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Goiás convoca mais de 800 aprovados em concursos da polícia; veja lista

Ao todo, são 799 policiais civis e 39 militares que vão atuar em várias cidades do estado

Modificado em 17/09/2024, 15:53

Goiás convoca mais de 800 aprovados em concursos da polícia; veja lista

(Divulgação / Secom Goiás)

Mais de 800 aprovados em concursos da polícia de Goiás foram convocados para assumirem os cargos. As nomeações foram divulgadas nesta quarta-feira (31) após decreto assinado pelo Governador Ronaldo Caiado (UB). Ao todo, são 799 policiais civis e 39 militares que vão atuar em diversas cidades do estado.

Confira a lista no Diário Oficial da União .

Polícia Civil

O concurso da Polícia Civil foi realizado em 2022. De acordo com o governo, os convocados para a Polícia Civil (PC) vão preencher as as seguintes vagas:

40 vagas de delegados
430 agentes de polícia
273 escrivães de polícia da 3ª classe
56 papiloscopistas policiais.

Polícia Militar

Já para reforçar a Polícia Militar (PM), foram nomeados 39 aprovados. Eles vão preencher as vagas de soldado combatente de 2ª classe, dos desistentes nas últimas duas chamadas, ocorridas em maio e setembro de 2023. O concurso da PM foi realizado em 2023.

Os novos militares vão atender nas cidades de Goiânia, Anápolis, Luziânia, Rio Verde, Catalão, Ceres, Formosa, Porangatu, Jataí, Goianésia, Águas Lindas, Uruaçu e Caldas Novas.

IcEconomia

Emprego

Concurso no Tocantins oferta vagas para analistas e técnicos judiciários com salários de até R$ 14,8 mil

Edital foi aberto pelo tribunal Regional Eleitoral do Tocantins. Há oportunidades para diversas carreiras com vagas imediatas e cadastro de reserva

Modificado em 20/03/2025, 16:27

Sede do TRE em Palmas

Sede do TRE em Palmas (TRE/Divulgação)

O Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins abriu inscrições para o concurso que vai selecionar analistas e técnicos judiciários em diversas especialidades de nível superior. O salário inicial varia entre R$ 9 mil e R$ 14,8 mil. Interessados podem se inscrever a partir desta quarta-feira (19).

O prazo de inscrição termina no dia 16 de abril. A taxa para analista é de R$ 110 e de R$ 85 para técnico. Pedidos de isenção podem ser feitos até a próxima sexta-feira (21). Haverá aplicação de provas em Araguaína, Araguatins, Dianópolis, Gurupi e Palmas.

Veja o edital completo aqui.

Para se inscrever é necessário que o candidato preencha o formulário disponível no site do Instituto AOCP com seus dados pessoais, selecione o cargo desejado e escolha a cidade para a aplicação das provas.

As provas objetivas e discursivas serão aplicadas no dia 22 de junho. Conforme o edital, são ofertadas duas vagas imediatas para Analista Judiciário - Área Judiciária e Cadastro de Reserva (CR) para os demais cargos.

  • Analista Judiciário -- Área Judiciária: 2 vagas imediatas + CR
  • Analista Judiciário -- Área Administrativa -- Contabilidade: CR
  • Analista Judiciário -- Apoio Especializado -- Tecnologia da Informação: CR
  • Técnico Judiciário -- Área Administrativa: CR
  • Técnico Judiciário -- Área Administrativa -- Especialidade: Agente da Polícia Judicial: CR
  • Técnico Judiciário -- Apoio Especializado -- Programação de Sistemas: CR
  • Os cargos oferecem jornada de trabalho de 40 horas semanais. Além dos salários, todos os cargos têm direito a benefícios como auxílio-alimentação de R$ 1.460,40, assistência pré-escolar de R$ 1.235,77 e auxílio-natalidade de R$ 718,58, entre outras gratificações.

  • Os candidatos serão avaliados em três etapas, conforme o cargo escolhido:
  • Prova objetiva (eliminatória e classificatória);
  • Prova discursiva (eliminatória e classificatória);
  • Teste de aptidão física (eliminatório), exclusivo para o cargo de Técnico Judiciário -- Área Administrativa -- Agente da Polícia Judicial.
  • O prazo de validade do concurso será de dois anos, podendo ser prorrogado por mais dois.

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    Biometria neonatal: bebês serão identificados dentro da sala de parto de maternidades em Goiás

    Protocolo visa evitar a troca de bebês, assim como sequestros e fraudes dentro das unidades de saúde

    Modificado em 20/03/2025, 12:45

    Coleta de biometria será realizada ainda na sala de parto

    Coleta de biometria será realizada ainda na sala de parto (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

    Os bebês recém-nascidos terão a coleta das impressões digitais ainda na sala do parto e o registro dos dados no sistema da Polícia Civil (PC), em Goiás. A medida, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), visa garantir uma maior segurança para mães e filhos, evitando a troca de bebês, sequestros e fraudes dentro das unidades de saúde.

    A coleta já está em fase de implementação no Hospital Estadual e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, em Goiânia. Mas, segundo a Superintendente Adjunta da Superintendência de Identificação Humana da Polícia Civil de Goiás, Bruna França, a expectativa é de que, até outubro deste ano, 10 maternidades da rede pública estadual façam parte do sistema.

    A gente vai fazer ampliação para outras maternidades no estado de Goiás, depois as municipais, e as maternidades que tiverem interesse. E essas maternidades terão um selo de "Maternidade Segura" para que os pais possam ter maior confiança em aderência às maternidades", detalhou França, em entrevista à TV Anhanguera.

    De acordo com a SES-GO, o projeto "Identificação Neonatal Goiás", será realizada em três etapas, são elas: a coleta inicial da biometria na sala de parto, uma segunda coleta na alta hospitalar, com objetivo de confirmar a identidade do bebê e da mãe, e, por fim, a vinculação dos dados no sistema de identificação civil e início da emissão da Carteira de Identidade Nacional (CIN) do bebê.

    Para a diretora operacional do Hospital Estadual e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, Flávia Rosemberg, o protocolo garante mais segurança para mães e seus recém-nascidos.

    "A identificação desde o momento zero do nascimento deixa as mães e os RNs mais protegidos", afirmou em entrevista à TV Anhanguera.

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    Servidores da Prefeitura de Goiânia são alvos de operação contra fraude no ponto eletrônico

    Segundo a Polícia Civil, suspeitos alegaram que pediam aos colegas para bater o ponto quando estavam atrasados. Eles são lotados na Secretaria de Finanças de Goiânia

    Modificado em 15/03/2025, 11:27

    11 servidores públicos estão sendo investigados por fraudar ponto eletrônico na Secretaria Municipal de Finanças de Goiânia

    11 servidores públicos estão sendo investigados por fraudar ponto eletrônico na Secretaria Municipal de Finanças de Goiânia (Divulgação/Polícia Civil)

    Onze servidores públicos da Prefeitura de Goiânia foram alvos de uma operação contra fraude no ponto eletrônico. Segundo a Polícia Civil de Goiás, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão na manhã desta sexta-feira (14) contra um grupo suspeito de montar um esquema de falsidade ideológica e estelionato dentro da Secretaria Municipal de Finanças.

    Em nota, a Prefeitura de Goiânia disse à reportagem que apoia integralmente todas as investigações conduzidas pela Polícia Civil e que se coloca à disposição da polícia para colaborar com as investigações (leia a nota na íntegra abaixo).

    Por não terem os nomes divulgados, à reportagem não conseguiu localizar as defesas dos servidores até a última atualização desta reportagem.

    De acordo com o delegado Rômulo Figueiredo de Mattos, sete servidores foram identificados no esquema e faltam identificar outros quatro. A PC suspeita que a fraude no ponto eletrônico durou do início de 2023 até o final de 2024. Rômulo destacou que a fraude foi descoberta durante a apuração de suposta venda de imóveis com documentação falsa por um grupo que foi alvo no ano passado.

    A investigação de agora é um desdobramento de uma investigação maior que começou no início de 2024, na qual descobrimos que uma associação criminosa estava vendendo ilegalmente diversos imóveis aqui em Goiânia. Na segunda fase da operação identificamos que um servidor da Prefeitura de Goiânia estava vendendo facilidades para essa associação criminosa. Daí com os materiais apreendidos, documentos e eletrônicos, ao analisar o celular desse servidor constatamos que ele e outros colegas criaram um sistema da necessidade de bater o ponto eletrônico", disse ao POPULAR.

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    À polícia, os suspeitos alegaram que pediam aos colegas para bater os pontos eletrônicos deles quando estavam atrasados. No entanto, de acordo com o delegado, mensagens mostraram que quando estavam de férias tinham outro código para o não registro do ponto eletrônico.

    Segundo o delegado responsável pelo caso, a operação Le Grand foi realizada para entender se há outras pessoas envolvidas na fraude do ponto eletrônico na Secretaria Municipal de Finanças de Goiânia.

    Certo que já está comprovada a fraude. Portanto, a prática dos crimes de falsidade ideológica e de estelionato, por estarem recebendo sem trabalhar", afirma Figueiredo.

    Relembre o caso

    Em outubro de 2024, a PC realizou uma operação contra o ex-funcionário de uma imobiliária investigado por alterar dados cadastrais de terrenos e aplicar golpes que ultrapassam R$ 800 mil na empresa. De acordo com a Polícia Civil, o suspeito se valia da condição de corretor para acessar informações sobre terrenos, alterar os dados e falsificar assinaturas em transferências de lotes.

    Na época, o delegado Caio Menezes disse à reportagem que as investigações já identificaram a venda ilícita de 13 lotes e o suspeito além de fraudar os documentos, recebia os valores pagos pelos compradores que não tinham conhecimento do golpe.

    "Primeiro ele alterava o status do terreno dentro do sistema. Por exemplo, se constava que o terreno foi doado, ele mudava para vendido a fim de que as pessoas da administração da empresa não dessem falta do terreno. As pessoas recebiam essas escrituras falsificadas, achavam que estava tudo certo e faziam o pagamento. O suspeito recebia os valores em sua conta que utilizava de argumentos para enganar as vítimas", disse.

    A PC, em outubro do ano passado, informou que as investigações iriam continuar para identificar o envolvimento de outras pessoas, inclusive servidores públicos e agentes de cartório.

    Nota da Prefeitura de Goiânia

    "A Prefeitura de Goiânia apoia integralmente todas as investigações conduzidas pela Polícia Civil do Estado de Goiás. O compromisso da administração municipal é com a transparência, a ética e a correta aplicação dos recursos públicos. A prefeitura se coloca à disposição da PC para colaborar com as investigações."

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    Operação prende suspeitos de dar mais de 60 golpes com falsas diárias em pousadas de Pirenópolis

    Segundo a investigação, grupo anunciava hospedagem por meio de perfis falsos nas redes sociais

    Modificado em 12/03/2025, 13:56

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    A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), com apoio da Polícia Civil de Goiás (PCGO), deflagrou uma operação contra um grupo suspeito de aplicar mais de 60 golpes em um esquema de fraudes no pagamento antecipado de diárias para falsas pousadas em Pirenópolis. Ao todo foram cumpridos sete mandados de prisão temporária na manhã desta quarta-feira (12), em Goiânia (assista ao vídeo acima).

    Como os nomes dos suspeitos não foram divulgados, O POPULAR não conseguiu localizar as defesas deles até a última atualização dessa matéria.

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    De acordo com a PCDF, os suspeitos criavam perfis falsos de pousadas de Pirenópolis nas redes sociais, especialmente no Instagram, e ofereciam diárias a preços atraentes.

    As pousadas que eram utilizadas como o meio fraudulento dos crimes praticados por essa organização criminosa, elas eram localizadas, principalmente, na região de Pirenópolis. Esse grupo criminoso fraudava e clonava os anúncios das pousadas, por meio do Instagram e sites, se passando por gerentes e proprietários dessas pousadas e recebiam valores dos clientes que pagavam acreditando se tratar da hospedaria verdadeira", disse o delegado Diego Castro em entrevista à TV Anhanguera.

    As investigações apontam que os suspeitos já participaram de diversos crimes de estelionato no Distrito Federal, entre 2023 e 2024. Além dos mandados de prisão, também foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão.

    Essa é a segunda operação da PCDF que mira golpes de falsas pousadas na cidade de Pirenópolis. A primeira operação, intitulada Operação Pireneus, foi realizada em novembro de 2024 e prendeu três pessoas.

    Como funcionava o golpe?

    Polícia cumpriu mandados contra grupo suspeito de aplicar mais de 60 golpes em um esquema de fraudes no pagamento antecipado de diárias para falsas pousadas (Divulgação/PCDF)

    Polícia cumpriu mandados contra grupo suspeito de aplicar mais de 60 golpes em um esquema de fraudes no pagamento antecipado de diárias para falsas pousadas (Divulgação/PCDF)

    De acordo com as investigações da PCDF, os suspeitos fingiam ser donos ou responsáveis legais de hospedagens na cidade turística. O golpe era realizado especialmente no Instagram. Na rede social, eles criavam perfis falsos de pousadas e ofereciam diárias a preços atraentes

    Com isso, as vítimas eram induzidas a realizar pagamentos via PIX, após negociações realizadas por meio de mensagens no WhatsApp. O grupo gerava contratos com timbres e logomarcas das pousadas falsas, com o intuito de gerar credibilidade à negociação.

    A operação "Sem Reservas" descobriu que, após as vítimas realizarem o pagamento das diárias, eram bloqueadas pelos suspeitos. A polícia destacou ainda que muitos turistas foram até as pousadas e só perceberam a fraude ao chegar em Pirenópolis.

    O esquema era realizado a partir de uma estrutura hierarquizada, que envolvia a divisão de tarefas e o uso de diversas contas bancárias e códigos PIX, além de inúmeros perfis falsos nas redes sociais.

    Suspeitos criavam perfis falsos de pousadas de Pirenópolis nas redes sociais e ofereciam diárias a preços atraentes (Divulgação/PCGO)

    Suspeitos criavam perfis falsos de pousadas de Pirenópolis nas redes sociais e ofereciam diárias a preços atraentes (Divulgação/PCGO)