Geral

Churrascaria de Marrone é interditada pela Vigilância Sanitária

Modificado em 28/09/2024, 23:52

Fachada da churrascaria Favo de Mel

Fachada da churrascaria Favo de Mel (Divulgação/Facebook)

Atualizada às 16:24 - 26/11/2016

A churrascaria Favo de Mel, pertencente ao cantor sertanejo Marrone e a um grupo de empresários, localizada no Setor Sul de Goiânia, foi interditada pela Vigilância Sanitária nesta sexta-feira (25) por tempo indeterminado. "Eles estão abertos há um ano, mas não tem alvará da Vigilância Sanitária para funcionar. Desconsideraram o órgão", afirmou a coordenadora de fiscalização de alimentos da Vigilância Sanitária da capital Tânia Agostinho.

Em fiscalização de rotina de dois dias no estabelecimento, os fiscais apreenderam mais de 100 kg de produtos vencidos e impróprios para o consumo, que já foram inutilizados no local. "A churrascaria foi autuada, multada e vai ficar fechada até corrigir as irregularidades para minimizar os problemas", acrescentou Tânia.

Entre os problemas encontrados pelo órgão, além dos produtos, estão a área de manipulação impropria na cozinha, o condicionamento de lixo que está errado, falta de circulação de ar e iluminação insuficiente. "É um conjunto de irregularidades. Presenciamos o perigo com a saúde do trabalhador, e ontem (24), durante o almoço, vimos baratas pela cozinha e na churrasqueira no momento em que estava sendo preparada a carne. Enfim, não tem condição para funcionar, é um caso muito sério", finaliza a coordenadora.

Nota à imprensa

Em nota enviada ao Jornal Daqui, a assessoria de comunicação da Churrascaria Favo de Mel afirma que respeita as normas de higiene e conservação dos alimentos. Veja:

A Churrascaria Favo de Mel esclarece que tem por princípio a seriedade com seu negócio e com seu cliente. O respeito às normas de higiene e conservação dos alimentos são premissas da empresa. Os produtos supostamente vencidos apontados pela vigilância sanitária, na verdade não possuíam a etiqueta interna da empresa, o que, para o órgão, caracteriza-se não conforme. A churrascaria afirma que não é utilizado nenhum produto vencido na unidade.

Primando pela qualidade do seu serviço e diante das observações da fiscal da vigilância sanitária a empresa julgou por bem antecipar uma reforma estrutural que já estava programada e que ficará pronta em poucos dias.

A Favo de Mel informa que o alvará da vigilância sanitária já foi solicitado, protocolado e aguarda o andamento dos trâmites legais do processo.

O aparecimento de inseto relatado pela fiscal, foi uma fatalidade. Na última segunda-feira foi feita a dedetização mensal preventiva na unidade.

Peixinho

O Peixinho Bar e Restaurante, no Setor Marista, também foi interditado pela Vigilância Sanitária. "Havia algumas irregularidades, pedimos para ser arrumado, mas eles não respeitaram e tivemos que interditar o estabelecimento", explicou Tânia.

Entre os problemas encontrados no local, 96 kg de produtos impróprios e "muita sujeira e barata", conta a coordenadora.

Geral

Risco de desabamento faz ponte ser interditada

Em comunicado, a prefeitura do município informou que, com o tráfego bloqueado no local, motoristas terão de buscar rotas alternativas

A ponte passará por vistoria detalhada para avaliar os danos nesta quinta-feira (16)

A ponte passará por vistoria detalhada para avaliar os danos nesta quinta-feira (16) (Divulgação/Prefeitura de Aparecida de Goiânia)

A Prefeitura de Aparecida de Goiânia interditou, na noite desta quarta-feira (15), a ponte que fica na Avenida Toledo, no trecho entre o Cemitério Jardim da Paz e o Atacadão, no município, devido ao comprometimento estrutural e risco de desmoronamento do estrutura.

Em comunicado, a prefeitura informou que o risco de desabamento da ponte se deu devido às fortes chuvas recentes, que comprometeram a estrutura sobre o Córrego Pipa. Por medida de segurança, o local já está sinalizado pela Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTA).

Conforme a nota, equipes técnicas da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) realizarão uma vistoria detalhada para avaliar os danos e determinar as ações necessárias para conter a erosão e recuperar a ponte, nesta quinta-feira (16). A Secretaria Executiva de Mobilidade e Trânsito também estará no local para realizar a sinalização adequada.

Ainda de acordo com o comunicado, com o tráfego bloqueado no local, motoristas terão de buscar rotas alternativas, como as Avenidas São Paulo, Anápolis e Rudá.

Localizado no trecho entre o Cemitério Jardim da Paz e o Atacadão, a ponte foi interditada devido ao comprometimento estrutural (Reprodução/Google Street View)

Localizado no trecho entre o Cemitério Jardim da Paz e o Atacadão, a ponte foi interditada devido ao comprometimento estrutural (Reprodução/Google Street View)

IcMagazine

Famosos

Marrone, da dupla com Bruno, passa por cirurgia de urgência em Goiânia

Modificado em 17/09/2024, 16:19

Marrone, da dupla com Bruno, passa por cirurgia de urgência em Goiânia

(Reprodução Instagram)

O cantor Marrone, 58, passa por cirurgia de emergência em Goiânia. A dupla de Bruno precisou ser operado nesta segunda-feira (17) após ter sido diagnosticado com glaucoma em estágio avançado.

A cirurgia aconteceu no CBCO Hospital de Olhos, no Setor Bueno, região nobre da capital goiana.

"Está tudo bem e a cirurgia foi ótima. Ele veio fazer exames de rotina e viram que o glaucoma dele estava bem avançado. O médico optou por fazer essa cirurgia, ele já fez, está no quarto e daqui a pouco estamos indo para casa", disse Cida, irmã do cantor.

Até o fechamento desta edição o estado de saúde do artista não foi atualizado pela unidade médica.

José Roberto Ferreira, conhecido artisticamente como Marrone, é natural de Buriti Alegre (GO).

Em março de 2023, o sertanejo fez seis procedimentos no rosto que dividiu opiniões na internet.

Entre eles, estão 'levantamento' da pele do rosto, diminuição da papada e até preenchimento dos lábios. Na época, internautas disseram que o cantor ficara "irreconhecível".

Geral

Avenida Castelo Branco será novamente interditada nesta quarta-feira (15)

Com a retirada das vigas dos andaimes, começa processo para a liberação total das pistas da via em até 10 dias

Modificado em 17/09/2024, 15:45

Obra no viaduto da Avenida Castelo Branco com a Leste-Oeste, em Goiânia

Obra no viaduto da Avenida Castelo Branco com a Leste-Oeste, em Goiânia
 (viaduto)

A Avenida Castelo Branco será de novo interditada para obras do viaduto, a partir das 10h desta quarta-feira (15), no cruzamento com a Avenida Leste-Oeste, no Setor Esplanada dos Anicuns. A Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra) informa que o bloqueio será total nos dois sentidos e a liberação do tráfego está prevista para às 16h. Na ocasião, serão retiradas as vigas metálicas utilizadas nos andaimes da obra.

Esta é a terceira vez que a Avenida Castelo Branco é interditada totalmente. Na primeira vez, o bloqueio aconteceu para a construção da caixa do tabuleiro do viaduto; depois para a concretagem do tabuleiro; e mais recentemente, para a concretagem do guarda-rodas do elevado na confluência com a Avenida Leste-Oeste.

Com a interdição, o trânsito sentido Centro-GO-060 será desviado na altura da Avenida Consolação-Avenida Anhanguera-Avenida Pirineus, voltando para a Avenida Castelo Branco.

No sentido contrário, GO-060-Centro, o desvio começa na Rua Itororó (sentido único)-Avenida Macambira-Avenida Consolação, retornando para a Avenida Castelo Branco. Todo trecho permanece com a sinalização vertical para orientação dos motoristas que passam regularmente pelo local.

A boa notícia para os motoristas é que, com a retirada das vigas metálicas dos andaimes, começa a desmontagem dos mesmos para a liberação total das pistas da Avenida Castelo Branco, em até 10 dias. Até então, o tráfego tem sido feito em uma pista nos dois sentidos.

De acordo com a Seinfra, a próxima etapa da obra será a execução das rampas em terra armada, do lado leste e oeste, que formarão as pistas do elevado nos dois sentidos da Avenida Leste-Oeste. A pasta informa que a previsão é que a obra esteja concluída até o final de junho deste ano.

Geral

Abrigo de crianças em Goiânia é interditado por falta de condições estruturais

Decisão judicial fecha Residencial Professor Niso Prego por falta de servidores e problemas em prédio. 15 serão removidos. Paço alega ter convocado servidores e estar com obras em andamento

Modificado em 17/09/2024, 15:54

Residencial Professor Niso Prego tem problemas em serviços básicos

Residencial Professor Niso Prego tem problemas em serviços básicos
 (Wildes Barbosa)

++GABRIELLA BRAGA++

Ao menos 15 crianças foram retiradas, na última semana, da unidade de acolhimento Residencial Professor Niso Prego, após uma decisão judicial interditar temporariamente o local. A medida foi tomada diante do déficit de servidores e de problemas estruturais no prédio, gerido pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social (Sedhs), que recebe crianças de 0 a 12 anos em situação de vulnerabilidade social.

O prazo de interdição da unidade, localizada no Setor Goiânia II, é de quatro meses. Neste período, conforme a determinação da juíza Maria Socorro de Sousa Afonso da Silva, do Juizado da Infância e Juventude da comarca de Goiânia do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO), o Paço deve efetuar reforma e a adequação na "estrutura material, administrativa e de recursos humanos".

Datada de 29 de fevereiro, a decisão judicial acata ação civil pública (ACP) movida em janeiro pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO). O órgão ministerial aponta que tem acompanhado a situação de déficit de pessoal desde abril passado, quando foi instaurado procedimento administrativo. Em julho, também foi relatado pela equipe técnica do Juizado que havia problemas de infraestrutura. Entretanto, os problemas não teriam sido solucionados.

Com a interdição, as crianças foram levadas ao abrigo da Sociedade Eunice Weaver de Goiânia, localizado no Residencial Morumbi. Após ser procurada pela 11ª Promotoria de Justiça de Goiânia, que ajuizou a ACP, para recebimento dos acolhidos do Residencial Niso Prego, a entidade sem fins lucrativos apresentou valor mensal R$ 4,7 mil por criança. Conforme os cálculos do MP-GO, o repasse mensal deve ser de R$ 188,1 mil. Em caso de descumprimento, foi fixada multa diária de R$ 5 mil.

A Sedhs informa, em nota, uma média de 65 servidores na unidade municipal, o que inclui "porteiros, motoristas, cozinheiros, administrativos, assistente social, psicólogos, técnicos de enfermagem, educadores e outros". Em resposta ao questionamento do jornal se os mesmos serão remanejados, a pasta informa que "nesse momento, os servidores estão elaborando os planos individuais de atendimento que serão repassados à instituição de acolhimento Eunice Weaver, conforme determinação judicial". Após, "passarão por processo de reorganização do trabalho por meio de cursos de capacitação e formação."

Coordenadora do Residencial Niso Prego, Leda Luz aponta que os servidores seguem atuando no local e pondera ser necessário manter o efetiva para que seja feita a reestruturação da unidade. "Essa decisão judicial é para reestruturar o serviço. Então, nesse período, necessita de assegurar a equipe aqui para reorganizar os serviços necessários, para que sejam desenvolvidos conforme as normativas da Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) e Sistema Único de Assistência Social (SUAS)."

Ela destaca ainda que o Residencial Niso Prego é a única unidade da rede municipal que faz a acolhida de crianças em situação de abandono, maus-tratos ou violência. Em todo o município, pondera, também são poucos os locais privados que fazem o serviço. "É lamentável esse desfecho, porém, estamos confiantes de que vai se normalizar e que poderemos continuar assegurando um serviço de qualidade", acrescenta.

Na unidade interditada, conforme a Sedhs, as crianças permanecem por um tempo determinado até que possa ser feito o "retorno ao convívio coma família de origem ou, na sua impossibilidade, encaminhamento para família substituta". A capacidade máxima é de 50 crianças, que são encaminhadas pelo Juizado da Infância e da Juventude e também pelos conselhos tutelares de Goiânia.

Justiça

A ação civil pública movida pelo MP-GO destaca que a Sedhs foi oficiada em agosto e setembro passado sobre a situação da casa de acolhimento institucional. Naquele primeiro mês, a coordenadora da unidade alegou ao órgão ministerial que o "déficit de pessoal na instituição permanecia sem solução por parte da administração pública municipal".

Já em outubro, a titular da pasta, Maria Yvelônia, informou que enviaria em até 20 dias "proposta de acordo visando à resolução das irregularidades na instituição de acolhimento". Entretanto, consta na ação, não houve cumprimento, mesmo com prorrogação do prazo.

Dois meses depois, em dezembro passado, uma decisão judicial o suspendeu novos acolhimentos no local diante da persistência das "irregularidades" levantadas pelo MP-GO. Na ocasião, ao menos 32 crianças estavam acolhidas na instituição. Já em janeiro, a coordenadora local solicitou a prorrogação da suspensão provisória diante da continuidade do déficit de servidores, mesmo com envio de funcionários lotados em outras unidades.

Em meio ao processo, a Sedhs apontou que 11 novos servidores foram convocados no dia 30 de janeiro. São eles: auxiliar de enfermagem (1), técnico em enfermagem geral (3), agente de apoio educacional (5), e analista em assuntos sociais (2). Dentre as medidas tomadas, também foi feita a contratação de uma empresa, por dispensa de licitação, para serviços de limpeza, higienização, conservação, manutenção, asseio, cozinha, reparos e de motorista. O contrato teve início em 19 de fevereiro, para 180 dias.

A Sedhs informa, em nota, que "as equipes de apoio (cozinheira, auxiliar de cozinha, de limpezas e motoristas) já estão trabalhando na unidade". E acrescenta: "quanto aos educadores sociais, psicólogos e assistentes sociais, estamos tomando as providências para normalizar o quadro necessário de profissionais". O jornal questionou qual o mínimo necessário de servidores à instituição, mas não obteve resposta.

A pasta destaca ainda que a convocação de aprovados no concurso público deve "obedecer a Lei de Responsabilidade Fiscal em relação ao limite prudencial de gastos com pessoal" e que tem avaliado o remanejamento de servidores para a unidade. Além disso, afirma que as obras de reforma já estão em andamento e devem ser concluídas "brevemente", mas sem dar uma data exata.

Para a decisão, a juíza Maria Socorro apontou que "a implementação das medidas são demoradas e insuficientes para sanar todas as carências materiais, estruturais e de recurso humano no Residencial Niso Prego, onde carecem há tempos, até mesmo os serviços básicos de higiene e de alimentação por faltas profissionais para tanto."

Residencial Professor Niso Prego tem problemas em serviços básicos

Residencial Professor Niso Prego tem problemas em serviços básicos
 (Wildes Barbosa)