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Xuxa abre Prêmio Multishow em nave espacial e canta em parceria com Majur

A apresentação deste ano será feita por Iza e Tata Werneck, que voltam a comandar o evento; haverá também tributos para as cantoras Marília Mendonça e Cássia Eller e para o humorista Paulo Gustavo

Folhapress

Modificado em 21/09/2024, 00:22

Xuxa Meneghel

Xuxa Meneghel (Divulgação / Blad Meneghel)

Xuxa, 58, é uma das novidades do Prêmio Multishow, evento que será realizado no próximo dia 8 no Rio. A apresentadora vai abrir a premiação, chegando na famosa nave especial do Xou da Xuxa, atração exibida na Gobo entre 1986 e 1992.

Ela também vai cantar clássicos de sua carreira como "Lua de Cristal" e "Arco-Íris" em parceria com Majur. "Estou muito feliz. As pessoas vão se surpreender, assim como eu tenho me surpreendido", disse Xuxa em entrevista online sobre o Prêmio, nesta quinta (2). A ideia é promover uma viagem do passado para o futuro.

A apresentação deste ano será feita por Iza e Tata Werneck, que voltam a comandar o evento. Em 2020, elas estavam acompanhadas por Paulo Gustavo, que morreu em maio deste ano vítima de complicações da Covid-19.

O humorista será homenageado durante a premiação. "Ele amava muito fazer o Prêmio Multishow", afirmou Tatiana Costa, diretora do Multishow.

Haverá tributos também para as cantoras Marilia Mendonça, vítima fatal de um acidente aéreo em novembro, e Cássia Eller --o Prêmio acontece no mês em que se completam 20 anos da morte da artista. "Vamos ter uma noite de muita emoção", completou Costa.

"Em um ano tão difícil, a gente tem que celebrar sim o fato de estar vivo", afirmou Tatá, que se emocionou ao falar do amigo. " [A premiação] É um espaço de muito significado, de muito amor. Esse ano é muito especial", acrescentou a humorista. Ela disse que o Prêmio Multishow de 2020 foi o último local em que encontrou pessoalmente Paulo Gustavo.

A organização do evento já anunciou que Marília Mendonça ganhou na categoria de Melhor Cantora do Ano no Prêmio. Ela era indicada ao lado de Anitta, Ivete Sangalo, Iza e Luísa Sonza. O Multishow diz que todas elas concordaram com a homenagem.

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Moda em 2024 teve nova marca da filha de Xuxa e dança das cadeiras em grifes

Diante das incertezas econômicas e do crescimento lento no setor, houve uma verdadeira dança das cadeiras em algumas das principais grifes

Modificado em 29/12/2024, 10:30

Xuxa Meneghel e Sasha Meneghel

Xuxa Meneghel e Sasha Meneghel (Reprodução/Redes Sociais)

O cenário é contraditório. No panorama global, a moda de luxo enfrentou dificuldades neste ano -de um lado, houve a piora das vendas, com marcas desejáveis como Saint Laurent reportando queda de 12% no faturamento em outubro, por exemplo. De outro, faltou criatividade, como nas coleções genéricas e sem sal de Sabato De Sarno para a Gucci.

Diante das incertezas econômicas e do crescimento lento no setor, houve uma verdadeira dança das cadeiras em algumas das principais grifes. A Chanel, por exemplo, ficou seis meses num grande limbo desde a saída de Virginie Viard de sua direção criativa, em junho. Depois de muita especulação, Matthieu Blazy foi anunciado como o novo diretor no início deste mês. Ex-Bottega Veneta, o estilista assumiu o cargo da mais cobiçada marca de moda global, que já teve Karl Lagerfeld à sua frente.

Outra substituição foi a de Hedi Slimane na Celine. Conhecido por sua estética minimalista e seu talento fotográfico, o estilista consolidou a grife francesa como uma força no mercado de luxo e dobrou suas receitas nos últimos seis anos. Em outubro, no entanto, a marca anunciou sua saída da direção criativa, posto assumido pelo designer americano Michael Rider.

Já na Valentino, Pierpaolo Piccioli deixou a direção da marca depois de 25 anos. Em março, ele foi substituído por Alessandro Michele, que ficou famoso por revitalizar a Gucci com sua estética maximalista e ousada. Na Gucci, por sua vez, Sabato De Sarno tomou o lugar de Michele.

Para além das substituições de seus diretores de criação, houve uma preocupação das marcas em reafirmar sua tradição e relevância na história da moda durante as semanas de moda, como uma forma de manter e conquistar novos consumidores, num cenário de instabilidade.

Mas no Brasil o clima foi o oposto. A Misci, orgulhosa de se apresentar como uma marca nacional de luxo, teve um ano de prestígio e aumento de popularidade, com a visita da apresentadora americana Oprah Winfrey a uma de suas lojas, quando comprou a bolsa Bambolê, e um desfile concorrido em que fãs da etiqueta vestiam as criações do designer Airon Martin dos pés à cabeça.

Além do sucesso local, Martin entrou na lista das 500 pessoas mais influentes da moda no mundo neste ano, compilada anualmente pelo site Business of Fashion, um dos principais do setor. Ele foi o único profissional do Brasil a ser destacado. "O designer não apenas pediu que os brasileiros apoiassem os criativos locais, mas também é franco sobre questões sociais e ambientais", escreveu o site, ao justificar a escolha do estilista.

O ano teve também a estreia da grife de Sasha Meneghel. Com um diploma da escola de moda Parsons, de Nova York, a filha de Xuxa desfilou em junho a primeira coleção da Mondepars, com looks básicos mas sofisticados e caimentos fluidos, na linha da francesa Le Maire. Meses mais tarde, abriu uma loja temporária num shopping de luxo de São Paulo, mirando quem pode pagar mais de R$ 1.000 numa camisa.

Isso aconteceu no contexto da expansão do comércio de artigos com preços acima de quatro dígitos em São Paulo. A Balenciaga, que havia fechado sua loja no shopping Iguatemi, reabriu o ponto, desta vez com uma área maior. A Tiffany tem, no mesmo centro de compras, uma loja com dois andares que considera a principal da América Latina.

Perto dali fica a Rimowa, que vende malas de viagem por preços a partir de R$ 4.300 e se tornou neste ano a queridinha dos descolados com bastante grana. A empresa alemã tem feito um grande esforço para ser mais do que é -uma marca conhecida pelas suas bagagens de alumínio- e passou a investir em acessórios como capas de iPhone, a partir de R$ 850, e bolsas, por R$ 12,6 mil, numa tentativa de se associar com moda e "lifestyle" mais do que com a rotina entediante e cheia de regras dos aeroportos.

Não é necessário desembolsar uma minifortuna, contudo, para desfilar uma mala nas salas VIP lotadas do aeroporto de Guarulhos. Imitações perfeitas dos produtos Rimowa podem ser encontradas em galerias da avenida Paulista, junto a réplicas de roupas de marcas de luxo como Prada e Hermès, no que foi uma tendência do ano -a proliferação de lojas que vendem pirataria de luxo, feita na China, na principal via da cidade.

As cópias são tão bem feitas que enganam como se fossem originais. Isso parece um sintoma de que o desejo por exibir um logotipo numa bolsa ou numa camiseta enterrou de vez a onda do luxo silencioso, tão forte no ano passado e que prezava a discrição no vestir.

Numa outra ponta do mercado, este ano teve mais expansão do streetwear brasileiro, que vem numa boa fase há quase uma década. Em São Paulo, duas das principais etiquetas de moda de rua, Piet e Pace, abriram lojas próprias depois de anos atuando só pela internet ou com vendas em multimarcas.

Enquanto a primeira traz referências dos hippies para seu vestuário, a segunda aposta numa moda de ar futurista e urbano, acoplando cabos de aço a peças de modelagens amplas. Junto com a Carnan -marca carioca de streetwear que conquistou os paulistanos e também cresceu neste ano-, vestir Piet ou Pace virou sinônimo de estar antenado em roupas que poderiam aparecer nas ruas de qualquer metrópole do mundo.

Outra marca a se consolidar e abrir um ponto de venda foi a Forca, que inaugurou neste mês um galpão na Barra Funda. A grife paulistana tem peças com materiais inesperados, como bermudas e jaquetas de borracha, e aposta no preto em um vestuário com um quê de rebeldia, a exemplo das camisetas puídas e das botas de bico quadrado.

Além disso, vai ser impossível pensar neste ano e não se lembrar de Alexandre Pavão, o designer de bolsas mais original do Brasil no momento. Suas peças carregadas de informação, com cordas e lacres nas alças, são facilmente reconhecíveis, seja na fila do supermercado, usadas por adolescentes comprando cerveja para a balada, ou na primeira fila dos desfiles, no colo dos fashionistas fazendo pose para as redes sociais.

A moda ainda perdeu um de seus nomes mais irreverentes neste ano que chega ao fim. A designer de interiores Iris Apfel morreu aos 102 anos, em março. Ela ficou conhecida pelo estilo único de se vestir, que incluía óculos grandes e de armação pesada, batons vermelhos, bijuterias ostensivas e roupas extravagantes. Ela se tornou um ícone pop, espécie de influenciadora fashion, que se denominava uma "estrela geriátrica" pela fama adquirida quando tinha mais de 80 anos.

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Filho de Leonardo, João Guilherme dispensa Natal do pai e passa com Xuxa

Neste Natal, os núcleos familiares de João Guilherme e Zé Felipe, que são irmãos, comemoraram a data em contextos bem diferentes

Modificado em 26/12/2024, 09:49

Cantor sertanejo, Leonardo, e seu filho João Guilherme

Cantor sertanejo, Leonardo, e seu filho João Guilherme (Reprodução / Redes Sociais)

Duas das maiores celebridades do Brasil atualmente, Virgínia Fonseca e Bruna Marquezine são concunhadas, mas raramente são vistas juntas. Neste Natal, os núcleos familiares de João Guilherme e Zé Felipe, que são irmãos, comemoraram a data em contextos bem diferentes.

Enquanto Virgínia e Zé Felipe passaram a data em Goiânia com Leonardo e outros familiares, Bruna e João Guilherme foram ao Natal de Xuxa. Isso porque a atriz e o namorado são muito próximos de Sasha e do marido, João Lucas.

Em foto compartilhada pelo marido de Sasha, Xuxa aparece alegre em meio a parentes e amigos, todos vestidos com pijamas natalinos.

Bruna Marquezine e João Guilherme posam na frente da foto, ao lado de Sasha e João Lucas. Os dois casais são amigos inseparáveis.

Já em Goiânia, Leonardo e a mulher, Poliana, receberam Virginia e Zé Felipe com os três filhos e Pedro Leonardo com a esposa e as duas filhas, além de outros familiares e agregados.

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Xuxa prepara volta à Globo e terá quadro fixo no 'Fantástico'

Modificado em 17/09/2024, 15:53

Xuxa prepara volta à Globo e terá quadro fixo no 'Fantástico'

(Reprodução Instagram)

Após 14 anos, Xuxa Meneghel prepara seu retorno à Globo. A apresentadora acertou sua volta à emissora, onde trabalhou por quase três décadas. Ela se reuniu com o diretor-geral Amauri Soares, e ficou decidido que a loira irá conduzir um quadro sobre adoção de animais domésticos no programa dominical "Fantástico". Os detalhes ainda serão definidos.

A proposta é promover um encontro entre pessoas que buscam um animal para adotar e bichos que precisam de tutores. Ela é defensora da causa há anos. Segundo a emissora carioca, o quadro ainda vem sendo formatado e não tem previsão de estreia, mas a ideia é que seja lançado ainda este ano.

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Xuxa fala sobre cobrança por estar 'velha'

Modificado em 19/09/2024, 00:11

Xuxa fala sobre cobrança por estar 'velha'

(Divulgação)

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - A apresentadora Xuxa Meneghel constantemente precisa lidar com comentários e cobranças em suas redes sociais, principalmente a respeito da sua idade. Prestes a celebrar 60 anos em alto mar, ela falou como se sente ao ler comentários falando que ela "está velha".

"As pessoas me cobram: 'A Xuxa tá velha'. Não fico magoada. Eu tenho espelho em casa. Eu sei. Eu entendo elas. Eu sei me olhar com o olhar delas. Mas meus fãs de antigamente também envelheceram. E não querem se ver desse jeito. Muitas dessas pessoas, pelo visto, não têm maturidade para curtir essa fase", comentou Xuxa em entrevista a Patrícia Kogut, colunista do jornal carioca O Globo.

Ela aproveitou para refletir sobre a palavra "velha" e dizer que se sente privilegiada ao afirmar que não sofreu preconceitos ao longo da carreira e que continua trabalhando.

"Moramos num país onde 'velha' vem como um negócio pesado. Colocam uma coisa ruim ao lado da experiência que a maturidade traz. Eu sou uma privilegiada, se você puser a minha história ao lado das de tantas outras mulheres. Não sofri preconceitos ao longo da minha carreira. E continuo trabalhando aos 60", disse Xuxa.

Ela fará 60 anos no final de março e faz uma leitura da chegada desta nova idade: "Vejo este momento por dois aspectos. Um, de mulher realizada com o homem que eu amo. Chegar aos 60 com um cara que te ama como o Ju [Junno Andrade], me ama, faz a minha vida íntima ser redondinha. Minha filha é independente e me manda mensagem todos os dias, de manhã e de noite e sempre envia uma foto em que está sorrindo. Estou no auge [do] que um ser humano pode alcançar como amante, como mulher, como mãe".

"Mas olho minha pele enrugadinha e é um outro lado da idade. O colágeno não existe. Minha pele é castigada do sol, que continuo pegando, porque adoro. Por mais que eu use os melhores cremes, me olho no espelho e não me vejo como antes. Ju fica dizendo que sou linda e gostosa. Mas eu trabalho com a imagem desde jovem e sei que não é igual. É difícil. Me olho e falo: nunca mais terei aquele corpo, aquela cinturinha", conta.

ATAQUE DE EX-MINISTRO

Na entrevista a Kogut, Xuxa comentou indiretamente sobre as críticas que recebeu do ex-ministro do governo Bolsonaro, Ciro Nogueira (PP-PI), após ter o nome anunciado para ser a nova embaixadora da campanha de vacinação no Brasil pelo governo Lula (PT).

Xuxa diz que ela mesma se ofereceu para fazer parte da campanha, após ver que o índice de vacinação atual está muito baixo.

"Com a música 'Ilariê' a gente já conseguiu que 96% das crianças brasileiras se vacinassem. Campanha de vacinação é um negócio assim que dá uma alegria... Agora estamos lá em baixo. Como pode? Eu que me ofereci para ser embaixadora da Campanha de Vacinação do Ministério da Saúde. Procurei descobrir o telefone da Janja (a primeira-dama) e me pus à disposição", revelou.

"Eu fiz isso com todos os ex-presidentes do Brasil. Menos com aquele que chamo de tudo, menos de gente [em menção a Jair Bolsonaro]. Quero voltar a trabalhar ao lado do Zé Gotinha", declarou. Ela disse que pretende mostrar a carteirinha de vacinação da filha Sasha: "Já pedi autorização a ela, porque Sasha é discreta e não gosta de aparições públicas. Ela topou".

Ainda no contexto político, Xuxa afirmou que nunca foi petista, mas que era contra Jair Bolsonaro (PL) desde o começo.

"Nunca fui petista, pelo contrário. Mas fui contra esse homem desde o início. Mas antes, eu era contra o genocida. Só que depois que o Bozo falou aquilo de 'pintou um clima' para se referir a meninas adolescentes, tive muito nojo. Queria muito fazer uma campanha chamada 'Pintou um crime'. Contra velhos babões que olham para crianças de 12, 13, 14 anos. Como eu fui olhada quando era criança", desabafou.

"Crianças dessa idade não se prostituem, são exploradas. A gente tem que mostrar que isso está muito errado. Não podem passar a mão na cabeça. No mínimo, ele deveria ter chamado a polícia, se achou que havia algo errado ali", complementou, lembrando o episódio relatado pelo ex-presidente.