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IFG abre 1260 vagas para cursos técnicos integrados com o ensino médio

Cursos são gratuitos e duram quatro anos. Estudantes que já concluíram ou estão concluindo o Ensino Fundamental neste ano podem concorrer a uma vaga.

Modificado em 29/09/2024, 00:54

IFG abre 1260 vagas para cursos técnicos integrados com o ensino médio

(Divulgação)

Estudantes que já concluíram ou estão concluindo o Ensino Fundamental neste ano podem concorrer a uma vaga nos cursos técnicos integrados de nível médio que o Instituto Federal de Goiás (IFG) oferta para 2017.

No Câmpus Goiânia, são 210 vagas distribuídas entre os cursos de Controle Ambiental, Edificações, Eletrônica, Eletrotécnica, Instrumento Musical, Mineração e Telecomunicações. As inscrições podem ser feitas até o dia 6 de novembro, somente pela internet, na página do Centro de Seleção do IFG.

A taxa de inscrição para o processo seletivo é de R$ 30, mas podem requerer isenção os estudantes que cursaram todo o Ensino Fundamental em escola pública. O prazo para fazer a solicitação vai do dia 10 a 21 de outubro.

No dia 27 do mesmo mês, o IFG divulgará a relação dos candidatos que tiverem sua solicitação de isenção aprovada. Quem solicitar e não tiver seu pedido aceito, poderá pagar a taxa até 7 de novembro e participar da seleção.

É importante lembrar que, nos cursos ofertados na modalidade integrada ao Ensino Médio, o aluno estuda disciplinas básicas do ensino formal (como Português, Matemática, História, Geografia, por exemplo), em conjunto com matérias específicas da área profissional escolhida. Com duração de 4 anos, todos os cursos preveem estágio obrigatório e dão oportunidade aos estudantes a desenvolverem pesquisas em laboratórios.

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Sisu terá mais de 6 mil vagas para universidades de Goiás em 2025

Quatro universidades ofertam vagas. Inscrições começam no dia 17 de janeiro

Modificado em 23/12/2024, 19:44

Fachada da Reitoria da Universidade Federal de Goiás (UFG), no Campus Samambaia, em Goiânia

Fachada da Reitoria da Universidade Federal de Goiás (UFG), no Campus Samambaia, em Goiânia (Wildes Barbosa / O Popular)

Goiás terá mais de 6 mil vagas disponibilizadas em universidades no estado aos estudantes que desejam tentar o acesso ao ensino superior em 2025 pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Para concorrer às vagas, os estudantes deverão se inscrever entre os dias 17 e 21 de janeiro de 2025, por meio do Portal Único de Acesso ao Ensino Superior (veja cronograma ao final da reportagem) .

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As vagas estão distribuídas em quatro universidades públicas. A Universidade Federal de Goiás (UFG) lidera a lista com o maior número de vagas ofertadas. Ao todo, são 4.459. Na sequência, estão as Universidades Federais de Jataí (UFJ) e Universidade Federal de Catalão (UFCAT), com 1.080 vagas cada.

O Instituto Federal de Goiás (IFG) disponibilizou 630 vagas. Já o Instituto Federal Goiano (IF Goiano) e a Universidade Estadual de Goiás (UEG), não aderiram ao Sisu.

O Sisu utiliza as notas do Enem 2024 para calcular a nota de corte de cada curso, com base no número de vagas disponíveis e na quantidade de inscritos.

Cronograma do Sisu 2025

  • 17 a 21/01 -- Período de inscrições
  • 26 a 31/01 -- Manifestação em lista de espera
  • 26/01 -- Resultado chamada regular
  • 27/01 a 04/02 -- Período de ocupação da chamada regular
  • 11/02 -- Convocação da lista de espera
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    Estudantes do 9º ano de escolas públicas podem concorrer a bolsas para o ensino médio

    Instituto Ser Tão Grande abre inscrições para o Processo Seletivo 2025, oferecendo financiamento educacional e programas de desenvolvimento pessoal

    Modificado em 17/09/2024, 17:26

    Estudantes do 9º ano de escolas públicas podem concorrer a bolsas para o ensino médio

    (Divulgação)

    Estudantes da rede pública que cursam o 9º ano do ensino fundamental podem se inscrever para a seleção do Instituto Ser Tão Grande até o dia 13 de setembro. Os jovens selecionados terão acesso a financiamento educacional durante todo o ensino médio, curso de inglês, além de mentoria na área de interesse.

    O Instituto Ser Tão Grande atua em duas frentes: o financiamento integral do ensino médio nas melhores escolas particulares de Goiânia, como COPE, ARENA, ÁTRIO e SIMBIOS; ou, para os alunos que optarem por continuar na escola pública, o financiamento de cursos de reforço no contraturno.

    Todos os estudantes, independentemente da escolha, terão acesso a aulas de inglês, garantindo uma formação completa e preparada para os desafios futuros.

    Além dos benefícios acadêmicos, os Jovens Ser Tão Grande contarão com uma rede de mentoria formada por profissionais de destaque em suas áreas e com experiências em universidades de referência mundial, como Harvard e Columbia. Esta mentoria visa não apenas apoiar o desenvolvimento acadêmico, mas também preparar os jovens para se destacarem em suas futuras carreiras.
    Inscrições e Critérios
    As inscrições estão abertas até 13 de setembro de 2024 e devem ser realizadas exclusivamente neste site . Podem participar alunos que estudem em escolas públicas, que tenham renda bruta familiar de até 1,5 vezes o salário mínimo per capita (atualmente R$ 2.118,00) e que tenham entre 12 e 15 anos.

    Para mais informações sobre o processo seletivo, acesse o site https://institutosertaogrande.org/ ou siga o Instituto no Instagram (@institutosertaogrande).

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    Sesc Goiás divulga edital do cursinho gratuito Super Médio

    Modificado em 17/09/2024, 16:10

    Sesc Goiás divulga edital do cursinho gratuito Super Médio

    (Divulgação)

    O Serviço Social do Comércio em Goiás (Sesc Goiás) está com inscrições abertas para o cursinho preparatório para vestibulares e o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Super Médio. O período para se candidatar é até o dia 4 de agosto.

    As aulas estão previstas para iniciar em agosto e serão ministradas no turno noturno, na unidade do Senac em Aparecida de Goiânia. O Super Médio é gratuito e destinado para estudantes nas categorias de trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo, seus dependentes, alunos da rede pública da educação básica, sendo que estes terão prioridades, e demais estudantes na categoria Público em Geral, todos cuja renda familiar seja de até três salários mínimos.

    Neste edital , o Sesc Goiás está ofertando 40 vagas gratuitas. As inscrições são realizadas por meio do site do Sesc Goiás , na aba Credencial Sesc, dentro do Programa de Comprometimento e Gratuidade (PCG).

    As aulas do Super Médio são presenciais e as disciplinas ofertadas são: Física, Química, Biologia, Língua Portuguesa, Matemática, Geografia e História.

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    45% dos goianos com mais de 25 anos não concluíram o ensino médio

    Homens são os que menos terminam os estudos em Goiás. Dados da Pnad Contínua Educação 2023, divulgados nesta sexta-feira (22), mostram ainda que só 26% das crianças de 0 a 3 anos estão em creches

    Modificado em 17/09/2024, 16:18

    45% dos goianos com mais de 25 anos não concluíram o ensino médio

    ++GABRIELLA BRAGA++

    Apesar da redução no porcentual de pessoas com mais de 25 anos que não concluíram o ensino médio desde 2016, Goiás ainda conta com 45,2% da população nesta faixa etária que deixaram a escola sem finalizar a última etapa da educação básica obrigatória. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Educação 2023 mostram que os homens são os que menos terminam os estudos.

    A pesquisa produzida anualmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi divulgada nesta sexta-feira (22) e aponta para uma tendência de crescimento do nível de instrução da população com a conclusão da educação básica obrigatória, que envolve toda a trajetória escolar do aluno, até o ensino médio. Calcula-se ainda a educação superior, etapa de ensino facultativa.

    Em 2016, mais da metade da população goiana com mais de 25 anos havia encerrado os estudos antes da conclusão do ensino médio. A reversão do cenário só foi visualizada em 2022, quando 48,2% não haviam concluído. Vale lembrar que nos anos de 2020 e 2021 a pesquisa não foi realizada. A mudança de tendência para as mulheres já pode ser observada em 2018. Naquele ano, metade havia finalizado os estudos na educação básica.

    Em Goiás, para os homens, a reversão foi mais lenta. Apenas no ano passado se registrou menos da metade (47,7%) dos homens sem a conclusão da etapa de ensino obrigatória. No mesmo ano, as mulheres já alcançavam um porcentual ainda menor que o total registrado considerando ambos os sexos: 42,8%.

    Superintendente do IBGE em Goiás, Edson Roberto Vieira pontua que os papéis de gênero têm impacto também na formação de homens e mulheres. Ele pondera que, historicamente, as mulheres tiveram mais dificuldades para ingressar no mercado de trabalho. Por isso, a permanência nas escolas se torna maior e, consequentemente, a conclusão dos estudos.

    Conforme ele, fatores como a falta de creches impactam no acesso ao mercado de trabalho por parte das mulheres. E é um dos pontos elencados pela Pnad Contínua Educação. Apenas 26,6% das crianças de 0 a 3 anos estão nas creches. Mesmo com o aumento, o porcentual aponta para a problemática da oferta na educação infantil, que é conduzida majoritariamente nas redes municipais de ensino.

    O jornal retratou em diferentes ocasiões a barreira que mães enfrentam para conseguir uma vaga para os filhos em Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) e Centros de Educação Infantil (CEIs) de Goiânia. Há um déficit de 9,5 mil matrículas nas unidades de ensino da capital. Enquanto isso, muitas mulheres deixam os empregos, ou não conseguem retornar ao mercado de trabalho, pela ausência de um local seguro para deixar as crianças.

    Para o superintendente do IBGE em Goiás, os dados que apontam que 45,2% dos goianos em idade acima de 25 anos não concluíram os estudos também estão ligados às altas taxas de abandono escolar no ensino médio, a última etapa obrigatória. "Tem uma maior repetência (reprovação) e evasão", pontua.

    Ele destaca ainda que há uma correlação entre a escolaridade, e as posições no mercado de trabalho que serão ocupadas. "O salário está diretamente ligado à produtividade", diz, explicando que a produtividade está relacionada à capacidade de uma pessoa concluir uma atividade mais rápida. "E quanto mais estuda, mais consegue ser produtivo", conclui.

    Vieira também pontua que, pelo recorte racial, a população preta e parda é a que mais sofre com a falta de escolaridade. Além da necessidade de ingressar antes no mercado de trabalho, o superintendente pondera que os salários são mais inferiores. "Entra em um ciclo vicioso", comenta. Em 2023, 49,5% dos pretos e pardos com mais de 25 anos não haviam concluído o ensino obrigatório. Por outro lado, o porcentual para os brancos chegou a 37,6%.

    Analfabetismo é maior para idosos, homens, pretos e pardos

    A Pnad Contínua Educação 2023 mostra ainda para a tendência de queda na taxa de analfabetismo em Goiás e em todo o Brasil. A situação é mais evidente nas idades mais avançadas. O grupo populacional mais idoso tem a maior proporção de analfabetos, que são aquelas pessoas que não sabem nem ler e nem escrever.

    No estado, houve redução para todas as faixas etárias. A queda foi ainda maior para a faixa etária de 60 anos ou mais, que saiu de 24,4%, em 2016, para 14,2%, em 2023. Ao mesmo tempo, o grupo de 40 anos ou mais reduziu de 11,8% para 7,5%, respectivamente.

    Considerando a população com idade de 25 anos ou mais, a diminuição foi de cerca de dois pontos porcentuais, ficando em 4,9% de analfabetismo no último ano. O cenário se repete para aqueles com 18 anos ou mais, ou 15 anos ou mais. Com a queda de dois pontos porcentuais, ficaram em 4,2% e 4%, respectivamente.

    O recorte por gênero mostra que os homens são mais analfabetos que as mulheres, independente de faixa etária. Para aqueles com idade de 15 anos ou mais, a taxa ficou em 4,2% em 2023. No caso de quem possui mais de 60 anos, o analfabetismo alcançou 14,4% do grupo populacional. Já as mulheres permaneceram em 3,8% e 14%, respectivamente.

    Pelo recorte racial, é evidente que a população preta e parda acima de 60 anos é ainda mais afetada. Em 2016, o grupo chegava a 30,9% de analfabetos. Sete anos depois, fechou em 17,6%. No entanto, para brancos, a taxa ficou em 9,8% no último ano, com redução de seis pontos porcentuais. No caso da faixa etária de 15 anos ou mais, a diferença é menos explícita: brancos (3,4%) e pretos/pardos (4,4%).