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Nova etapa do CNH Social oferece 11.010 vagas em Goiás

Selecionados poderão obter a primeira habilitação, mudar ou adicionar categoria gratuitamente

Modificado em 20/09/2024, 00:05

Nova etapa do CNH Social oferece 11.010 vagas em Goiás

Estão abertas as inscrições para mais uma etapa do programa CNH Social em Goiás. Desta vez, são oferecidas 11.010 vagas para que a população de baixa renda possa obter a primeira habilitação, mudar ou adicionar categoria gratuitamente. As inscrições devem ser feitas exclusivamente por meio do site do Detran-GO.

Para se inscrever, os interessados devem cumprir os critérios estabelecidos pelo programa e ter Cadastro Único nos programas sociais (CadÚnico) ativo há, pelo menos, seis meses, ter idade igual ou superior a 18 anos e saber ler e escrever. Para esta etapa, as inscrições poderão ser realizadas até o dia 14 de fevereiro. Basta acessar o site www.detran.go.gov.br , clicar na aba CNH Social, e preencher o formulário.

Os contemplados recebem isenção de taxas como inclusão no Renach, Licença de Aprendizagem de Direção Veicular, agendamento de prova teórica, agendamento de exame prático, exame médico e psicológico. A pessoa com deficiência classificada dentro do número de vagas também se abstém de pagar pelo exame toxicológico e junta médica, exigidos para categoria profissional.

Por meio de parcerias com os Centros de Formação de Condutores (CFCs), são oferecidos ainda o curso teórico de legislação de trânsito, as aulas práticas de direção e até três retestes gratuitos.

Modalidades
Cada pessoa poderá se candidatar em apenas uma das modalidades do programa, dividido em Estudantil, Urbana e Rural. Poderão se candidatar à CNH Social Estudantil, pessoas de 18 a 25 anos que tenham cursado todo o ensino médio em escola da rede pública estadual de Goiás, com CadÚnico ativo.

As modalidades Urbana e Rural são destinadas, respectivamente, a moradores da área urbana e rural com inscrição ativa no CadÚnico. Os candidatos não podem ter praticado, nos últimos 12 meses que antecedem à inscrição, infração de trânsito de natureza gravíssima, grave ou ser reincidente em média.

Cinco por cento das vagas serão destinadas a pessoas com deficiência, com exceção das referentes à mudança para categoria D. Nesse caso, não haverá reserva de vagas para PCDs.

Cronograma

10/1/22 -- Abertura das inscrições

14/2/22 -- Encerramento das inscrições

18/2/22 -- Divulgação da lista dos classificados

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Leilão virtual tem lances a partir de R$ 50 em mais de 380 veículos no Tocantins; saiba como participar

Evento será em formato online e ocorre entre os dias 25 e 26 de fevereiro. Visitações aos veículos começam na segunda-feira (17)

Modificado em 05/02/2025, 15:38

Lances serão feitos pela internet

Lances serão feitos pela internet (Marcello Casal Jr./ Agência Brasil/Divulgação)

O Departamento Estadual de Trânsito (Detran) vai leiloar 386 veículos apreendidos em Colinas do Tocantins, no norte do estado. Os itens incluem carros e motos para circulação e sucatas. O evento será realizado em formato online, nos dias 25 e 26 de fevereiro, a partir das 9h. Os lances iniciais variam entre R$ 50 e R$ 800.

Para participar os interessados devem fazer um cadastro no site da Sancar, empresa responsável pelo leilão, pelo menos 48 horas antes do evento. Pode dar lances pessoas físicas e jurídicas. Segundo o Detran, as sucatas só poderão ser adquiridas por pessoas jurídicas.

O edital do leilão foi publicado no Diário Oficial do dia 3 de fevereiro. No documento, os participantes podem conferir a lista dos veículos que serão leiloados, a partir da página 60. Veja aqui.

Visitações

Todos os veículos poderão ser visitados a partir do dia 17 de fevereiro. As visitas podem ser feitas das 8h às 12h e das 14h às 18h. Elas encerram 24h antes da realização do evento.

As motos e carros estão no pátio da empresa concessionária do Detran/TO, Sancar, que fica na Rua Isabel Cardoso da Silva, quadra 07, lote 09, no setor Industrial.

Veículos leiloados

Após o leilão, o arrematante terá um prazo de 30 dias para retirada do veículo. Os veículos classificados como conservados que tiverem dívidas não quitados, terão os débitos desvinculados pelo órgão de registro, após prévia comunicação.

Já as sucatas que pertencem a outra unidade federativa só poderão ter as peças aproveitadas após baixa do registro pelo Estado de origem.

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Projeto AYA oferece oficinas gratuitas de estamparia em tecido para mulheres negras

Modificado em 17/09/2024, 17:25

Projeto AYA oferece oficinas gratuitas de estamparia em tecido para mulheres negras

(Matheus Alcântara)

O Orum Aiyê Quilombo Cultural realiza a primeira edição do Projeto Aya, que conta com dois módulos: no primeiro estão sendo oferecidas oficinas de formação em macramê, conduzida pela artista visual Rafaela Rocha. No segundo módulo, a artista Raquel Rocha vai oferecer oficina de estamparia nos dias 14, 21 e 28 de setembro das 15h às 18h.

As inscrições são gratuitas e estão abertas até sábado, 31 de agosto. A formação acontece na sede do quilombo, no Residencial Nossa Morada. Este projeto foi contemplado pelo edital Dinamização de Empresas e Espaços Culturais da Lei Federal Paulo Gustavo. As interessadas nas oficinas de estamparia devem ter, pelo menos, 15 anos e não é necessária formação prévia.

O link para inscrição está disponível no Instagram @orumaiyecultural e há 30 vagas disponíveis. O público desta formação é, exclusivamente, de mulheres negras, surdas ou com audição reduzida, neste último caso, não haverá critério étnico-racial na seleção. Haverá tradução simultânea em libras.

As oficinas de macramê e de estamparia oficinas foram escolhidas por permitirem uma grande versatilidade de atuação no mercado de trabalho e artístico. "Além disso, oferecem um estudo técnico para pessoas negras como uma possibilidade de garantir que esses artistas desenvolvam plenamente suas habilidades e talentos, promovendo a representatividade em todos os níveis do mercado de trabalho", justifica Raquel.

A finalidade da oficina de estamparia é utilizar de técnicas artísticas para dar vida aos tecidos e pensá-los como uma plataforma de expressão e comunicação artística. "O tecido possui uma linda maleabilidade de ser no mundo, podendo ser utilizado para decoração, para vestimentas, assim como várias outras maneiras na sociedade. Esta formação visa realizar um contato inicial às diversas técnicas de estamparia em tecido pensando em um público iniciante", comenta a artista.

O projeto
O Projeto Aya, explicam as irmãs Raquel e Rafaela Rocha, tem o nome inspirado no adinkra africano, que significa um símbolo de independência, resistência, perseverança e desenvoltura. A partir dessa proposta, o projeto Aya pensa a formação técnico - artística como um laboratório de imersão e pesquisa que visa aprimoramento de pessoas negras para o mercado de trabalho e cultural. Assim, a iniciativa foi gestada tendo em vista o apagamento das mulheres negras enquanto agentes de arte e de cultura.

"Ações culturais que promovem esse tipo de arte são uma forma de resistência cultural e política a dar continuidade e voz a essas pessoas", comenta Rafaela Rocha. "A partir disso, este projeto nasce da necessidade de se pensar uma formação educacional técnica para pessoas negras visando uma melhor inserção no mercado de trabalho", continua.

A artista Raquel Rocha enfatiza o fato de que, historicamente, pessoas negras enfrentam barreiras sérias para o acesso à educação e a oportunidades no campo das artes. "Neste sentido, o Orum Aiyê Quilombo Cultural visa oferecer suporte e recursos adequados que permitam que essas pessoas tenham mais chances e oportunidades de crescimento profissional e qualidade de vida. Essa busca por equidade de oportunidades é essencial para combater a sub-representação e as disparidades no acesso a oportunidades profissionais, garantindo que todos os artistas possam mostrar seu trabalho e alcançar seu potencial máximo", complementa.

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Goiás tem 2,8 mil crianças sem o nome do pai no registro só este ano

O número se refere ao período de janeiro a julho. Para reconhecer o direito legal e afetivo da paternidade e da maternidade, a Defensoria Pública Estadual realiza no dia 17, o Dia D do programa Meu Pai Tem Nome

Modificado em 17/09/2024, 17:20

Goiás tem 2,8 mil crianças sem o nome do pai no registro só este ano

Mãe de cinco filhos, 37 anos, Suely Fernandes Neves Rocha tinha um vazio existencial. Por decisão dos avós maternos, a dona de casa nunca teve a chance de conhecer o próprio pai. Em 2023 ela colocou um fim às suas incertezas ao localizá-lo no Tocantins. Mais do que isso, ele concordou em constar seu nome na certidão de nascimento dela, movimento possível através do programa Meu Pai Tem Nome, da Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE). Realizado nacionalmente, em 2024 o dia D do programa será no dia 17 deste mês, mas as inscrições precisam ser feitas até sexta-feira (9).

O caso de Suely se assemelha à situação de 97.104 crianças registradas no Brasil entre janeiro e julho deste ano sem o nome do pai, 2.852 delas em Goiás, segundo dados do Portal da Transparência de Registro Civil. Em parceria com a Organização das Voluntárias de Goiás, a DPE de Goiás realizou de forma pioneira a primeira versão do programa que visa garantir o reconhecimento legal e afetivo de paternidade ou maternidade independentemente da idade. O sucesso do programa foi tamanho que em 2022 ele foi levado para todo o País. Em 2023 foram mais de 4 mil atendimentos no Brasil.

Suely não esconde a emoção de ter sido beneficiada pelo programa. Ela perdeu a mãe para um câncer há seis anos e não pode dar a ela a alegria do encontro com o pai. "Ela sempre me pediu isso." A mãe, com pouco mais de 14 anos, se casou com um vizinho de fazenda na região de Gurupi. Ele tinha 24 anos. Os pais de Suely nunca se conformaram com a união da única filha e, quando a neta nasceu, tomaram uma decisão radical. Foram até a fazenda, retiraram ambas da propriedade e passaram a morar em localidades longe do alcance do pai. "Eles tinham medo de ele requerer a minha guarda."

Suely ficou sem o registro de nascimento, mas com o constrangimento vivido na época de escola, os avós decidiram registrá-la como filha. "O sonho da minha mãe era ter o nome dela no meu registro. E o meu, o de conhecer meu pai. Todas as crianças tinham um pai, eu não." Quando encontrou o pai, Suely foi recebida com muito afeto. Pai e filha fizeram um exame de DNA confirmando a paternidade. Ela permaneceu na fazenda do pai por 15 dias. "Saber que foi ali que minha mãe esteve comigo quando nasci me impactou muito", contou. A partir daquele momento, Suely só queria colocar o nome da mãe e do pai no registro.

Quando soube do programa da DPE, Suely deu um jeito de se inscrever. "Fiquei muito feliz quando ganhei o DNA da minha família materna", disse chorando. Ao unir o resultado de ambos os DNAs, da mãe e do pai, pode, finalmente, alterar o registro de nascimento. "Eu sou a única filha do meu pai. Ele não se casou de novo com medo de acontecer alguma coisa parecida." Mesmo à distância, o pai de Suely fez uma videoconferência com os defensores públicos e ratificou o desejo de seu nome constar no registro da filha. Agora, o sonho de Suely é viver intensamente todos os momentos possíveis ao lado do pai que, como a mãe, também faz tratamento contra um câncer.

Inscrições podem ser feitas até sexta-feira (9)

Pessoas de todo o Estado podem participar do programa Meu Pai Tem Nome, da Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE). As inscrições para a nova etapa vão até sexta-feira (9) e podem ser feitas online, pelo WhatsApp ou presencialmente. Coordenador do programa, o defensor público, Bruno Malta, lembra que, para quem necessita de um DNA, é importante antecipar a inscrição para que as audiências no dia D, sejam realizadas já com os resultados.

Para obter informações mais detalhadas, os interessados devem acessar o portal da Defensoria Pública do Estado de Goiás (https://www2.defensoria.go.def.br/pai-tem-nome ), onde existe uma lista de documentos indicados.

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Dia Internacional contra a LGBTfobia: falta de lei específica é obstáculo para a proteção

Evento será realizado pela EVO e Flow Metropolitan, no Metropolitan Mall, e destinará toda a renda arrecadada com as inscrições às vítimas das enchentes

Modificado em 17/09/2024, 15:56

Dia Internacional contra a LGBTfobia: falta de lei específica é obstáculo para a proteção

(Divulgação)

Neste sábado (18), a EVO e a Flow Metropolitan se unem para promover um Aulão Solidário de boxe e funcional em prol do Rio Grande do Sul. O evento acontecerá a partir das 9h, no Metropolitan Mall, que fica na Avenida Deputado Jamel Cecílio, nº 2.690, no Jardim Goiás, em Goiânia (GO). Toda a renda arrecadada com as inscrições será destinada para a população afetada pelas enchentes.

Para participar, os interessados devem se inscrever pelo link na bio do Instagram @seja.evo. A taxa de inscrição é de R$ 50 e a totalidade da renda arrecadada será direcionada às pessoas que estão atuando na linha de frente do auxílio às vítimas das enchentes, no Rio Grande do Sul, e lidando com necessidades diárias a fim de garantir que os recursos sejam utilizados de forma eficaz.

Além das aulas e da arrecadação de fundos, o evento contará com um coffee break especial oferecido pela Flow Metropolitan. Quem quiser contribuir com doações, o restaurante também será ponto de coleta de água potável na ocasião.
Serviço: Aulão Solidário em prol do Rio Grande do Sul
Quando : sábado (18)
Horário : A partir das 9h
Onde : Metropolitan Mall - Avenida Deputado Jamel Cecílio, nº 2.690, no Jardim Goiás, em Goiânia (GO)
Atividades : Aulas de boxe e funcional, coffee break e coleta de água potável
Inscrições : https://form.respondi.app/jDJBQEqb ou no link na bio do Instagram @seja.evo
Taxa de inscrição : R$ 50 (toda a renda revertida às vítimas das enchentes)
Mais informações : instagram @seja.evo @sejaflow_metropolitan