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Morre a jornalista Maísa Lima

Aos 52 anos, a profissional da imprensa goiana não resistiu a uma crise de asma

Modificado em 21/09/2024, 00:28

Maísa Lima

Maísa Lima

Foi encontrada morta na tarde desta terça-feira (9) em seu apartamento, na Rua 19, no Centro de Goiânia, a jornalista Maisa Lima, de 52 anos. As primeiras informações indicam que ela não resistiu a uma crise de asma, doença que a acompanhava desde muito nova. Ela estava sozinha em casa e, tudo indica, morreu na madrugada.

Editora do jornal Tribuna do Planalto com quem Maísa trabalhava desde agosto deste ano, a jornalista Andréia Bahia disse ao POPULAR que ela não compareceu ontem a uma reunião de trabalho por não estar se sentindo bem. "Há poucos dias ela mudou o medicamento para asma. Ainda falei sobre a doença e ela me disse: 'É crônica. Tenho de aprender a lidar com isso, senão vira um ranger de dentes e não estou tendo tempo para chorar"," conta Andréia Bahia.

Maísa Lima, que se graduou em Jornalismo pela Universidade Federal de Goiás, trabalhou no Grupo Jaime Câmara em duas ocasiões. Entre 2000 e 2005 integrou a equipe do jornal O POPULAR onde cobria com maior frequência assuntos relacionados à Educação. Depois, entre 2008 e 2012, atuou no Jornal do Tocantins, na editoria de Economia.

A jornalista, que sempre carregava um sorriso aberto, deixou sua marca em muitas instituições goianas, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Centro Tecnológico Cambury, a Associação dos Funcionarios do Fisco (Affego), a Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) e o Grupo Odilon Santos.

Maísa deixou uma forte lembrança entre os colegas do POPULAR. Por ser uma presença forte e alegre, sempre que deixava o jornal no fim do dia ouvia um coro: Tchau, Maísa!. A brincadeira a deixava nervosa por se sentir exposta, no momento de voltar para casa e descansar. Mesmo assim, a diversão era garantida.

Hoje, não há alegria. É com muita tristeza que toda a equipe do POPULAR se despede de uma colega talentosa e risonha: Tchau, Maísa!

Jornalista e autor-roteirista do programa "Altas Horas", Fred Itioka lança o livro 'Cartas fora do armário', em Goiânia

Obra reúne 21 cartas escritas por homens gays de diferentes países

Modificado em 14/12/2024, 11:30

Fred Itioka segurando o livro "Cartas fora do armário" que será lançado no Centro Cultural Goiânia

Fred Itioka segurando o livro "Cartas fora do armário" que será lançado no Centro Cultural Goiânia (Ricardo Soledade)

O jornalista e roteirista do programa Altas Horas , Fred Itioka, lança o livro "Cartas fora do armário" neste sábado (14), no Centro Cultural Goiânia Ouro. A obra reúne 21 cartas escritas por homens gays de diferentes países e aborda temas como mágoa, perdão, amor e a reconexão afetiva. Além de mostrar as experiências LGBTQIA+ nas diferentes culturas.

De acordo com Fred, além das cartas, a obra traz informações sobre a questão LGBTQIA+ nos países dos entrevistados, informando a quem estiver lendo o contexto relacionado às legislações, imposições culturais e religiosas de cada lugar.

O objetivo do livro é propor diálogos, não apenas entre filhos LGBTs e seus pais, mas com qualquer um que se identifique com os personagens entrevistados e que escrevem cartas a seus pais, que relatam a dor, a insegurança, a falta de acolhimento e o abandono afetivo. Também uma reflexão sobre a masculinidade, a paternidade, a revisão de pré-conceitos e tabus que ainda existem na sociedade", informou o jornalista e roteirista.

Conforme Fred, o livro é um desabafo coletivo sobre os dilemas enfrentados pela comunidade LGBTQIA+. "Sinto que é uma forma de contribuição pela luta contra o preconceito, pela abertura de caminhos para tantos meninos que estão iniciando sua vida adulta e se sentem perdidos, em um vácuo de comunicação com a família, e para adultos que ainda têm este peso no coração e precisam compartilhar suas dores com outros. Estamos de braços abertos", disse ele.

Após quatros anos escrevendo, Fred conta que compartilha felicidade por ser o canal de desabafo para vários homens gays, e tristeza por perceber que muitos não conseguem falar sobre a relação com o pai tamanho o trauma. "Como repórter, sinto que fui o primeiro a ter o privilégio de ouvir histórias e humildemente, contribuir para que tantos pudessem se expor com confiança e empatia. Me sinto honrado por ter conversado com quase 100 homens e meninos de tantos lugares do mundo e com tantas vivências", salientou.

Meu desejo é que este livro possa despertar o que há de melhor em cada um de nós, que possamos olhar, ouvir e respeitar o outro, reavaliar nossos conceitos, gerar discussões sem julgamentos e troca de experiências e saberes. Cada história neste livro traz um retrato do que os LGBTs ainda vivem na atualidade. É um pouco da história de cada um de nós, muitos se reconhecem", compartilhou o autor.

O livro é um dos destaques do Festival Internacional de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero de Goiás (10º Digo), considerado o maior festival sobre diversidade do centro-oeste. O evento, que está marcado para às 19h30, conta com a exibição de filmes, espetáculos teatrais, shows musicais, debates e lançamentos de livros.

Fred Itioka

Fred Itioka é paulistano, jornalista e roteirista do Altas Horas da TV Globo. Formou-se em Comunicação Visual no ensino médio e os estágios o levaram para as agências de Publicidade, quando teve contato com o mundo do rádio e TV.

Na faculdade de Comunicação Social, começou a carreira como redator na Rádio Cultura AM e FM e mais tarde migrou para o jornalismo de política e economia na TV Cultura. Recebeu um convite para formar a equipe paulista do programa Vídeo Show em SP e mudou para a TV Globo nos anos de 1990. Alguns anos depois migrou para Rede Record para o programa Zapping, como produtor e repórter.

Nos anos 2000, foi o correspondente do canal E! Entertainment Television para América Latina e assinava sua coluna de crônicas literárias para uma revista mensal no Brasil e um jornal no Canadá. De volta à Rede Globo, passou pelo jornalismo e a convite do apresentador Serginho Groisman passou a integrar a equipe do Altas Horas.

Geral

Jornalista Batista Custódio morre aos 88 anos

Ele estava internado para tratamento de um quadro de pneumonia no Hospital São Francisco, em Goiânia

Modificado em 19/09/2024, 01:25

Jornalista Batista Custódio morre aos 88 anos

(Reprodução/ Redes Sociais)

Morreu nesta sexta-feira (24) o jornalista Batista Custódio, aos 88 anos. Ele estava internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São Francisco, em Goiânia. De acordo com o filho dele, Júlio Custódio, o óbito foi causado por uma pneumonia.

Batista Custódio, é fundador do Diário da Manhã e um dos principais editorialistas de Goiás. Júlio contou que o pai lutava contra um câncer de pulmão nos últimos anos. Devido à baixa imunidade, em outubro ele desenvolveu um quadro de pneumonia.

Após receber a notícia, o governador Ronaldo Caiado, em visita a Abadia de Goiás, na Região Metropolitana de Goiânia, decretou luto oficial por três dias. "Marcou a história do estado de Goiás. Foi um dos homens mais cultos que já conheci. Uma das pessoas que, sem dúvida alguma, foi uma referência para o jornalismo brasileiro, respeitado nacionalmente, pelo conteúdo das suas matérias e pelo preparo intelectual", descreu Caiado.

Por meio de nota, a Câmara Municipal de Goiânia lamentou a morte do jornalista. No texto, o presidente da Casa, o vereador Romário Policarpo (Patriota), afirmou que "a imprensa de Goiás e do Brasil perderam um dos mais combativos, atuantes e brilhantes comunicadores da história da imprensa nacional" ( leia nota na íntegra ao final do texto ).

A Associação Empresarial da Região da 44 (AER44), também lamentou a morte do jornalista e apresentaram solidariedade aos familiares e amigos de Batista.

Velório
O velório dele será aberto ao público e está previsto para esta sexta-feira (24), a partir das 18h, no Cemitério Jardim das Palmeiras, em Goiânia. E o sepultamento acontece neste sábado (25), às 10 horas, no Cemitério Santana.

NOTA CÂMARA MUNICIPAL "A imprensa de Goiás e do Brasil perderam nesta sexta-feira, 24 de novembro de 2023, o jornalista e editor Batista Custódio, um dos mais combativos, atuantes e brilhantes comunicadores da história da imprensa nacional.

Fundador dos jornais Cinco de Março e Diário da Manhã, Batista Custódio formou muitas gerações de jornalistas, transformando suas redações em celeiros de talentos da comunicação goiana e brasileira.

As manchetes que Batista Custódio editou e as reportagens que ele pautou no Cinco de Março e nos 44 anos de Diário da Manhã contam a história do nosso Estado e do país nas últimas cinco décadas, e edificam a memória da saga da construção de Goiânia.

A Câmara Municipal de Goiânia, a casa do povo goianiense, sempre mereceu especial atenção das coberturas jornalísticas do Cinco de Março e do Diário da Manhã.

Aos 88 anos, Batista se mantinha atuante na condução do Diário da Manhã, participando da pauta e da edição da capa do jornal. Amante das artes, em especial da música e da literatura, foi um jornalista de ideias e de grandes teses sobre o futuro e o presente de Goiás e do Brasil.

Os vereadores e servidores da Câmara Municipal de Goiânia prestam suas homenagens a Batista Custódio e registram suas condolências aos familiares, amigos e aos colaboradores do Diário da Manhã, na certeza de que a monumental obra jornalística de Batista Custódio seguirá vibrante nas gerações de profissionais que aprenderam com ele e o sucederão."

Vereador Romário Policarpo Presidente da Câmara Municipal de Goiânia Goiânia, 24 de novembro de 2023"

Nota de pesar AER44

'O presidente da Associação Empresarial da Região da 44 (AER44), Lauro Naves, e toda sua diretoria manifestam seu profundo pesar pelo falecimento do jornalista, empresário e fundador do Jornal Diário da Manhã, Batista Custódio, ocorrido nesta sexta-feira (24 de novembro). Apresentamos também nosso sentimento de solidariedade aos familiares e amigos deste grandioso personagem, não só da imprensa brasileira, mas da história de Goiás."

Geral

Jornalista Jardel Sebba Filho morre aos 48 anos, em São Paulo

Jornalista lutava contra o câncer há cinco anos

Modificado em 19/09/2024, 01:23

Jardel Sebba Filho trabalhou como repórter e editor das Revistas VIP, Sexy e Playboy

Jardel Sebba Filho trabalhou como repórter e editor das Revistas VIP, Sexy e Playboy (Reprodução Redes Sociais)

O jornalista Jardel Sebba Filho morreu aos 48 anos vítima de câncer, em São Paulo, na manhã desta segunda-feira (20). Sebba trabalhou como editor de revistas da editora Abril.

Segundo as informações de amigos, o jornalista lutava contra o câncer há cinco anos e fazia o tratamento na capital paulista. Jardel Sebba era casado e não tinha filhos.

Ele era o filho mais velho de Jardel Sebba, ex-deputado estadual por quatro mandatos e ex-prefeito de Catalão. Além disso, o jornalista era irmão do deputado estadual Gustavo Sebba (PSDB).

A reportagem tentou contato com familiares, mas não teve retorno até a última atualização desta matéria. Segundo informações de amigos, a família ainda está decidindo sobre velório e o enterro de Jardel Sebba Filho.

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Famosos

Jornalista Ernesto Paglia anuncia saída da Globo após 44 anos

Jornalista foi correspondente em Londres duas vezes e cobriu oito Copas do Mundo

Modificado em 20/09/2024, 06:16

Ernesto Paglia deixa as funções na Globo em 31 de dezembro.

Ernesto Paglia deixa as funções na Globo em 31 de dezembro. (Reprodução/Rede Globo)

O jornalista e repórter Ernesto Paglia, 63, está de saída da Globo. Em comunicado interno divulgado nesta segunda-feira (26) e obtido pela Folha de S.Paulo, o diretor-geral de jornalismo da emissora, Ali Kamel, informou que Paglia deixa as funções em 31 de dezembro.

Atualmente produzindo reportagens para o Fantástico, o jornalista se formou na USP (Universidade de São Paulo) e ingressou na emissora em 1979, trabalhando no período da madrugada.

Destacando-se nos bastidores das produções, participou de coberturas notórias como as Diretas Já, visita do Papa João Paulo 2º e a conquista do tricampeonato da Itália na Copa do Mundo, em 1982. Foi correspondente internacional da Globo em Londres duas vezes.

Apesar da saída, o jornalista ainda aparecerá nas telas com um Globo Repórter especial e em um documentário para o Globoplay.

CONFIRA A ÍNTEGRA DA CARTA DE ALI KAMEL

"Recém terminada a Copa do Catar, pensei em começar este texto relembrando um episódio ocorrido há quarenta anos em Madri.

A Itália tinha conquistado o tricampeonato, eliminando, no caminho, a reverenciada seleção brasileira de Zico, Sócrates, Júnior e Falcão, na chamada "Tragédia do Sarriá". A Squadra Azzurra de Paolo Rossi começara a competição desacreditada, tão criticada que os jogadores decidiram fazer voto de silêncio, uma greve de entrevistas: eles se recusavam a falar com jornalistas italianos.

Um jovem repórter da TV Globo, fluente em italiano, tinha sido escalado para acompanhar desde os primeiros treinos o time comandado pelo técnico Enzo Bearzot. Foi ganhando confiança e conseguindo furos que encheram de inveja os colegas europeus. No dia 11 de julho, quando a Itália venceu a Alemanha e levantou a taça do tri, nosso repórter foi interrompido, de forma rude, durante uma entrevista com Bearzot. "Somos italianos, fale conosco", disseram cinegrafistas da Rai, com arrogância. Bearzot respondeu com um abraço e um beijo no jornalista da Globo. "È un bravo ragazzo".

Aquele jovem repórter era Ernesto Paglia, então cobrindo a primeira de oito Copas do Mundo. Mesmo sendo, em suas próprias palavras, "impermeável ao futebol", Paglia sabe contar histórias, com texto refinado e generosidade. Esse talento o transformou num dos nomes essenciais do telejornalismo brasileiro.

Filho de mãe argentina e pai italiano, também jornalista, Paglia se formou na USP e chegou à Globo em 1979, por indicação de Carlos Monforte. O início foi no turno da madrugada, mas em pouco tempo, depois de emplacar reportagens no Jornal Nacional, Paglia ganhou um quadro no Bom Dia São Paulo. Batia à porta de personalidades bem cedo, montava o set e se preparava para entrevistas ao vivo, durante o café da manhã.

Destacou-se rapidamente. Participou de coberturas emblemáticas no início da década de 80: greves do ABC, visita do Papa João Paulo II, Diretas Já. Convidado para o Globo Repórter em 1983, Paglia levou prêmio internacional com um programa, roteirizado por Fernando Gabeira, sobre o cacique Mario Juruna, então o primeiro indígena eleito deputado federal.

Foi correspondente em Londres duas vezes. A primeira delas, de 1986 a 1989. Numa época de grandes transformações no cenário geopolítico, gravou com líderes mundiais, como Gorbachev e Margaret Thatcher. Acrescentou ao currículo o jornalismo de guerra, com reportagens no Iraque, durante o conflito sangrento contra o Irã. Cobriu a Segunda Intifada e a invasão americana ao Afeganistão. A prisão de Slobodan Milosevic e a libertação de Nelson Mandela. A Rio-92 e o avanço do desmatamento na Amazônia, em anos recentes. Nas últimas quatro décadas, o público brasileiro se acostumou a ser bem informado por Ernesto Paglia, sempre com inteligência e sensibilidade.

Viajou pelo Brasil de ponta a ponta no quadro JN no Ar, concebido por mim e exibido durante as eleições de 2010. Em busca do que de melhor e pior uma cidade podia oferecer, os destinos eram definidos por sorteio, uma cidade diferente a cada dia, o que impedia prefeitos e governadores de fazer maquiagens de última hora. E Paglia cruzava o país de jatinho com a equipe, sem saber como seria a próxima reportagem, o que iria encontrar. Às vezes, pegava uma turbulência e fazia piada cantando "Segura na mão de Deus". A experiência no comando do quadro virou livro, lançado em 2011.

A carreira ofereceu a oportunidade de unir trabalho e paixões. Colecionador de carros antigos, teve o privilégio de dirigir em Interlagos com Ayrton Senna no banco do carona. Fascinado por mergulho, viveu inúmeras aventuras submarinas, mundo afora, e apresentou durante quatro anos o programa Globo Mar, concebido por Humberto Pereira e dirigido por Terezoca e Teresa Cavallheiro.

Paglia passou por todos os telejornais e fez parte do time que lançou a Globonews, em 1996. Teve uma segunda temporada no Globo Repórter. Foi um dos 16 repórteres escolhidos para falar dos 50 anos do jornalismo da Globo, na série do Jornal Nacional exibida em 2015.

Nos últimos dez anos, Paglia se dedicou ao Fantástico e esteve à frente de quadros como "Vai Fazer o Quê?", que promovia uma espécie de experimento social, testando a reação de pessoas diante de situações de discriminação e injustiça. Entrevistou a filipina Maria Ressa, vencedora do Prêmio Nobel da Paz, ano passado; foi à Guatemala, na cobertura dos estragos causados pela erupção do Vulcão de Fogo, que matou 200 pessoas em 2018 - para citar apenas alguns exemplos.

Depois de quase 44 anos, anuncio com esse e-mail que Paglia encerra no dia 31/12 sua trajetória na Globo. Termina o ciclo de um repórter brilhante, referência para todos nós. O filho do Gerardo e da Haida; o pai do Bernardo, do Frederico e da Elisa; o marido da Sandra; o Bochecha, como era chamado na infância, um colega gentil e acolhedor. E deixará um legado irretocável.

Sua última reportagem no Fantástico foi exibida ontem, dia 25 de dezembro. Uma viagem que relembra outro grande acontecimento de 1982, o ano da Copa da Espanha: a Guerra das Malvinas (ou Falklands, para os britânicos), entre Argentina e Inglaterra.

Mas ainda poderemos apreciar um pouco mais da maestria de Ernesto Paglia nas telas da Globo. O bravo Ragazzo deixa pronto um Globo Repórter especial, parte das comemorações de 50 anos do programa. E há em gestação um projeto de documentário para o Globoplay.

Ao Paglia, em meu nome e no da Globo, o nosso muito obrigado."