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Maurício Mattar recebe alta de hospital após sofrer enfarte

Ator havia sido transferido do interior de São Paulo para a capital paulista; após liberação, ele já está com a família no Rio de Janeiro

Modificado em 25/09/2024, 00:36

Maurício Mattar recebe alta de hospital após sofrer enfarte

(Reprodução / @mauriciomattar)

O ator Maurício Mattar recebeu alta e já está em casa no Rio de Janeiro com a família, após sofrer um enfarte e ser internado na última segunda-feira, 16.

No dia seguinte, o artista foi transferido de Botucatu para o Instituto do Coração do Hospital das Clínicas (Incor), em São Paulo, onde permaneceu internado e realizou mais exames para avaliar seu estado de saúde.

A alta foi anunciada pela equipe do ator na manhã desta quinta-feira, 19.

No domingo, 15, o ator se sentiu mal após aumento da pressão arterial. Na madrugada de segunda-feira, por volta de 3h30, ele deu entrada no Hospital Estadual de Bauru depois de ser atendido na Unidade de Pronto Atendimento Geisel, no mesmo município.

Após avaliação médica, foi identificado que Maurício Mattar havia sofrido um enfarte. Consciente e apresentando quadro estável, ele foi transferido para o Hospital das Clínicas de Botucatu, onde foi submetido a um cateterismo. O procedimento detectou uma pequena obstrução e não foi necessário fazer cirurgia.

Na terça-feira, 17, o artista chegou à capital paulista para realizar uma série de exames, que fazem parte do tratamento. Ele deve seguir com mudanças de hábitos, segundo informou a equipe do ator.

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Siamesas Lara e Larissa, que nasceram unidas pelo tórax, abdome e bacia deixam hospital pela 1ª vez

A cirurgia de separação continua sem previsão, devido à necessidade das gêmeas siamesas ganharem peso

Modificado em 17/09/2024, 17:24

Kátia segurando suas filhas Lara e Larissa, que são gêmeas siamesas

Kátia segurando suas filhas Lara e Larissa, que são gêmeas siamesas (Reprodução/TV Anhanguera)

Após nove meses de internação, as gêmeas siamesas Lara e Larissa vão para casa nesta quarta-feira (7), em Aparecida de Goiânia. O caso é considerado o mais complexo já realizado em Goiás pelo fato das irmãs estarem unidas pelo tórax, abdômen e bacia, além de ter malformação no sistema urinário, segundo médico Zacharias Calil. Apesar disso, o retorno para o lar foi comemorado pela mãe.

"Agora elas irem para casa é a vitória maior, né?", Segundo a mãe, Kátia Cardoso.

A família veio de Parauapebas, no Pará para Goiânia para acompanhar o tratamento das irmãs no Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad). Desde que nasceram, essa é a primeira vez que as irmãs poderão desfrutar do conforto do lar, mas com todos os cuidados necessários.

A mãe já se considera treinada para o novo estilo de vida para cuidar das filhas em casa. "Preocupações a gente tem, mas eu fui ensinada pela equipe da Unidade de terapia Intensiva (UTI), da enfermaria, todos me ajudaram já me treinando a ir fazendo. Agora sou eu sozinha em casa", afirmou.

As gêmeas estão retornando com 3,900 kg cada uma. Mesmo com os quilinhos a mais, a tão aguardada cirurgia de separação ainda não tem previsão, porque as siamesas necessitam ganhar mais peso.

"Foi feito um fechamento de um canal que ela apresentava que misturava o sangue no coração", informou o cirurgião pediátrico Zacharias Calil. Após o nascimento, foi uma longa e desafiadora jornada. Uma das gêmeas, a Larissa, precisou fazer uma cirurgia no coração.

O caso da Lara e da Larissa é o mais complexo, porque elas têm várias outras más formações associadas, principalmente na parte do sistema urinário. Mas hoje nós temos uma tecnologia mais avançada, nós temos um hospital que tem todo o recurso necessário", ressaltou o o médico-cirurgião.

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Gás de cozinha, diesel e gasolina ficam mais caros em fevereiro

Novas alíquotas unificadas de ICMS entram em vigor no dia 1º, com alta média de 12,5%; reajuste nas distribuidoras pode superar o aumento do imposto

Modificado em 17/09/2024, 16:11

Distribuidora de gás de cozinha: reajuste de preço do botijão de 13 kg

Distribuidora de gás de cozinha: reajuste de preço do botijão de 13 kg
 (Wildes Barbosa)

Os preços da gasolina, do diesel, biodiesel e gás de cozinha devem subir a partir desta quinta-feira, 1º de fevereiro. O motivo é o reajuste das alíquotas fixas e únicas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incidem sobre estes produtos, em todos os estados.

Apesar de os novos valores do imposto já estarem definidos, o reajuste nas distribuidoras pode ser maior. Companhias de gás de cozinha já enviaram comunicados às revendas informando aumentos que vão de R$ 2,04 a R$ 2,56, enquanto o ICMS subirá R$ 2,08.

Antes de as alíquotas serem unificadas em todo o País, o imposto era definido por cada estado. Desde que a nova política foi instituída, em maio de 2023, o valor do ICMS para os combustíveis estava congelado. O aumento do imposto foi anunciado ainda em outubro do ano passado, quando o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) emitiu despacho informando o reajuste do ICMS sobre a gasolina, diesel e gás de cozinha, com alta média de 12,5%.

Este reajuste do imposto sobre combustíveis e gás de cozinha foi definido numa votação dos 27 secretários da Fazenda de todos os estados, integrantes do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz). O mercado estima que o maior objetivo seria compensar perdas de arrecadação, principalmente após a queda na alíquota de ICMS sobre combustíveis, energia elétrica e comunicação, em meados de 2022.

Com isso, o ICMS sobre a gasolina passará de R$ 1,22 para R$ 1,37, uma alta de R$ 0,15. Já o imposto que incide sobre cada litro de diesel e biodiesel subirá de R$ 0,94 para R$ 1,06, ou seja, uma alta de R$ 0,12. Já a alíquota do gás de cozinha, que terá um reajuste de R$ 0,16 por quilo no botijão de 13 quilos, passará de R$ 1,25 para R$ 1,41. Com isso, o valor do ICMS sobre cada botijão subirá R$ 2,08.

Gás de cozinha

O presidente do Sindicato das Empresas Revendedoras de Gás da Região Centro-Oeste (Sinergás), Zenildo Dias do Vale, informa que já recebeu comunicados de algumas distribuidoras sobre os reajustes que serão praticados a partir de quinta-feira. A maioria delas está anunciando reajustes de R$ 2,04 por botijão de 13 quilos, mas uma já comunicou um aumento de R$ 2,56. Foi o caso da Ultragaz, que atribuiu o aumento ao novo valor do ICMS e a "demais custos associados à cadeia produtiva".

Mas o presidente do Sinergás alerta que estes valores são para retirada do produto nas distribuidoras. "Para pegar na companhia, é este preço. Mas, para entrega na revenda, o aumento deve chegar aos R$ 4, pois o ICMS sobre os combustíveis vai subir também", explica. Segundo ele, atualmente, a média de preços do botijão de 13 quilos está entre R$ 100 e R$ 120 no mercado da capital.

Combustíveis

Os postos de combustíveis ainda não receberam comunicados das companhias distribuidoras sobre os reajustes que serão adotados. O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado (Sindiposto-GO), Márcio Andrade, lembra que sempre que há reajuste de impostos, as distribuidores costumam repassar o novo valor na íntegra e a expectativa é de preços mais altos a partir de 1º de fevereiro.

Porém, ele alerta que as distribuidoras também podem aproveitar este reajuste do ICMS para repassar outros aumentos de custos, o que faria os preços subirem ainda mais que a alta do imposto. Porém, Márcio Andrade ressalta que este repasse também dependerá muito da situação de cada posto no momento. "Algumas revendas podem absorver parte disso por conta da concorrência e repassar um reajuste menor para seus clientes", explica o empresário.

Mas na visão do presidente do Sindiposto-GO, de qualquer forma, este aumento significará mais um aumento de carga tributária, que vai pesar no orçamento das famílias e fica quase insustentável para o consumidor. "Provavelmente, só ficaremos sabendo quais serão os novos valores praticados na véspera do dia do aumento, ou seja, no dia 31 de janeiro", estima.

Mas, considerando a última pesquisa de preços da Agência Nacional de Petróleo (ANP), que apontou um valor médio de R$ 5,90 para a gasolina na semana passada em Goiânia, o combustível passará dos R$ 6 com o novo imposto.

Para o consultor e diretor da Suporte Postos, Cláudio Dias, as distribuidoras não deveriam aumentar os preços acima do reajuste do ICMS. "Mas eu não apostaria que isso não vai ocorrer. A voracidade delas é cada vez maior e, como não existe nenhum regramento sobre elas, o foco fica 100% nos postos."

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Jovem internada após rampa desabar em festival de rap recebe alta da UTI

A jovem é considerada uma das vítimas mais graves do acidente. Segundo o Hospital de Urgências de Goiás (Hugo), ela apresenta quadro regular estável.

Modificado em 19/09/2024, 01:03

Estudante de biologia Giovanna Moreira Salerno, de 20 anos, vítima do desabamento de uma rampa no Rap Mix Festival, em Goiânia

Estudante de biologia Giovanna Moreira Salerno, de 20 anos, vítima do desabamento de uma rampa no Rap Mix Festival, em Goiânia (Arquivo/Lorena Moreira)

A estudante de biologia Giovanna Moreira Salerno, de 20 anos, vítima do desabamento de uma rampa no Rap Mix Festival, em Goiânia, recebeu alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Urgências de Goiás (Hugo). A jovem é considerada uma das vítimas mais graves do acidente. Ela está internada desde 9 de julho, quando houve o desabamento.

"Um milagre de Deus!! Não só pra mim mas para toda equipe médica", afirmou a mãe da estudante, Lorena Moreira. De acordo com o hospital, Giovanna foi transferida para a enfermaria na segunda-feira (24). Atualmente ela apresenta quadro regular estável.

"Ela está respondendo muito bem aos medicamentos, está lutando pela vida. Está dando tudo certo. Agradeço as orações de todos", celebrou o pai da jovem, Tércio Jullian Salerno.

A estudante foi ao festival acompanhada do namorado e amigos. No momento em que estavam indo embora do evento, a estrutura de uma das rampas que ligava o gramado à arquibancada desabou. A estudante sofreu uma fratura no crânio e precisou passar por cirurgia de urgência.

Desabamento é investigado
A Polícia Civil já ouviu 50 vítimas do desabamento de uma das rampas do Rap Mix Festival. Segundo o delegado Thiago Martimiano, responsável pela investigação, os depoimentos são unânimes ao apontarem a falta de organização e estrutura do evento. Entre os ouvidos, segundo o delegado, praticamente todas as vítimas possuem lesões graves, como fraturas no fêmur, pés, coluna e bacia.

"Todos reclamam do atendimento, pois após a queda não haviam pessoas suficientes para fazer o resgate. Há relatos, inclusive de feridos, que ajudaram a carregar macas de seus amigos que tinham também se ferido. E relatos de que no ambulatório não havia estrutura suficiente. Pessoas com fraturas expostas, sangrando, que ficaram cerca de 1h30 no chão esperando atendimento. Não são ralados e hematomas, são lesões graves", afirma o delegado.

Martimiano explicou os relatos dizem que a rampa estava lotada no momento da queda. Porém, somente a partir da conclusão da perícia, será possível afirmar se o excesso de pessoas colaborou ou não com a queda da estrutura.

Em nota, a empresa Winner Records, uma das organizadoras do evento, disse que "é prematura qualquer opinião sobre as causas do acidente, o qual precisa ser minuciosamente investigado". Destacou que desde o acidente têm procurado atender a todas as vítimas, e que confia no trabalho da polícia e na Justiça.

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Preço de imóveis em Goiânia tem segunda maior alta entre capitais no país

Com uma variação positiva de 20,91%, a capital ficou atrás apenas de Vitória, no Espírito Santo, que registrou 23,23%

Modificado em 19/09/2024, 00:08

Goiânia está localizada na região central do país

Goiânia está localizada na região central do país (Wildes Barbosa/O Popular)

O preço dos imóveis em Goiânia registrou a segunda maior alta entre as capitais do país no acumulado de 2022, aponta levantamento feito pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Com uma variação positiva de 20,91%, a capital ficou atrás apenas de Vitória, no Espírito Santo, que registrou 23,23%, conforme o Índice FipeZap+ de Venda Residencial publicado nesta quarta-feira (11).

O último colocado foi Brasília, que registrou apenas 1,31%. De acordo com o índice, em dezembro, o preço médio do m² na capital era de R$ 6.182 mil. O setor Marista continuou sendo o bairro com o m² mais caro, R$ 8.563 mil, seguido pelo setor Sul, R$ 8.617, e Jardim Goiás, R$ 7.995 mil. O último colocado da lista da fundação é o setor Central, R$ 3.572 mil, porém é o terceiro com a melhor variação, que foi de 22,4%. No quesito valor de vendas dos imóveis, Goiânia está em 22º lugar no ranking do FipeZap+.

O presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO), Fernando Razuk, explica que existe uma alta do custo de mão de obra, que é repassado ao preço final dos imóveis. "É questão de necessidade para os incorporadores e uma grande oportunidade para o consumidor, de investir em imóveis neste momento e ganhar com a valorização nos próximos meses," sinaliza.

No último aniversário de Goiânia, o jornal O Popular e o g1 Goiás publicaram **uma série de reportagens especiais sobre a capital ** e, entre elas, uma que tratava sobre **a cidade ter a maior valorização imobiliária do país ** . Na época, outubro de 2022, a variação no preço médio de venda de imóveis residenciais já registrava alta de quase 20%, apontava a parcial do Índice FipeZap+.