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Brasil recua no ranking global dos países com maior PIB per capita em 2020

Segundo o Fundo Monetário Internacional, o produto interno bruto per capita deve recuar cerca de 20% de 2020 a 2022 nos países emergentes

Folhapress

Modificado em 21/09/2024, 01:21

A restituição será paga diretamente na conta bancária informada na Declaração de Imposto de Renda.

A restituição será paga diretamente na conta bancária informada na Declaração de Imposto de Renda. (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

O Brasil recuou no ranking global dos países com maior PIB per capita em 2020 e deve continuar a perder posições nos próximos anos, segundo projeções do FMI (Fundo Monetário Internacional).

A queda do Brasil no ranking ocorre pelo menos desde 1980, quando o Brasil estava entre os 50 países com maior PIB per capita. Após uma década de crises econômicas, o país caiu para a 60ª posição em 1990. Dez anos depois, perdeu mais sete posições (67ª).

Na primeira década dos anos 2000, apesar do forte crescimento econômico, o país teve desempenho inferior à média mundial e perdeu mais 11 posições (78º).

Em 2014, o Brasil registrou o valor mais alto de PIB per capita, pelo conceito que considera a paridade do poder de compra das moedas locais, de US$ 15.800. Estava na 76ª posição global.

Após a recessão de 2014-2016, seguida de três anos de baixo crescimento e uma nova recessão em 2020, o Brasil ficou com a 85ª posição entre os cerca de 195 países para os quais há dados, com um PIB per capita de US$ 14.916.

O valor é inferior ao de países da América Latina como Chile (US$ 23.366), Argentina (US$ 20.750) e México (US$ 19.130), mas está à frente da Colômbia (US$ 14.323). Está atrás da Rússia (US$ 27.903), mas supera a Índia (US$ 6.461).

As projeções do FMI são de que o Brasil supere o patamar de 2014 em valores correntes somente em 2022, mantendo praticamente a mesma posição no ranking. Em 2026, último ano para o qual o Fundo fez estimativas, o país deve estar na posição 90.

Em termos de comparação, a China registrou crescimento do PIB per capita de 500% desde 2000, enquanto o Brasil teve expansão de 64%. O país asiático ultrapassou o Brasil em 2018. Até 2026, o crescimento esperado é de 26% para o indicador brasileiro e 57% para o chinês.

A paridade do poder de compra nivela as diferenças nos custos de vida dos países para permitir comparações internacionais.

Pelo poder de paridade, o Brasil era em 2020 a oitava maior economia do planeta (com PIB de US$ 3,15 trilhões), mesma posição ocupada no ranking de 2019. Estão à frente China, EUA, Índia, Japão, Alemanha, Rússia e Indonésia. Pelas projeções do FMI a posição brasileira deve continuar a mesma até pelo menos 2026.

As disparidades geradas pela pandemia e a expectativa de que a recuperação global seja desigual, por causa do acesso a vacinas e capacidade de adoção de estímulos, estão entre os fatores que deixam o Brasil ainda em maior desvantagem.

Outros emergentes também vão sofrer com esses fatores. Ainda assim, devem ter performance econômica superior.

Em relatório recente, o FMI afirmou que o PIB per capita deve recuar cerca de 20% de 2020 a 2022 nos países emergentes, incluindo o Brasil, ante 11% nos desenvolvidos.

No ano passado, o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro recuou 4,1%, queda maior que a média mundial de 3,3%. Em 2021, deve crescer 3,7%, segundo projeção do FMI muito próxima dos números estimados pelo governo brasileiro -resultado também pior que o crescimento médio mundial de 6% e dos países latino-americanos (4,6%).

Reportagem do jornal Folha de S.Paulo mostrou que, em média, cada brasileiro teve renda de R$ 35.172 em todo o ano passado. O valor significa uma perda próxima de R$ 1.770 em relação a 2019, já considerada a inflação, e de R$ 2.040 ante 2010.

O país empobreceu 5,5% na década encerrada em 2020, no pior desempenho já registrado pelas estatísticas e estimativas disponíveis, que alcançam até o início do século passado. Os dados consideram o PIB per capita calculado em reais, sem os efeitos da conversão da moeda e da comparação feita pela paridade do poder de compra.

O PIB per capita considera o valor da produção ou da renda dividido pela população. No ano passado, o PIB per capita em reais diminuiu 4,8%, maior queda desde 1990, na recessão do Plano Collor.

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Ferrari de Goiás avaliada em R$ 34 milhões tem o IPVA mais caro do país

Veículo é uma edição especial da marca italiana e possui um motor 6.2 V12 com 789 cavalos de potência

LaFerrari

LaFerrari (Divulgação/Ferrari)

O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) mais caro do Brasil é de uma LaFerrari registrada no estado de Goiás, no valor de R$ 1,2 milhão, segundo levantamento do g1 Carros. O veículo é avaliado em R$ 34,8 milhões e é uma edição especial da marca italiana.

A máquina foi produzida pela Ferrari entre os anos de 2013 e 2018 como o primeiro carro híbrido da marca. Ela possui um motor 6.2 V12 com 789 cavalos de potência e é um modelo raro, com apenas 499 exemplares fabricados no mundo.

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A LaFerrari atinge os 100 km/h em apenas 2,6 segundos, e sua velocidade máxima é de 350 km/h. Seu IPVA no ano de 2025 foi de R$ 1.200.738 exatos.

Impostos mais caros do Brasil

O cálculo do IPVA varia de estado para estado, com alíquota girando entre 1% e 4%, sendo assim, os modelos iguais podem ter valores diferentes.

1° lugar

LaFerrari

LaFerrari (Divulgação/Ferrari)

LaFerrari (Divulgação/Ferrari)

Em Goiás a LaFerrari, avaliada em R$ 34.804.000, possui o IPVA mais caro do Brasil, no valor de R$ 1.200.738.

2° lugar

LaFerrari 2016

No estado de Sergipe, uma LaFerrari avaliada em R$ 36.492,246, tem um IPVA no valor de R$ 1.094.767,38.

3° lugar

LaFerrari

No Distrito Federal o IPVA mais caro custou R$ 1.044.140,04 e é de uma LaFerrari avaliada em R$ 34.804,668.

4° lugar

LaFerrari 2016

Em Santa Catarina, assim como em Goiás, existem os carros mais caros. Uma LaFerrari de 2016 avaliada em R$ 38.093.218 gerou um imposto de R$ 761.864,36 em 2025.

5° lugar

Aston Martin Valour

Aston Martin Valour (Divulgação/Aston Martin)

Aston Martin Valour (Divulgação/Aston Martin)

Este diferente carro localizado em São Paulo é avaliado em R$ 15.412.514, gerando um imposto de R$ 616.500,56.

6° lugar

Ferrari Daytona SP3

Ferrari Daytona SP3 (Divulgação/Ferrari)

Ferrari Daytona SP3 (Divulgação/Ferrari)

Uma Ferrari Daytona SP3, localizada na Paraíba, foi avaliada pela Secretaria da Fazenda por R$ 10.574.470,21, gerando um IPVA no valor de R$ 447.243,10.

7° lugar

Porsche 918 Spyder

Porsche 918 Spyder (Divulgação/Porsche)

Porsche 918 Spyder (Divulgação/Porsche)

No Rio Grande do Sul, uma Porsche de 2014 com valor de R$ 13 milhões, gera um imposto de R$ 393.486,90.

8° lugar

Lamborghini Revuelto

Lamborghini Revuelto (Divulgação/Lamborghini)

Lamborghini Revuelto (Divulgação/Lamborghini)

No Rio de Janeiro tem uma Lamborghini avaliada em R$ 7.220.901 que gera um IPVA de R$ 288.836,04.

9° lugar

Ferrari SF90 Spider

Ferrari SF90 Spider (Divulgação/Ferrari)

Ferrari SF90 Spider (Divulgação/Ferrari)

Uma Ferrari SF90 Spider de 2023 localizada no Paraná, avaliada por R$ 7.628.728, gera um imposto de R$ 267.005,48.

10° lugar

Ferrari 812 GTS

Ferrari 812 GTS (Divulgação/Ferrari)

Ferrari 812 GTS (Divulgação/Ferrari)

Em Minas Gerais, o IPVA no valor de R$ 263.085,18, é de uma Ferrari 812 GTS do ano de 2023, avaliada em R$ 6.577.130.

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Goiânia é a segunda capital com a melhor qualidade de vida do Brasil, diz levantamento

Capital goiana se destacou devido a fatores relacionados ao bem-estar e às oportunidades. O resultado considerou 53 indicadores públicos

Modificado em 25/01/2025, 14:13

Goiânia durante pôr do sol (Wesley Costa/O Popular)

Goiânia durante pôr do sol (Wesley Costa/O Popular)

Um levantamento do Índice de Progresso Social Brasil (IPS Brasil) revelou que Goiânia é a segunda capital com a melhor qualidade de vida do Brasil. No ranking, as cinco capitais mais bem avaliadas foram Brasília, em primeiro lugar, seguida por Goiânia, Belo Horizonte, Florianópolis e Curitiba. O resultado considerou 53 indicadores públicos que influenciam no bem-estar social.

No âmbito estadual, considerando os indicadores socioambientais dos 246 municípios de Goiás, Goiânia lidera o ranking, com Goianésia, Nova Aurora, Catalão e Urutaí ocupando as posições seguintes. Em contrapartida, as cinco cidades com os piores índices de qualidade de vida no estado são Mundo Novo, Colinas do Sul, Gouvelândia, Bonópolis e Baliza.

Segundo o IPS Brasil 2024, Goiânia se destaca como a segunda melhor capital brasileira para se viver devido a fatores relacionados ao bem-estar e às oportunidades. Entre os principais indicadores positivos estão:

  • Baixo índice de abandono escolar no Ensino Fundamental;
  • Boa nota média no ENEM;
  • Alta densidade de internet banda larga fixa;
  • Densidade significativa de telefonia móvel e amplas áreas verdes urbanas;
  • Acesso a programas de Direitos Humanos;
  • Presença de iniciativas voltadas para os direitos das minorias;
  • Alta taxa de atendimento à demanda da Justiça;
  • Baixa taxa de congestionamento de processos judiciais;
  • Acesso à cultura, lazer e esporte;
  • Reduzido índice de gravidez na adolescência;
  • Elevado número de empregados com ensino superior;
  • Destaque na empregabilidade de mulheres com ensino superior.
  • Ranking nacional de capitais com melhores qualidades de vida (Reprodução/IPS Brasil)

    Ranking nacional de capitais com melhores qualidades de vida (Reprodução/IPS Brasil)

    Esses fatores reforçam a posição de Goiânia como um dos melhores lugares para se viver no Brasil, tanto em nível estadual quanto nacional. Para traçar um quadro completo da qualidade de vida dos municípios, o IPS informou que avalia um conjunto de indicadores em três grandes dimensões (Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos para o Bem-estar e Oportunidades).

    O índice varia de zero (pior) a 100 (melhor) e corresponde à média simples dos índices de progresso social. Foram utilizados um total de 53 indicadores públicos de fontes oficiais e de institutos de pesquisa, com fontes como DataSUS, Instituto de Estudos para Políticas de Saúde, Conselho Nacional de Justiça, Mapbiomas, Anatel, CadÚnico e Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento.

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    Goiânia lidera a lista com a maior nota no ranking do Índice de Progresso Social (IPS)

    Estudo mostra as dez cidades com melhor qualidade de vida em Goiás; veja lista

    Modificado em 17/09/2024, 17:27

    Goiânia é a segunda capital com melhor qualidade de vida do país em pesquisa IPS Brasil

    Goiânia é a segunda capital com melhor qualidade de vida do país em pesquisa IPS Brasil (Divulgação/Secom Goiânia)

    ++BÁRBARA FERREIRA++

    O Índice de Progresso Social (IPS) de 2024 elencou as dez cidades goianas que oferecem melhor qualidade de vida aos moradores. Goiânia lidera a lista, com a maior nota no ranking que avaliou os 246 municípios de Goiás segundo indicadores socioambientais. Veja a lista completa abaixo.

    10 melhores municípios de Goiás no IPS Brasil 2024:

  • Goiânia - 70,49
  • Goianésia - 65,85
  • Nova Aurora - 65,69
  • Catalão - 65,35
  • Urutaí - 65,11
  • Cachoeira Dourada - 65,10
  • Alto Horizonte - 65,04
  • Ceres - 64,99
  • Lagoa Santa - 64,98
  • Itumbiara - 64,82
  • O IPS é uma ferramenta de gestão territorial baseada em dados públicos, e aponta áreas de destaque e pontos que os municípios precisam de melhorias. Os dados avaliam se o município garante e protege direitos básicos das pessoas, como moradia, alimentação e segurança, se possuem acesso à informação e se são tratadas igualmente.

    Para as notas, não foram avaliados os investimentos dos municípios, mas os resultados de fato, segundo o IPS. As notas vão de 0 a 100, e contemplam três dimensões principais: Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos do Bem-estar e Oportunidades.

    Dentre estas dimensões, são avaliados: Nutrição e Cuidados Médicos Básicos, Água e Saneamento, Moradia, Segurança Pessoal, Acesso ao Conhecimento Básico, Acesso à Informação e Comunicação, Saúde e Bem-estar, Qualidade do Meio Ambiente, Direitos Individuais, Liberdades Individuais e de Escolha, Inclusão Social e Acesso à Educação Superior.

    Goiânia

    A capital do estado levou a melhor nota, com média de 70,49 no IPS. Segundo a pesquisa, Goiânia tem destaques positivos em duas dimensões, Fundamentos do Bem-estar e Oportunidades. As notas foram de 72,63 e 58,28, respectivamente. Goiânia já foi considerada a segunda capital brasileira com melhor desempenho em qualidade de vida.

    Em Fundamentos do Bem-estar, os melhores indicadores do município são: baixo índice de abandono no Ensino Fundamental, densidade de internet banda larga fixa, densidade telefonia móvel e áreas verdes urbanas.

    Em Oportunidades, os melhores indicadores são: acesso a programas de Direitos Humanos, existência de ações para direitos de minorias, índice de atendimento à demanda da justiça, taxa de congestionamento líquido de processos, acesso à cultura, lazer e esporte, baixo índice de gravidez na adolescência (<19), empregados com ensino superior, mulheres empregadas com ensino superior e nota média no Enem.

    Já em Necessidades Humanas Básicas, mesmo com a nota mais alta, 80,56, o desempenho do capital foi considerado neutro, e não há destaques, positivos ou negativos. Neste caso, são avaliados cobertura vacinal, hospitalizações, mortalidade, mortalidade infantil até cinco anos, subnutrição, abastecimento de água via rede de distribuição, esgotamento sanitário adequado, índice de abastecimento de água, domicílios com coleta de resíduos, iluminação elétrica, paredes e pisos adequados, assassinatos de jovens, mortes por acidentes de transportes, assassinatos de mulheres e homicídios, e outros.

    Pior avaliação

    Em contrapartida, o município goiano com a pior avaliação foi Mundo Novo, no Norte do Estado. Apresentou nota de 49,06 e áreas que precisam de atenção como esgotamento sanitário adequado, mortes por acidentes de transporte, assassinatos de mulheres, cobertura de internet móvel, mortalidade entre 15 e 50 anos, áreas verdes urbanas, índice de atendimento à demanda de justiça, gravidez na adolescência (<19) e nota média no ENEM.

    Índice de Progresso Social

    O IPS Brasil é uma colaboração entre o Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), Fundação Avina, Centro de Empreendedorismo da Amazônia, iniciativa Amazônia 2030, Anattá - Pesquisa e Desenvolvimento, e o Social Progress Imperative.

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    Calderano vence rival indigesto de virada e vai às quartas no tênis de mesa

    Brasileiro fez 4 a 1 no francês Alexis Lebrun, que venceu o primeiro set do duelo e foi superado nos outros quatro

    Modificado em 17/09/2024, 16:33

    Hugo Calderano, atleta do Brasil, durante jogo válido pelas oitavas de final do tênis de mesa

    Hugo Calderano, atleta do Brasil, durante jogo válido pelas oitavas de final do tênis de mesa (Alexandre Loureiro/COB)

    Hugo Calderano derrotou o francês Alexis Lebrun no tênis de mesa, válido pelo Jogos Olímpicos de Paris 2024, nesta quarta-feira (31). O brasileiro venceu a partida de virada, por 4 a 1, e avançou às quartas de final da modalidade.

    Francês foi rival de Hugo em outras oportunidades. Sempre em duelos difíceis, Lebrun nunca venceu o brasileiro na história do confronto. No primeiro set, Hugo começou desligado e acabou sendo derrotado por Lebrun. Tempo foi marcado por alguns erros do brasileiro, e o francês venceu por 11 a 3.

    Já no segundo, Calderano voltou melhor, e superou o atleta da casa por 11 a 5. Quem chegou desatento para o segundo set dessa vez foi Lebrun, que concedeu alguns pontos por pequenos erros ao brasileiro.

    Para o desempate no terceiro set, Hugo novamente fez partida controlada e bateu o francês. Confronto virou em 2 a 1 para o brasileiro, que aproveitou o nervosismo de Lebrun para bater o adversário por 11 a 6.

    Tenista brasileiro fez ótimo set e conquistou terceiro ponto. Período começou equilibrado e com pedido de tempo de francês, mas não foi o suficiente para levar o "game" contra Calderano.

    Quinto e último set é do brasileiro, que finalizou o embate por 4 a 1. Partida foi encerrada pela virada brasileira e superioridade mental e física do atleta número 20 do mundo.