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FBI faz alerta sobre carregar celular em shoppings e rodoviárias; veja dicas

Folhapress

Modificado em 19/09/2024, 00:25

FBI faz alerta sobre carregar celular em shoppings e rodoviárias; veja dicas

(Divulgação)

Usar quiosques para recarregar a bateria do celular em locais públicos, como aeroportos, rodoviárias, shoppings e hotéis pode representar um risco à segurança dos smartphones.

O FBI emitiu, no último dia 6, um alerta sobre os riscos de usar carregadores desse tipo devido à ameaça do chamado "juice jacking" (algo como "desvio de energia"), ataque cibernético que instala malware ou rouba dados de um dispositivo conectado por USB.

Isso acontece porque esses quiosques podem ter portas ou cabos USB adulterados capazes de transferir dados entre a estação de carregamento e o dispositivo que está sendo carregado.

Os hackers, então, podem explorar essa vulnerabilidade para instalar malware no dispositivo, roubar dados pessoais, como contatos, fotos e senhas, ou até mesmo controlar o dispositivo remotamente.

O aviso do FBI, publicado no Twitter, desaconselha o uso dos quiosques de recarga de aeroportos, hotéis e shoppings. "Criminosos descobriram formas de usar portas USB públicas para instalar malware e software de monitoramento em dispositivos. Leve seus próprios carregadores e cabos USB ou use uma tomada", afirmou.

Embora tenha sido compartilhado no Twitter no início de abril, a recomendação do FBI existe desde 2019. Além disso, o alerta não informa se houve um aumento de incidência desses casos recentemente.

Além do FBI, a FCC (Comissão Federal de Comunicações), órgão americano análogo à Anatel, também emitiu um alerta dias depois.

"O malware instalado por meio de uma porta USB corrompida pode bloquear um dispositivo ou exportar dados pessoais e senhas diretamente para o criminoso. Os criminosos podem usar essas informações para acessar contas online ou vendê-las a outros criminosos", afirmou.

"Em alguns casos, os criminosos podem ter intencionalmente deixado cabos conectados em estações de carregamento. Houve até relatos de cabos adulterados sendo oferecidos como brindes promocionais."

O órgão também não informou dados estatísticos relacionados a essas ocorrências.

A empresa ChargeItSpot, que fornece quiosques de recarga de celular para espaços públicos nos Estados Unidos, rebateu o alerta do FBI.

"Desde 2011, a ChargeItSpot está ciente das maneiras pelas quais o carregamento USB pode ser explorado de forma maliciosa, e é por isso que construímos (e patenteamos) várias proteções para os consumidores", disse, em nota.

A empresa cita medidas como o carregamento elétrico de via única, impedindo o acesso aos dados do celular, a proteção às portas e cabos USB das estações, a vigilância por meio de câmeras de segurança e a exigência de uma senha e imagem de segurança para carregar o celular.

COMO SE PROTEGER DO "JUICE JACKING"

Evite usar estações de carregamento via USB. Em vez disso, carregue o celular em tomadas;

Use seus próprios cabos e adaptadores quando for viajar;

Use produtos originais;

Leve um powerbank;

Ao conectar seu dispositivo a uma porta USB, pode aparecer uma janela solicitando que você selecione "compartilhar dados" ou "somente carga". Sempre selecione "somente carga".

(Divulgação)

Geral

Pacientes devem adotar condutas antes de fazer procedimentos estéticos

Solicitar por escrito quais serão os produtos aplicados, assinar um contrato são algumas das medidas necessárias

Modificado em 17/09/2024, 15:43

Pacientes devem adotar condutas antes de fazer procedimentos estéticos

(Freepik)

A saúde estética é uma das que mais crescem no País, sendo executada não apenas por médicos, mas dentistas, biomédicos, fisioterapeutas, entre outros profissionais de saúde. O Brasil é o segundo país que mais realizou procedimentos estéticos no mundo em 2022, segundo pesquisa anual global publicada ano passado pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética. Por se tratar de um procedimento de saúde, quem se submete a eles comporta-se apenas como paciente na maioria das vezes, e se esquece que também é um consumidor e deve exigir seus direitos.

Com isso, muita gente deixa de ter algumas condutas importantes na hora de contratar estes serviços. "Por confiança no profissional ou até por respeito, muitos deixam de pedir explicações mais detalhadas sobre o procedimento, não fazem um contrato de prestação de serviços, nem pedem por escrito a especificação do produto que será aplicado no procedimento. Mas estas são condutas importantes para resguardar seus direitos, especialmente em caso de erro", diz a advogada especializada em direito do consumidor Ana Luiza Fernandes de Moura, do escritório Celso Cândido de Sousa Advogados.

Recentemente, foi amplamente divulgado um caso de uma paciente paulistana que perdeu o lábio superior e o buço após fazer um preenchimento com polimetilmetacrilato, chamado de PMMA - é um preenchedor definitivo não recomendado para procedimentos estéticos. Segundo a paciente, a profissional de saúde dizia ser ácido hialurônico. "Sabemos que este é apenas um exemplo de problemas que vem acontecendo, seja por má fé profissional ou por imperícia. Mas o fato é que os pacientes precisam mudar sua conduta na hora de contratar tais procedimentos para se resguardar. A formalização do acordo por escrito já inibe muita coisa, especialmente, ações de má fé", diz a especialista.

Ana Luiza Fernandes de Moura ressalta que é direito do paciente saber de tudo que será feito e usado com ele. "Os procedimentos estéticos são aplicáveis aos direitos básicos do consumidor, sendo o profissional visto como o prestador de serviços e o paciente como o consumidor. Assim, está disposto no art. 6º do CDC que a informação deve ser clara sobre os diferentes produtos e serviços prestados, com a especificação correta da quantidade, característica, composição e qualidade", afirma.

Segundo a advogada, o cliente pode, inclusive, pedir para ver os frascos do que será usado nele se assim desejar. "O paciente pode solicitar para verificar qual produto será aplicado e também deve ser instruído sobre todos os cuidados, antes, durante e depois que deverá ter com o procedimento, quais são as possibilidades de resultado e ciência de todos os riscos e possíveis complicações que poderá causar. Além da validade e do nome da substância que será utilizada, o paciente deve se atentar à natureza do medicamento e quais são as contra indicações. Não pode haver recusa do profissional na hora de mostrar o produto, pois o consumidor tem o direito à informação de forma clara. Se ainda assim houver a recusa, o paciente pode desistir de iniciar o procedimento de forma livre".
Contrato
Normalmente, antes de procedimentos estéticos não é comum assinar documentos, mas Ana Luiza destaca que isso é bom para ambas as partes. "É importante que seja feito um termo de consentimento livre e esclarecido, a fim de resguardar tanto o profissional quanto o consumidor. Nele deve constar todas as informações referentes aos riscos, contra indicações, o tipo de procedimento que será realizado e os cuidados que devem ter, devendo ser entregue em tempo hábil para que o paciente consiga ler e entender com calma e ter ciência de tudo que será feito", pontua.

Diante de qualquer erro ou falha por parte do profissional, o paciente deve procurar um advogado na área para requerer seus direitos de indenização e é possível usar outros meios como comprovação do que foi realizado. "Conversas da contratação via WhatsApp também podem servir como prova. Quanto mais conversas, e-mails, documentos, comprovantes, fotos, vídeos o paciente tiver, melhor", destaca a especialista.

O advogado criminalista Gabriel Fonseca, que também integra a equipe do escritório Celso Cândido de Sousa Advogados, destaca que o profissional que comete um erro ao realizar algum procedimento estético pode ser penalizado. "Além das penalidades cíveis e administrativas, ele pode responder criminalmente. A depender das lesões causadas, pode incidir nas penas de lesão corporal culposa (leve, média ou grave) cuja pena é de dois meses a um ano. Se resultar na morte do paciente, o profissional pode responder por lesão corporal seguida de morte. Nesse caso a pena pode ser de quatro a 12 anos", explica.

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Meu Bichinho

Aumenta o preço para produtos e cuidados com os pets

Itens básicos para animais têm disparada nos valores, especialmente os alimentos; cenário faz tutores adaptarem as compras

Modificado em 20/09/2024, 00:09

Aumenta o preço para produtos e cuidados com os pets

O preço de diversos produtos subiu com as pressões sobre os custos que ocorrem desde a produção até os pontos comerciais. Os itens básicos voltados para os pets não ficaram de fora dessa escalada. Pelo contrário. A inflação maior, que supera até mesmo a calculada para os cuidados com humanos, tem feito muitos tutores adaptarem compras para tentar driblar as altas e manter os cuidados adequados com os bichinhos.

De acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgado pelo IBGE, a variação acumulada em 12 meses, no caso dos alimentos para animais, alcançou 14,39% em fevereiro na cidade de Goiânia. Enquanto isso, para o mesmo período, a inflação foi menor para a alimentação humana, com aumento de 11,41% para alimentos e bebidas. Soma-se à ração mais cara também os custos maiores para serviços de higiene (3,11%) e tratamentos (1,46%).

O resultado é um peso considerável no orçamento que, na casa da antropóloga AnaLu Oliveira, de 35 anos, tem sido compensado com estratégias como clube de assinatura. Ela é tutora de dois cachorros, Leia e Anakin, mas o namorado tem mais dois. "Para lidar melhor com essa questão dos aumentos, a gente divide coisas entre os quatro, nosso G4. Com o tapete higiênico, por exemplo, meses atrás gastava R$ 60. Agora, em promoção, chega a R$ 90", diz ao citar que pacotes maiores e troca de marca ajudam.

Porém, explica que foi em clube de assinatura de pet shop online que conseguiu manter os preços mais em conta. Para a ração, ela também deixou de comprar pacotes pequenos para aderir aos sacos de 15 quilos e dividir entre o G4 na tentativa de driblar o aumento. "Quando é com a gente, podemos improvisar com poucos ingredientes na geladeira. Mas com eles é mais difícil, porque influencia no bem-estar, pode prejudicar a saúde. A gente quando muda sabe, mas eles não sabem o que está acontecendo."

Com os bichinhos que estão mais idosos, AnaLu pontua que é ainda mais difícil improvisar e ainda é preciso levar em conta que os tratamentos para a saúde aumentaram também. "Até para mantê-los mais ativos, as recompensas com petiscos são mais difíceis e aumentaram muito. Até alimentação natural é difícil, porque não podem temperos que nós usamos, não dá para improvisar."

Pressão

Entre os motivos para que os valores dos cuidados com os pets se elevem acima da alimentação doméstica, está o aumento dos custos das matérias-primas, das commodities e do dólar. Apesar de não existir um índice oficial para inflação somente para produtos pet, há estimativa da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação, de que o índice teria superado os 50% no ano passado.

Diante da pressão do fabricante, as altas chegam ao comércio. Sócio-diretor da Mais Pet e veterinário, Hebert Justo explica que a pressão veio mais em produtos do que em serviços e repasses médios ocorrem quando os empresários conseguem segurar. Como saída para os consumidores e para o negócio, ele observou a tendência de oferecer descontos para clientes fidelizados e aposta na estratégia. "Temos plano de saúde veterinário e isso também traz segurança, porque ocorrem custos inesperados sem uma cobertura e há descontos em medicação, ração, banho e tosa na fidelidade", expõe.

Ele avalia que como tudo está mais caro, a preparação para imprevistos tem sido bem recebida. "Há reajustes todo ano, mas em 2021 tivemos sete fora o que já era tradicional em janeiro. Tivemos produtos com aumento de 55% e as pessoas sentiram. Um saco de ração de R$ 200 agora está por R$ 320 isso é substancial." Diante disso, ele pontua que na pandemia a empresa entendeu que era preciso aprimorar benefícios.

Para a comerciante Anna Maria Oliveira Teles, de 55 anos, auxílio de especialista têm ajudado a economizar em tempos de alta. Ela juntamente com a filha Anna Vitória Souza, de 19 anos, cuidam de gatos e cachorros que foram resgatados. Para parte deles, a casa é um lar temporário até encontrarem seus tutores. São oito felinos atualmente com elas e mais cinco cachorrinhos, muitos com necessidade de cuidados especiais.

Com a alta nos custos, Anna Maria diz que com a veterinária conseguiu orientação sobre medicações corretas e mais acessíveis, bem como orientação para a alimentação. "Sempre compro saco grande de ração para os cachorros e um para os gatos. Só quando a gente está com filhotinhos resgatados, porque todos são castrados e não têm filhotes, eu compro picado." Ela diz que supérfluos, como alguns brinquedos, são deixados de lado, mas há pouca margem para economia com itens básicos.

Substituição de alimentos deve ser avaliada, diz veterinário

A pressão dos custos tem levado tutores a repensar até mesmo a alimentação de seus pets. Porém, a troca de ração deve ser avaliada com cuidado, como explica o presidente da Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais em Goiás (Anclivepa-GO), Ronaldo Medeiros de Azevedo.

"Há duas situações: a dos filhotes e dos adultos, que podem mudar de marca e diminuir valores de acordo com o poder aquisitivo. Mas é preciso levar em consideração o valor agregado."

Ele explica que um produto super premium tem maior digestibilidade, mais nutrientes são aproveitados. Para animais dentro da normalidade é algo que se pode contornar. "A outra situação e que preocupa é dos animais que têm alguma patologia, como doença renal, diabetes, ou é mais velhinho."

Nesse caso, ele alerta que é preciso cuidado com as mudanças, que precisam de critério para não afetar a saúde. Outro ponto que não pode ter economia é na prevenção, como o caso das vacinas.

"É preciso vacinar e com dose completa ou depois fica mais caro, porque o animal vai adoecer. Diferente do vermífugo, que pode mudar de marca. Mas quando há patologias é preciso ter cuidado específico. Sempre é preciso orientação do veterinário para não fazer nada errado."

A orientação correta, como defende, pode ajudar a equilibrar as contas de maneira segura. "Muitas pessoas atrasaram a vacina e muitos animais tiveram problemas na pandemia por conta disso. O apoio correto faz a diferença." Ele indica ir ao veterinário de confiança e analisar o que pode ou não ser economizado.

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Gata do Daqui

Cameron Diaz afirma que não sente falta de atuar e retorno às telas é incerto

Modificado em 24/09/2024, 00:31

Cameron Diaz afirma que não sente falta de atuar e retorno às telas é incerto

(Revista Squire)

Longe das telonas de Hollywood há cinco anos, Cameron Diaz aparentemente não tem pressa para voltar a atuar. Pelo menos é o que ela deixa subentendido em um texto que escreveu para a revista inStyle norte-americana. Em nota, ela afirmou se sentir grata por ter passado por todas as experiências que o mundo da fama e do cinema proporcionaram, mas que se sente confortável em ter as rédeas da própria vida atualmente. "Eu comecei a sentir a fama quando tinha 22 anos, ou seja, há 25 anos, isso é muito tempo. Eu dei mais da metade da minha vida para o público, e sinto que tudo bem ter tempo agora para me reorganizar e escolher como eu quero voltar (para o mundo do cinema). Se eu decidir. Eu não sinto falta de atuar. Agora estou olhando a paisagem do bem-estar. Mas seja o que for fazer, tem que ser algo pelo qual eu seja apaixonada."

Cameron também resgatou um pouco do começo de sua trajetória no texto. "Me sinto realizada com as aventuras que busquei em minha vida. Sou muito grata por ter testemunhado e participado de tudo isso, no início da década de 90", pontuou, fazendo uma comparação com a tecnologia e os tempos atuais com as redes sociais. "Eu olho para a tecnologia agora e é inacreditável. Claro, você pode postar qualquer coisa a qualquer momento no Instagram e é capaz de controlar sua própria narrativa, e isso é incrível. Mas você está preso ao seu telefone. Perdemos contato com nossa humanidade", disse.

(Revista Squire)

(Instyle Magazine)

(Glamour)

(Glamour)

IcEspecial

Meu Bichinho

Quais cuidados tomar com cachorros e gatos no inverno?

Assim como humanos, os animais de estimação sofrem com a mudança climática. Em épocas frias, aumenta a possibilidade de certas doenças. Para garantir o bem-estar, é necessário prevenir com vacinas e roupinhas quentinhas.

Modificado em 24/09/2024, 03:27

Quais cuidados tomar com cachorros e gatos no inverno?

(Gureu / Creative Commons)

POR LUIZA CERVENKA DE ASSIS

Com o frio aumentando em quase todas as cidades brasileiras, surge mais uma preocupação: como proteger os animais de estimação? Muitas pessoas pensam que, por terem pelos, os pets não sofrem com temperaturas baixas. Porém, cães e gatos podem ficar doentes se não forem aquecidos em dias com vento, chuva e frio.

Cães e gatos podem pegar gripe?

Segundo a especialista Luana Sartori, veterinária responsável pela Monello Select, da Nutrire, os pets também ficam resfriados e os sintomas são bem parecidos com os da gripe nos humanos. "Espirros, falta de apetite, secreção ocular e nasal, e febre podem ocorrer. Além disso, quando estão gripados, os animais ficam apáticos, sem vontade de brincar ou interagir com seus tutores", explica Luana. Muito embora eles possam ficar gripados em qualquer estação, o inverno é sempre mais perigoso, principalmente para os animais que dormem fora de casa. Filhotes e idosos também sofrem mais com o frio e estão bem mais suscetíveis às doenças respiratórias.

Segundo a médica veterinária Adriana Souza dos Santos, Clínica Geral da AmahVet, há diferença entre as doenças que acometem os cães e os gatos. "Em cães, há a traqueobronquite, também conhecida como Tosse dos canis ou gripe canina. Já para os gatos, é a rinotraqueíte" aponta.

Dra Adriana alerta que a cinomose é uma doença viral, muito comum no frio, devido à resistência viral no ambiente. Prevenção: Para todos animais, realizar vacinação anual, e ter acompanhamento com veterinário de confiança.

Os sintomas para cães e gatos podem ser bem diferentes. A médica veterinária Kelli Motta explica que a gripe canina é muito parecida com a gripe dos humanos. "Seus sintomas são febre, tosse seca ou com secreção, anorexia, letargia, espirros e tremores. Em alguns casos o quadro pode se agravar levando a uma pneumonia" diz, e continua "Já a rinotraqueite traz sintomas mais evidentes, como: secreção ocular e nasal, febre, espirros, anorexia, apatia e dificuldade respiratória".

Para todas essas doenças, a prevenção ainda é a melhor solução. Basta vacinar os animais que está tudo resolvido! Segundo a médica veterinária Carla Berl, funcadora da rede PetCare, existem dois tipos de vacinas disponíveis no mercado: a vacina por via intra-nasal (o líquido é instilado dentro das narinas do cão) ou a injetável (o líquido é injetado abaixo da pele do animal). "Mas a desinfecção do ambiente e dos utensílios do animal doente (vasilhas de água e comida, cama e brinquedos) também é muito importante para evitar a transmissão para outros animais. Essas doenças são muito comuns em lugares com grande concentração de animais, como abrigos, por exemplo" elucida.

Cães e gatos geriátricos podem apresentar muitas doenças ortopédicas que afetam sua qualidade de vida. Segundo Dra Carla, a doença mais comum é a Osteoartrose ou Artropatia Degenerativa (Artrose). Ambas acometem animais que têm problemas articulares, como hérnias de discos e displasia coxofemoral, além dos problemas articulares em joelhos, cotovelos e ombros.

Dra Carla explica que os animais com esse tipo de doença podem se mostrar relutantes a andar, se levantar, brincar, correr ou subir no sofá e escadas. "Ficam mais quietos, perdem o apetite devido a dor e apresentam maior dificuldade para urinar e defecar. Em dias mais frios e úmidos, os sinais clínicos costumam piorar" fala.

A artrose é uma doença crônica e, mesmo com tratamento, não apresenta cura -- e sim o controle dos sintomas, principalmente controle da dor. Além do uso de analgésicos e anti-inflamatórios (prescritos apenas pelo médico veterinário, dependendo de cada caso), outros tipos de tratamento alternativos como acupuntura e fisioterapia ajudam no controle da dor.

Como saber se meu pet está com frio?

Vários sinais podem indicar que o peludo está com frio. "O pet busca lugares quentes, como os cantinhos da casa, por exemplo. Eles costumam ficar enroladinhos no próprio corpo, os focinhos e orelhas ficam gelados", indica Dra Luana.

Não espere que seu pet comece a tremer para tomar uma atitude. Muitas vezes eles tremem quando estão com muito frio. Segundo a Dra Carla, os animais de pelo curto têm mais propensão a sentir frio. Já os animais de pelo longo e com sub-pelo, sofrem menos nessa época.

Devo colocar roupa no meu cachorro ou gato?

A resposta é: depende. Cachorros são mais tolerantes, mas os gatos realmente não gostam de roupinhas, com algumas exceções. "É preciso analisar com bom senso, pois o que pode ser bonitinho para as pessoas, pode ser desconfortável ao extremo para o pet", diz Luana.

Se o seu peludo não gosta de roupinha, você duas opções: fazer um treinamento para ele aceitar o acessório (veja como fazer no vídeo abaixo) ou oferecer um ambiente quentinho para ele.

Se a sua decisão for pela segunda opção, as camas de corino ou de plástico podem fazer um bom isolamento da friagem do chão. Mas, mesmo assim, deve ser oferecida uma coberta para que o pequeno possa se aninhar.

Se seu cachorro dormir fora de casa, a indicação é coloca-los em um espaço que não pegue golpes de ventos, um cômodo mais quentinho, usar cobertores, uma casinha mais fechada e se possível até um aquecedor.

Fique mais atento aos cães e gatos filhotes e os idosos, pois são mais propensos a ter queda de temperatura corporal.

A observação dos peludos é o mais importante para oferecer conforto a eles, seja no inverno ou em qualquer outra estação do ano. Não espere que seu pequeno adoeça ou passe frio para tomar uma atitude. O bem-estar deles é nossa responsabilidade!