Geral

Mitos e verdades quando o assunto é gravidez e Zika vírus

Fique bem informado e não gaste preocupação com o que não foi comprovado

Modificado em 29/09/2024, 00:47

Mitos e verdades quando o assunto é gravidez e Zika vírus

(Reprodução/ Pixabay)

O vírus da Zika é transmitido pelo mosquito vilão Aedes Aegypti, que é também o responsável por doenças como a dengue e a chikungunya. A doença que deixou os brasileiros em estado de alerta desde o final de 2015, tem causado preocupação principalmente às grávidas após a associação feita entre os casos de microcefalia e outras síndromes neurológicas ao vírus.

Mas, afinal, que preocupações as grávidas devem ter realmente?

Diante de tantas informações desencontradas e algumas ainda sem comprovação científica, é importante ficar atento ao que de fato pode prejudicar ou não o bebê e a mãe durante o período gestacional.

Veja algumas dicas do ginecologista Renato de Oliveira e fique bem informado:

O primeiro trimestre da gravidez é o período mais suscetível à ação do vírus?

VERDADE - Independentemente do Zika, o primeiro trimestre é sempre o mais delicado da gestação, pois é neste período que ocorre a formação dos órgãos e dos sistemas do bebê.

Em casos de suspeita de Zika, a amamentação deve ser suspensa?

MITO - Até agora não há relatos de crianças infectadas pelo Zika vírus por meio da amamentação. Além do que, os benefícios do leite materno para o bebê são inúmeros, podendo refletir inclusive na vida adulta.

Todos os repelentes são seguros para as gestantes?

MITO - Apenas repelentes à base de DEET, IR3535 e Icaridina são considerados seguros para uso durante a gestação, de acordo com o Ministério da Saúde.

Os casos de microcefalia estão relacionados ao uso de vacinas vencidas?

MITO - Não há nenhum registro na literatura médica nacional e internacional sobre a associação do uso de vacinas com a microcefalia.

Combater a proliferação do mosquito é a melhor maneira de se prevenir?

VERDADE -- Como o Zika é transmitido da mesma forma que a dengue, os cuidados para evitar a doença são os mesmos, como eliminar os pontos de água parada em casa, colocar telas de proteção em portas e janelas, etc.

Se o beber for diagnosticado com microcefalia, quer dizer que a grávida teve contato com o Zika?

MITO - A microcefalia pode ser causada por diversos fatores, que vão desde o consumo de drogas, álcool e má nutrição da mãe, até doenças como rubéola, toxoplasmose e o citomegalovírus.

Como o vírus ainda está sendo estudado, é bom que os radares continuem ligados e que o combate ao mosquito seja efetivo. Vamos começar hoje?

Geral

Fazer xixi após o sexo não previne gravidez

Segundo uma ginecologista, existem outras opções seguras e eficazes de evitar a gravidez, como as pílulas anticoncepcionais

Modificado em 18/03/2025, 19:19

A modelo foi questionada sobre a possibilidade de ficar grávida e disse que usou uma técnica para evitar

A modelo foi questionada sobre a possibilidade de ficar grávida e disse que usou uma técnica para evitar (Pixabay)

Nesta semana, viralizou nas redes sociais um vídeo da modelo Nayara Macedo, conhecida como Any Awuada, dizendo que urinar após o sexo previne gravidez.

Any, que afirma ter passado uma noite com o jogador Neymar, chegou a se pronunciar pelo erro e disse que sua ginecologista que a ensinou esse método.

No Instagram, ela foi questionada sobre a possibilidade de ficar grávida e disse que usou uma técnica para evitar. "Fiquem tranquilos, porque eu fiz xixi logo em seguida. E quando você faz xixi logo em seguida, você não engravida. Então, tipo assim, não tem essa possibilidade."

A ginecologista e obstetra Leticia Dall'Oglio Whitake, da Clínica Neo Vita, explica que "mitos como esse persistem porque a educação sexual ainda é insuficiente no nosso país". A médica completa que saúde reprodutiva e sexualidade são temas cercados por tabus e desinformação.

As mulheres crescem sem conhecimento sobre seu próprio corpo e como ele funciona. Por não se sentirem confortáveis em conversar com seus médicos sobre esses assuntos, as pessoas buscam respostas em fontes não confiáveis, como redes sociais".

Whitake afirma também que conteúdos como de Any "criam um ciclo perigoso de desinformação". Quando um vídeo com informações incorretas viraliza, "alcança um público vulnerável, muitas vezes sem acesso a uma orientação médica de qualidade", completa.

A falta de informação pode levar as pessoas a adotarem comportamentos de risco, como ter relações sexuais sem proteção ou usar métodos contraceptivos de forma errada. "A consequência direta é o aumento de gestações indesejadas e da exposição a ISTs (infecções sexualmente transmissíveis), além de gerar insegurança e confusão em relação à própria saúde sexual."

A desinformação ainda gera dúvidas e insegurança sobre a própria saúde sexual, dificultando a tomada de decisões conscientes e seguras.

Existem diversos tipos de métodos contraceptivos seguros e eficazes. O método ideal deve ser individualizado, pensando nas necessidades de cada mulher, do estilo de vida e de fatores de saúde", explica a especialista.

Ela também afirma que os métodos contraceptivos com menor chance de falha são os de longa duração, como o implante subdérmico, que dura até três anos, e os dispositivos intrauterinos (DIU). O de cobre pode ser usado por até dez anos, enquanto o DIU hormonal dura entre cinco e oito anos.

Além deles, existem outras opções seguras e eficazes, como as pílulas anticoncepcionais, o adesivo e o anel vaginal, desde que usados de forma correta e consistente.

Vale a pena ressaltar que o uso do preservativo é o único método que também protege contra ISTs, por isso o uso combinado de outro método contraceptivo com o preservativo é o ideal, oferecendo dupla proteção", completa.

A médica afirma que o mais importante é buscar orientação médica para escolher o método mais adequado e aprender a usá-lo de forma correta e segura.

Geral

Mãe comemora o nascimento do 10º filho e revela que chegou a pensar em ter só um: 'Amor transbordou'

Caçula, Ângelo nasceu em 15 de fevereiro e completou 1 mês de vida no sábado

Modificado em 16/03/2025, 17:23

Tatiane com o bebê Ângelo e toda a família (Arquivo pessoal/ Tatiane Amaral)

Tatiane com o bebê Ângelo e toda a família (Arquivo pessoal/ Tatiane Amaral)

A influenciadora digital Tatiane Amaral, de 42 anos, concluiu sua 10ª gestação com o nascimento de Ângelo, que acabou de completar 1 mês de vida. Moradora de Anápolis, a 55 km de Goiânia, ela revelou ao Daqui que chegou a pensar em ter apenas um filho, mas mudou de ideia e a família aumentou ao longo dos anos. Ela e seu marido Walter Welington estão casados há 16 anos.

Depois do nascimento da minha primeira filha, com as demandas da maternidade, pensei em parar somente nela. Três anos depois mudei de ideia e tivemos nosso segundo filho, Bernardo. A terceira gestação foi a que mudou tudo dentro de mim. Quando engravidei, o Bernardo tinha 4 meses de nascido. Ao mesmo tempo que senti muito medo, me senti também desafiada. Essa gestação me ajudou demais a crescer. Crescer como ser humano e como mãe. A partir dessa gestação e do nascimento dessa filha é que passou a fazer sentido ter mais filhos. Eu sempre digo que todos os meus filhos são o amor meu e do meu esposo que transbordou"

Ângelo nasceu em 15 de fevereiro e completou 1 mês de vida no último sábado (15).Tatiane contou que a gestação de Ângelo foi tranquila, mas precisou de cuidados específicos e um pré-natal bem feito, já que sofreu com diabetes gestacional desde a oitava gravidez. Por isso, precisou ter um cuidado maior.

Segundo Tatiane, o parto de Ângelo foi um pouco mais difícil, pois o bebê tinha duas circulares de cordão em volta do pescoço, que dificultou a descida. "Mas no final deu tudo certo, pois minha obstetra Ana Paula Vasconcelos agiu sabiamente retirando as voltas do cordão, e também ajudando o bebê a girar e sair do canal. Parto doloroso, mas sem laceração e ótima recuperação", relata.

Cuidados

Tatiane amamentando Ângelo (Arquivo pessoal/ Tatiane Amaral )

Tatiane amamentando Ângelo (Arquivo pessoal/ Tatiane Amaral )

De acordo com ela, a amamentação está sendo tranquila e a dinâmica da casa tem seguido normalmente. Tatiane conta que "tem sido tudo muito bom" e as crianças se adaptaram rapidamente com o novo irmão, em especial, Álvaro, de 3 anos, e Vicente, de 1.

"O primeiro banho quem deu foi a minha filha mais velha, ela fez questão de dar o primeiro banho. O mais difícil é administrar quando os irmãos querem segurar o bebê. Porque sempre dois ou três querem e eu preciso fazer com que seja igual, cada um pega um pouco", conta.

Tatiane sempre fala sobre sua rotina aos mais de 290 mil seguidores em uma rede social. Ela também dá dicas de cuidados com tarefas de casa e aborda questões sobre o casamento.

IcMagazine

Famosos

Gisele Bündchen dá à luz primeiro filho com Joaquim Valente

Gisele e Joaquim estão juntos desde 2023, e confirmou o namoro em março do ano passado

Joaquim Valente e Gisele Bündchen durante um passeio de bicicleta na Flórida em julho do ano passado

Joaquim Valente e Gisele Bündchen durante um passeio de bicicleta na Flórida em julho do ano passado (MEGA/GC Images)

O primeiro filho de Gisele Bündchen com o professor de jiu-jitsu Joaquim Valente nasceu.

Não se sabe a data de nascimento, o nome ou o sexo do bebê. Gisele e Joaquim teriam decidido esperar o nascimento para descobrir se é menino ou menina. As informações são do TMZ.

Gisele Bündchen assume namoro com professor de jiu-jítsu

A modelo e o filho passam bem. Ela deu à luz recentemente, segundo o site.

Gisele já é mãe de dois filhos, frutos do casamento com Tom Brady. Ela é mãe de Benjamin, 14, e Vivian, 11. O bebê que acaba de nascer é o primeiro filho de Joaquim.

Gisele e Joaquim estão juntos desde 2023

Gisele confirmou o namoro em março do ano passado. "Essa é a primeira vez que estou saindo com alguém que foi meu amigo primeiro. É algo muito diferente, é muito honesto e é muito transparente", disse, em entrevista ao New York Times.

Ela estaria namorando Joaquim desde junho de 2023. Segundo a revista People, Gisele e Joaquim inicialmente quiseram "ir devagar" mantendo o romance em segredo.

Geral

Bebê de grávida mantida viva por aparelhos morre em menos de 24 horas após o parto

Joyce Sousa Araújo, de 21 anos, sofreu um aneurisma no dia 20 de dezembro de 2024 e teve morte cerebral decretada no dia 1º de janeiro. Os aparelhos que mantinham a mãe viva foram desligados logo depois do nascimento do filho Adryan

Modificado em 27/01/2025, 15:53

Joyce Sousa Araújo, de 21 anos, teve morte cerebral após aneurisma (Arquivo pessoal)

Joyce Sousa Araújo, de 21 anos, teve morte cerebral após aneurisma (Arquivo pessoal)

O bebê de Joyce Sousa Araújo, de 21 anos, morreu na madrugada deste sábado (25), em menos de 24 horas após o parto. A jovem estava sendo mantida viva por aparelhos na Santa Casa de Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, após ter sofrido um aneurisma no dia 20 de dezembro e ter morte cerebral decretada no dia 1º de janeiro.

O recém-nascido nasceu com 900 gramas na manhã de sexta-feira (24) e em seguida foi encaminhado para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal. Era um menino e foi batizado com o nome de Adryan Miguel Sousa Borges.

Família chega ao hospital para acompanhar o parto do bebê (Guilherme Alves/g1 MT)

Família chega ao hospital para acompanhar o parto do bebê (Guilherme Alves/g1 MT)

Os aparelhos que mantinham Joyce viva foram desligados logo depois do nascimento do filho Adryan. O corpo dela foi enterrado junto com o da criança na cidade de Araguaína, no norte do Tocantins, onde o casal vivia antes de se mudar para Mato Grosso.

Em nota, a Santa Casa lamentou o ocorrido e disse que foram empregados todos os recursos para que a criança tivesse as melhores chances, no entanto, a prematuridade extrema tornou o quadro irreversível.

A previsão era retirar o bebê em fevereiro, quando Joyce completaria sete meses de gestação, mas ela teve uma complicação respiratória e a equipe médica decidiu antecipar o parto. A cirurgia foi acompanhada pelo pai da criança, João Matheus Silva, de 23 anos, e pelos avós paternos.

Entenda o caso

No dia 20 de dezembro de 2024, Joyce passou mal em Jaciara, a 148 km da capital. Ela foi para o hospital do município e após desmaiar e o quadro piorar, foi internada.

Em poucos dias, Joyce foi transferida para Rondonópolis e passou por uma cirurgia. Nos dias seguintes, o cérebro dela começou a inchar, sendo necessário um procedimento médico em que parte do crânio é removido para abrir espaço para o cérebro.

Apesar dos esforços dos profissionais, Joyce teve a morte cerebral decretada no dia 1° de janeiro. Ao g1 , o marido da jovem contou que a esposa nunca apresentou nenhum indício que indicasse um possível aneurisma e que as dores de cabeça começaram depois da gravidez.

A verdade é que eu não consigo acreditar no que está acontecendo. A pior parte é saber que as crianças vão crescer sem mãe", lamentou.

Joyce e João estão juntos há seis anos e vieram para Mato Grosso em busca de oportunidades de trabalho, acompanhados das duas filhas, de 3 e 7 anos. João começou a trabalhar como ajudante em uma ferrovia e Joyce trabalhava como vendedora antes da gravidez.