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Pastor é denunciado após vídeo 'orando' por menina de 13 anos no Tocantins: 'Vai casar com homem'

Coletivo Somos, eleito vereador em Palmas, fez denúncia apontando que pastor teria usado palavras homofóbicas e o Ministério Público abriu investigação

Modificado em 07/12/2024, 21:42

Pastor é denunciado após vídeo orando por adolescente em culto

Pastor é denunciado após vídeo orando por adolescente em culto (Reprodução/Redes Sociais)

Um vídeo publicado nas redes sociais da igreja evangélica Catedral da Família, em Palmas, gerou polêmica pelo uso de expressões consideradas homofóbicas e foi denunciado ao Ministério Público Estadual (MPTO) pelo Coletivo SOMOS, eleito vereador em Palmas. Segundo a denúncia, o pastor responsável pelo culto, Luiz de Jesus, usou uma adolescente de 13 anos para realização de uma suposta 'cura gay', ao dizer que estava tirando o 'demônio' do corpo da menina.

Em entrevista ao g1, o pastor Luiz negou todo o teor da denúncia, afirmando que não houve nenhuma ação relacionada a discriminação.

"Na minha igreja, talvez ninguém sabe, tem casal de homossexual que é meu amigo, eu tenho acho que cinco ou seis homossexuais na minha igreja". E complementou: "Estão desvirtuando a coisa, estão jogando para outro lado. Eu não tenho nada contra ninguém" (veja mais detalhes do posicionamento abaixo) .

O vídeo com imagens da adolescente foi postado no perfil da igreja, que possui quase 440 mil seguidores somente no Instagram. Mas a fala do pastor gerou grande repercussão negativa pelo conteúdo. Entre as expressões usadas pelo pastor que causaram debate nas redes sociais estão:

"Um demônio que gritou e disse assim: 'muda seu sexo'. Mas a vontade é cortar o cabelo e deixar igual o meu".

"Jesus gritou na minha alma vai casar com homem, vai ter filhos. A partir de hoje vai se vestir igual mulher. Porque Jesus arranca o demônio lá de dentro agora".

A família envolvida na situação não terá os nomes e imagens divulgados nesta reportagem. No vídeo, o pastor perguntou para a mãe o que a menina teria dito com relação à sexualidade. Segundo a mãe, a adolescente teria afirmado que teve um pesadelo em que teria desejo por mulheres.

O pai também chegou a afirmar que a menina teria sentimento por colegas e que a família estava em fase de aceitação sobre a situação. O pastor, por sua vez, diz que, a partir daquele momento, veria a menina com itens femininos.

Com a oração, as frases de efeito do pastor e o depoimento dos pais, a menina, aos prantos, disse: "A partir de hoje, a minha vida é mudada. Eu sou mulher e eu aceito o que Deus tem para mim".

O vídeo foi gravado no dia 26 de novembro e postado no dia seguinte, segundo o pastor Luiz. A publicação teve grande número de comentários negativos sobre a ação. Por isso, o pastor informou que, algumas horas depois, resolveu apagá-lo. Inclusive, o próprio Instagram teria avisado à conta da igreja sobre problemas com os comentários da publicação, mesmo após a exclusão do vídeo.

Em entrevista ao g1, o pai da adolescente afirmou que a edição do vídeo, feita pela própria igreja, gerou um entendimento errado do contexto do culto, mas afirmou que por serem cristãos, a família vive conforme os ensinamentos da Bíblia. Ele destacou que quando o pastor fala de 'demônios', não diz respeito à homossexualidade, mas às figuras que a filha estava vendo em pesadelos.

"A questão lá era da insônia, que ela estava sem dormir há uns três ou quatro meses, ela acordava no meio da noite com pesadelos. De repente ela foi lá na frente e pediu uma oração [...] Em nenhum momento foi aliada a palavra demônio com escolha sexual", afirmou o pai.

Ele também afirmou respeitar a atuação do Coletivo que denunciou a situação ao Ministério Público, mas citou que o episódio religioso que envolveu sua filha está dentro do direito de culto, previsto na Constituição Federal.

"Acho que eles estão no papel deles, senão eles não estariam na política. Eles têm uma bandeira, que é defender a diversidade sexual. [...] Só que eles têm que entender que existe o direito de culto, porque senão nós não estaríamos na igreja se a gente não concordar com a Bíblia", completou.

Denúncia feita pelo Coletivo SOMOS

O Coletivo SOMOS (PT) protocolou no Ministério Público, no dia 29 de novembro, uma denúncia contra o pastor a respeito do que ocorreu no culto com a adolescente e também sobre a possível prática de curandeirismo, relativa a outro vídeo, em que uma idosa vomita em um balde e o pastor diz que ela 'vomitou o câncer'.

Para o Coletivo, o pastor utiliza discursos que associam a orientação sexual à possessão demoníaca, tratando-a como uma condição a ser "corrigida" por intervenção divina. Também estaria promovendo a violação de direitos contra a comunidade LGBTQIA+ com discursos homofóbicos.

A divulgação dessas práticas reforça discriminações e agrava o sofrimento psicológico da comunidade LGBTQIA+, além de colocar vidas em risco ao sugerir curas milagrosas para doenças graves como o câncer", disse José Eduardo de Azevedo, membro do Coletivo SOMOS.

A denúncia, destacou o Coletivo, está fundamentada na Constituição Federal, no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), e no Código Penal e ressalta a gravidade das violações pois os vídeos têm ampla circulação nas redes sociais.

O Ministério Público do Tocantins (MPTO) informou que recebeu, via Ouvidoria, a representação acerca da possível prática de violação aos direitos fundamentais. A reclamação foi encaminhada, na forma de notícia de fato, para a 15ª Promotoria de Justiça da Capital, que atua na área de defesa dos Direitos Humanos Fundamentais e Minorias. Na sexta-feira (6) o MPTO informou que o caso tramita dentro dos prazos.

Pastor nega possível 'cura gay' e homofobia

O pastor Luiz afirmou, durante entrevista ao g1, que não tem nada contra a comunidade LGBTQIA+ e que a própria igreja evangélica é frequentada por pessoas desse público.

"O que aconteceu lá não foi cura, uma cura gay como estão dizendo, uma cura homossexual. O vídeo está cortado, eu tenho o vídeo completo. E assim, na minha igreja, talvez ninguém sabe, tem casal de homossexual é meu amigo, eu tenho acho que cinco ou seis homossexuais na minha igreja. Então, tipo assim, eu não sou um pastor homofóbico como estão dizendo. Eu não postei para ganhar like nem nada. E na nossa igreja nós respeitamos todo mundo", se defendeu.

O pastor também explicou que o vídeo está sendo tirado do contexto que realmente ocorreu. "Estão desvirtuando a coisa, estão estão jogando pro outro lado. Eu não tenho tenho nada contra ninguém. E a minha defesa que eu falo pra vocês é que eu não fiz nada de errado".

Após oito horas da publicação do vídeo com a adolescente, Luiz acabou excluindo o vídeo, e explicou que tomou essa decisão por causa da repercussão.

"Estava tendo muito comentário negativo, né? Muito comentário negativo, tem gente falando besteira e tal, aí eu fui e apaguei. Só que o vídeo foi postado com a autorização do pai, da mãe, da menina e de todo mundo. Inclusive eles se pronunciaram. Eu tenho o vídeo deles se pronunciando e se quiser procurar eles também pra falar, eles falam e são felizes, a menina está uma benção", ressaltou o pastor.

Sobre a questão de ter dito a expressão 'tirar o demônio', Luiz explicou que se referiu a tirar o demônio de dentro do quarto da adolescente, mas que, segundo ele, não apareceu no vídeo por causa da edição feita pela própria igreja para a postagem nas redes sociais.

Quando eu falo do demônio é de dentro do quarto dela que ela não estava dormindo direito. Não é nada a ver do demônio de homossexualismo que povo está falando não. Aí o demônio estava dentro do quarto dela, tirando a paz dela. Ela não dormia direito há muito tempo. Tudo que eu estou falando eu tenho o vídeo completo", disse.

Com relação à expressão de que a menina iria usar apenas roupas femininas, Luiz não negou a fala, mas explicou que foi uma queixa da menina e dos pais.

"No vídeo fala assim, ela queria cortar o cabelo curto igual o meu e usar roupa de homem. Inclusive quando ela chegou da escola no outro dia, ela arrancou todas as roupas de homem e está usando está usando roupa de mulher agora, entendeu?", afirmou.

Questionado sobre a repercussão negativa, o pastor Luiz afirmou que não esperava a quantidade de comentários condenando o vídeo com a adolescente. "Eu estou mal com essa situação. Não estou feliz. Não dormi direito. Eu tenho ameaça de morte aqui, de gente querendo vir na minha casa para me matar", lamentou.

Com relação à denúncia do Coletivo SOMOS, o pastor explicou que vai esperar ser notificado para poder dar as explicações necessárias.

"Eu acho que não tem nada ali que vai acabar me afetando, afetando igreja não. Eu acho, na minha opinião, mas se eles quiseram fazer, amém. Deixa eles fazerem. A Justiça está aí pra isso, né? Eu não me preocupo não. Eu fiquei chateado só por conta dos falatórios mesmo, mas em questão da justiça, não", ponderou.

Com relação à denúncia de curandeirismo, o pastor Luiz também negou que a prática, afirmando que a medicina e a fé curaram a fiel. "Eles procuraram a medicina depois da oração e ela está curada. Ela vomitou no altar depois fez o exame e está curada. O que nós vamos questionar?", destacou, afirmando que não desencoraja nenhum dos fiéis a tomarem medicamentos se são necessários.

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Ruínas que marcam o início da colonização na região de Porto Nacional são reconhecidas e protegidas por leis federais

Sítio arqueológico Arraial Bom Jesus do Pontal recebeu placa do Iphan informando a população que a área é reconhecida como patrimônio cultural do Brasil

Modificado em 21/04/2025, 13:34

Ruínas do Arraial Bom Jesus do Pontal, em Porto Nacional, no Tocantins (Acervo Nuta/Unitins)

Ruínas do Arraial Bom Jesus do Pontal, em Porto Nacional, no Tocantins (Acervo Nuta/Unitins)

As ruínas do Arraial Bom Jesus do Pontal marcaram o início das movimentações de bandeirantes na região que atualmente é Porto Nacional. O local é um patrimônio cultural reconhecido e recentemente recebeu uma placa indicando que a região e toda sua a história estão protegidos pela Constituição Federal e pela Lei nº 3.924 de 1961, que dispõe sobre os monumentos arqueológicos e pré-históricos.

O local é um dos 100 sítios arqueológicos registrados em Porto Nacional. As ruinas do arraial - um acampamento provisório - devem ser preservadas e servirão para contar a história que antecede a criação da vila e o surgimento do município. Nessa época ocorriam expedições dos bandeirantes, que povoaram a região junto com os interessados na extração de ouro, em meados do século XVIII.

"Essas expedições tinham como objetivo a mineração, o aldeamento de indígenas, que na época era tido como selvagem, e a criação de aglomerações não indígenas no interior do território do Brasil. É dentro desse contexto que o Arraial do Pontal, ou Arraial do Bom Jesus do Pontal é fundado em 1738, à margem esquerda do rio Tocantins, e o Arraial do Carmo em 1776, à direita do rio Tocantins", explicou o historiador da Secretaria Municipal da Cultura e do Turismo, Jefferson da Silva Barbosa.

Historiadores e a tradição oral contada através dos séculos atribuem a extinção do Arraial do Pontal ao ataque de indígenas da etnia Xerente. As pessoas que sobreviveram teriam formado a então vila de Porto Real. Entretanto, há controvérsias quanto à versão.

"Outros historiadores e algumas fontes históricas dizem que, por algum momento, o arraial Porto Real e arraial Bom Jesus Pontal coexistiram juntos. Então, abre margem para a interpretação de que o ataque indígena Xerente não teria sido o principal fator da extinção do arraial, mas sim questões econômicas ligadas ao território ou questões logísticas também", comentou Jefferson.

O fato é que o arraial foi abandonado e deixando ruínas que, na atualidade, são consideradas importantes para a própria história do estado e que levam a população a ter mais conhecimento sobre como era o interior do Brasil como colônia de Portugal.

A superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no Tocantins, Cejane Pacini, explicou que o sítio arqueológico foi cadastrado no ano de 2003 no âmbito do processo de licenciamento ambiental e desde 2019, o órgão, em parceria com os municípios, está inserindo placas de sinalização de sítios arqueológicos.

O objetivo é comunicar o cidadão que na área contém sítios arqueológicos e sobre a proteção em lei federal. Além disso, a superintendente afirmou que em alguns sítios estão sendo inseridas ações educativas com informações específicas sobre os sítios, principalmente com relação às queimadas. É o caso do Arraial do Pontal.

"Estamos realizando orientações para a proteção contra as queimadas para ser realizada em parceria com o município. Para a socialização do sítio ainda há necessidade de realizar pesquisa arqueológica, uma vez que existem ruínas de pedras que eram estruturas de edificações, além de cultura material móvel, como cerâmica, louça e outros elementos relacionados", explicou Cejane.

Educação e preservação patrimonial

Representantes do poder público que acompanharam a instalação da placa no sítio (Dornil Sobrinho/Secom Porto Nacional)

Representantes do poder público que acompanharam a instalação da placa no sítio (Dornil Sobrinho/Secom Porto Nacional)

Conforme o historiador, o perímetro da real área do Arraial do Pontal ainda não foi demarcado pois isso depende de mais pesquisas arqueológicas, apesar do reconhecimento como patrimônio cultural pelo Iphan.

"A gente tem sua ideia de quando começa, mas a gente não sabe até onde vai, devido à mata, por exemplo. O processo de tombamento do Arraial se inicia a partir de três processos que foram abertos pelo Iphan, mas que ele se contradiz em alguns pontos, porque foi feito de diferentes pessoas e aí a gente tem essa inconclusão no que seria de fato a área do Arraial", afirmou, explicando que as visitas dos técnicos do órgão federal começaram ainda no final dos anos 1990 na região.

Como a história de Porto Nacional está intrinsicamente ligada à do Arraial Bom Jesus Pontal conforme a tradição oral, para maior conhecimento da necessidade de preservação, no dia 4 de abril a placa do Iphan foi instalada informando onde começa o sítio arqueológico.

Além da informação para quem passa pelo local, o historiador ressaltou a importância também para a do monumento histórico na contribuição para a noção de educação patrimonial da região de Porto Nacional.

"Serve como símbolo de preservação da história portuense e, consequentemente, da história do Tocantins e da história brasileira, dado que a história do Arraial do Pontal está totalmente ligada a um contexto maior que envolve a história do Brasil. Então, é se contando a história local que a gente também se situa na história nacional, na história desse país, desse gigante latino-americano que é o Estado Brasileiro", comemorou.
Além de representantes Iphan, prefeitura, Universidade Federal do Tocantins (UFT) e até de moradores, o Núcleo Tocantinense de Arqueologia (NUTA), ligado à Universidade Estadual do Tocantins (Unitins), também esteve presente na instalação da placa de identificação do sítio arqueológico Arraial Bom Jesus do Pontal.

De acordo com o pesquisador e professor Genilson Nolasco, os vestígios existentes devem ser protegidos e são fundamentais para a compreensão dos processos históricos que antecederam a constituição de Porto Nacional.

"A ação promovida pela Prefeitura Municipal de Porto Nacional, em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, de instalação da placa de identificação do sítio arqueológico histórico Arraial Bom Jesus do Pontal representa uma importante inflexão nas políticas locais de preservação do patrimônio. Ao tornar visível e oficialmente reconhecido um espaço historicamente constituído, a sinalização materializa o compromisso público com a valorização da memória e com a democratização do acesso ao patrimônio cultural", comentou.

A ação no sítio terá mais etapas, segundo o historiador Jefferson Barbosa. Além da placa que demarca o início do sítio, a prefeitura tem a previsão de instalar uma segunda placa mais próxima às ruínas. "Essa foi somente a primeira parte da cerimônia, a placa dizendo onde começa a área de proteção. A segunda parte consiste em a gente colocar onde o sítio arqueológico está localizado de fato".

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Mãe e filha são suspeitas de 'fraude espiritual' ao cobrarem altos valores em troca de proteção contra 'feitiços'

As mulheres são investigadas pelo mesmo tipo de crime em outros estados. O caso está registrado em Araguatins e as suspeitas são consideradas foragidas

Pamela Nicolete Estefano e Maria Nicolete são suspeitas de estelionato (Reprodução / SSP / Montagem g1 Tocantins)

Pamela Nicolete Estefano e Maria Nicolete são suspeitas de estelionato (Reprodução / SSP / Montagem g1 Tocantins)

Mãe e filha são procuradas pela polícia suspeitas pelo crime de estelionato. Segundo a Polícia Civil, elas são investigadas por aplicar golpes cobrando altos valores das vítimas com a promessa de usar temporariamente em rituais de proteção contra feitiços . Os crime também teriam sido registrados nos estados de Rondônia e Mato Grosso do Sul.

As duas foram identificadas como Pamela Nicolete Estefano, de 37 anos, e Maria Nicolete, de 63 anos. O Daqui não conseguiu contato com a defesa delas.

As investigações apontaram que as duas mulheres se apresentavam como líderes religiosas e induziam as vítimas a entregar grandes quantidades de dinheiro para fazer limpezas espirituais, quebra de maldições e atração de prosperidade. Segundo a polícia, as contas bancárias usadas estavam no nome de Pamela Nicolete.

Uma das vítimas chegou a vender a própria casa e entregou R$ 12 mil às mulheres acreditando que o valor seria usado em um ritual temporariamente. Já outra vítima transferiu mais de R$ 36 mil após ser persuadida pelas suspeitas de que o ato iria a proteger de um feitiço e a faria ganhar na loteria.

Após as transferências, as suspeitas desapareceram. As vítimas registraram o caso na delegacia de Araguatins e reconheceram as suspeitas por meio de fotografias.

Mesmo crime em outros estados

As duas mulheres são investigadas pelo mesmo crime, com o mesmo modus operandi em um inquérito instaurado na delegacia de Dianópolis. A polícia apura um caso de golpe semelhante que ocorreu em 2023. Outros registros do crime também foram feitos em Rondônia e Mato Grosso do Sul.

Devido a recorrência, a Justiça expediu mandado de prisão preventiva contra as duas suspeitas.

A polícia pede para que qualquer informação sobre a localização das mulheres sejam repassadas para a delegacia de Araguatins por meio dos contatos (63) 98118-9091 ou (63) 3474-2155. O sigilo é garantido.

Pamela Nicolete Estefano tem 37 anos (SSP / Divulgação)

Pamela Nicolete Estefano tem 37 anos (SSP / Divulgação)

Maria Nicolete tem 63 anos (SSP / Divulgação)

Maria Nicolete tem 63 anos (SSP / Divulgação)

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Homem é flagrado despachando pacotes de maconha em transportadora após funcionários sentirem odor

Suspeito despachou droga no terminal rodoviário de Palmas, segundo a Polícia Militar. Ele acabou sendo localizado e preso no distrito de Luzimangues.

Modificado em 17/04/2025, 12:50

Droga foi despachada em transportadora na rodoviária de Palmas

Droga foi despachada em transportadora na rodoviária de Palmas (PM/Divulgação)

Um homem de 30 anos foi preso pela Polícia Militar após despachar dois pacotes de maconha em uma transportadora na rodoviária de Palmas. A droga chamou atenção dos funcionários devido ao forte odor que exalava.

A prisão ocorreu após a polícia ser chamada ao Terminal Rodoviário de Palmas para averiguar os pacotes, que tinham sido despachados para Redenção (PA). Durante a verificação, os militares do 1º BPM verificaram que a droga é de uma variedade conhecida como Skank, uma espécie de 'super maconha'.

O suspeito repassou seus dados no momento do envio e acabou sendo identificado e localizado no distrito de Luzimangues, em Porto Nacional. Dentro do carro dele foi encontrada uma garrafa plástica com maconha e outra porção da droga, além de material utilizado para fracionamento.

Ele foi levado para a central de flagrantes da Polícia Civil, junto com o material apreendido, além de documentos apresentados pela transportadora e vídeos da câmera de segurança da rodoviária. O carro dele e um celular também foram apreendidos.

A ocorrência aconteceu na tarde de terça-feira (15) e o suspeito foi autuado pelo crime de tráfico internacional de drogas. O nome dele não foi divulgado e o Daqui não conseguiu contato com a defesa dele.

IcEconomia

Emprego

Tribunal Regional Eleitoral prorroga inscrições para concurso com salários de até R$ 14 mil

São quatro vagas para posse imediata, além da formação de cadastro reserva, com salários iniciais que variam de R$ 9.052,51 a R$ 14.852,66. Inscrições agora vão até 9 de maio

Modificado em 16/04/2025, 16:33

Tribunal Regional Eleitoral prorroga inscrições para concurso com salários de até R$ 14 mil

O Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO) prorrogou as inscrições para o concurso público que oferta vagas para analistas e técnicos. São quatro vagas para posse imediata, além da formação de cadastro reserva, com salários iniciais que variam de R$ 9.052,51 a R$ 14.852,66 .

As inscrições, que encerrariam nesta terça-feira (15), agora seguem até o dia 9 de maio , às 14h. O valor da taxa é de R$ 85 para técnico e R$ 110 para analista, ambos os cargos de nível superior. A inscrição deve ser feita pelo site do Instituto AOCP.

O prazo de validade do concurso será de dois anos, contados a partir da data de homologação. São ofertadas vagas para técnico judiciário na área administrativa, agente da polícia judicial e apoio especializado em programação de sistemas.

Para analista judiciário, na área Judiciária, há vagas para apoio especializado em tecnologia da Informação (cadastro reserva) e apoio especializado em contabilidade.

  • ➡️Confira o edital completo.
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  • Veja as vagas disponíveis:

  • Analista Judiciário -- Área Judiciária: 2 vagas imediatas + 1 vaga para candidato negro + CR Analista Judiciário -- Área Administrativa -- Contabilidade: CR
  • Analista Judiciário -- Apoio Especializado -- Tecnologia da Informação: CR
  • Técnico Judiciário -- Área Administrativa: 1 vaga imediata + CR
  • Técnico Judiciário -- Área Administrativa -- Especialidade: Agente da Polícia Judicial: CR
  • Técnico Judiciário -- Apoio Especializado -- Programação de Sistemas: CR
  • As provas serão realizadas no dia 22 de junho, nas cidades de Araguaína, Araguatins, Dianópolis, Gurupi e Palmas, nos períodos da manhã e da tarde. O gabarito preliminar está previsto para ser divulgado no dia seguinte, 23 de junho.