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Estudantes de Catalão conquistam vaga para o mundial de Robótica na África do Sul

Jovens foram classificados após vencerem a etapa do Festival Nacional de Robótica, em Brasília

Estudantes do CEPMGI classificados para a First Lego League (FLL) (Divulgação/SEDUC)

Estudantes do CEPMGI classificados para a First Lego League (FLL) (Divulgação/SEDUC)

Uma equipe de robótica do Colégio Estadual da Polícia Militar de Goiás Integral Doutor Tharsis Campos (CEPMGI), de Catalão, região sudeste, garantiu uma vaga no mundial First Lego League (FLL), na África do Sul. O evento vai acontecer nos dias de 7, 8 e 9 de maio.

Segundo a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), a classificação do CEPMGI aconteceu após o grupo de estudantes ser um dos vencedores do Festival Nacional de Robótica, em Brasília. O evento teve a participação de alunos de escolas públicas e privadas.

Equipe Lego Star após vencer a etapa nacional, em Brasília (Divulgação/SEDUC)

Equipe Lego Star após vencer a etapa nacional, em Brasília (Divulgação/SEDUC)

Marcos Henrique Faleiros Santos, professor de Química e técnico da equipe Lego Stars, disse que está com os estudantes há pouco tempo, mas que trabalharam muito para que eles conquistassem esse desafio, pois acredita no poder transformador da educação.

Já a estudante, Thayna Barboza contou que já faz quase sete anos que a equipe foi criada, e que está muito feliz e sem palavras para expressar esse momento.

Inteligência Artificial tem maior nota de corte na UFG Estudantes goianos se destacam em campeonato mundial de robótica

Em entrevista ao POPULAR , o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), José Frederico, disse que a formação em robótica é prioridade para o estado de Goiás.

"A gente entende como a introdução, o início da vida desses jovens em tecnologia. As pessoas que competem hoje em robótica vão competir melhor amanhã no mercado. Nós temos uma rede de escolas do futuro, que são escolas em tecnologia, nós temos uma rede de laboratórios de introdução à robótica, chamados de start, que é esse início", disse.

A FLL é uma disputa global para crianças e jovens de 3 a 15 anos, dividida em três categorias, Discover, Explore e Challenge. E durante a disputa os participantes enfrentam desafios inovadores, a fim de desenvolver soluções práticas de Robótica com peças Lego.

Equipe Lego Stars do Colégio Estadual da Polícia Militar de Goiás Integral, de Catalão (Divulgação/ SEDUC)

Equipe Lego Stars do Colégio Estadual da Polícia Militar de Goiás Integral, de Catalão (Divulgação/ SEDUC)

Colaborou Isadora Sátira

IcEconomia

Emprego

Percentual de jovens que não estudam nem trabalham é o menor da série histórica, diz IBGE

Os 10,3 milhões de jovens sem ocupação e sem estudo equivalem a 21,2% da população estimada nesta faixa etária, entre 15 e 29 anos

Modificado em 04/12/2024, 15:43

O jovem que não estuda nem trabalha também é chamado de 'nem-nem', no entanto, uma parcela do grupo pode exercer atividades não renumeradas dentro de casa, sem que haja vínculo empregatício

O jovem que não estuda nem trabalha também é chamado de 'nem-nem', no entanto, uma parcela do grupo pode exercer atividades não renumeradas dentro de casa, sem que haja vínculo empregatício (Banco de Imagens)

O Brasil atingiu em 2023 a taxa mínima histórica de jovens entre 15 e 29 anos que não estudavam nem trabalhavam, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (4) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Os 10,3 milhões de jovens sem ocupação e sem estudo equivalem a 21,2% da população estimada nesta faixa etária, que era de 48,5 milhões. O resultado representa as menores taxas percentuais e os menores valores absolutos desde o início da série do instituto, em 2012. A mínima histórica anterior havia sido registrada em 2013, com 21,6%.

O jovem que não estuda nem trabalha também é chamado de 'nem-nem'. O IBGE, contudo, evita o termo, pois uma parcela desse grupo pode exercer atividades não renumeradas dentro de casa, sem que haja vínculo empregatício.

Segundo o IBGE, no entanto, a participação das mulheres negras (pretas e pardas) de 15 a 29 anos sem trabalhar e sem estudar teve avanço. O grupo, tradicionalmente mais afetado pela falta de estudo e trabalho, era composto por 4,6 milhões no ano passado, ou 45,2% do total de jovens na condição (em 2022, o índice foi de 43,3%). O número representa o maior percentual da série histórica.

Homens pretos e pardos (2,4 milhões ou 23,4%), mulheres brancas (1,9 milhões ou 18,9%) e homens brancos (1,2 milhões ou 11,2%) vieram na sequência.

Os dados fazem parte da Síntese de Indicadores Sociais. A publicação analisa estatísticas obtidas da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), também do IBGE.

PERCENTUAL DE MULHERES NEGRAS CRESCE; MENOR RENDA DOMICILIAR TEM IMPACTO

A participação das mulheres negras aumentou, saindo de 43,3% em 2022 para 45,2% dentre os jovens sem ocupação ou trabalho. Segundo Denise Guichard Freire, uma das analistas da síntese do IBGE, o perfil mais afetado é o de jovens negras sem rede de apoio e que precisam cuidar de familiares.

"Elas não conseguem buscar uma colocação profissional ou estudar, porque não tem política pública para ajudá-las a sair da situação. Todos os outros, principalmente os homens, por não terem tantas responsabilidades, vivem essa condição temporariamente", diz.

Além disso, quanto menor o rendimento domiciliar, maior é a parcela de jovens que não estudam e nem estão ocupados. Em 2023, 49,3% dos jovens dos domicílios 10% mais pobres estavam nesta condição - um em cada dois, a mesma taxa de 2022. No início da série histórica, em 2012, o percentual era de 41,9%.

A taxa é 2,3 vezes maior do que a média dos jovens brasileiros 'nem-nem' (21,2%).

Segundo o instituto, no intervalo entre 2022 e 2023, o total de jovens que não estudam e não estão ocupados recuou 4,9%, devido à melhora de 11,9% entre mulheres brancas e de 9,3% entre homens pretos ou pardos.

A melhora está associada à retomada do mercado de trabalho e ao crescimento do nível de ocupação. O IBGE, no entanto, ponderou que o total de jovens de 15 a 29 anos tem diminuído nos últimos anos, o que impacta o índice.

"Quando tem crise, os jovens saem do mercado de trabalho. Com a retomada da economia, há uma redução dos que somente estudam e dos que não estudam e não estão ocupados", diz Denise.

O dado da Síntese de Indicadores Sociais, do IBGE, reforça um cenário revelado pela Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) Educação de 2023. Divulgada em março deste ano, a pesquisa afirmava que 9,6 milhões de jovens estavam sem estudar e sem trabalhar, dado que correspondia a quase um quinto (19,8%) da população com idade entre 15 e 29 anos.

Geral

Intenção de compra de imóveis no Brasil é maior entre os jovens

Faixa etária dos 21 a 27 anos estão entre os que mais querem fugir do aluguel.

Modificado em 04/11/2024, 08:50

Intenção de compra de imóveis no Brasil é maior entre os jovens

(Divulgação)

Segundo a pesquisa de Intenção de Compra de Imóveis, realizada pela Brain Inteligência Estratégica e relativa ao 2º trimestre de 2024, a maior intenção de compra de imóveis no Brasil está entre os mais jovens. Entre os entrevistados da pesquisa na faixa etária entre 21 e 27 anos, a chamada Geração Z, 52% alegam ter a intenção de adquirir um imóvel nos próximos meses.

Já entre os respondentes com idades entre 28 e 43 anos, os nativos da geração Y, o percentual é o mesmo. E entre o público da geração X, na faixa entre 44 e 59 anos, o percentual de quem está planejando comprar um imóvel nos próximos dois anos é 44%.

Ainda de acordo com o levantamento, a intenção de compra está mais concentrada no perfil de renda de R$ 2,5 mil a 5 mil, representando 31% dos entrevistados da pesquisa, perfil de renda que predomina entre a maioria dos jovens.

Nascidos a partir de 1995 e considerados "nativos digitais", a Geração Z valoriza o consumo sustentável e é extremamente exigente na compra de produtos e serviços. Atenta a esse público, a MRV, maior construtora da América Latina, realizou um levantamento interno em 2023 e descobriu que jovens de 18 a 30 anos estão comprando mais seus imóveis.

Esse grupo representou quase 47% dos clientes da construtora no período, reforçando a tendência crescente de investimento em propriedades por parte dessa geração. Goiás ficou em primeiro no ranking nacional do número de clientes jovens da MRV, com a faixa etária entre 18 e 30 anos, representando 63% dos clientes da construtora no estado em 2023. Em seguida, vem o Mato Grosso do Sul, onde os jovens nessa faixa representaram 58% dos compradores da MRV naquele estado, no ano passado.

"O sonho da casa própria segue sendo um dos grandes objetivos dessa geração. Fatores como o aumento do preço do aluguel e as facilidades para a aquisição do imóvel próprio têm influenciado na decisão de compra", destaca André Ramos, gestor comercial da MRV em Goiás.

Projetos trazem vantagens para este público
Ramos comenta que os lançamentos imobiliários da MRV estão em sintonia com os anseios e comportamento de consumo desse público mais jovem. "São empreendimentos que sempre oferecem localização privilegiada e diversas opções de serviços e produtos, juntamente com facilitações na aquisição. Inclusive,essas são características que também atendem a outro perfil de comprador bastante presente entre os nossos clientes, o das famílias menores, que são casais jovens, com um filho só e que possuem um perfil de renda que se enquadra no financiamento do Programa Minha Casa, Minha Vida", explica o gestor comercial.

O Gran Luna, o mais recente lançamento da MRV em Goiânia, é um exemplo de residencial voltado para esses dois públicos, dos jovens e das famílias menores. A construtora escolheu o Jardim Gardênia para implantar o residencial. O bairro está inserido na confluência entre os limites de Goiânia e a cidade de Aparecida de Goiânia e é um dos que mais crescem dentro do perímetro da Região Metropolitana.

O setor tem acesso facilitado para as rodovias GOs-060 e GO-040, além da Avenida Ville e Rua da Vitória, vias de intenso comércio. A região é conhecida por oferecer uma enorme gama de serviços e comércio e abriga o Portal Sul Shopping, o terminal Garavelo, além de grandes lojas como Supermercado Tatico, Magazine Luiza e Atacadão Dia a Dia.

O setor também é muito bem servido por escolas públicas e privadas, hospitais, clínicas e laboratórios médicos. O bairro abriga ainda uma unidade do Vapt Vupt. O empreendimento terá 384 apartamentos compactos, com metragens que variam entre 39 e 43 metros quadrados, com dois quartos e opções com varanda ou área privativa anexa. A ampla área de lazer com churrasqueiras, playground, pet place, gazebo e bicicletário é também um importante diferencial do empreendimento.

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Estudantes goianos se destacam em campeonato mundial de robótica

A prática desenvolve não só conhecimento em tecnologia, mas também habilidades comportamentais, duas grandes demandas da atualidade, explica pedagoga

Modificado em 17/09/2024, 17:23

Estudantes goianos se destacam em campeonato mundial de robótica

(Divulgação)

Em um contexto em que a inteligência artificial, a internet das coisas e os robôs já fazem parte do cotidiano das pessoas, o domínio do conhecimento em tecnologia e programação está se tornando elementar. Embora ainda não seja disciplina obrigatória na matriz curricular da educação no Brasil, escolas goianas já incluem disciplinas como pensamento computacional e robótica na grade da educação fundamental. Com isso, os frutos já começam a aparecer.

Dez estudantes goianos de uma mesma escola foram destaque na maior competição de robótica no mundo, realizada neste ano em solo brasileiro, em São Luiz do Maranhão, entre os dias 5 e 9 de agosto. Trata-se o Campeonato Mundial de Robótica (RoboWorld Cup), da Federation of International Robot Sport Association (FIRA) com 1500 participantes de 22 países competindo, divididos em 300 equipes.

O grupo integra a Escola Canadense Maple Bear Goiânia, que começou a participar do mundial nos últimos três anos e, desde sua primeira participação, vem trazendo medalhas para o Estado a cada edição. Em 2024, os representantes de Goiás trouxeram três: duas de ouro e uma de bronze.

"Esse prêmio significa para a comunidade escolar e para Goiás que o investimento em uma boa educação gera frutos para além de medalhas e troféus. Gera no ser humano o desejo e a autoconfiança para realizar grandes feitos", considera Sabrina Oliveira, diretora geral da Maple Bear Goiânia, ao destacar ainda que as vitórias estimularam mais escolas goianas a participar do campeonato.

Ela explica que, desde 2019, a escola inseriu as disciplinas de pensamento computacional em suas turmas de Educação Infantil e, a partir do Ensino Fundamental, a robótica. "Até o sexto ano, são disciplinas obrigatórias dentro da escola. A partir do sétimo, permanece quem deseja ser preparado para competições", explica. Atualmente, 20 alunos integram o clube da robótica com aulas semanais.

Aluno do primeiro ano do ensino médio, Arthur Guissoni, de 15 anos, é um dos que participou do campeonato pela terceira vez, sempre trazendo um troféu nas mãos. Ele também participa das aulas de robótica na escola desde o início do ensino fundamental. "Quando a gente conclui um projeto, tem uma satisfação imensa de ver o robô fazendo as funções sozinho", conta ele, que não sabe bem o curso superior que vai fazer, mas já tem uma certeza: tem a ver com a programação.

Já Natália Bastos Canut Costa, de 14 anos, foi uma das três meninas da Escola Maple Bear Goiânia que participou da competição e percebeu que o grupo feminino ainda é minoria em todas as delegações. Na prova em que foi campeã, era a única mulher que integrava as equipes finalistas do Brasil, Irã e Canadá. "Acho que é cultural, está melhorando aos poucos", disse ela, que esteve pela segunda vez no FIRA. "As meninas estão perdendo de não participarem. São muitas experiências, não é só programar um robô. A gente aprende o valor do esforço e do trabalho em equipe", diz.

Soft Skills
O conhecimento em tecnologia, apesar de ser o protagonista da disciplina, não é o único benefício da robótica. Sabrina Oliveira, que é pedagoga, explica que o ambiente necessário para que os projetos se desenvolvam com sucesso exige dos alunos outras habilidades, como o trabalho em equipe, a criatividade, a capacidade de resolução de problemas e o respeito mútuo entre os integrantes.

Carlos Alexandre Costa Melo, de 15 anos, que foi pela primeira vez ao FIRA, diz que este foi o grande aprendizado que teve no campeonato. Ele conta que sua função era ser um suporte: tirar dúvidas com os juízes do campeonato, observar os concorrentes para trazer soluções melhores durante a competição, entre outras. "O que me pediam eu tentava fazer o meu melhor e entendi que cada um dava a sua contribuição. A gente não consegue fazer tudo sozinho. No grupo, sempre tem uma discussão, mas eu aprendi a lidar com isso como algo positivo", conta.

Essas habilidades integram as soft skills, que atualmente são grande demanda do mercado de trabalho, sendo inclusive mencionadas pelo Fórum Econômico Mundial como habilidades do futuro. "Dentro de cada equipe, o programador tem sua importância, assim como o montador, que precisa levar em consideração os componentes e autonomia do robô para que seja eficiente, assim como aquele que tem a criatividade de pensar em soluções rápidas para os desafios", complementa Sabrina.

Ela explica ainda que a metodologia canadense, que desenvolve o protagonismo dos alunos no processo da educação, também ajudou a prepará-los para se adaptarem bem à robótica. "Trabalhamos as soft skills desde os dois anos e a robótica é um excelente laboratório para praticá-las", diz.

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Include abre inscrições para curso gratuito de robótica em Goiás

Serão ofertadas 75 destinadas a jovens de escolas públicas, com idade entre 10 e 18 anos

Modificado em 19/09/2024, 00:46

Vagas são destinadas a jovens de escolas públicas, com idade entre 10 e 18 anos

Vagas são destinadas a jovens de escolas públicas, com idade entre 10 e 18 anos (Divulgação/Programa Include)

O programa Include, do Instituto Campus Party, anunciou que estão abertas as inscrições para o curso gratuito de robótica em Goiânia. Serão ofertadas 75 destinadas a jovens de escolas públicas, com idade entre 10 e 18 anos.

As inscrições podem ser feitas pelo link do instituto .

Nos últimos três anos, foram matriculados mais de 3 mil estudantes nos 26 laboratórios Include do Estado. As unidades laboratórios Include estão localizadas nos municípios de Goiânia, Anápolis, Aparecida de Goiânia, Trindade, Pirenópolis, Aruanã, Mozarlândia, São Miguel do Araguaia, Porangatu, Monte Alegre, Mambaí, Uruana, Jataí, Rio Verde, Itumbiara, Catalão, Caldas Novas, São Luís de Montes Belos e Cristalina.

O programa Include foi desenvolvido em parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento e Inovação (Sedi), e tem o objetivo de inserir jovens de comunidades carentes no ambiente digital, possibilitando o conhecimento das novas tecnologias e abrindo oportunidades nos estudos e no mercado de trabalho.