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Principais avenidas de Goiânia terão estacionamento proibido e ganharão 3ª via

Programa de desobstrução começa na próxima semana em duas avenidas e deve ser ampliado para mais oito vias arteriais nos primeiros 100 dias da gestão de Mabel

Modificado em 08/02/2025, 12:02

Programa de desobstrução de vias arteriais em Goiânia começará pelo corredor da Avenida 136/Jamel Cecílio

Programa de desobstrução de vias arteriais em Goiânia começará pelo corredor da Avenida 136/Jamel Cecílio (Wildes Barbosa / O Popular)

As principais vias de Goiânia terão estacionamento proibido e terceira pista liberada para a implantação de faixa preferencial para ônibus e motos. Lançado logo no início do mandato de Sandro Mabel (UB) e divulgado nesta sexta-feira (7) como parte do novo plano de mobilidade da capital, o Programa de Desobstrução de Vias Arteriais atinge agora dez corredores -- entre eles, a Avenida Anhanguera e o trajeto do BRT Norte-Sul. As primeiras ações de liberação do tráfego começam na próxima semana, nas avenidas Jamel Cecílio/136 e Castelo Branco/Mutirão. Serão retirados pontos de táxis, caçambas e outros obstáculos.

Os dez primeiros corredores para desobstrução foram divulgados nesta sexta-feira pela Prefeitura, durante o lançamento do plano para implementar melhorias no trânsito, transporte coletivo e mobilidade ativa. Contudo, ao todo, o programa deve atingir 26 vias arteriais, abrangendo 250 quilômetros (km) e com implantação concluída até o próximo ano. Conforme Mabel, a intenção é garantir uma viagem 30% mais rápida para os condutores que trafegam pelos trechos. "Queremos que se possa andar mais rápido, principalmente o transporte coletivo."

Na apresentação do plano Nova Mobilidade, o titular da Secretaria de Engenharia de Trânsito (SET), Tarcísio Abreu, reforçou que há "quatro ações prontas" para os dois corredores iniciais a partir da próxima segunda-feira (10). "Início da instalação de sinalização vertical de proibido parar e estacionar; retirada (das barreiras) New Jersey no viaduto da Castelo Branco, e de prédios da Jamel Cecílio e 136, onde vamos começar a remover os tachões que fazem reserva de vaga na terceira via, além de campanha educativa. São essas as ações dos primeiros dias."

Além da retirada de tachões de acesso às garagens de prédios e a proibição do estacionamento no corredor formado pelas avenidas Jamel Cecílio e 136, outras intervenções estão programadas para desafogar os 14 pontos críticos identificados. Entre elas, a realocação de pontos de táxi, remoção de caçambas e eliminação de conversões à esquerda. Já no corredor das avenidas Castelo Branco e Mutirão, além da remoção das barreiras New Jersey na obra do viaduto da Avenida Leste-Oeste, há a previsão da instalação de placas proibitivas para parada e estacionamento.

Outros oito corredores que receberão o programa já foram divulgados pela Prefeitura: BRTs Norte-Sul e Leste-Oeste (Avenida Anhanguera); avenidas 24 de Outubro, Mangalô, T-10, 85 e e Independência; e o corredor formado pela 5ª Avenida com a Avenida São Francisco. Os outros 16 ainda não foram informados.

"Além disso, estamos falando de um investimento na área semafórica. Todo um parque semafórico inteligente, conectado, que dará prioridade ao transporte coletivo", acrescentou Tarcísio. Essas ações também integram o novo plano de mobilidade, que inclui a criação da Central Integrada de Trânsito e Transporte (CITT) e a instalação dos semáforos inteligentes, que terão controle remoto em tempo real e serão geridos pela empresa de consórcios que opera a Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RedeMob).

"Em um ano e meio vamos ter todos os semáforos controlados. Será feita uma modificação dentro da região metropolitana para possibilitar o controle semafórico pelas companhias de ônibus. Vamos tirar os carros e motos das ruas porque teremos um transporte público eficiente", garante Mabel. Na proposta, está a anunciada metronização dos BRTs Norte-Sul e Leste-Oeste. Com a implantação a partir de março, os veículos só pararão para embarque e desembarque.

Os semáforos inteligentes estarão interligados à CITT, que será "uma parceria do transporte público e do trânsito". "Hoje o sistema de transporte já tem câmeras em todos os ônibus, em todos os terminais, então podemos agora juntar com câmeras do trânsito, da Guarda Civil Metropolitana (GCM), ou seja, um conjunto de informações, dados e câmeras que podem ajudar nas intervenções dentro do trânsito de forma rápida e com resultados imediatos", diz o titular da SET.

Sandro Mabel acrescenta ainda que a muralha digital -- prometida durante a gestão de Rogério Cruz -- será implantada junto à central. "Haverá câmeras em todos os lugares, uma rede perto de 10 mil, cercando a cidade inteira e a que todas as forças de segurança terão acesso", promete, apontando que os equipamentos farão a identificação de rostos e placas de veículos. O chefe do Executivo municipal garante ainda que em cem dias parte dos semáforos inteligentes "já deve estar chegando". "A licitação dos radares já tem vencedor e está em implantação. Já os semáforos devemos fazer um pouco diferente no tipo de compra, que será diretamente pela RedeMob. Em cem dias alguns já devem estar chegando."

Bicicletas serão interligadas ao sistema BRT

A implantação de um sistema de bicicletas compartilhadas e interligadas ao sistema BRT também tem sido proposta pela nova gestão municipal. A ideia, contudo, não é de agora. Em 2021, a redação já mostrava que um processo licitatório seria aberto para o serviço de compartilhamento público de bicicletas. Em junho de 2024, o prefeito Rogério Cruz (SD) tentou novamente fazer a implantação do projeto, que também não foi para frente.

Agora, a administração comandada por Sandro Mabel (UB) deseja incentivar o uso da mobilidade ativa com a instalação das bicicletas nos terminais do BRT Norte-Sul.

"Estamos pensando e trabalhando em um projeto para que a estação da bicicleta fique ao lado da estação ou terminal, para que o cidadão faça o deslocamento usando o mesmo cartão do transporte coletivo. Então é mesmo integrado, onde usa o cartão do transporte coletivo, faz a liberação da bicicleta, deixa no terminal ou estação e vai ter acesso ao ônibus", explica o secretário municipal de Engenharia de Trânsito (SET), Tarcísio Abreu.

Dentro das ações voltadas à mobilidade ativa no plano Nova Mobilidade, há ainda a proposta de ampliação das ciclovias e ciclofaixas. Conforme o titular da pasta, estão sendo elaborados os estudos que devem avaliar os pontos com maior circulação das bicicletas e que devem subsidiar a construção e implantação de faixas exclusivas para o modal. Outra medida que integra o incentivo à mobilidade ativa é a reurbanização do entorno de terminais e estações, com a melhoria da infraestrutura de calçadas, ciclovias e canteiros centrais. "Vamos melhorar especialmente nos pontos de parada de ônibus", cita.

Área Azul será ampliada para 18 mil pontos

Pelo plano Nova Mobilidade, a Prefeitura também pretende fazer a abertura de 18 mil pontos de estacionamento rotativo digital, a chamada Área Azul. A proposta inicial é abrir 6 mil pontos, começando pelos setores Central e Campinas, expandindo também para outras regiões da capital. Hoje, há cerca de 3,8 mil vagas disponíveis pela Área Azul.

Em junho de 2024, a gestão de Rogério Cruz (SD) implantou a Área Azul digital, com a aquisição do bilhete pelo aplicativo Prefeitura 24h. Agora, um novo aplicativo está sendo elaborado para incluir serviços de transporte, como a compra do cartão, o SuperApp de Mobilidade.

"Hoje é complexo e demorado (o aplicativo), fica fora do ar", pondera Tarcísio Abreu, titular da Secretaria Municipal de Engenharia de Trânsito (SET), ao explicar como vai funcionar o novo projeto.

Por meio do novo aplicativo, que deve ser lançado ainda neste mês, será possível fazer a compra do bilhete para o estacionamento rotativo. Mas, além disso, haverá itens voltados ao transporte público, como consulta de horários de ônibus e compra de créditos.

"Esperamos dar condições melhores de estacionamento e reativar o comércio da região. Vai funcionar como a Área Azul e vamos fazer o melhor preço possível. Quem for ficar uma ou duras horas vai pagar pouquinho", explica o prefeito Sandro Mabel (UB).

O aumento das vagas dentro do estacionamento rotativo digital, contudo, deve ocorrer apenas em vias adjacentes, haja vista que as vias arteriais terão restrição de estacionamento.

O prefeito planeja ainda incentivos financeiros para a criação de novos estacionamentos, como a redução do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU). "Campinas tem várias áreas que poderiam ser feitas de estacionamento", cita. No Centro, o desconto já faz parte do Projeto Centraliza.

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Defesa Civil recomenda demolição de parte afetada de igreja após teto desabar em Goiânia

Telhado de templo desabou durante instalação de placas solares. Seis funcionários estavam trabalhando no momento e um deles foi encaminhado para o hospital

Modificado em 20/03/2025, 13:01

Defesa Civil recomenda demolição de parte afetada de igreja após teto desabar em Goiânia

A Defesa Civil de Goiânia recomendou a demolição de parte afetada da igreja em que teto desabou após a instalação de placas solares, no setor Leste Vila Nova, em Goiânia. O coordenador geral da Defesa Civil, Robledo Mendonça, disse ao DAQUI que a área do tempo foi isolada na quarta-feira (19).

Recomendamos a demolição da parte abalada e que seja feita com acompanhamento de um engenheiro especializado em demolição", salientou Mendonça.

Segundo ele, agora a igreja deve passar por vistoria para identificar possíveis riscos. Além disso, a Defesa Civil deve orientar os responsáveis sobre as medidas de segurança a serem adotadas no local.

A gente vai continuar acompanhando o desenrolar da situação aqui. Estamos aqui para prestar todo o apoio ao pessoal da igreja. A Polícia Técnica-Científica entrou no caso, vai investigar a causa e a gente tem auxiliado a polícia com informações, com fotos que a gente tem, vídeos. E cabe agora a Polícia Técnica-Científica fazer a perícia", ressaltou o coordenador da Defesa Civil.

O DAQUI entrou em contato com a Polícia Técnica-Científica para obter informações prévias sobre o acidente, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.

O telhado da Igreja Videira desabou enquanto trabalhadores colocavam os equipamentos sobre o edifício. Segundo a direção do templo, que estava vazio, o prédio recebe em média três mil pessoas aos domingos.

De acordo com relato do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBM-GO), no momento do desabamento havia seis funcionários fazendo a instalação. Quatro deles estavam no teto da igreja e dois no chão subindo os paineis.

Os trabalhadores que estavam no telhado precisaram se agarrar nas estruturas para esperar o socorro à medida que um dos auxiliares conseguiu escapar, mas o segundo foi atingido e teve ferimentos na cabeça. Ele foi encaminhado para o Hospital Estadual de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo). Por não ter o nome divulgado, a reportagem não conseguiu obter informação sobre o estado de saúde da vítima.

Os bombeiros alertam que as empresas que instalam esse tipo de equipamento precisam apresentar o projeto técnico para avaliação e análise da conformidade com as medidas de segurança contra incêndio, por exemplo. Como o nome da empresa não foi divulgado, a reportagem não conseguiu um posicionamento se houve cumprimento das regras para o serviço.

Desabamento em igreja

O alerta do desabamento parcial do telhado da Igreja Videira foi feito por um trabalhador de uma oficina mecânica localizada em frente ao templo. Ao ver o acidente, o homem acionou o Corpo de Bombeiros.

Matheus Oliveira, de 27 anos, relatou que operários vinham instalando as placas no telhado havia cerca de uma semana. Mas, por volta das 10h30, de quarta, a estrutura cedeu e surpreendeu quem estava por perto.

"Um barulho muito alto e muita poeira", descreveu a testemunha, depois que ele e colegas se assustaram com o incidente.

Além dos bombeiros e da Defesa Civil de Goiânia, esteve no local representante do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-GO), que irá elaborar um relatório técnico da situação. Os dois primeiros órgãos devem emitir juntos um laudo sobre o acidente.

O capitão do CBM, Guilherme Lisita, disse que os trabalhadores informaram que mais de 70 placas já haviam sido instaladas antes do desabamento. A estimativa é que cada uma delas pesa aproximadamente 30 quilos, o que representou um acréscimo de mais de duas toneladas à estrutura do edifício.

O gerente de fiscalização do Crea-GO, Jeorge Frances, ressaltou que, além das questões administrativas relacionadas à área elétrica, a instalação de placas solares envolve diversos aspectos da engenharia. Conforme ele, o primeiro passo é calcular a capacidade de geração de energia no local.

Frances frisou que a demanda de carga determina tanto a quantidade quanto o tipo de placas a serem utilizadas, sendo que cada modelo possui um peso específico. Esse fator também influencia a maneira como as placas serão distribuídas e fixadas na estrutura.

A Absolar ressaltou que instalações fotovoltaicas em telhados, fachadas e coberturas são seguras quando projetadas e executadas conforme os protocolos de segurança e qualidade estabelecidos pelo setor, em conformidade com as exigências técnicas e legais. Além disso, enfatizou a necessidade de uma perícia técnica específica para investigar as causas do incidente com precisão e transparência.

A Igreja Videira afirmou, em nota, que tomou todas as medidas de segurança necessárias e acionou especialistas para investigar as causas do incidente. A instituição informou que colabora com as autoridades para assegurar que "todas as medidas corretivas sejam tomadas com a máxima responsabilidade e segurança".

Presidente da igreja, o pastor André Francisco lamentou o ocorrido e informou ao DAQUI que o edifício é ocupado pela comunidade há mais de duas décadas. Agora, ele antecipa que o restante da estrutura será demolido, e um novo prédio deve ser construído no local.

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Cancelamento de licitação encerra denúncia sobre semáforos em Goiânia

Com fim de pregão eletrônico para modernizar parque semafórico, unidade técnica do TCM-GO não leva adiante averiguação sobre possível trava que impediria novas empresas de atuarem e sugere que administraçã municipal analise este ponto

Cancelamento de licitação encerra denúncia sobre semáforos em Goiânia

A decisão de revogar o pregão eletrônico que renovaria o parque semafórico de Goiânia fez com que a Secretaria de Controle Externo de Contratações (Secex Contratações) do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás (TCM-GO) resolvesse não avançar na denúncia de que os semáforos da Dataprom Equipamentos e Serviços de Informática possuem "protocolo fechado". Isso inviabiliza que outras empresas assumam a manutenção de 99,39% dos 805 cruzamentos semaforizados da capital. O processo licitatório se arrastou durante toda a gestão do prefeito Rogério Cruz (SD) e estava parado desde julho do ano passado, mesmo não havendo nenhum entrave administrativo.

A reportagem mostrou na sexta-feira (14) que a Prefeitura desistiu de levar adiante a licitação ainda em 20 de dezembro de 2024, nos últimos dias de Rogério no cargo, porém a decisão só foi oficializada pela Secretaria Municipal de Administração (Semad) já na gestão do prefeito Sandro Mabel (UB), horas antes da publicação da reportagem e após o jornal acionar a administração municipal em busca de esclarecimentos.

A decisão, entretanto, já era de conhecimento do TCM-GO, do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) e da própria Dataprom, empresa de Curitiba cujas chances de vencer o pregão eram baixas. Ao justificar a revogação em dezembro, a Prefeitura alegou morosidade no processo e desatualização dos estudos que embasaram o pregão.

A licitação estava avaliada em até R$ 53 milhões e foi dividida em três lotes: um para o fornecimento e implantação de centro de controle operacional (CCO); outro para o fornecimento, manutenção e comunicação de software de controle de tráfego; e o último para a prestação dos serviços de manutenção preventiva e corretiva do sistema semafórico. O Consórcio Goiânia Semafórica, formado pelas empresas Kapsch Trafficcom e Newtesc Tecnologia e Comércio, ambas de São Paulo, venceu o primeiro lote e passava por teste de capacidade para ver se levava os outros dois. Já a Dataprom estava, respectivamente, em segundo e quarto nesses lotes ainda em disputa.

Mabel já havia anunciado a intenção de passar a gestão do parque semafórico para a Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC), consórcio de empresas responsáveis pelo transporte coletivo público na região metropolitana de Goiânia. A partir daí, caberia à RMTC fazer a contratação da empresa responsável pela manutenção do sistema. A Prefeitura informa que o processo de transferência está em fase de elaboração de um acordo de cooperação técnica e não deu uma data para que ela se efetive. O prefeito diz que os primeiros novos semáforos seriam instalados ainda em março em três avenidas de grande circulação.

Denúncias

O parecer da Secex Contratações ainda depende de análise por parte dos conselheiros do TCM-GO. No documento, a que O POPULAR teve acesso com exclusividade, o órgão explica que a apuração sobre o suposto "protocolo fechado" demandaria uma avaliação pormenorizada dos produtos fornecidos, inclusive a realização de perícia técnica e avaliação laboratorial, pontos que fogem ao escopo legal do tribunal e que, de qualquer forma, o processo deve ser arquivado após a Prefeitura ter se manifestado, ainda em dezembro, pelo fim da licitação. Outras três denúncias foram consideradas procedentes, o que levou o órgão a sugerir que sejam feitas recomendações.

A equipe da Secex Contratações também alega não possuir "profissionais com alta expertise no tema" para averiguar a parte técnica da denúncia envolvendo os equipamentos da Dataprom. "Não obstante, esta unidade técnica frisa que se trata de uma temática sensível, de grande repercussão à disputa e de elevado nível de discussão técnica, típica de especialista do ramo de comunicação semafórica", afirma o relatório. No documento enviado aos conselheiros do TCM-GO, a equipe da Secex Contratações afirma que o problema levantado na denúncia é "o principal ponto a ser observado pela nova gestão, pois foi o cerne da discussão deste processo e dos grandes embaraços na condução do pregão".

A Dataprom foi responsável pelo controle do parque semafórico de Goiânia entre 1997 e 2019 e conseguiu manter contratos emergenciais para manutenção dos equipamentos até abril de 2022. Depois, por meio de um consórcio, desde novembro de 2023 fornece material para que equipes da própria Secretaria Municipal de Engenharia de Trânsito (SET) faça a correção dos problemas. O contrato mais recente foi renovado em novembro, com validade por 12 meses.

Entre as denúncias confirmadas pela unidade técnica do TCM-GO, todas já haviam sido noticiadas e, de certa forma, resolvidas quando o tribunal liberou o procedimento licitatório em julho. Uma é que o Consórcio Goiânia Semafórica foi prejudicado pelo "efeito surpresa" na prova de conceito do lote 3. Também não foram apresentados "elementos técnicos robustos" para justificar a redução do checklist dos lotes 2 e 3. E faltou deixar mais claro qual o período a ser disponibilizado para que a licitante possa demonstrar sua capacidade nos testes. No relatório da Secex, esses pontos são tratados como recomendações de atenção se a Prefeitura decidir fazer um novo pregão.

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Veja fotos: Teto de igreja desaba enquanto trabalhadores instalavam placas solares, em Goiânia

Uma pessoa foi levada para o Hospital Estadual de Urgências de Goiás (Hugo) com suspeita de traumatismo craniano

Modificado em 19/03/2025, 16:16

O teto de uma igreja desabou nesta quarta-feira (19) enquanto trabalhadores instalavam placas solares, no Setor Leste Vila Nova, em Goiânia . De acordo com os bombeiros, quatro trabalhadores estavam sobre o telhado no momento do desabamento.

Uma pessoa foi levada para o Hospital Estadual de Urgências de Goiás (Hugo) com suspeita de traumatismo craniano (confira as fotos acima) .

O POPULAR entrou em contato com a Igreja Videira para pedir um posicionamento sobre o caso, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

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Responsáveis por casas com focos de dengue podem ser multados em até R$ 36 mil

Primeiramente, os donos de casas e lotes edificados serão notificados, com prazo de 10 dias para a resolução do problema

Modificado em 19/03/2025, 08:16

As multas podem ser aplicadas por agentes de endemias ou da Vigilância Sanitária (

As multas podem ser aplicadas por agentes de endemias ou da Vigilância Sanitária (

Os responsáveis por casas e lotes edificados com focos de dengue podem ser multados em até R$ 36,6 mil, em Goiânia, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Antes da aplicação das penalidades, os agentes vão notificar e dar as orientações para que o problema seja resolvido, no prazo geral de 10 dias. Caso o responsável não promova as adequações, será aplicada a multa.

As autuações podem ser aplicadas por agentes de endemias ou da Vigilância Sanitária. Conforme a SMS, os valores podem variar de R$ 3,6 mil a R$ 36,6 mil, a depender da quantidade de focos encontrada no local, ou em casos de reincidência.

Outras multas

Em relação ao descarte irregular de resíduos em locais públicos e lotes baldios, é prevista a multa a partir de R$ 5 mil, além da apreensão do equipamento usado para cometer a infração, de acordo com a Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma).

Além disso, a falta de manutenção em lote, como mato alto e acúmulo de resíduos, o responsável poderá ser punido com multa de R$ 1 mil, mais o valor cobrado pela Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) para fazer a limpeza ou/e poda do local.

Dengue

Conforme os dados da Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO), nesta terça-feira (18), o estado registrou 22.487 casos confirmados e 44.236 notificados. O número representa -77% em relação ao ano passado, que foi o período de maior proliferação da dengue desde a série histórica.

Neste ano, cinco pessoas perderam a vida pela doença, cada uma nas cidades de Mozarlândia, Ceres, Goianésia, Heitoraí, Novo Planalto e São Simão. Em Goiânia, há 5.593 casos de dengue, e 14 mortes em investigação.

Cuidados

O Ministério da Saúde recomenda algumas medidas simples que podem ser implementadas na rotina para evitar a formação de criadouros do mosquito aedes egypti, transmissor da dengue:

  1. Tampe caixas d'água, ralos e pias;
  1. Higienize bebedouros de animais de estimação;
  1. Descarte pneus velhos junto ao serviço de limpeza urbana de sua cidade. Caso precise guardá-los, mantenha-os em local coberto, protegidos do contato com a água;
  1. Retire a água acumulada da bandeja externa da geladeira e bebedouros e lave-os com água e sabão;
  1. Limpe as calhas e a laje da sua casa e coloque areia nos cacos de vidro de muros que possam acumular água;
  1. Coloque areia nos vasos de plantas;
  1. Amarre bem os sacos de lixo e não descarte resíduos sólidos em terrenos abandonados ou na rua;
  1. Faça uma inspeção em casa pelo menos uma vez por semana para encontrar possíveis focos de larvas;
  1. Sempre que possível, faça uso de repelentes e instale telas, especialmente nas regiões com maior registro de casos;
  1. Receba bem os agentes Comunitários de Saúde e de Controle de Endemias que trabalham em sua cidade.