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Youtube vai exibir, por três dias, show histórico de Prince

Apresentação de 1985 ficará disponível a partir desta quinta-feira (14), às 20h

Modificado em 24/09/2024, 03:59

Youtube vai exibir, por três dias, show histórico de Prince

(Divulgação)

O YouTube vai exibir, ao longo de três dias, um show histórico do astro Prince. A apresentação de 1985 ficará disponível a partir desta quinta-feira (14), às 20h (horário de Brasília). Um dos maiores shows do artista foi feito para a turnê Purple Rain, e aconteceu em 30 de março de 85 no Carrier Dome, em Syracuse, Nova York.

O áudio do show ganhou a remasterização do engenheiro Bernie Grundman. Ela vai ficar disponível oficialmente em formato digital pela primeira vez em todas as plataformas de streaming e de download apenas na sexta-feira (15). Entre as músicas mostradas por Prince, estavam Lets Go Crazy, 1999, When Doves Cry e, claro, Purple Rain, com uma versão alucinante de 20 minutos.

Os espectadores poderão fazer doações, que serão direcionadas para o Fundo de Resposta de Solidariedade COVID-19 da Organização Mundial da Saúde. O Google tem uma estimativa de arrecadação de cerca de US$ 5 milhões.

Tracklist de Prince and the Revolution: Live

  1. Lets Go Crazy (6:03)

  2. Delirious (2:51)

  3. 1999 (5:51)

  4. Little Red Corvette (3:39)

  5. Take Me With U (4:57)

  6. Yankee Doodle Dandy (3:53)

  7. Do Me Baby (4:51)

  8. Irresistible Bitch (1:56)

  9. Possessed (4:25)

  10. How Come You Dont Call Me Anymore (7:19)

  11. Lets Pretend Were Married (2:11)

  12. International Lover (2:01)

  13. God (7:46)

  14. Computer Blue (4:15)

  15. Darling Nikki (3:30)

  16. The Beautiful Ones (6:50)

  17. When Doves Cry (9:29)

  18. I Would Die 4 U (3:27)

  19. Baby Im a Star (10:57)

  20. Purple Rain (19:26)

Geral

Covid 5 anos: sequelas da pandemia seguem vivas

Em 26 de março de 2020, morria a primeira vítima do coronavírus em Goiás. Viúvo e filhas de Maria Lopes ainda choram a perda devido à doença que devastou centenas de milhares de famílias no Brasil

Irmãs Iara e Sandra celebram a vida de seu pai, Paulo Alves de Souza, 1º paciente do HCamp na pandemia (Wildes Barbosa / O Popular)

Irmãs Iara e Sandra celebram a vida de seu pai, Paulo Alves de Souza, 1º paciente do HCamp na pandemia (Wildes Barbosa / O Popular)

Cinco anos depois, ainda é difícil aos familiares de Maria Lopes de Souza recordar o momento de sua partida após a infecção pelo Sars-CoV-2, que por muito tempo foi chamado de "novo coronavírus", surgido na China. A técnica de enfermagem aposentada, então com 66 anos, moradora de Luziânia, município do Entorno do Distrito Federal, foi a primeira vítima fatal da Covid-19 em Goiás. Naquele 26 de março de 2020, o Brasil já registrava 76 mortes, mas ainda havia um cenário de incertezas. No Estado, as autoridades de saúde buscavam respostas para delinear a melhor forma de atendimento à população. A perplexidade pairava Brasil afora.

A assistente social Sandra de Souza, 46, filha caçula de Maria Lopes, busca na memória os dias que antecederam a morte da mãe. "Estávamos com muito medo, as escolas tinham parado de funcionar e nós orientamos nossos pais a ficarem isolados na fazenda, sem receber ninguém." No dia 13 de março, o Decreto 9.633/2020 definiu a situação de emergência na saúde pública em Goiás e a partir daí vieram sucessivos decretos determinando isolamentos. Sandra conta que no final da primeira quinzena de março a mãe foi a uma igreja. "Acreditamos que foi o local da contaminação, porque ela não saía de casa."

O mal-estar respiratório de Maria e do marido Paulo Alves de Souza, então com 72 anos, alertou os filhos. "Pensamos em pneumonia, mas estranhamos porque ficaram doentes juntos", relata Sandra. Levaram o casal a uma unidade de pronto atendimento (UPA), onde foi medicado. Como a febre de Maria não cedeu, ela se dirigiu a um hospital privado de Luziânia e o médico a encaminhou para a UPA do Jardim Ingá, por entender que a unidade pública estaria mais preparada para casos daquele vírus desconhecido. "Ela ficou na sala vermelha e lá não tinha tomografia. Minha irmã a levou para um hospital particular de Valparaíso e o exame deu sugestivo de Covid", lembra a filha.

Maria Lopes de Souza: vítima da doença e do negacionismo (Divulgação)

Maria Lopes de Souza: vítima da doença e do negacionismo (Divulgação)

"Foi aterrorizante. Cinco anos depois é difícil falar nisso. Enquanto tentávamos entender o que estava acontecendo, agarrados a qualquer fio de esperança, o que recebíamos era desinformação. Diziam que era exagero, que era só uma "gripezinha" e que o medo era infundado." Maria Lopes foi transferida para Goiânia e internada no Hospital de Doenças Tropicais (HDT), então a unidade referência para atender infectados pelo novo coronavírus. Ela morreu na madrugada do dia 26, um dia após a internação. As autoridades de saúde anunciaram o óbito ressaltando que se tratava de uma paciente com comorbidades.

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Ao saber da morte da mulher, Paulo começou a passar mal e foi levado para a UPA do Jardim Ingá e de lá para Goiânia, tornando-se o paciente inaugural do primeiro Hospital de Campanha (HCamp) para enfrentamento da nova doença, montado em 14 dias no antigo Hospital do Servidor Público, que nunca tinha funcionado. "Era tudo novo e foi muito sofrido para a família. As pessoas evitavam contato conosco. Não passavam na calçada de nossas casas. Até parentes tinham receio. Na época, eu não conseguia falar no assunto", lembra a filha. Paulo ficou internado por seis dias. Sua alta foi muito comemorada pelos servidores, mas psicologicamente o motorista aposentado estava devastado.

"Ele se recuperou rapidinho, mas ficou depressivo. Até hoje, quando toca no assunto, chora", afirma a filha. Paulo não ficou com sequelas da Covid-19 e, aos 77 anos, continua morando na propriedade rural da família. Ele e Maria tiveram três filhos (Iara, Luis Carlos e Sandra), nove netos e dois bisnetos. "Há cinco anos, a Covid-19 mudou o mundo. Para nós, é uma mudança que tem nome, tem rosto e tem ausência. Nossa mãe é uma das vítimas dessa doença que muitos insistiram em negar. A nossa perda não foi só um número. Foi um vazio que nunca mais se preencheu. O que dói não é só a perda, mas a maneira como tudo aconteceu. Além da dor de ver quem a gente ama partir, tivemos que enfrentar o peso da negação, do descaso e da mentira."

Para enfrentar o luto, Sandra decidiu homenagear a mãe criando dois perfis em redes sociais -- @oamorquefica -- que, juntos, somam 1 milhão de seguidores. Neles, além de amor, ela fala de ausência e de resiliência. "A dor persiste, a saudade sufoca e a revolta ainda arde. Nossa mãe não foi só uma estatística, foi amor, foi história e foi vida. Ela foi tirada de nós por um vírus e por um sistema que preferiu fechar os olhos para a verdade", enfatiza.

Relações desfeitas pelo vírus

Marcada pela dor, a história de Maria e Paulo Lopes de Souza, até então um anônimo casal de Luziânia, se soma a muitas outras que vieram depois. No dia 12 de março, data em que o Brasil registrou a primeira morte por Covid-19, o músico Roberto Célio Pereira da Silva, o Xexéu, vestiu uma camiseta com a inscrição "Cláudia-se" para uma de suas apresentações. Foi a forma que encontrou para homenagear a afilhada e amiga Cláudia Garcia, cantora que morreu aos 49 anos no dia 26 de fevereiro de 2021. "Hoje chorei muito", contou ao POPULAR. Cláudia foi aliada de Xexéu na criação do projeto Adote a Arte que forneceu alimentos e material de limpeza ao pessoal da cultura que ficou sem trabalho durante a pandemia.

O músico Xexéu mostra no celular a foto com a amiga e cantora Cláudia Vieira, vítima da Covid-19 em fevereiro de 2021 (Diomício Gomes / O Popular)

O músico Xexéu mostra no celular a foto com a amiga e cantora Cláudia Vieira, vítima da Covid-19 em fevereiro de 2021 (Diomício Gomes / O Popular)

Xexéu e a mulher Daniela foram contaminados. Ele chegou a ficar internado com 50% do pulmão comprometido e caiu em tristeza profunda após a morte de Cláudia Garcia. Mas não deixou seu propósito esmorecer. Mobilizou amigos e fez a diferença, assim como outros colegas do meio cultural, entre eles o músico Carlos Brandão e o artista circense Maneco Maracá, que também lideraram iniciativas semelhantes. "Estimo que 15 mil cestas tenham sido distribuídas pelo Adote a Arte no auge da pandemia e depois", afirma. Xexéu lembra ainda que os artistas foram uma espécie de agentes de saúde naquele período tenebroso. "As lives -- apresentações online -- salvaram muita gente da depressão."

Quase dez meses após Goiás ter sido apresentado oficialmente à pandemia e suas consequências sanitárias, econômicas e emocionais, a capital passou por um momento espinhoso. Aos 71 anos, o ex-governador Maguito Vilela morreu no dia 13 de janeiro de 2021 em decorrência das sequelas da Covid. Em agosto do ano anterior, o político havia perdido duas irmãs em Jataí para a doença. Maguito já estava internado quando foi eleito para administrar Goiânia com 52% dos votos no segundo turno das eleições de 2020. Tomou posse de forma virtual e se licenciou do cargo. A gestão da capital pelos quatro anos seguintes ficaria a cargo do vice, Rogério Cruz.

No tribunal

A técnica judiciária Ariony Chaves de Castro, responsável pelo centro de memória do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (TRT-GO), fez da dor uma catarse. Em outubro de 2020, ela viu a Covid levar a cunhada, o irmão, os sogros dele. Em 2021, perdeu a irmã. "O Tribunal ficou fechado, mas trabalhei todos os dias. Foi o período em que mais produzi.Em alguns dias, eu sentava no chão e chorava muito. Tinha muito medo de morrer e deixar meu filho, então com 16 anos. O que me salvou foi a minha fé."

Servidora do TRT, Ariony Chaves, que perdeu 5 pessoas da familia para a Covid, fez documentário sobre a pandemia no tribunal: “O que me salvou foi a minha fé” ( Wesley Costa / O Popular)

Servidora do TRT, Ariony Chaves, que perdeu 5 pessoas da familia para a Covid, fez documentário sobre a pandemia no tribunal: “O que me salvou foi a minha fé” ( Wesley Costa / O Popular)

Ariony produziu o documentário A Repercussão da Pandemia de Covid-19 no TRT-GO, em que mostra as providências para manter o serviço jurisdicional e depoimentos de servidores e magistrados atingidos pela doença. A produção foi exibida no Festival Internacional de Cinema Ambiental (Fica) e concorre este ano ao Prêmio CNJ do Poder Judiciário.

Foi em 2021 que foi registrado o maior número de óbitos pela doença, em razão da chegada da variante ômicron, uma mutação do coronavírus. O produtor Felipe Jorge Kopanakis acompanhou em Goiânia o sofrimento do pai de 81 anos, que ficou cinco dias intubado antes de morrer, em maio daquele ano. Ele vivia em Niterói (RJ) e colaborou na produção do filme Mulheres & Covid, assinado pela irmã Fernanda Kopanakis e Ivan de Angelis, uma parceria com a Fiocruz. Depois disso, se cadastrou na Associação de Vítimas e Familiares de Vítimas da Covid (Avico). "A Covid impactou todo mundo. Fui me aprofundando no tema e vejo que um dos grandes problemas da sociedade brasileira é esquecer o passado. Houve uma onda de desinformação e mentiras, precisamos lutar contra isso."

Membro de uma organização não governamental que atua com cinema e literatura em escolas públicas às margens dos rios Guaporé, Amazonas e Negro, na Amazônia, Jorge Kopanakis conta que após a pandemia só conseguiu voltar à região em 2024. "O impacto da Covid nessas comunidades distantes foi imenso. Já existe um isolamento natural porque não têm estradas. Para chegar a Manaus, é preciso pegar uma voadora (tipo de barco comum na Amazônia) e viajar 12 horas. Ninguém chegava e as pessoas foram morrendo. Teve um professor que morreu por falta de oxigênio." O produtor pretende se dedicar a um documentário sobre vacinação. "A taxa vacinal do País caiu. Estamos negando a ciência."

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Cantora que bombou com covers de Michael Jackson faz show em Goiânia

O primeiro single de Irma no seu último EP, House of Cards, acumulou 15 milhões de visualizações apenas quatro dias após seu lançamento nas redes sociais

Modificado em 02/02/2025, 10:37

Irma tocando violão

Irma tocando violão (Divulgação )

Após viralizar ao lançar covers acústicos de Human Nature e Thriller, de Michael Jackson, que foram elogiados por artistas como Pink, Viola Davis, Sharon Stone, Channing Tatum e Liminha, a cantora, compositora e diretora franco-camaronesa Irma sai em turnê internacional e irá se apresentar em Goiânia, neste domingo (2), no Labam Estúdio de Dança, às 17 horas. A abertura do show será da cantora Lô Bento.

A artista possui seis álbuns de estúdio lançados e, em fevereiro de 2024, o primeiro single de seu último EP, House of Cards, acumulou 15 milhões de visualizações apenas quatro dias após seu lançamento nas redes sociais.

Na sua turnê pelo Brasil, Irma promete um show totalmente acústico, com repertório de voz e violão, como sempre fez ao longo de sua carreira.

A maioria das pessoas que me conhece aqui me descobriu na internet, então esse show é uma forma de me apresentar para os brasileiros, já que eu sempre quis conhecer meu público daqui, destaca.

Em Goiânia, ela promete que O Ressoa Música e Arte deve ser um show intimista, no estilo "House Concert", trazendo seu repertório para um espaço reduzido, em que o público pode tirar os sapatos, se acomodar e apreciar a música como se estivesse na sala de casa. Além de Goiânia, que já está com as vendas esgotadas, a artista também passou por Brasília e ainda vai se apresentar em Uberlândia, São Paulo, Curitiba e Rio de Janeiro.

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Pluralidade

Sua música é uma mistura de Pop e Soul, mas tem características acústicas e autorais que tornam seu estilo bastante particular, fazendo com que cada disco conte um pouco sobre sua própria história e traga novas características para sua forma de fazer arte. Em entrevista ao Daqui , Irma disse que ainda não pode revelar os projetos de 2025, mas promete um álbum tão original quanto os anteriores.

Quando fala sobre o Brasil, Irma revela que ainda não sabe muito sobre o país, mas gostou das canções de Marisa Monte e Maria Bethânia e até publicou dois covers em seu instagram das músicas "Ainda Bem" e "Domingo", das respectivas artistas. "Essa é a parte legal sobre a minha viagem pelo Brasil. Estou me sentindo uma criança, descobrindo as coisas pela primeira vez. Minha parte favorita do que eu vivi aqui no Brasil são as pessoas. Em todas as interações que tivemos as pessoas foram muito generosas", destaca.

Quem é Irma?

A musicista começou a fazer música de forma profissional há 17 anos, mas sempre esteve envolvida com o meio musical, fazendo aulas de piano desde os cinco anos e tocando violão. Quando tinha 15 anos, começou a publicar vídeos no YouTube interpretando canções de seus artistas preferidos e em pouco tempo ganhou visibilidade, e até um patrocínio do YouTube, em mais de 25 países.

Ela foi descoberta pelo produtor de Lenny Kravitz, Henry Hirsch, com quem gravou a primeira parte de seu álbum de estreia em Nova York, em 2009. Em seguida, vieram as turnês e os lançamentos de seus álbuns que, atualmente, totalizam seis discos de estúdio, além de EPs e singles.

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Com show apoteótico, Anitta abre maior turnê de Carnaval da carreira no Brasil

Artista cantou e dançou por cinco horas seguidas, levando fãs em São Luis (MA) ao êxtase com sua mistura de ritmos musicais

Modificado em 12/01/2025, 17:54

Anitta em show em São Luiz, no Maranhão

Anitta em show em São Luiz, no Maranhão (Reprodução/Redes sociais)

Anitta iniciou neste sábado (11), em São Luís, no Maranhão, a maior turnê de Carnaval de sua carreira. Serão 14 shows em 12 cidades brasileiras, com vendas esgotadas há mais de dois meses em São Paulo, onde haverá dois shows, assim como no Rio de Janeiro.

Com uma apresentação de reconexão com os fãs brasileiros, depois de ter feito uma turnê apenas no exterior, a artista cantou e dançou por cinco horas ininterruptas, numa mistura envolvendo funk, pop, axé, pop rock, entre outros gêneros musicais, uma característica dos "Ensaios da Anitta", como se chama a turnê.

Nesta temporada, Anitta decidiu homenagear os esportes e subiu ao palco vestida como skatista, em alusão a Rayssa Leal, medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Paris, que é maranhense. Com um look formado por um boné, que lembrava o início de sua carreira, na companhia de funk Furacão 2000, a cantora atravessou a passarela e deu início ao espetáculo com pirotecnia, dançarinos e banda em sincronia.

As primeiras canções --todas em língua portuguesa-- levaram o público a saltar e dançar, o que aconteceu até o fim da apresentação, num estacionamento de shopping da capital maranhense.

A turnê visa também promover seu novo álbum, "Ensaios da Anitta", que traz um mix de ritmos brasileiros. A maior aposta da artista para o Carnaval é uma canção em parceria com Ivete Sangalo, "Lugar Perfeito", que traz todos os significados da festa popular --ritmo, letra viciante e refrão explosivo.

Há ainda parcerias com Simone Mendes, MC Danny, Rogerinho e Livinho, além de regravações de hits do início de sua carreira, como "Fica Só Olhando", "Menina Má", "Eu Vou Ficar" e "Proposta", em novos ritmos, como pop rock.

Nomeada duas vezes ao Grammy, a primeira como artista revelação e agora com o álbum "Funk Generation", Anitta se prepara para lançar um novo trabalho internacional, desta vez voltado ao público latino. Ela deu spoiler de uma das novas músicas nesta semana, "Querían Perreo?", construída no puro reggaeton, com uma batida envolvente de sedução. Em São Luiz, ela chamou os fãs ao palco para dançar a música.

Como tradição da turnê carnavalesca, Anitta teve convidados na apresentação de São Luís. A primeira foi da cantora paraense Viviane Batidão, que trouxe seu tecnomelody e rock doido, um dos ritmos mais populares do estado amazônico. Viviane teve a missão de animar ainda mais o público. Com auxílio de dançarinos e de Anitta, a cantora mostrou seu potencial.

A segunda participação, do cantor J. Eskine, dono dos hits "Resenha do Arrocha" e "Rala Xerekinha", não empolgou tanto, apesar de suas canções estarem entre as mais ouvidas no país.

O show

Após iniciar a apresentação com canções em português, Anitta apresentou as canções do álbum "Funk Generation". As batidas fortes empolgaram o público, mas quando as letras em inglês e espanhol passavam a ser cantadas, a maioria deixava de acompanhar. O brasileiro, afinal, consome pouca música em espanhol, uma questão já abordada pela própria cantora em entrevistas.

Após a passagem pelo funk internacional, a artista apresentou músicas carnavalescas, hits da carreira em português e canções clássicas da axé music. Só depois de deixar o público bem cansado de pular, a cantora buscou se aproximar dos fãs, fazendo piadas e convidando para atuações no palco.

Depois, a artista pôs para tocar sua canção com o cantor americano The Weeknd, "São Paulo", que acordou aqueles que já estavam desanimados ou cansados. O sucesso seguiu com mais uma rodada de clássicos da carreira intercalados com hits da axé music, e o show se aproximou do fim com "Boys Don´t Cry", que teve um clipe de alta qualidade reunindo cenas da cantora inspiradas por clássicos cinematográficos da fantasia.

A artista carioca ainda cantou algumas músicas de sucesso latino e os clássicos "Bang" e "Show das Poderosas".

Após os shows em São Luís e Fortaleza, neste domingo (12), Anitta se apresentará em Salvador (BA), no dia 18 de janeiro, e em Brasília (DF), no dia 19. A turnê "Ensaios da Anitta" continua no dia 25 de janeiro em Recife (PE) e no dia 26 em Ribeirão Preto (SP).

Belo Horizonte recebe o show no dia 1º de fevereiro, e Campinas no dia 2. Rio de Janeiro, com vendas esgotadas, sedia o espetáculo nos dias 8 e 9 de fevereiro. Já em Curitiba (PR), a data é no dia 15, enquanto em Florianópolis é no dia 16. São Paulo encerra a turnê com duas datas: 22 e 23 de fevereiro, ambas esgotadas.

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Junior Lima cancela show em Goiânia

Nas redes sociais, o artista justificou o cancelamento “por questões que fogem do seu controle"

Modificado em 11/12/2024, 15:27

Cantor faria show nesta sexta-feira (13), em Goiânia

Cantor faria show nesta sexta-feira (13), em Goiânia (Divulgação)

O cantor e músico Junior Lima, que segue em carreira solo desde o fim da parceria com a irmã Sandy, cancelou a apresentação que faria em Goiânia nesta sexta-feira (13), no Arena Multiplace. Em nota publicada nas redes sociais, o artista justificou o cancelamento "por questões que fogem do seu controle".

Meu compromisso sempre foi entregar a melhor experiência possível em cada show, cuidando de cada detalhe para que ele reflita a verdade do meu trabalho. Neste momento, não seria possível entregar nem metade dessa experiência na data. Essa decisão foi tomada com muito respeito por vocês", escreveu Junior.

O artista avisou que os ingressos serão reembolsados e que todas as instruções serão enviadas por e-mail. Junior começou a Solo Tour em agosto, em Campinas (SP), sua cidade natal, e já passou por Belo Horizonte e São Paulo. A capital goiana seria a última da primeira etapa da turnê que o cantor se apresentaria em 2024.