Geral

Festival Chica Doida será realizado neste mês de maio em Quirinópolis

Após quatro anos, festival retorna as atividades no mesmo ano em que o prato se tornou patrimônio cultural e imaterial de Goiás. O acontecerá entre os dias 19 e 22

Modificado em 20/09/2024, 00:15

Festival Chica Doida

Festival Chica Doida (Wesley Costa)

Massa de pamonha com alho, cebola, jiló, linguiça, e pimenta... muita pimenta. Um prato feito por acaso em reunião familiar há 75 anos se tornou patrimônio cultural e imaterial do Estado de Goiás em 2022, e neste mês de maio recebe um festival gastronômico em sua homenagem. O Festival Chica Doida será entre 19 e 22 de maio, em Quirinópolis. Além da exaltação à iguaria típica da região, o evento terá programação artística e cultural.

Com entrada gratuita, o festival terá shows com a banda de forró eletrônico Barões da Pisadinha, as duplas de sertanejo João Bosco e Vinícius, Edy Britto e Samuel, e a banda gospel Casa Worship. O público também poderá participar de oficinas culinárias, que ensinará inclusive artesanato com a palha de milho.
A história da Chica Doida será contada para as crianças em um teatro popular de bonecos, realizado pelo grupo Mamulengo Presepada. Já o humorista Tiago Barnabé, que interpreta a personagem Narcisa no Programa da Eliana, irá conduzir o palco do Cozinha Show, que reúne os chefs Mariana Rodrigues e Eduardo di Castro para desvendar os segredos do prato.

Durante o lançamento oficial, feito nesta semana, no Palácio das Esmeraldas, o prefeito de Quirinópolis, Anderson de Paula (PDT), ressaltou a retomada do festival no mesmo ano em que o prato foi tombado como patrimônio de Goiás. "Quanto orgulho em dizer que a gente vai fazer esse festival gastronômico do dia 19 ao 22 de maio, com a nossa Chica Doida sendo um patrimônio imaterial e cultural do Estado", afirmou.

Desde 2008, o Festival Chica Mais Doida acontece tradicionalmente na cidade há cada dois anos. Devido a pandemia, contudo, as festividades tiveram um hiato de quatro anos, com a última edição em 2018. A retomada traz novamente o concurso A Chica Mais Doida , que promete premiar com 5 mil reais em dinheiro o prato com a receita histórica que melhor atender os critérios: apresentação, criatividade e sabor. Os segundo e terceiro lugares recebem 3 mil e 2 mil reais, respectivamente.
Como surgiu
Enquanto se reunia com a família e amigos em uma pamonhada, Dona Petronilha Ferreira percebeu que a palha do milho havia acabado. Ao invés de jogar toda aquela massa de milho fora, seu marido João Batista sugeriu misturar alguns ingredientes e levar para assar. Cebola, alho, jiló e linguiça suína foram acrescentados.

Ainda no preparo, a ajudante de Dona Petronilha, Dona Francisca, se encarregou do tempero da mistura, mas acabou extrapolando na medida da pimenta malagueta. A invenção foi levada ao fogão à lenha para cozinhar, e depois Dona Petronilha acrescentou queijo para gratinar. Servido quente, o prato agradou os presentes e o excesso de pimenta foi recebido com fervor, com a seguinte frase: "Essa Chica é doida".

Assim ganhou nome e continuou sendo feito na casa da família. Não demorou muito para a receita ser testada na cozinha de outras casas, e então virou uma comida de festa, bares e restaurantes de Quirinópolis. A tradição de décadas ultrapassou as fronteiras municipais e alcançou o paladar de goianos e brasileiros. Até que, no dia 13 de abril deste ano, a Chica Doida foi reconhecida como patrimônio cultural e imaterial goiano.

Filha da dona Petronilha, a professora de culinária Maria Aparecida Ferreira Lopes, de 65 anos, ficou bastante emocionada a valorização do prato. "É muito gratificante. Minha mãe sonhava com um reconhecimento e chegou a ver um começo da valorização, quando saíram as primeiras reportagens. Mas acho que ela nunca imaginou que chegaria ao ponto que chegou", afirma.

Cida, como é conhecida em Quirinópolis, diz que gosta de preparar a Chica Doida para os familiares e as visitas, e revela um segredo de cozinha: "O tempero principal é o amor".

Já a irmã mais nova, a corretora Maria Clara Rocha, de 56, dá dicas de acompanhamento. "Quando minha família faz Chica Doida em casa, também prepara pequi de molho e o jiló para comer junto com a pamonha." (Yorrana Maia é estagiária do GJC em convênio com a PUC Goiás)

SERVIÇO

++Dia 19/05- Quinta feira++

Oficina da Chica

14h - Emater -- Oficina de Artesanato

16h - Concurso "A Chica Mais Doida" - 1ª Mostra

Palco da Chica

20h - Apresentações artísticas e culturais.

Palco de Shows

12:30 -Casa Worship

++Dia 20/05- Sexta-feira++

Oficina da Chica

09h -- Emater - Oficina culinária

13h -Profissionais de bares e restaurantes -Dadinho de Chica e Hamburger Doido

16h - Concurso "A Chica Mais Doida" 2ª Mostra

18h -- Futebol Solidário -- Chica Doida

Palco da Chica

20h -- Apresentações artísticas e culturais.

21h- Abertura oficial do Festival Chica Doida

22h-Encantos e Histórias da Chica com Mamulengos

Palco de Shows

23:00- Edy Britto e Samuel

++Dia 21/05- Sábado++

Oficina da Chica

10h- Kids -- História da Chica com Mamulengos -- de Geração em Geração

14h -- Comida de Escola - Merendeiras "Arroz divertido e cheio de truques"

16h -- Concurso "A Chica Mais Doida" - 3ª Mostra

Palco da Chica

20:30h -- Apresentações artísticas e culturais

21:30h -- Cozinha Show -- Narcisa com a Chica

Palco de Shows

23:00h - João Bosco e Vinícius

++Dia 22/05- Domingo++

Oficina da Chica

14h -- Oficina Festiva - Comidinhas para bem receber

Palco da Chica

19h30 -- Apresentações Artísticas e Culturais

21h -- Cozinha Show -- Narcisa com a Chica

22h- Resultado e premiação do Concurso "A Chica Mais Doida"

Palco de Shows

23:00h -Barões da Pisadinha

Quinta a domingo- Chica nas escolas

18h - Chica Doida e outros pratos nas barracas das escolas.

Geral

Concurso Comida di Buteco celebra 25 anos com participação de 47 bares em Goiânia e Aparecida

O POPULAR publica em primeira mão a lista oficial do concurso. Evento será realizado de 11 de abril a 11 de maio

Modificado em 26/03/2025, 07:05

Real Espetos Petisco: Croquete Goiano – Croquete de linguiça com queijo coalho recheado com queijo muçarela. (Rogério Porto)

Real Espetos Petisco: Croquete Goiano – Croquete de linguiça com queijo coalho recheado com queijo muçarela. (Rogério Porto)

Sabor, simplicidade e boas histórias, sempre acompanhados de cerveja gelada e boas risadas, fazem da comida e petiscos servidos pelos botecos do País um verdadeiro patrimônio nacional. Em Goiânia, essa tradição ganha ainda mais destaque com o festival Comida di Buteco, concurso que valoriza a cultura e a cozinha de raiz. Em 2025, o evento completa 25 anos e terá uma edição especial de 11 de abril a 11 de maio, reunindo 47 bares em Goiânia e Aparecida de Goiânia. O POPULAR publica em primeira mão a lista oficial do concurso.

Neste ano, a organização escolheu o próprio aniversário do concurso como tema inspirador para a criação dos pratos participantes. Ao todo, mais de 1.100 botecos de 27 cidades vão participar do concurso em todo o Brasil. Os petiscos criados especialmente para a competição serão avaliados até 11 de maio, e o vencedor de Goiás avançará para a etapa nacional, onde os campeões regionais disputarão o título de melhor boteco do Brasil.

"O Comida di Buteco contribui tanto para a descoberta de novos bares quanto para a valorização dos tradicionais", afirma Filipe Tosta, sócio-diretor de Operações do concurso. Ele explica que um dos critérios fundamentais para a participação é a presença dos donos e de suas famílias na administração do negócio, garantindo que apenas botecos familiares entrem na competição.

Com o tema Diversidade Culinária Regional, Goiânia recebe a 7ª edição da Restaurant Week
Com as ondas de calor cada vez mais intensas, restaurantes de Goiânia apostam em pratos refrescantes

Segundo ele, essa característica reforça a regionalidade e o uso de ingredientes locais, já que essas famílias cozinham aquilo que faz parte do seu dia a dia. Além da autenticidade dos estabelecimentos, Filipe destaca que o concurso elege o melhor boteco de cada cidade com base em quatro critérios: petisco, atendimento, higiene e temperatura da bebida.

Desde a criação do concurso, em Belo Horizonte, no ano 2000, as regras permanecem as mesmas, garantindo a identidade familiar dos bares participantes. Diferente de um festival, a competição avalia estabelecimentos com votação dividida entre público e jurados.

Botecos participantes

1960 Bar

Petisco: Cone de Prata - Cone de pastel recheado com escabeche de carne de sol desfiada e maionese aioli. Acompanha molho.

Bar do Chicão

Petisco: Só Chicão que Tem - Bolinho de arroz com bacalhau recheado com muçarela, bacalhau, azeitona, pimentão e cebola. Acompanha maionese de azeitona.

Bar Dodô

Petisco: Barca Portuguesa - Barquinhas recheadas de purê de bacalhau e catupiry com tomate confitado.

Bar Frango Gaúcho

Petisco: Carne de Sol à Moda da Casa - Batatas rústicas amassadas com carne de sol desfiada, cozida na cerveja e azeite de trufas, coberta com queijo granado.

Bar Marronzinho

Petisco: Marronzinho de Sol - Bolinho de arroz e carne de sol recheado com muçarela. Acompanha molho de ervas.

Bar Ponto 18

Petisco: Festeja - Batatas recheadas com carne bovina desfiada e purê de batata com brócolis, palmito, cenoura e muçarela.

Bendito Bar e Restaurante

Petisco: O Bendito Pulled Pork - Croquete de pernil suíno recheado com muçarela. Acompanha geleia de abacaxi.

Bento's Bar

Petisco: Disquinho do Bentão - Disquinho de tilápia moída recheado com muçarela e molho.

Bistrô Chica Doida

Petisco: Cupcake Chica Doida - Quiches recheadas com picanha, chica doida e camarão. Acompanha molho agridoce.

Boteco do Berval

Petisco: Choripan do Berval - Choripan clássico, feito com pão, linguiça suína e queijo. Acompanha molho chimichurri.

Boteco do Filhote

Petisco: Lembrancinha de Camarão - Cestinhas de massa de pastel assadas com camarões ao molho bechamel, provolone e toque de abacaxi.

Boteco do Mala

Petisco: Bolinho Caipira - Bolinho de abóbora recheado com costela de sol desfiada, cream cheese, muçarela e requeijão. Acompanha geleia de tamarindo e pimenta dedo-de-moça.

Buteco do Allan

Petisco: Bolinhos dos Cumpadres - Bolinho de mandioca recheado com filé de peixe de água doce grelhado. Acompanha vinagrete tropical, molho de ervas e geleia de goiabada com pimenta dedo-de-moça.

(Rogério Porto)

(Rogério Porto)

Buteco do Zé Abílio

Petisco: Pelota do Zé - Bolinho de carne. Acompanha molho de alho e geleia de pimenta.

Buteko do Peixe

Petisco: Brasel de Pirarucu - Pastel de pirarucu assado na brasa com cream cheese e requeijão. Acompanhado de geleia de abacaxi com pimenta dedo-de-moça.

Calçadinha Espetos

Petisco: Chuta o Balde - Bolinho de rabada com queijo coalho. Acompanha molho de pequi com abacaxi e emulsão de pimenta-calabresa.

Caldos Imola

Petisco: Costela 25 anos do CDB - Costela cozida na cerveja escura. Acompanhada de musseline rústico com mandioca palha e farofa de pão acebolada.

Casarão do Pastel

Petisco: Agreste Brasileiro - Fraldinha temperada e assada na chapa. Acompanha mandioquinha na manteiga com banana frita, torradas e molho especial da casa.

Casebre Bar e Restaurante

Petisco: Picanha Croc - Bolinho de picanha desfiada com molho de limão-siciliano e geleia de abacaxi com pimenta.

Churrasquinho do Dedé

Petisco: Mix de Sabores - Carne serenada, lombo, linguiça suína e queijo coalho.

Dom Cirus

Petisco: Bem Casado - Bolinho de arroz recheado com carne de sol e banana-da-terra.

Dom Marco

Petisco: Tapas de Carne - Pão italiano com pasta de alho e cupim desfiado.

Empório Aeroporto

Petisco: Mandu à Brasileira - Pastel coreano com porco moído, gengibre e molho de soja.

Espetim Miguelito

Petisco: Cestinha di Buteco - Carne de lagarto desfiada em cestinha de sorvete crocante.

Esquina 62 Bar

Petisco: Desfiado 62 - Fraldinha desfiada com cebola e tomate.

Frango Rei

Petisco: Coração Embriagado - Coração de frango temperado com shoyu e melado de cana.

Jajá Drinks

Petisco: Trio do Jajá - Trio de patês: frango, abacaxi e caponata de berinjela.

Jantinha do Bin Laden

Petisco: Delírio Suíno - Bisteca suína com purê de batata e molho de abacaxi com gengibre.

Jantinha do Fabinho

Petisco: Costela de Adão - Bolinho de costela com recheio de muçarela.

Jantinha do Lipão

Petisco: Bolotas da Vovó - Bolinhos de carne moída com cream cheese e muçarela.

Jantinha do Tico

Petisco: Disco do Tico - Disco de carne recheado com mussarela e empanado.

KL Grill Jantinha

Petisco: Luna - Tiras de filé com creme de gorgonzola e crispy de bacon.

Lado Leste Cervejaria

Petisco: Bolinho de Catupiry com carne seca e tomate seco.

Lima's Bar

Petisco: Tilápia Tropical - Tilápia empanada servida no abacaxi.

Macaia Bistrô e Biritas

Petisco: Bolinho Sertanejo - Bolinho de banana-da-terra e carne de panela.

Magia do Peixe

Petisco: Brasileiríssimo - Filé de tilápia com azeite, brócolis, couve-flor e champignons.

Mandala Cervejaria

Petisco: Cebolícia Baconstosa - Pétalas de cebolas recheadas com carne e molho de queijo.

Marupiara Gastrobar

Petisco: Amocado 25 - Escondidinho de carne desfiada com queijo gratinado.

Mauá Gastrobar

Petisco: Jilózinho do Mauá -- Chips de jiló com creme de queijo e cupim desfiado.

Perimetral Bar

Petisco: Entre a Serpente e a Castanha -- Pescoço de disco de carne com recheio de queijos e castanhas.

Public 36 Rock Bar

Petisco: Parmegianinha -- Disquinhos de carne recheados com mussarela, molho de tomate caseiro e fatias de queijo muçarela. Acompanha pão francês.

Royal Bar e Pescaria

Petisco: Tacos do Rei -- Tortilhas crocantes, recheadas com carne de fraldinha, sour cream, muçarela e alface-americana. Acompanha vinagrete e molho de alho.

Tata Gastrobar

Petisco: Mix de Medalhões à Mineira -- Mix de medalhões servidos com pão de alho artesanal. Acompanha pasta de alho e geleia de pimenta.

Tô Bar

Petisco: Trem Bão É Coisa Boa -- Pães de queijo caseiros recheados com pernil suíno desfiado, queijo da Canastra e vinagrete de repolho-roxo.

Toka do Véio

Petisco: Disquinho do Veio -- Disco de costela gaúcha recheado com muçarela em cubos. Acompanha geleia de abacaxi.

Viracopos

Petisco: Mistura que É Bão! -- Disco de carne bovina, carne suína de lata desfiada, abobrinha e jiló. Acompanhado de vinagrete.

Geral

Qual a melhor pamonha de Goiânia? De sal ou de doce? Chefs e influenciadores respondem

Em comemoração ao Dia Estadual da Pamonha, o Daqui convida criadores de conteúdos e chefs de cozinha para eleger qual o melhor sabor da iguaria

Modificado em 01/02/2025, 14:56

Quem é de Goiânia provavelmente tem na ponta da língua o anúncio do carro da pamonha, que passava na porta das casas levando a iguaria quentinha, pura e saborosa, todas elas com queijo. Patrimônio cultural imaterial goiano, o prato ganhou no ano passado um dia oficial só para ele: 3 de fevereiro passa a ser o Dia Estadual da Pamonha Goiana. Para celebrar o prato típico que é a cara de Goiás, o Daqui convida criadores de conteúdo de gastronomia e chefs de cozinha para contar quem é a grande vitoriosa na disputa (que, a gente adianta, está acirrada): qual é mais gostosa, a de sal ou a de doce? E qual é a melhor pamonha da cidade?

O casal Marcos Queiroz, 31 anos, e Yuri Alvares, 31 anos, está à frente do perfil Guia Dois (@guiadois) nas redes sociais deu uma resposta unânime. "Preferimos as opções salgadas, mas a gente não dispensa as doces não (risos)", diz Marcos. Os dois são nascidos e criados em Goiânia e falam com propriedade quando o assunto é pamonha. Para eles, a textura e o tempero são pontos-chave na hora de analisar o prato. "Gostamos daquelas mais molinhas. A quantidade de sal também é muito importante, para conseguirmos sentir os sabores separados do milho, dos temperos e do recheio", comenta.

Marcos Queiroz: "Preferimos as opções salgadas" (Divulgação)

Marcos Queiroz: "Preferimos as opções salgadas" (Divulgação)

Para fechar a avaliação, Marcos e Yuri consideram que a qualidade do queijo utilizado no recheio também muda completamente a experiência. Para eles, uma pamonha que atende a todos esses requisitos na cidade é a servida na Brasil Pamonharia, localizada no Parque Amazônia. "Além de tudo, o atendimento é um diferencial. Se colocar a pimentinha da casa, então, fica melhor ainda", sugere Yuri, que recomenda mais itens do cardápio para quem quiser aproveitar a viagem. "Vale muito a pena experimentar os bolinhos fritos e a chica doida, que é sensacional", conta.

Pamonha engorda? Saiba os benefícios e calorias de cada sabor e se é possível comer sem culpa
Mais de 1,5 kg: Coxinha e pamonha gigantes chamam a atenção em Goiânia
Açaí engorda? Veja benefícios e como consumir essa delícia sem prejudicar sua dieta

A chef Carina Popolare é filha de italianos e especialista na culinária dos seus familiares, à frente de um empório onde produz diariamente as mais diversas massas artesanais. Mas como boa goiana que é, ela não dispensa uma pamonha quentinha, especialmente em dias chuvosos, como tem sido os últimos na capital. "Sou nascida e criada em Goiânia, comedora de pamonha e de pequi. Pelo menos uma vez na semana tem pamonha lá em casa", garante.

Para Carina, não tem discussão: a de doce é quem ganha a batalha. As preferidas da chef são da Pamonharia Bueno, no Setor Bueno, e da banca Delícia de Pamonha, que ela encontra na feira do Moreira, no Setor Coimbra. "As duas têm pamonhas bem cremosas, com milho fresco e bastante queijo", avalia.

Maressa Araújo Mendonça prefere pamonha de doce e João Paulo de sal, especialmente à moda (Divulgação)

Maressa Araújo Mendonça prefere pamonha de doce e João Paulo de sal, especialmente à moda (Divulgação)

Já o chef Humberto Marra tem um verdadeiro roteiro de pamonhas e compartilha as preferidas do momento com os leitores do POPULAR. Ele destaca uma que pode ser controversa: a com jiló, opção do cardápio da D'Casa Pamonharia, que fica dentro do Mercado da 74. "Acabo de descobrir uma pamonha maravilhosa aqui no Jardim Novo Mundo, na Avenida New York com a Rua Quebec", diz ele, que indica, ainda, a pamonha encontrada na feira do Ateneu Dom Bosco, no Setor Oeste que acontece às terças e sextas-feiras.

Dia da pamonha

Em janeiro de 2024, foi sancionada a lei nº 22.535 que institui o Dia Estadual da Pamonha Goiana, com celebração anual em 3 de fevereiro. A data comemorativa marca também o início da colheita do milho no estado, que desde 2022 declarou o prato como patrimônio cultural imaterial goiano, refletindo a relevância histórica e social da pamonha. As iniciativas também buscam incentivar futuras gerações a apreciar e perpetuar a tradição culinária goiana.

A autoria do projeto de lei é do deputado Gugu Nader, que neste sábado (1º), a partir das 11 horas, comemora a data na Praça do Violeiro, no Setor Urias Magalhães, promovendo um panelão com mais de 20 mil pamonhas que serão distribuídas gratuitamente para a população.

A saga continua

Na sua busca diária por novos lugares na cidade para indicar para os seguidores do perfil Goiânia Indica (@goianiaindica), Matheus Engelman, 30 anos, experimentou muitas pamonhas que considera boas, sempre com preferência pelas salgadas. Para ele, no entanto, nenhuma ganha da servida na Pamonharia da Tia Cida, no Jardim América, por diversos motivos.

"É impossível não começar falando da própria Tia Cida. É no estabelecimento dela que você encontra o atendimento mais querido da cidade", comenta. Quanto a pamonha, ele tem alguns critérios para dar o título de pamonha perfeita. "Servida quentinha, sempre um pouco mais molinha, ingredientes de ótima qualidade e tamanho ideal", diz. A indicação especial para quem for conferir as receitas da Tia Cida é a com recheio de frango com jiló. "Para quem ama esses ingredientes, não tem pamonha melhor no mundo", conta.

Matheus Engelman: Servida quentinha, sempre um pouco mais molinha, ingredientes de ótima qualidade e tamanho ideal (Divulgação)

Matheus Engelman: Servida quentinha, sempre um pouco mais molinha, ingredientes de ótima qualidade e tamanho ideal (Divulgação)

O casal Maressa Araújo Mendonça, 30 anos, e João Paulo de Moura, 29 anos, discordam na hora de eleger o sabor preferido. Ele prefere de sal, especialmente a pamonha à moda, enquanto ela prefere de doce. Os dois estão à frente do perfil de indicações gastronômicas Casal Gyn Indica (@casalgynindica), que tem bastante visitas a pamonharias na conta.

Na hora de eleger a melhor pamonha da cidade, eles também discordam: para Maressa, é a Delícia Goiana, no Setor Oeste, enquanto João Paulo escolhe a Fábrica de Pamonhas, que fica localizada no Setor dos Funcionários. "Os dois gostam bastante das opções dos dois lugares, mas é impossível escolher só uma", diz Maressa. Uma opinião é unânime entre o casal: para ambos, a pamonha é mais gostosa quando o ponto da massa do milho está mais molinho e um bom atendimento também dá um sabor especial.

Maressa Araújo Mendonça prefere pamonha de doce de leite e João Paulo de sal, especialmente à moda (Divulgação)

Maressa Araújo Mendonça prefere pamonha de doce de leite e João Paulo de sal, especialmente à moda (Divulgação)

Vitória Mugayar Campanholo, 28 anos, está à frente do perfil de indicações gastronômicas Comidittas (@comidittas) e chega para somar o time de defensores da pamonha doce. A pamonha à moda, no entanto, divide espaço no coração (e estômago) da criadora de conteúdo goiana. "Sobre o momento perfeito para comer pamonha, se alguém responder alguma coisa diferente de 'quando está chovendo', está errado (risos). É a combinação perfeita com a chuva", diz.

Vitória também leva em consideração o atendimento na hora de eleger o melhor lugar da cidade para se deliciar com a iguaria. Para ela, não tem igual a da Frutos do Milho, no Setor Oeste. "Acho a pamonha muito saborosa. Tanto a de doce quanto à moda são bem servidas e com o tempero perfeito", aponta. Para acompanhar, porque não mais milho? "Adoro pedir o bolinho frito apimentado e a chica doida. Recomendo demais", diz.

Vitória Mugayar Campanholo: "Acho a pamonha muito saborosa" (Divulgação)

Vitória Mugayar Campanholo: "Acho a pamonha muito saborosa" (Divulgação)

Goiás X Minas

Quando o assunto é pamonha, existe uma discussão que já se tornou um clássico: Goiás e Minas Gerais desde sempre disputam a autoria da receita da iguaria, que é um dos nossos grandes símbolos culinários e se tornou até patrimônio cultural. Até então, nenhum acordo formal foi firmado. Desavenças com os vizinhos mineiros à parte, o goiano fala com propriedade não só sobre o prato em si, como de outra tradição: a de reunir familiares e amigos próximos para preparar grandes paneladas de pamonha, onde todos colocam a mão na massa.

As pamonhadas remetem à vida no interior do Estado, especialmente à zona rural, onde se respeita o tempo do milho plantado na roça e o processo é todo artesanal, da colheita à feitura. A tradição ainda é preservada por algumas famílias e se mantém viva para a maioria dos goianos, ainda que seja na memória. Com a colheita do milho inaugurada entre os meses de janeiro e fevereiro, as famílias já vêm organizando as reuniões em que cada um tem sua função. Sentados em roda, enquanto uns descascam, os outros ralam o milho. A massa segue para a equipe que irá temperar e cozinhar as pamonhas. Por fim, é só se deliciar.

Geral

Amada e odiada, uva-passa é um dos clássicos de fim de ano; confira receitas especiais

Convidados pelo DAQUI, chefs de Goiânia criaram pratos saborosos com a frutinha polêmica

Modificado em 19/12/2024, 09:10

O manjar de coco e passas ao rum foi pensado pelo chef patissier Adeyc Borges (Wesley Costa)

O manjar de coco e passas ao rum foi pensado pelo chef patissier Adeyc Borges (Wesley Costa)

Ela está no arroz, na farofinha do pernil e do peru, dentro do panetone e até no famigerado pavê. Há quem ame e quem odeie, mas o fato é que a uva-passa é uma das estrelas das receitas de fim de ano. Polêmicas à parte, a fruta desidratada é uma excelente fonte de energia, fibras e vitaminas, além de dar aquele sabor afrodisíaco para os pratos, tanto salgados quanto nas sobremesas.

Muitas receitas clássicas com passas já fazem parte dos cardápios de fim de ano, mas a dica, segundo profissionais da cozinha, é tentar sair do óbvio e misturar a fruta com outros ingredientes. "Existem novas modalidades para o uso das passas. Nos bolos ou nos flambados a combinação é perfeita", adianta a chef Emiliana Azambuja.

Além das tradicionais farofas, o ingrediente pode ser usado em bolos, chantilly, carnes brancas ou vermelhas, com cuscuz e leite de coco, segundo o chef André Barros. Já para o chef patissier Adeyc Borges, "na época de Natal, é quase que obrigatório o uso da frutinha controversa".

O DAQUI convidou os três profissionais de Goiânia para criarem delícias de fim de ano que têm como destaque as uvas-passas. Confira as receitas completas, o passo a passo e os truques especiais dos chefs para reproduzir as iguarias nas ceias de Natal e de Ano Novo. Saboreie sem moderação.

Lombinho mediterrâneo

Assim como todo brasileiro, o chef André Barros cresceu comendo uva-passa em festas de família. "No salpicão de frango, na maionese, no arroz grego. É um ingrediente versátil e atualmente é considerado vintage, old is cool (velho é legal)", brinca o cozinheiro. "Sempre tenho em casa como complemento de receitas nas saladas, com iogurte grego, e como pura, aos bocados", completa.

Uma das maiores características do fruto é seu sabor afrodisíaco. Para as festas de fim de ano, o chef sugere o lombinho mediterrâneo, que leva vinho tinto, limão, folha de louro e tomilho fresco. Para o recheio, amêndoas cruas picadas, sopa de alcaparras, queijo parmigiano ralado e alho poró e meia xícara de passas picadinhas. O sabor ácido do limão em contraste com o doce das uvas criam explosões de sabores para ninguém botar defeito. "Como guarnição, sugiro arroz de espinafre", recomenda o profissional.

Receita do lombinho metiterrâneo

Ingredientes

500 kg de lombo suíno cortado em fatias finas
1/2 xícara de vinho tinto
1 cebola em cubinhos
Azeite de oliva - 3 col. de sopa
Manteiga de leite - 2 col. de sopa
Amido de milho - 1/2 col. de sopa
1/2 xícara de água mineral
1 limão taiti
1 folha grande de louro
3 galhos de tomilho fresco

Para o recheio

1/2 xícara de amêndoas cruas picadas
1 col. de sopa de alcaparras picadas
1/2 xícara de queijo Grana Padano ou Parmigiano ralado
1/2 xícara de uva-passa picada
1/4 xícara de salsinha picada
2 col. de sopa de alho poró em fatias finas
Sal e pimenta do reino
1 col. de chá de alho picado

Modo de preparo

Temperar os bifes de carne com limão, sal e pimenta do reino. Separe. Numa tigela, misture bem todos os ingredientes para o recheio. Em seguida, colocar um bife de carne sobre uma superfície limpa, e acrescentar o recheio. Cobrir com o outro bifinho suíno e fixar as bordas com auxílio de um palito de dente. Separe. Colocar a manteiga e o azeite numa frigideira e grelhar a carne de ambos os lados. Em seguida retirar a carne da frigideira, acrescentar a cebola em cubinhos e dourar. Incorpore o vinho tinto, o louro, o tomilho e cozinhe em fogo baixo por 5 min. Acrescentar um pouco de uva-passa e encorpar o molho com o amido dissolvido em água. Ajuste o sal e a pimenta.

Dica: servir quente com arroz e espinafre.

O lombinho mediterrâneo, do chef André Barros, leva passas em sua finalização (Wildes Barbosa)

O lombinho mediterrâneo, do chef André Barros, leva passas em sua finalização (Wildes Barbosa)

Cheesecake salgado de passas

Ressignificar ingredientes e pratos clássicos da cozinha é um dos ofícios da chef Emiliana Azambuja. Não por menos, a profissional sugere para as mesas de fim de ano uma cheesecake salgada de passas com toque de limão sociliano e bacon. "Eu era uma criança que pegava a uva-passa no prato de todo mundo e comia. A frutinha pode entrar no meio de uma receita ou na hora da finalização", diz.

Tanto em receitas salgadas quanto nas doces, Emiliana explica que as passas podem ser combinadas com outros frutos, como limão, laranja e morango. "Ela pode ser entrar no arroz, misturada com alguma castanha mais nobre ou algum outro fruto seco, como o damasco", destaca. Para a cheesecake, a mestre da cozinha usa três tipos de queijos: grana padano, provolone e brie, além de 100 gramas de passas hidratadas em vinho branco, que entram na finalização junto com o cheiro verde. É quase irresistível não devorar na primeira garfada. "Eu, com certeza, sou da turma que ama a uva-passa", brinca a chef.

Receita de Cheesecake Salgado de Passas com toque de Limão siciliano e Bacon

Base da cheesecake

Ingredientes

1 pacote de biscoito Água e Sal (200g)
5 colheres (sopa) de manteiga derretida
Ervas frescas a gosto

Modo de preparo

Levar ao processador todos os ingredientes até tornar uma farofa úmida e dispor na base da forma de aro removível.

Creme de queijo

Ingredientes

1 xícara (chá) de ricota
2 lata de creme de leite
04 ovos
02 colheres de sopa de amido de milho
50g de queijo parmesão Grana Padano
50g de queijo provolone
50g de queijo Brie
Raspas de suco de limão siciliano
Sal e pimenta do reino à gosto
Salsa e Cebolinha a gosto
100g de uvas-passas hidratadas em vinho branco

Modo de preparo

Bater todos ingredientes no liquidificador até tornar um creme liso e finalizar com as uvas-passas e o cheiro verde. Disponha na forma sobre a base de bolacha, leve para assar até estarem firmes e levemente dourados por cerca de 40 minutos.

Cobertura

01 cebola roxa fatiada finamente
01 xícara de uvas-passas
1/2 xícara de bacon em cubinhos fritos
03 dentes de alho fatiados
1/2 xícara de alho poró fatiado finamente
Raspas de limão siciliano
6 colheres de sopa de azeite
Ervas frescas a gosto

Modo de preparo

Saltear as cebolas e o alho até ficarem dourados e adicionar os demais ingredientes. Finalizar com as raspas de limão e as ervas frescas a gosto. Decore o cheesecake e aproveite as uvas-passas.

O cheesecake salgado de passas da chef Emiliana Azambuja leva um toque de limão siciliano e bacon (Wildes Barbosa)

O cheesecake salgado de passas da chef Emiliana Azambuja leva um toque de limão siciliano e bacon (Wildes Barbosa)

Manjar de coco e passas ao rum

O chef patissier Adeyc Borges adianta: para algumas pessoas, a uva-passa é sinônimo de tradição e nostalgia com o toque doce que combina com pratos clássicos, como arroz, farofa e salpicão. Já para outras que torcem o nariz, a presença da fruta desidratada é quase uma "invasão", transformando pratos salgados em algo que não agrada nem um pouco o paladar.

"Existem muitas formas de ousar em receitas com passas. Gosto de usá-las no pão de mel, em lascas de chocolate branco e meio amargo com castanhas", comenta o profissional. Como sugestão, Adeyc preparou um manjar de coco e passas ao rum para ninguém botar defeito. O segredo está na na hora do preparo da calda, que deve deixar ferver as passas e o rum até a máxima redução. "No manjar, deixei pra colocar as passas somente por cima, assim, quem não gosta pode comer sem interferir no sabor", comenta.

Receita de manjar de coco e passas ao rum

Ingredientes

400 ml de leite de coco
700ml de leite
120g de açúcar
85g de amido de milho
óleo para untar a fôrma

Modo de preparo

Unte com uma camada fina de óleo ou desmoldante uma fôrma redonda de 22 cm de diâmetro e 5 cm de altura. Em uma panela média, junte o leite de coco, 2 xícaras (chá) de leite, o açúcar e misture bem com um batedor de arame para dissolver o açúcar. Numa tigela pequena, misture o amido de milho com o restante do leite. Leve a panela com a mistura de leite de coco ao fogo médio.

Quando começar a ferver, abaixe o fogo e adicione o leite com o amido dissolvido. Mexa bem com o batedor de arame por cerca de 3 minutos, até formar um creme grosso. Desligue o fogo e transfira o creme de coco para a fôrma untada, raspando bem o fundo da panela com uma espátula de silicone. Bata a fôrma de leve contra a bancada para acomodar o manjar e nivele com a espátula. Deixe amornar antes de cobrir com filme.

Leve o manjar à geladeira para firmar por, no mínimo, 3 horas (se preferir, prepare o manjar no dia anterior). Enquanto isso, prepare a calda de passas ao rum. Na hora de servir: retire a fôrma da geladeira e passe a ponta de uma faquinha na lateral para soltar o manjar (ou, com a ponta dos dedos, descole delicadamente o manjar da lateral da fôrma). Cubra a fôrma com um prato e vire de uma só vez para desenformar. Sirva a seguir com a calda de passas.

Ingredientes calda de passas

200g de uvas-passas pretas e brancas
400g de água
130g de açúcar
150ml de rum
1 canela em pau

Modo de preparo

Em um recipiente coloque as passas e o rum, tampe com um filme plástico e reserve. Numa panela coloque água e açúcar para ferver, até obter uma calda com fio leve. Em seguida, acrescente as passas com o rum e deixe ferver até reduzir e atingir o ponto desejado. Deixe esfriar e em seguida coloque sobre o manjar.

O manjar de coco e passas ao rum foi pensado pelo chef patissier Adeyc Borges (Wesley Costa)

O manjar de coco e passas ao rum foi pensado pelo chef patissier Adeyc Borges (Wesley Costa)

Geral

Confira diversos locais para encomendar ceias de Natal em Goiânia

Espaços gastronômicos da capital oferecem refeições completas, pratos avulsos e opção vegana

Modificado em 12/12/2024, 20:05

Évora: chester flambado, salpicão tradicional, arroz com castanhas e merengue como sobremesa

Évora: chester flambado, salpicão tradicional, arroz com castanhas e merengue como sobremesa (Fábio Lima / O Popular)

Preparar uma ceia de Natal do zero não é tarefa fácil e exige bastante planejamento. Para quem não tem tempo ou simplesmente não quer passar a data com a barriga no fogão, restaurantes, empórios e rotisserias oferecem a opção de encomendar a refeição pronta na capital. A pouco mais de 15 dias da data comemorativa, ainda é possível fazer o pedido em alguns estabelecimentos, enquanto outros já estão com a agenda esgotada. O POPULAR selecionou diversos locais para os leitores, com os destaques dos menus, média de preços e contato para encomendas.

Receitas clássicas como salpicão, chester recheado, arroz com castanhas e o tradicional peru não podem faltar. Alguns estabelecimentos capricharam na variedade de entradas e sobremesas, com opções para todos os gostos, incluindo uma ceia toda vegana ou vegetariana. A dica é: não deixe para a última hora, porque as vagas são limitadas e podem se esgotar nos próximos dias. Confira.

Empório Veccino

Duas opções de preparo de bacalhau além de salmão ao molho de champagne (R$ 369), frango a kiev (R$ 249) e os clássicos chester, peru, lombo e pernil estão entre as proteínas no menu de Natal do Empório Veccino, que traz, ainda, duas opções de salada além dos acompanhamentos. Para a sobremesa, é possível escolher entre tortas, morango trufado, banoffe e taça de pistache e limão siciliano. Encomendas: 99299-8400. Informações: @emporioveccino.

Évora Gastronomia

Os clássicos salpicão de frango (R$ 300) e arroz com castanhas (R$ 200) não ficam de fora do cardápio natalino do restaurante Évora Gastronomia, que também oferece opções como queijo brie assado na massa phylo finalizado com favo de mel e frutas secas de entrada (R$ 35), arroz caldoso de bacalhau de principal e carnes como o chester flambado, peru ao molho de laranja e escalope de filé mignon. É possível escolher entre combos para seis, 12 ou 18 pessoas. Encomendas: 99966-0836. Informações: @evoragastronomia.

Grego Restaurante

Arroz à grega ou com amêndoas e farofa com passas e bacon são os acompanhamentos do menu natalino do Grego Restaurante, que conta com frango ao catupiry, maminha ao alho e óleo, robalo com amêndoas e salmão ao molho de maracujá entre os principais, além dos clássicos pernil, lombo e bacalhau. Informações: 3259-4080.

Lunch Box

Frango desossado recheado com ricota e espinafre assado (R$ 145) é uma das opções de proteínas do cardápio da Lunch Box Gastronomia e Saúde, que oferece uma diversidade de farofas, arrozes e saladas. Encomendas: 98230-4554. Informações: @lunchboxme.

Panela Mágica

Neste ano, o menu do Panela Mágica para as encomendas inclui opções de entradas como cuscuz paulista tradicional (R$ 280) e quiche de aspargos, bacon e queijo gruyére (R$ 300). As proteínas incluem rosbife, bacalhoada e peru, com o clássico pudim de leite como opção de sobremesa. Encomendas: 98128-9949. Mais informações: @panelamagica.

Piquiras

Para quem está em busca de tábuas de frios para servir de entrada, o Empório Piquiras oferece opções com queijos nacionais ou importados, além de cestas de pães de diferentes tamanhos. Encomendas: www.grupopiquiras.com.br.

Bartolomeu

As encomendas do Restaurante Bartolomeu vão até o dia 23. O leitão inteiro (R$ 698) é a especialidade da casa, com opções de adquirir meio leitão, paleta ou pernil de leitão. Há três preparos de bacalhau, salmão assado, galeto, ossobuco e pernil entre as proteínas. Encomendas: 3215-4500 e 99994-8542. Informações: @restbartolomeuoficial.

Piry Cozinha Nordestina

A mistura da cozinha nordestina com um toque de goianidade é a proposta do Piry Cozinha Nordestina. Entre as opções do menu está a Farofa Rica do Sertão (R$ 78,90), feita com farinha de biju de Goiás, bacon, banana frita, cebola e uvas-passas. É possível encomendar arrozes (R$ 78,90), salpicão (R$ 95,70) e as opções de carnes como chester recheado (R$ 329,90) e pernil de cordeiro (R$ 369,90). Encomendas: 3251-5697 ou presencialmente até dia 23. Informações: @pirycozinhanordestina.

Saccaria

Se a pedida for no Empório Saccaria, o cardápio de entradas inclui o pão italiano recheado com brie e finalizado com castanhas, pimenta rosa e mel (R$ 179,90) e terrines de jamón serrano (R$ 169) ou de camarão (R$ 159). A leitoa a pururuca da casa (R$ 790) serve até 15 pessoas e está entre as proteínas ao lado dos clássicos peru e chester recheados, bacalhau, pernil e filé mignon. Encomendas: 99324-9862. Informações: @emporiosaccaria.

Vespa (veg)

Para os veganos e vegetarianos não passarem vontade de comida boa nesse Natal, a Vespa preparou um menu especial com direito a polenta (R$ 74), torta aberta (R$ 92), salpicão (R$ 85) e lasanha (R$ 87). Encomendas: ‪3253‑1383‬ até dia 23. Informações: @vespa.veg.

Viela Gastronômica

Arroz com lentilha e cebola crocante, farofa de banana e bacon, peru assado, porchetta suína recheada e pudim de panetone são alguns dos itens do menu especial de Natal da Viela Gastronômica. A casa oferece, ainda, opções de entrada como terrine de salmão (R$ 380) e quiche de bacalhau (R$ 280). Encomendas: 3541-3263 até 16. Informações: @vielagastronomica.