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Ceia de Natal se adapta aos impactos da inflação em 2022

A alta dos preços de carnes, como pernil, leitoa e filé mignon, estão obrigando o consumidor a fazer adaptações nos pratos mais tradicionais

Modificado em 20/09/2024, 06:05

Ana Carla Souza Moreira, proprietária do Cantinho Goiano: praticamente todos os recheios estão mais caros este ano, como os queijos

Ana Carla Souza Moreira, proprietária do Cantinho Goiano: praticamente todos os recheios estão mais caros este ano, como os queijos (Fábio Lima / O Popular)

Muitos dos produtos mais procurados para a ceia de Natal, como carnes nobres, queijos e frutas natalinas, estão carregando o peso da inflação acumulada nos últimos dois anos. Uma pesquisa feita pelo Procon Goiânia detectou reajustes de até 158,7% no preço do panetone e de até 74,3% na ave Tender, por exemplo.

Um dos motivos foi a alta nos custos de produção. Mas os valores atuais de carnes como pernil, leitoa e filé mignon, além do famoso bacalhau, estão obrigando muita gente a fazer adaptações nos pratos mais tradicionais para a festa.

A cesta de produtos para a ceia está, em média, 10,19% mais cara este ano no País, de acordo com uma pesquisa do Ibre (Instituto Brasileiro de Economia) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), acima da inflação média de 6,76% acumulada nos últimos 12 meses, segundo o IPC (Índice de Preços ao Consumidor). Os maiores aumentos foram no azeite (17,52%), vinhos (16,95%) e frutas frescas (16,91%).

A empresária Ana Carla Souza Moreira, proprietária do Cantinho Goiano, que vende pratos congelados para a ceia, diz que tudo está mais caro. Além disso, alguns itens também estão mais difíceis de achar, como a leitoa. "Muita gente deixou de produzir este ano por causa do alto custo", conta a empresária.

Com isso, o preço da leitoa inteira, que custava R$ 250 em média, hoje está em cerca de R$ 350. O frango recheado também passou de R$ 58 para R$ 75. "Praticamente todos os recheios estão mais caros, como os queijos", lembra. Segundo ela, estes aumentos devem impactar as vendas este ano.

A empresária Edvânia Nogueira, do Empório Porto Cave, que produz pratos para ceias de Natal e vende cestas personalizadas e produtos muito consumidos na data, como vinhos e queijos, ressalta que ocorreram altas significativas nos preços de itens importantes como bacalhau, azeite, batata e legumes em geral, do ano passado pra cá.

"Os combustíveis puxaram os preços de muitos produtos pra cima este ano, que não recuaram. Além disso, as encomendas demoraram mais tempo pra chegar e tivemos de pedir com antecedência, o que elevou mais o custo", explica.

Segundo Edvânia, produtos como bacalhau e vinhos importados também foram impactados pela alta da cotação do dólar, enquanto o azeite ficou até 15% mais caro por causa de problemas climáticos que afetaram a produção. Para reduzir os impactos para seus clientes, ela garante que o empório repassou o mínimo possível dos reajustes para seus preços, sacrificando suas margens de lucro.

"Um prato com bacalhau, por exemplo, passou de R$ 200 para até R$ 230", conta a empresária, lembrando que o setor ainda teve uma forte alta do custo da mão de obra, que ficou mais cara e escassa.

Adaptações

Para reduzir o impacto dos reajustes nos preços de vários ingredientes usados no preparo dos pratos mais consumidos na ceia, empresas e consumidores estão adaptando seus cardápios tradicionais e priorizando matérias-primas mais em conta.

Luciana Rocha Lima, Da Amora Sabores Light, que produz pratos da ceia sob encomenda, avalia que os reajustes ocorreram em praticamente todos os itens, desde os básicos até os mais nobres. "Mas, este ano, não repassamos quase nada para os preços dos pratos para não perder clientes. Qualquer aumento, impacta as vendas."

Ela conta que, hoje, praticamente só tem um prato com carne vermelha no cardápio. "Estamos nos reinventando com matérias-primas mais baratas. Já é possível fazer pratos muito bons usando acém, por exemplo, ao invés do filé mignon, que está muito mais caro", explica a empresária.

Cortes de carne de porco também podem ser incrementadas com recheios e molhos especiais, que deixam o prato muito bonito aos olhos e muito saboroso para o paladar, além de bem mais acessível ao bolso, o que encanta o cliente. "Hoje, carnes mais nobres têm pouca procura. A grande maioria dos nossos clientes busca as opções mais em conta."

Para o gerente comercial do Dolce Empório, Sandro Marcos, apesar de quase todos os insumos da ceia estarem mais caros este ano, desde os itens da cesta básica até os artigos mais nobres, o Natal ainda é o evento familiar mais especial do ano para reunir as famílias.

Por isso, os clientes têm optado por ingredientes de acordo com seu orçamento. "Ao invés de um pernil, muita gente opta por uma ave Chester. Ao invés de optar pelo tradicional bacalhau, encomendam uma costelinha ao molho barbecue", conta Sandro.

O mais importante é não deixar de fazer a ceia, por ser um momento muito especial para as famílias. "Será o primeiro Natal sem restrições depois da pandemia e deve ajudar a aproximar mais familiares e amigos, que ficaram muito mais distantes nos últimos anos", prevê o gerente comercial.

Este ano, a data deve ter um objetivo extra: refazer laços familiares e de amizade abalados pela polarização política das últimas eleições.

Mas, para o presidente eleito da Associação Goiana de Supermercados (Agos), Sirlei Couto, na média geral, os preços dos produtos da ceia praticamente acompanharam a variação da inflação e do salário mínimo.

Ana Carla Souza Moreira, proprietária do Cantinho Goiano: praticamente todos os recheios estão mais caros este ano, como os queijos

Ana Carla Souza Moreira, proprietária do Cantinho Goiano: praticamente todos os recheios estão mais caros este ano, como os queijos (Fábio Lima / O Popular)

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Inflação leva a novos hábitos e reativa dispensa

Alta de preços obriga a adotar estratégias para reduzir impacto no orçamento; planejar, procurar descontos e evitar desperdício são dicas

Modificado em 22/03/2025, 08:09

Nilza Bonfim, presidente do Movimento das Donas de Casa e Consumidores do Estado: é possível se organizar e fazer o dinheiro render um pouco mais

Nilza Bonfim, presidente do Movimento das Donas de Casa e Consumidores do Estado: é possível se organizar e fazer o dinheiro render um pouco mais (Fábio Lima / O Popular)

As sucessivas altas de preços trouxeram o fantasma da inflação de volta para a rotina das famílias. Apesar de alguns produtos terem reajustes mais expressivos e comentados nos últimos meses, como café, azeite e ovos, especialistas alertam que os aumentos são generalizados, exigem uma atenção extra ao orçamento e contribuem até para o aumento da inadimplência. Para tentar reduzir o impacto das altas, consumidores têm adotado novos e antigos hábitos de consumo, como buscar mais promoções, substituir itens e até armazenar produtos que estejam em promoção.

A inflação acumulada nos últimos 12 meses em Goiânia, segundo o Índice de Preços aos Consumidor Amplo (IPCA), chegou aos 5,28%. Mas, se considerarmos só o café moído, por exemplo, no mesmo período, a alta já chega a assustadores 86,4% na capital. Só nos dois primeiros meses deste ano, a bebida subiu mais de 20% e o ovo de galinha ficou 15% mais caro para os goianienses.

Ovo sobe mais de 15% e tem a maior inflação no Plano Real; café avança quase 11%
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Comércio registra falta de peixes, que ficam caros

O Movimento das Donas de Casa e Consumidores do Estado (MDC-GO) tenta orientar as famílias cujo orçamento ficou mais apertado com cursos onde são oferecidas dicas de economia doméstica e finanças pessoais. "Controlar o orçamento está mais difícil, pois o salário não consegue acompanhar os preços. Mas ainda temos donas de casa que sabem se organizar e fazer o dinheiro render um pouco mais", garante a presidente do MDC-GO, Nilza Bonfim. Ela lembra que o valor do salário já deveria ser de mais de R$ 3 mil para cobrir os gastos básicos das famílias, mas os governos nada têm feito a respeito.

Para a dona de casa, um saco de 5 quilos de arroz por mais de R$ 30 é inviável no orçamento das famílias mais carentes. Por isso, uma das principais dicas do MDC-GO, que serão colocadas nas redes sociais do Movimento nos próximos dias, é a substituição de produtos mais caros por outros mais baratos. "As pessoas ficam muito ligadas a marcas nobres. Mas é preciso conhecer e testar novos produtos com preços melhores e que podem ser tão bons como as marcas premium", alerta.

Para Nilza Bonfim, a compra semanal em busca de promoções ainda é a mais recomendada para conseguir descontos. "Cada supermercado faz promoções de produtos específicos em determinados dias, quando é possível encontrar preços menores, principalmente nos setores de carnes e verduras", adverte. Outra dica é comprar o básico que será consumido na semana para evitar desperdícios. "Precisamos aprender a reaproveitar e a comprar frutas e verduras de época e na quantidade certa que vamos consumir na semana", orienta.

Ela lembra que é possível substituir carnes de primeira por vários cortes mais baratos de segunda para fazer uma carne de panela ou um ensopado, por exemplo, além de consumir mais frango e suínos, que estão com preços mais em conta. "As pessoas não costumam ter uma regra de compra e vão às compras muito por impulso. Enchem a geladeira, não consomem e acabam jogando muita coisa fora", alerta.

Outra sugestão do MDC para evitar desperdícios é fazer um cardápio prévio para a semana. "Você faz quatro variedades de cardápios semanais. Um para cada semana do mês. Com planejamento, a família acaba comprando só o que precisa mesmo. A economia é doméstica e 80% dela é controlada em casa", adverte Nilza Bonfim.

Promoções
Para o presidente da Associação Goiana de Supermercados (Agos), Sirlei do Couto, os reajustes têm acometido mais produtos pontuais, como café, ovos, arroz e azeite. Para ajudar os clientes a reduzirem o impacto da inflação no orçamento e manter as vendas, os supermercados têm feito mais promoções diárias, com ofertas de produtos específicos para cada dia da semana, a fim de incentivar o cliente a economizar.

Couto ressalta que preços altos também são ruins para os supermercados, que precisam reduzir a margem de lucro para manter as vendas num patamar aceitável. Por isso, a saída tem sido comprar volumes maiores de produtos não-perecíveis em busca de maiores descontos, como o café, que todo dia tem subido. "Compramos um volume maior para ter estoque e uma margem melhor para trabalhar", destaca o presidente da Agos.

Em um cenário de inflação elevada, Sirlei do Couto acredita que o consumidor está mais atento às promoções no varejo, como as que os supermercados fazem diariamente em cada seção de produtos, para tentar economizar. Segundo ele, muitos clientes já optam por levar uma quantidade maior destes itens com preço mais em conta.

"As pessoas perderam o hábito de estocar e vão muitas vezes ao supermercado ao longo do mês. Mas, hoje, quando há uma promoção de verdade, o melhor é comprar mais destes itens com preço mais em conta para estocar e evitar um novo aumento, apesar dos estabelecimentos limitarem o número de unidades por cliente nestas ações", ressalta Couto.

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Ovo sobe mais de 15% e tem a maior inflação no Plano Real; café avança quase 11%

Produtos pressionaram a inflação do grupo alimentação e bebidas no IPCA

Ovos na cartela

Ovos na cartela (Reprodução/Pixabay)

O ovo de galinha e o café moído, dois produtos tradicionais da mesa do brasileiro, registraram inflação de dois dígitos em fevereiro, segundo dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) divulgados nesta quarta (12) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A alta dos preços do ovo foi de 15,39% no mês passado. É a maior inflação mensal desde o início do Plano Real. Na série histórica do IPCA, uma elevação mais intensa do que essa havia sido registrada em junho de 1994 (56,41%), antes de o real entrar em circulação.

Já o café moído teve inflação de 10,77% em fevereiro. É a maior em 26 anos, desde fevereiro de 1999 (12,55%).

O café está em trajetória de alta no IPCA desde janeiro de 2024. Segundo Fernando Gonçalves, gerente da pesquisa do IBGE, problemas de safra têm levado a uma disparada das cotações no mercado internacional.

"O café teve quebra de safra no mundo, e a gente continua com essa influência", disse.

Gonçalves afirmou que uma combinação de fatores está pressionando os preços dos ovos. O técnico citou três questões: a maior demanda em razão do retorno das aulas no país, as exportações devido a problemas de gripe aviária nos Estados Unidos e os impactos do calor na oferta no Brasil.

"O tempo quente influencia a produção dos ovos, o bem-estar das aves", disse.

Os dois produtos pressionaram a inflação do grupo alimentação e bebidas no IPCA. A alta dos preços desse segmento foi de 0,70% em fevereiro. A taxa, contudo, foi menor do que a de janeiro (0,96%).

As quedas dos preços de mercadorias como batata-inglesa (-4,10%), arroz (-1,61%) e leite longa vida (-1,04%) ajudaram a conter o resultado de alimentação e bebidas. Banana-d'água (-5,07%), laranja-pera (-3,49%) e óleo de soja (-1,98%) também mostraram baixas.

Em 12 meses, a inflação acumulada por alimentação e bebidas está em 7%. É a maior dos nove grupos do IPCA. Educação (6,35%) aparece na sequência.

A carestia da comida virou dor de cabeça para o governo Lula (PT) em um momento de queda da popularidade do presidente.

Em busca de uma redução dos preços, o governo anunciou que vai zerar a alíquota de importação de produtos como carne, café, milho, óleos e açúcar.

Associações de produtores, por outro lado, afirmaram que a medida é inócua. A ausência de fornecedores competitivos é apontada como uma das explicações para essa análise.

Lula diz que brasileiros devem evitar comprar alimentos caros para driblar inflação

Para melhorar o atual cenário, o presidente incentiva que os consumidores substituam itens caros por produtos similares que tenham preços mais acessíveis

Modificado em 06/02/2025, 20:32

Presidente Lula diz que brasileiros devem evitar comprar alimentos caros

Presidente Lula diz que brasileiros devem evitar comprar alimentos caros (Reprodução / Instagram)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, na manhã desta quinta-feira (6), que os brasileiros devem evitar comprar produtos caros para controlar a alta da inflação de alimentos. Segundo o presidente, "uma das coisas mais importantes para que a gente possa controlar o preço é o próprio povo".

"Se você vai num supermercado aí em Salvador e desconfia que tal produto está caro, você não compra. Se todo mundo tiver essa consciência e não comprar aquilo que acha que está caro, quem está vendendo vai ter que baixar [o preço], senão vai estragar", disse Lula em entrevista às rádios Metrópole e Sociedade, da Bahia.

O petista afirma que o controle nas compras faz parte da "sabedoria do ser humano" e que esse é um processo educacional que precisará ser feito com o povo brasileiro. Durante a entrevista, Lula também declarou que o povo não pode ser extorquido e que é necessário que todos os setores da cadeia produtiva tenham responsabilidade.

Para melhorar o atual cenário, o presidente incentiva que os consumidores substituam itens caros por produtos similares que tenham preços mais acessíveis.

O chefe do Executivo disse ainda que o aumento do dólar aconteceu porque o BC (Banco Central) teve uma gestão "totalmente irresponsável" e deixou "uma arapuca que a gente não pode desmontar de uma hora para a outra".

Afirmou também que o aumento do salário mínimo deve ser compensado com redução dos preços dos alimentos e que sua gestão pretende "ver o que pode fazer para garantir que a cesta básica caiba dentro do orçamento do trabalhador".

Nas redes sociais, as afirmações do presidente foram criticadas por políticos da oposição. "Para Lula, a população, para combater a inflação, não deve comprar o produto se estiver caro. Já quando os gastos são do Lula, o céu é o limite", disse o senador pelo Paraná, Sergio Moro.

"Nada de cortar gastos nos ministérios, colocar gente competente nas estatais ou gerir melhor a economia. Para o governo, basta que os brasileiros parem de comer, beber e se deslocar", diz o senador pelo Piauí e presidente nacional do Progressistas, Ciro Nogueira.

Mudar a fruta?

Em janeiro deste ano, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, também em meio a alta da inflação, sugeriu que os brasileiros "trocassem a laranja por outra fruta".

Durante uma coletiva, o ministro explicou que os preços dentro do Brasil e fora estão elevados, em grande parte por causa de doenças nas produções. A sugestão do ministro foi, então, de que os produtos mais caros também fossem substituídos por outros.

"O preço internacional está tão caro como aqui. O que se pode fazer? Mudar a fruta que a gente vai consumir. Em vez da laranja, [comer] outra fruta. Não adianta você baixar a alíquota, porque não tem produto lá fora para colocar aqui dentro. Então focaremos, evidentemente, no produto que estiver mais barato lá fora", disse.

Melhoria nos preços?

Desde a última semana, o presidente afirma que o governo está trabalhando para solucionar a alta nos preços. Ainda durante a entrevista desta quinta (6), Lula diz que conversas estão sendo realizadas com empresários e que a competência da Fazenda, do Ministério da Agricultura e do Ministério do Desenvolvimento Agrário está sendo utilizada.

"Isso não é programa de governo. É quase uma profissão de fé. Comida barata na mesa do trabalhador é uma coisa que nós estamos perseguindo", afirmou o petista.

IcEspecial

Meu Bichinho

Ensaio fotográfico natalino promove adoção de animais em Goiânia

Mais de 15 filhotes, cheios de energia e doçura, aguardam a chance de passar o Natal ao lado de quem os ame

Modificado em 28/12/2024, 16:47

Os animais posaram ao lado de veterinários e cuidadores deixando clara a mensagem de que eles não são presentes de momento (Divulgação)

Os animais posaram ao lado de veterinários e cuidadores deixando clara a mensagem de que eles não são presentes de momento (Divulgação)

O grupo Vira e Mexe Viralata preparou um ensaio fotográfico temático com cães do Centro de Zoonoses de Goiânia (CCZ) e do abrigo SOS Animal com o objetivo de incentivar a adoção responsável de animais neste Natal. Mais de 15 filhotes, cheios de energia e doçura, aguardam a chance de passar o Natal ao lado de quem os ame e cuide deles.

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No ensaio, os animais posaram ao lado de veterinários e cuidadores deixando clara a mensagem de que eles não são presentes de momento, mas sim companheiros para uma vida toda.

Sete cães de grande porte, conhecidos como "gigantes de açúcar", que atualmente vivem no CCZ estão preparados para tornar sua força em proteção e carinho nos novos lares.

Animal de grande porte posando ao lado de cuidador (Divulgação)

Animal de grande porte posando ao lado de cuidador (Divulgação)

Os filhotes tomaram a atenção no ensaio, demonstrando delicadeza, amor, fofura e muita vontade de encontrar uma família acolhedora.

O tema do ensaio fotográfico é "Não quero ser presente, mas estar no seu futuro", e está disponível on-line nas redes sociais dos perfis Vira e Mexe Viralata , Animais do CCZ Goiânia e SOS Animal Goiânia .

Como ajudar?

Basta entrar em contato pelos perfis nas redes sociais para conhecer os animais disponíveis e agendar um encontro pessoalmente.

Os filhotes tomaram a atenção no ensaio, demonstrando delicadeza, amor e fofura (Divulgação)

Os filhotes tomaram a atenção no ensaio, demonstrando delicadeza, amor e fofura (Divulgação)