A taxa de informalidade em Goiás ficou em 37,1% no primeiro trimestre de 2023. Apesar de o índice ser maior em comparação ao quarto trimestre de 2022, que registrou 36,7%, é menor do que o registrado nos primeiros três meses de 2022: 39,8%. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apontou que a taxa de trabalhadores informais deste ano é a menor para um 1º trimestre da série, que teve início em 2016.A taxa de informalidade, explica o instituto, considera os empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada; empregados domésticos sem carteira de trabalho assinada; empregadores sem registro no CNPJ; trabalhadores por conta própria sem registro no CNPJ e trabalhadores familiares auxiliares.Porém, o IBGE destaca que apesar da queda de um ano para o outro, ainda são 1,4 milhão de pessoas ocupadas em atividades informais no 1º trimestre de 2023, em números absolutos.O instituto ressalta que a medição específica dos dados de informalidade começou há sete anos, quando foi possível divulgar de forma desagregada as informações que permitem o esse cálculo.FormalidadeJá o emprego formal, assim como o informal (na comparação do último trimestre para este), também registrou estabilidade. De acordo com o IBGE, a setor privado apresenta estimativa de 1,4 milhão de trabalhadores nessa categoria.O instituto afirma que, em relação ao trimestre anterior, não houve variação estatisticamente significativa. Em relação ao 1º trimestre de 2022, aponta o IBGE, o emprego formal registrou um crescimento de 9,8%, o que representa 209 mil novos postos formais no 1º trimestre de 2023.“Dos novos postos formais a mais registrados, 150 mil estão no setor privado”, arrematou.