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Shakira é investigada por suposta sonegação de R$ 90 milhões na Espanha

Jornal El País apresentou dossiê contra a cantora colombiana

Modificado em 24/09/2024, 00:26

Shakira é investigada por suposta sonegação de R$ 90 milhões na Espanha

(Divulgação)

A cantora colombiana Shakira, 43, terá muito trabalho para tentar se explicar. Isso porque o jornal El País fez um dossiê contra ela, mostrando que ela supostamente teria sonegado mais de R$ 90 milhões em impostos no país onde mora com o marido e jogador de futebol do Barcelona Piqué.

Segundo a reportagem, Shakira é investigada sobretudo pelos anos de 2012 a 2014. Ela teria 14 empresas de fachada em paraísos fiscais para não precisar pagar impostos espanhóis. E teria uma verdadeira fortuna nas Ilhas Virgens e nas Ilhas Caymã.

O caso é antigo. Em 2011, o governo da Espanha havia considerado Shakira culpada por sonegação e na ocasião ela teve de pagar a quantia de 24 milhões de euros.

Shakira se defende ao dizer que não morava na época na Espanha e se disse uma "nômade sem raízes" e que não tinha moradia fixa.

O El País afirma ainda que desde 2012 familiares da cantora viajam para Barcelona para encontrar com a cantora, o que provaria que ela teria residência fixa no país. Ela tem uma casa nas Bahamas e sempre apresenta documentação desse local para comprovar as contas.

Mas esse não foi o único perrengue pelo qual Shakira passou no país. Ela teve de se defender de uma acusação de plágio. Mas no primeiro semestre de 2019, a cantora colombiana e seu compatriota Carlos Vives foram absolvidos por um tribunal espanhol no processo por suposto plágio da música "La Bicicleta", vencedora do Grammy Latino de 2016 de melhor canção.

Depois de ouvir as partes envolvidas no processo, em 27 de março em Madri, o tribunal mercantil anunciou que "rejeita a demanda" do cubano Livam de que a música era uma cópia de sua canção "Yo te quiero tanto" de 1997.

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Geral

Operação investiga grupo suspeito de usar empresas de fachada para dar prejuízo de R$ 8 milhões em impostos

Cinco mandados de busca foram cumpridos nos endereços de pessoas ligadas a duas empresas em Guaraí, Araguaína, Miracema do Tocantins, Barrolândia e Unaí (MG). Grupo é investigado por crimes contra a ordem tributária, lavagem de dinheiro e associação criminosa

Modificado em 08/04/2025, 17:58

Mandados de busca foram cumpridos por equipes do Gaeco e Naesf, do Ministério Público (MPE/Divulgação)

Mandados de busca foram cumpridos por equipes do Gaeco e Naesf, do Ministério Público (MPE/Divulgação)

Uma operação realizada nesta terça-feira (8) cumpriu mandados de busca e apreensão contra alvos ligados a duas empresas do ramo atacadista de cereais que seriam fachada para a prática de sonegação de impostos no Tocantins. Segundo investigação, o prejuízo aos cofres públicos pode chegar a R$ 8 milhões .

Os crimes contra a ordem tributária, lavagem de dinheiro e associação criminosa estão sendo apurados pelo Núcleo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal e aos Crimes contra a Ordem Tributária e Econômica (Naesf), ligado ao Ministério Público do Tocantins (MPTO), com o apoio Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). A ação foi chamada de Operação Hades.

De acordo com o MPTO, o grupo criminoso estaria simulando operações comerciais para fraudar a arrecadação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), por meio de duas empresas usadas como fachada para os crimes.

O JTo não conseguiu contato da defesa ou representantes das empresas investigadas até a última atualização desta reportagem.

Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão em endereços residenciais e comerciais que seriam ligados aos investigados e às empresas, nas cidades de Guaraí, Araguaína, Miracema do Tocantins, Barrolândia e Unaí, em Minas Gerais.

Um dos pontos que chamou a atenção dos investigadores, segundo o MPTO, foi a atuação irregular de uma das empresas que estaria no estado apenas formalmente, mas sem nenhuma estrutura física ou de pessoal que comportasse a quantidade de transações identificadas por peritos e auditores da Receita Federal.

O dono de uma das empresas foi apontado como um suposto laranja no esquema, pois ele mora em Brasília (DF) e declarava que tinha renda de um salário mínimo, segundo a investigação. Isso também levantou suspeita sobre a atuação ilegal das empresas.

Além dos mandados de busca, a Justiça determinou medidas cautelares contra as empresas e seus representantes, como a suspensão das atividades, proibição de acesso às sedes e restrições profissionais aos investigados. Um contador que também estaria ligado às irregularidades teve o registro profissional parcialmente suspenso .

Com relação às movimentações financeiras da empresa, foi apurado pelos investigadores que um profissional da área contábil recebia valores das empresas investigadas em sua conta pessoal. Também havia transferências suspeitas entre os investigados, que segundo o MPTO seria para 'ocultar os verdadeiros responsáveis e dar aparência de legalidade às transações'.

Hades, que dá nome a operação, era o deus do submundo conforme a mitologia grega. Ele seria associado à ideia de ocultação de patrimônio e prejuízo à coletividade. Como as empresas estão ligadas ao comércio de cereais, a irregularidade afeta recursos públicos e, consequentemente, a população.

Mandados de busca foram cumpridos por equipes do Gaeco e Naesf, do Ministério Público (MPE/Divulgação)

Mandados de busca foram cumpridos por equipes do Gaeco e Naesf, do Ministério Público (MPE/Divulgação)

Geral

Explosão em mina de carvão na Espanha mata ao menos 5

Serviço de emergência disse que houve uma falha em uma máquina dentro da mina em Degana às 9h32 locais (4h32 em Brasília)

Bandeira da Espanha

Bandeira da Espanha (Reprodução)

Cinco pessoas morreram nesta segunda-feira (31) após explosão em uma mina de carvão em Degaña, na região de Astúrias, a cerca de 450 km a noroeste de Madri, de acordo com autoridades do país.

"Os cinco mortos eram moradores da província de León e tinham entre 32 e 54 anos. Não há mais pessoas desaparecidas", escreveu a Delegação do Governo nas Astúrias em sua conta do X, ao anunciar o aumento do número de mortos de quatro para cinco, sem mencionar se todas as vítimas eram mineiros. Antes, duas pessoas estavam desaparecidas.

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Em outra publicação, a Delegação diz que havia três feridos, sendo um com queimaduras e outro com traumatismos na cabeça. A brigada de resgate de mineração enviou cães farejadores para auxílio na operação.

O serviço de emergência disse que houve uma falha em uma máquina dentro da mina em Degana às 9h32 locais (4h32 em Brasília). Três helicópteros e duas ambulâncias foram enviados para o local.

O jornal espanhol El Mundo disse anteriormente que houve uma explosão na mina e que várias pessoas estavam presas. Segundo o Serviço de Emergências do Principado de Astúrias, duas pessoas saíram ilesas.

O premiê espanhol, Pedro Sánchez, ofereceu solidariedade aos familiares das vítimas, em uma publicação na rede social X.

Um abraço sentido aos familiares das vítimas fatais do acidente ocorrido em uma mina em Degaña, Astúrias. E meu desejo de uma rápida recuperação para aqueles que ficaram feridos. Obrigado aos serviços de emergência que estão trabalhando nas operações de resgate", escreveu.

Geral

Restaurantes de alto padrão de Goiânia são alvos de operação que apura fraudes e sonegação fiscal

Grupo empresarial do ramo de restaurantes é investigado por sonegar aproximadamente R$ 3 milhões em impostos

Documentos e máquinas de cartão foram apreendidos nos restaurantes (Divulgação/Polícia Civil)

Documentos e máquinas de cartão foram apreendidos nos restaurantes (Divulgação/Polícia Civil)

Um grupo empresarial do ramo de restaurantes de alto padrão foi alvo de uma operação da Polícia Civil (PC) que apura fraudes e sonegação fiscal, em Goiânia. Conforme o levantamento inicial da Secretaria Estadual da Economia, a sonegação é de aproximadamente R$ 3 milhões em impostos.

A reportagem entrou em contato em vários números do grupo. No telefone, um funcionário disse à reportagem que o responsável não estava no local e que não poderia informar qual horário estaria presente.

Seis mandados de busca e apreensão foram cumpridos, nesta terça-feira (25), em quatro estabelecimentos comerciais, sendo dois restaurantes, um salão de eventos e um empório. Além disso, os contadores do grupo também foram incluídos na investigação.

Entre irregularidades, estão a não emissão de notas fiscais no momento da venda das mercadorias. Além disso, foi constatado o uso de máquinas de cartão de crédito e débito (POS) registradas em CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) e CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) de terceiros, de acordo com a PC.

À reportagem, o delegado responsável pela operação, Alexandre Alvim, disse que as investigações ocorrem há cerca de um ano. Ele explicou que o grupo utilizava essas medidas para burlar o real faturamento das empresas.

Elas [empresas] estavam cadastradas como se fossem no Simples Nacional, cujo faturamento limite é de R$ 3,6 milhões. Só que elas possuem um faturamento muito superior. Com a utilização desses outros CNPJs e CPFs, eles conseguiam camuflar o real faturamento e, assim, despistar a fiscalização", disse.

Segundo o delegado, outra forma de ter uma alíquota menor de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) era deixar de emitir notas fiscais durante as vendas.

Muitas vezes deixavam de emitir notas fiscais e omitiam informações, reduzindo o valor que deveriam pagar de ICMS ao Estado de Goiás. Isso caracterizava a prática de sonegação fiscal", detalhou.

O material apreendido, documentos e máquinas de cartão, passará por análise detalhada do Fisco e será submetido a um processo de auditoria: "Vão auxiliar as investigações para conseguir detectar o real montante do valor sonegado por esse grupo de restaurantes", informou o investigador.

Empresas não emitiram notas fiscais e tinha máquinas de cartão no nome de terceiros (Divulgação/Polícia Civil)

Empresas não emitiram notas fiscais e tinha máquinas de cartão no nome de terceiros (Divulgação/Polícia Civil)

Punições

Segundo o superintendente de Fiscalização Regionalizada da Secretaria da Economia, Gustavo Henrique, caso as irregularidades sejam comprovadas, as empresas serão autuadas com o objetivo de ressarcir os valores sonegados aos cofres públicos. Além disso, os proprietários poderão responder criminalmente.

Com a análise dos arquivos apreendidos, iremos calcular o real faturamento omitido. A partir desse valor, será possível determinar o montante exato do ICMS sonegado. Além disso, haverá a retroatividade para o desenquadramento dessas empresas do Simples Nacional, obrigando-as a recolher o tributo devido, acrescido de multas", disse o superintendente.

A Operação Halal usa o termo árabe que significa "lícito" ou "permitido". De acordo com a polícia, é um conceito que se aplica à alimentação, cosméticos e farmacêuticos de acordo com a religião islâmica.

Operação Halal cumpriu mandatos nesta terça-feira (25) em Goiânia (Divulgação/Polícia Civil)

Operação Halal cumpriu mandatos nesta terça-feira (25) em Goiânia (Divulgação/Polícia Civil)

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Esporte

Brasil faz 4 a 2 na Espanha e avança à final olímpica após 16 anos

Decisão contra os Estados Unidos será no próximo sábado (10), às 12h (de Brasília)

Modificado em 17/09/2024, 17:19

Kerolin salta após marcar o 4º gol do Brasil na vitória sobre a Espanha

Kerolin salta após marcar o 4º gol do Brasil na vitória sobre a Espanha (Rafael Ribeiro/CBF)

O Brasil não tomou conhecimento da Espanha, atual campeã mundial, goleou por 4 a 2, nesta terça-feira (6), se classificou para a final do futebol feminino nas Olimpíadas de Paris-2024 e manteve vivo o sonho do ouro inédito.

Gabi Portilho foi o nome do jogo. A atacante foi às redes e ainda deu uma assistência para Adriana marcar o terceiro gol brasileiro. Paredes (contra), Kerolin e Paralluelo (duas vezes) marcaram os outros tentos da partida.

O Brasil não contou com Marta. A camisa 10 da seleção recebeu dois jogos de suspensão por causa da expulsão justamente contra a Espanha, na última rodada da fase de grupos - ela cumpriu o primeiro contra a França, nas quartas de final.

A CBF chegou a apelar ao CAS (Justiça Esportiva) pela retirada da punição do segundo duelo, mas o pedido não foi aceito. A atleta acompanhou ao jogo diretamente das tribunas do Vélodrome.

O Brasil volta à final olímpica no futebol feminino após 16 anos. Em Pequim-2008, a seleção foi derrotada pelos EUA por 1 a 0. Quatro anos antes, em Atenas-2004, a equipe também foi derrotada pelas americanas na decisão. Marta esteve presente em ambos os jogos.

Os Estados Unidos, inclusive, serão os adversários da final em Paris. As duas seleções se enfrentam no próximo sábado (10), às 12h (de Brasília). Espanha e Alemanha disputam a medalha de bronze na sexta-feira (9), a partir das 10h.

A final marcará a despedida de Marta das Olimpíadas após seis participações. A atacante, que tem 38 anos, afirmou, no começo do ano, que não representará mais a seleção brasileira após 2024.

COMO FOI O JOGO
Sob os olhares de Marta, o Brasil fez o primeiro tempo dos sonhos. Com a camisa 10 nas tribunas, seleção brasileira, primeiro, contou com a sorte em uma trapalhada da goleira Cata Coll na saída de bola para abrir o placar ainda nos primeiros movimentos. Mesmo à frente no placar, as comandadas de Arthur Elias não recuaram e seguiram dando muito trabalho para a equipe adversária, principalmente nas bolas longas.

A seleção empilhou chances perdidas e só conseguiu ampliar o placar já nos acréscimos, com Gabi Portilho. O 2 a 0 ficou barato para as espanholas, que mal conseguiram atacar e só fizeram a goleira Lorena trabalhar em um chute de fora da área e nas saídas após cruzamentos de escanteio.

O Brasil seguiu jogando bem, passou apuros no fim do jogo, mas goleou. O Brasil continuou seguro até a reta final do jogo, teve chances claras de ampliar o placar, mas só chegou ao terceiro gol na metade final do segundo tempo. Após o 3 a 0, a seleção relaxou um pouco e viu uma blitz espanhola após Paralluelo diminuir o placar.

Lorena foi fundamental com, pelo menos, duas defesas, e assegurou que as adversárias não encostassem no placar. As defesas foram "recompensadas" quando Kerolin, após novo erro espanhol e sacramentou a goleada. Ainda deu tempo para Paralluelo, novamente, diminuir o placar.

FICHA TÉCNICA BRASIL 4 X 2 ESPANHA

BRASIL: Lorena; Lauren (Kerolin), Tarciane, Thaís e Yasmim; Yaya, Angelina (Duda Sampaio) e Ludmila (Adriana); Gabi Portilho, Jheniffer (Ana Vitória) e Priscila (Gabi Nunes). Técnico: Arthur Elias

ESPANHA: Cata Coll; Batlle, Paredes (Laia López), Codina e Carmona (Hernández); Teresa Abelleira (Guijarro), Bonmati e Hermoso; Caldentey, Navarro (Del Castillo) e Paralluelo. Técnico: Montserrat Tomé

Estádio: Stade Vélodrome, em Marselha, na França

Juíza: Rebecca Welsh (ING)
Assistentes: Emily Carney (ING) e Franca Overtoom (HOL)
VAR: Jérome Brisard (FRA)

Cartões amarelos: Teresa Abelleira, Cata Coll (ESP), Gabi Portilho (BRA)

Gols: Paredes (contra, 5'/1°T), Gabi Portilho (48'/1°T), Adriana (27'/2°T), Paralluelo (39'/2°T), Kerolin (45'/2°T), Paralluelo (56/2°T)