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Homem é condenado por assassinar mulher envolvida com Ashton Kutcher

Crime ocorreu há 18 anos, e ator foi chamado em maio para testemunhar no julgamento

Modificado em 25/09/2024, 00:58

Homem é condenado por assassinar mulher envolvida com Ashton Kutcher

(Instagram/Ashton Kutcher)

Um júri popular declarou culpado um homem apelidado de 'Estripador de Hollywood' nesta quinta-feira, 15, pela morte de duas mulheres a facadas, uma delas envolvida com o ator Ashton Kutcher à época do crime. Em maio, o artista foi chamado para testemunhar no julgamento de Michael Gargiulo, que também foi considerado culpado pela tentativa de assassinato de uma terceira vítima.

Gargiulo sentou impassível na sessão, levantando um pouco seu corpo da cadeira enquanto o veredito do júri era lido. Agora, o júri irá avaliar se ele estava são na época dos assassinatos, em procedimentos que começarão na próxima terça-feira, 20, de acordo com o Serviço de Notícias Municipais.

Kutcher, que estrelou programas de TV como Two and a Half Men e That 70's Show disse em audiência diante do júri em Los Angeles que chegou ao apartamento de Ashley Ellerin na noite do dia 22 de fevereiro de 2001, depois de ter marcado um encontro com ela, e encontrou as luzes acesas e a porta trancada.

Ele contou que, espiando pela janela, viu "o que achei ser um vinho tinto derramado no carpete". Ashley, então com 22 anos de idade, foi encontrada morta em sua casa na manhã seguinte por uma colega de residência. Ela havia sido esfaqueada 47 vezes, disseram os promotores do caso.

Além da morte dela, o júri também declarou Gargiulo culpado pela morte por esfaqueamento de Maria Bruno e pela tentativa de assassinato de uma terceira mulher, Michelle Murphy, que sobreviveu a um ataque à faca.

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STF retoma julgamento de Bolsonaro com voto de Moraes; veja os próximos passos

Nesta quarta-feira (26), serão colhidos os votos que vão definir se o ex-presidente se tornará réu no caso da trama golpista de 2022

Modificado em 26/03/2025, 11:13

Jair Messias Bolsonaro.

Jair Messias Bolsonaro. (Reprodução/Redes Sociais)

A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) começa nesta quarta-feira (26) a colher os votos que vão definir se o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) será tornado réu no caso da trama golpista de 2022. Será a retomada do julgamento iniciado nesta terça (25) , quando o colegiado negou por unanimidade as questões processuais apresentadas pelas defesas.

A expectativa no Supremo é que a denúncia seja recebida também de forma unânime pelo relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, e pelos demais integrantes do colegiado, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Luiz Fux.

A partir de agora, os magistrados votam sobre a força da denúncia, ou seja, se ela tem indícios de materialidade e de autoria contra cada um dos acusados. Assim, os ministros precisarão avaliar se a peça da PGR (Procuradoria-Geral da República) se sustenta o suficiente para ser capaz de fazer os acusados responderem a um processo penal.

Até o momento, não houve manifestação formal dos ministros sobre o mérito da acusação. Moraes, no entanto, deu algumas declarações sobre o caso, como quando disse ter havido um "risco iminente" aos Poderes ou que era preciso desfazer uma "narrativa totalmente inverídica" em torno do tema.

"Se criou uma narrativa, assim como a Terra plana, de que o STF estaria condenando 'velhinhas com a Bíblia na mão', que estariam passeando num domingo ensolarado pelo Supremo, pelo Congresso Nacional e pelo Palácio do Planalto", disse o ministro na terça-feira.

Os ministros negaram cinco preliminares apresentadas pelos advogados dos acusados, como o pedido de nulidade da colaboração premiada de Mauro Cid e o envio do caso para o plenário do Supremo - o ministro Luiz Fux ficou vencido nesse ponto.

Bolsonaro foi o único dos denunciados a acompanhar o julgamento presencialmente. Ele sentou na primeira fila, na área central do plenário.

No primeiro dia de sessão, dois pontos geraram controvérsia entre ministros. O principal se refere à validade da colaboração premiada do tenente-coronel Mauro Cid ---o fio condutor da denúncia da PGR.

As defesas argumentaram que Cid mentiu, omitiu e se contradisse. Também apontaram problemas na condução da colaboração, como o fato de o acordo ter sido firmado com a Polícia Federal sem a anuência com o Ministério Público, ou que Cid "rompeu com o acordo quando vazou a delação [como] saiu na revista Veja", como disse o advogado de Bolsonaro, Celso Vilardi.

O ministro Luiz Fux foi o primeiro a apresentar discordâncias do relator. Em um ponto, ele divergiu de Moraes ao aceitar a preliminar das defesas a respeito do foro adequado para processar o caso. Para o ministro, o Supremo não é o ambiente adequado para o processo. Ele tem um entendimento mais restrito sobre a prerrogativa de foro.

Ficando na corte, na visão dele, o caso deveria ser analisado pelo plenário completo.

Mais tarde, sobre a controvérsia da validade do acordo de Mauro Cid, Fux demonstrou novo dissenso, ainda que tenha acompanhado os colegas na votação. "Este não é o momento próprio, mas vejo com muita reserva nove delações de um mesmo colaborador, cada hora apresentando uma novidade".

Além da acusação contra Bolsonaro, serão analisadas as denúncias contra outros sete integrantes do que a PGR classificou como núcleo central na articulação de uma ruptura institucional para impedir a posse de Lula (PT) nas eleições presidenciais de 2022.

Estão nele o deputado federal pelo PL e ex-chefe da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) Alexandre Ramagem; o ex-comandante da Marinha Almir Garnier; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno; o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Cid; o ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa Walter Braga Netto.

Eles são acusados de tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito e de golpe de Estado, além de dano qualificado pela violência e grave ameaça contra patrimônio da União, deterioração de patrimônio tombado e participação em uma organização criminosa.

Se os ministros decidirem abrir ação penal, o caso deve ser julgado ainda neste ano. Se condenados, os réus podem pegar penas que ultrapassam 40 anos de prisão.

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STF julga se Bolsonaro vira réu por trama golpista e deixa aliados de ex-presidente divididos

Sessão ocorre após um trâmite acelerado da denúncia da Procuradoria-Geral da República

Supremo decide se recebe denúncia contra ex-presidente

Supremo decide se recebe denúncia contra ex-presidente (Divulgação: Carolina Antunes/PR)

A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) começa nesta terça-feira (25) o julgamento que pode tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) réu sob acusação de liderar uma tentativa de golpe de Estado em 2022.

A sessão ocorre após um trâmite acelerado da denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) e em meio a divergências entre aliados do ex-presidente sobre como ele deve lidar com a situação.

Alvo de ataques frequentes de Bolsonaro, que escalaram no último ano, o STF decidiu reforçar sua segurança para a deliberação.

A expectativa no Supremo é que a denúncia seja recebida por unanimidade na turma, composta pelo ministro-relator, Alexandre de Moraes, e pelos ministros Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Luiz Fux.

Além de Bolsonaro, serão julgados outros sete integrantes do que a PGR classificou como núcleo central na articulação de uma ruptura institucional para impedir a posse de Lula (PT) nas eleições presidenciais de 2022.

Estão nele o deputado federal pelo PL e ex-chefe da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) Alexandre Ramagem; o ex-comandante da Marinha Almir Garnier; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno; o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Cid; o ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa Walter Braga Netto.

As defesas dos acusados negam que eles tenham articulado uma tentativa de golpe e questionam aspectos como a participação de Moraes, Dino e Zanin no julgamento, além da deliberação pela Primeira Turma e não pelo plenário.

Os advogados de Bolsonaro pretendem se concentrar em questões técnicas e processuais para justificar a inocência do ex-presidente, mantendo contato nos bastidores com ministros do Supremo.

A reação pública do ex-presidente ao processo, no entanto, divide seus aliados.

As divergências vão desde a estratégia em relação às acusações quanto à conduta antes do julgamento.

A decisão de Bolsonaro de participar de entrevista na noite desta segunda-feira (24), em São Paulo, para um podcast com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) foi criticada por pessoas próximas ao ex-presidente.

Elas argumentam que a agenda beneficia mais Tarcísio do que Bolsonaro, que deveria focar a preparação de discursos e entrevistas para depois do julgamento. A programação é que ele volte a Brasília entre a noite desta segunda e a manhã de terça.

Na capital federal, Bolsonaro deve assistir ao julgamento na casa do deputado Luciano Zucco (PL-RS), líder da oposição no Congresso.

Mas a agenda não é consenso entre os principais auxiliares do ex-presidente e a equipe que o defenderá no Supremo, que passou esta manhã em conversas de telefone cogitando alterações de roteiro.

Prevendo um potencial de embates, o tribunal preparou um plano de segurança especial para os dias de julgamento da denúncia da trama golpista. O esquema envolve a limitação do acesso ao edifício sede e aos anexos, a manutenção dos gradis que cercam a corte e o monitoramento de possíveis ameaças.

O nível das restrições é estabelecido após análise de risco da Secretaria de Polícia Judicial. Desde o atentado a bomba em novembro de 2024, o Supremo tem sido mais rígido na definição dos planos de segurança, com barreiras de checagem próximas à entrada da sede, por exemplo.

Só será autorizado o acesso de servidores da corte e de jornalistas e advogados credenciados para acompanhar o julgamento.

A Segunda Turma do Supremo cancelou sua sessão de julgamento prevista para esta terça após pedido do ministro Cristiano Zanin. A expectativa era colocar um telão na sala e abrir o espaço para a transmissão do recebimento da denúncia contra Bolsonaro.

O plano acabou descartado pela segurança do STF. A ideia é restringir ao máximo o acesso do público ao tribunal diante das peculiaridades do julgamento e das ameaças diárias aos ministros detectadas pela Secretaria de Polícia Judicial.

A segurança do Supremo também já ativou na segunda-feira sistemas para a segurança cibernética do tribunal, prevendo um aumento de ameaças às estruturas digitais da corte. No sistema do peticionamento do STF foi acionada uma barreira para evitar sobrecarga de acesso de robôs ao site. Ferramentas semelhantes são usadas para garantir o funcionamento das plataformas da TV Justiça.

COMO SERÁ O JULGAMENTO

Na atual etapa, os ministros do Supremo devem avaliar se a denúncia da PGR levanta indícios de materialidade e autoria contra os acusados.

É um passo ainda inicial no processo. Se a denúncia for recebida, Bolsonaro e as outras sete pessoas que serão julgadas pelo caso nesta terça-feira passarão à condição de réus e, assim, responderão a ações penais no tribunal.

Zanin deverá abrir a sessão às 9h30. A previsão é que Moraes leia o relatório e, na sequência, comecem as sustentações orais. O procurador-geral Paulo Gonet falará por 30 minutos, e as defesas terão duas horas para expor suas posições -serão oito defesas com 15 minutos cada.

Somente após as falas das defesas é que Moraes deve apresentar seu voto.

Em um primeiro momento, ele vai decidir sobre argumentações preliminares apontadas pelos denunciados, como os pedidos de anulação da delação de Mauro Cid e de envio do julgamento para o plenário do Supremo, composto por 11 ministros.

Só depois de concluídas as preliminares é que Moraes apresentará seu voto definitivo sobre o recebimento ou rejeição da denúncia. Os demais ministros vão debater esses pontos e apresentar seus votos na sequência.

Após o voto de Moraes, será seguida a ordem de antiguidade: Flávio Dino, Luiz Fux e Cármen Lúcia. O último a votar será o presidente da Primeira Turma, Cristiano Zanin.

O julgamento deve continuar à tarde, e o término está previsto para a manhã de quarta-feira (26).

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Caso Ana Clara: Autônomo é condenado a 29 anos de prisão pela morte da ex-namorada em Goiânia

Thallyson Vyctor Pires Souto, de 21 anos, também perdeu o poder familiar sobre o filho que teve com Ana Clara. Crime aconteceu em setembro de 2024 e foi registrado por uma câmera de segurança

À esquerda, a atendente Ana clara, de 20 anos. À direita, o ex-namorado dela no momento da prisão, Thallyson Vyctor, de 21 anos. (Reprodução/Redes Sociais)

À esquerda, a atendente Ana clara, de 20 anos. À direita, o ex-namorado dela no momento da prisão, Thallyson Vyctor, de 21 anos. (Reprodução/Redes Sociais)

O autônomo Thallyson Vyctor Pires Souto foi condenado a 29 anos e dois meses de prisão pelo assassinato da ex-namorada, Ana Clara Alves Gonzaga, e pela tentativa de homicídio do motoboy Peterson Henrique Martins da Silva. Com a decisão da Justiça, Thallyson também perdeu o poder familiar sobre o filho que teve com Ana Clara, um bebê de 1 ano e 8 meses.

A sentença foi proferida na última sexta-feira (21) pelo Tribunal do Júri de Goiânia. A reportagem entrou em contato, por e-mail, com a defesa de Thallyson para pedir um posicionamento. Porém, o veículo não recebeu retorno até a última atualização desta reportagem.

Thallyson, de 21 anos, foi condenado por dois crimes: homicídio qualificado contra Ana Clara, com pena de 18 anos e 9 meses; e tentativa de homicídio contra Peterson, com pena de 10 anos e 5 meses. Conforme a decisão, a pena deve ser cumprida em regime fechado na Penitenciária Odenir Guimarães (POG), em Aparecida de Goiânia. Além disso, o juiz Eduardo Pio Mascarenhas da Silva também determinou a suspensão dos direitos políticos do condenado.

Relembre o caso

O crime ocorreu na madrugada de 1º de setembro de 2024, em uma via no Setor Noroeste, em Goiânia. Uma câmera de segurança registrou o momento em que Ana Clara, de 20 anos, foi atingida por tiros enquanto voltava do trabalho. A jovem era atendente em uma sanduicheria e estava na garupa de uma moto por aplicativo (assista abaixo).

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O vídeo mostra que outra moto passa ao lado da que Ana Clara estava como garupa. Em seguida, ela cai baleada e Peterson, que estava conduzindo a moto, sai correndo. O suspeito ainda retorna e caminha até a vítima, que está no chão. Ana Clara não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Peterson ficou ferido e chegou a ser hospitalizado, mas já recebeu alta. Segundo um familiar de Ana Clara, a jovem estava a apenas 2 minutos de casa.

Thallyson foi preso no mesmo dia como o principal suspeito do crime. Ele estava em um hotel no Setor Central, em Goiânia. Segundo a Polícia Militar (PM), Thallyson confessou que atirou na vítima e disse que estava arrependido. A arma utilizada no crime foi encontrada na casa de um amigo dele.

Após concluir a investigação do caso, a Polícia Civil (PC) indiciou Thallyson por dois crimes. O primeiro foi homicídio qualificado pela morte de Ana Clara. O segundo foi tentativa de homicídio com uma qualificadora por ferir a tiros o motoboy Peterson, que fazia o transporte da atendente.

Histórico agressivo

À reportagem, um familiar de Ana Clara que preferiu não se identificar revelou que ela e Thallyson tiveram um relacionamento de aproximadamente dois anos. Eles até chegaram a morar juntos, mas haviam terminado cerca de dois meses antes do crime.

Ele [Thallyson] perseguia ela [Ana Clara] sempre. Ele sempre foi uma pessoa ruim. Sempre muito agressivo e ameaçador. Ameaçava muito ela, que se visse ela com outro homem ou na moto de alguém iria atropelar eles na rua", afirmou.

Ainda segundo este familiar, o sonho de Ana Clara era comprar a casa própria para morar com o filho. "Era tudo que ela sempre quis", revelou.

Segundo a polícia, Ana Clara foi morta a tiros pelo ex-namorado quando voltava do trabalho, em Goiânia. (Reprodução/Redes Sociais)

Segundo a polícia, Ana Clara foi morta a tiros pelo ex-namorado quando voltava do trabalho, em Goiânia. (Reprodução/Redes Sociais)

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Condenado por matar companheira é preso e revela onde escondeu o corpo da vítima há cerca de oito anos

Crime aconteceu em 2017 e Manoel Pereira da Silva condenado em 2024, mesmo sem ter sido preso. Na época, ele respondeu mensagens no celular da vítima para enganar os parentes dela

Modificado em 26/02/2025, 19:49

Prisão de condenado por morte de companheira aconteceu em Paranã (Polícia Civil/Divulgação)

Prisão de condenado por morte de companheira aconteceu em Paranã (Polícia Civil/Divulgação)

Manoel Pereira da Silva, condenado a mais de 17 anos de prisão por matar Rosilene Duarte da Silva e esconder o corpo, foi preso nesta quarta-feira (26). Na época do julgamento ele estava foragido e foi localizado em Paranã, no sul do estado. O homem também indicou o local onde escondeu o corpo da mulher há cerca de oito anos.

O caso aconteceu no início de 2017 e desde então Rosilene nunca mais foi vista. Na denúncia, o Ministério Público apontou que Manoel a matou com um objeto cortante e após o crime escondeu o corpo em Dueré. Para despistar, usou o celular de Rosilene para falar com parentes, se passando por ela para mostrar que estava viva.

Em nota, a defesa de Manoel afirmou que está acompanhando o cumprimento do mandando de prisão para garantir os direitos e a integridade. Sobre ele ter indicado o local onde ocultou o corpo, a defesa informou que não vai se pronunciar, pois ainda não teve acesso aos autos (veja nota na íntegra no fim da reportagem).

O réu foi denunciado pelos crimes no ano de 2022 e o julgamento aconteceu no dia 8 de novembro de 2024. Considerado foragido, Manoel não participou do julgamento e, na época, foi expedido o mandado de prisão para início do cumprimento da pena em razão dos crimes de homicídio qualificado por feminicídio, ocultação de cadáver e descumprimento de medidas protetivas de urgência.

Motorista usa caminhão para resgatar mulher que ficou presa em carro durante alagamento
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Armas apreendidas com Manoel Pereira (Polícia Civil/Divulgação)

Armas apreendidas com Manoel Pereira (Polícia Civil/Divulgação)

De acordo com a Polícia Civil, Manoel estava escondido em uma propriedade rural de Paranã. Com ele foram apreendidas armas de fogo. Durante o flagrante, ele contou que havia deixado o corpo de Rosilene em um local às margens da TO-374.

Junto com Manoel, um homem de 36 anos foi detido e se identificou como dono de uma espingarda que foi apreendida pela polícia. Depois de pagar fiança o homem foi liberado para responder em liberdade.

A área indicada é de difícil acesso e os policiais da 3ª Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP - Gurupi), com apoio da 8ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC - Gurupi) e da 8ª Delegacia Regional de Dianópolis, conseguiram encontrar ossos humanos que foram encaminhados à sede do Instituto Médico Legal para passar por exames.

Manoel foi levado para a Central de Atendimento da Polícia Civil em Gurupi, para cumprimento do mandado judicial. Também foi lavrado flagrante pelo porte ilegal de arma de fogo.

Íntegra da defesa de Manoel Pereira

A defesa do Sr. Manoel Pereira da Silva, esta acompanhando o cumprimento do mandando de prisão para garantir os direitos e a integridade do preso. Informa que julgamento deste crime ocorreu ainda no ano passado em outubro, sendo que Manoel foi condenado por Júri Popular a uma pena de 17 anos de reclusão, em regime inicial fechado. Após o Julgamento ele permaneceu foragido, visto que já tinha mandado de prisão em aberto e não se fez presente em seu julgamento. Sobre a informação de que teria indicado o local onde teria escondido o corpo da vitima, a defesa não vai se pronunciar, pois ainda não teve acesso aos autos.

Restos mortais de vítima foram encaminhados para o IML (Polícia Civil/Divulgação)

Restos mortais de vítima foram encaminhados para o IML (Polícia Civil/Divulgação)