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Secretário da Segurança Pública de SP critica ação de PM que arremessou homem de ponte

Não há informações sobre a identidade e o destino da vítima após ter sido jogada no rio

Folhapress

Modificado em 03/12/2024, 17:51

undefined / Reprodução

O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, condenou a ação de um policial militar flagrado arremessando um homem do alto de uma ponte no bairro Cidade Ademar, na zona sul da capital.

Derrite se manifestou em vídeo publicado nas redes sociais. Ele diz que assistiu às imagens e que, "lamentavelmente", um dos policiais arremessa o homem que estava contido.

Quero dizer para todos vocês que essa ação não encontra respaldo nenhum nos procedimentos operacionais da Polícia Militar. Eu determinei ao comando da Polícia Militar o afastamento imediato de todos os policiais envolvidos nessa ação. Bem como a partir de hoje, que eles cumpram expediente administrativo na Corregedoria da Polícia Militar até que todos os procedimentos investigativos sejam esclarecidos e sanados", diz o secretário.

Derrite ainda classificou o caso como uma ação isolada.

E dizer que ações isoladas como essa não podem denegrir a imagem de uma instituição que tem quase 200 anos de bons serviços prestados para a nossa população no Estado de São Paulo. Não vamos tolerar nenhum tipo de desvio de conduta de nenhum policial no Estado de São Paulo", afirmou.

As imagens com a ação do PM, que teriam sido registradas na madrugada de segunda (2), mostram um policial levantando uma moto do chão. Em seguida, outros dois PMs se aproximam, enquanto o primeiro encosta o veículo perto da ponte. Um quarto policial chega logo depois, segurando um homem que vestia uma camiseta azul. Esse homem é arremessado pelo PM.

Não há informações sobre a identidade e o destino da vítima após ter sido jogada no rio.

O homem teria sido arremessado depois de uma perseguição policial. Os agentes envolvidos são do 24º Batalhão da Polícia Militar, em Diadema.

O procurador-geral de Justiça, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, afirmou nesta terça-feira (3) que determinará que o Gaesp (Grupo de Atuação Especial de Segurança Pública) una-se ao promotor do caso para que a Promotoria "envide todos os esforços no sentido de punir exemplarmente, ao fim da persecução penal, os responsáveis por uma intervenção policial que está muito longe de tranquilizar a população."

Estarrecedoras e absolutamente inadmissíveis! Não há outra forma de classificar as imagens do momento no qual um policial militar atira um homem do alto de uma ponte, nesta segunda-feira. Pelo registro divulgado pela imprensa, fica evidente que o suspeito já estava dominado pelos agentes de segurança, que tinham o dever funcional de conduzi-lo, intacto, a um distrito policial para que a ocorrência fosse lavrada. Somente dentro dos limites da lei se faz segurança pública, nunca fora deles", diz trecho de nota da Promotoria.

O ouvidor das polícias, Cláudio Aparecido da Silva, disse ao Jornal da Globo que vai pedir o afastamento de todos os policiais envolvidos no caso.

"A gente acredita que tem uma sensação por parte da tropa de que isso vai ficar impune", afirmou. Ele defende a volta do controle da PM para que ela possa proporcionar sensação de segurança à população.

A SSP afirmou que a Polícia Militar repudia veementemente a conduta ilegal adotada pelos agentes públicos.

Assim que tomou conhecimento das imagens, a PM instaurou um IPM (inquérito policial militar) para apurar os fatos e responsabilizar os policiais, que foram identificados e afastados. A instituição reitera seu compromisso com a legalidade, sem tolerar qualquer desvio de conduta", afirmou.

Um dos policiais arremessa o homem (Reprodução / Redes Sociais)

Um dos policiais arremessa o homem (Reprodução / Redes Sociais)

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Emprego

Concurso da Polícia Militar do Tocantins tem mais de 600 vagas e cotas para negros, quilombolas e indígenas

Inscrições começam na próxima semana e os salários podem chegar a R$ 10.842,13. Processo seletivo prevê provas teóricas, testes de aptidão física e avaliações psicológicas e sociais.

Modificado em 11/03/2025, 15:11

Batalhão da Polícia Militar do Tocantins

Batalhão da Polícia Militar do Tocantins (Divulgação/PMTO)

O concurso da Polícia Militar do Tocantins terá cota para negros, indígenas e quilombolas. As inscrições vão iniciar no dia 17 de março, segundo o estado. Serão ofertadas 660 vagas para os cargos de soldados e aspirante oficial.

Conforme a lei estadual nº 4.344, de 27 de dezembro de 2023, do total de vagas, 10% serão reservadas para candidatos negros, 5% para indígenas e 5% para quilombolas.

A taxa de inscrição é de R$ 150. Candidatos terão até o dia 19 de março para solicitar isenção. O prazo de inscrição termina às 16h do dia 15 de abril. As aplicações das provas objetiva e dissertativa estão previstas para o dia 15 de junho.

Clique aqui e veja o edital.

O lançamento foi feito pelo governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) na manhã desta segunda-feira (10). Serão 600 vagas para soldados e 60 para para aspirante oficial. O salários podem variar entre R$ 2.881,53 e R$ 10.842,13.

A banca que irá organizar o concurso será a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Durante o processo seletivo os candidatos irão passar por provas teóricas, testes de aptidão física e avaliações psicológicas e sociais.

Do total de vagas 60 serão destinadas ao Curso de Formação de Oficiais (CFO) da Polícia Militar (PM), que prepara os cadetes para a vida militar e para o exercício da função policial. Nesse cargo é exigido o ensino superior. O salário inicial é de R$ 5.763,07, mas pode chegar a R$ 10.842,13 após a formação.

Outras 600 vagas são para soldados com salário inicial de R$ 2.881,53. Após o curso de formação, o valor será de R$ 5.763,07. Destas, 20 vagas serão destinadas para músicos.

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Emprego

Inscrições para o concurso da PMTO com salários de até R$ 10,8 mil iniciam na próxima segunda-feira (17)

Edital deve ser publicado no Diário Oficial desta segunda-feira (10), anunciou governo estadual. A banca responsável pelo concurso será a Fundação Getúlio Vargas (FGV)

Modificado em 10/03/2025, 15:07

Momento em que governador Wanderlei Barbosa assina edital de abertura do certame da PMTO (Governo do Tocantins/Divulgação)

Momento em que governador Wanderlei Barbosa assina edital de abertura do certame da PMTO (Governo do Tocantins/Divulgação)

O edital do concurso da Polícia Militar do Tocantins (PMTO) será publicado no Diário Oficial do Estado na noite desta segunda-feira (10). O lançamento feito pelo governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) ao lado de militares no Quartel do Comando Geral da PMTO, em Palmas. Serão ofertadas 660 vagas, com salários que podem chegar a R$ 10,8 mil. As inscrições estão previstas para iniciar na próxima segunda-feira (17).

A banca responsável por organizar o concurso será a Fundação Getúlio Vargas (FGV). No ano passado, o estado havia anunciado que seriam ofertadas 600 vagas para o cargo de soldado e 60 para Aspirante Oficial.

Segundo o estado, do total de vagas 60 serão destinadas ao Curso de Formação de Oficiais (CFO) da Polícia Militar (PM), que prepara os cadetes para a vida militar e para o exercício da função policial. Nesse caso é necessário ter ensino superior, o salário inicial é de R$ 5.763,07, chegando a R$ 10.842,13 após a formação.

Outras 600 vagas são para soldados com salário inicial de R$ 2.881,53. Após o curso de formação, o valor será de R$ 5.763,07. Destas, 20 vagas serão destinadas para músicos.

O último concurso da PM ocorreu em 2021 e, na época, foram ofertadas 950 para soldados, 25 para músicos e 25 para a área da saúde. De acordo com a PM, os candidatos passaram por provas teóricas, testes de aptidão física e avaliações psicológicas e sociais.

Governador Wanderlei Barbosa e militares no anúncio do certame (Governo do Tocantins/Divulgação)

Governador Wanderlei Barbosa e militares no anúncio do certame (Governo do Tocantins/Divulgação)

Geral

Ação da Polícia Militar deixa 12 mortos em bairro de Salvador

Durante a ação, os policiais apreenderam pistolas, revólveres, carregadores, munições e drogas

Policias Militares da Bahia

Policias Militares da Bahia (Divulgação/ Polícia Militar)

Doze pessoas morreram em um suposto confronto com a Polícia Militar no bairro Fazenda Coutos, no subúrbio ferroviário de Salvador (BA), nesta terça-feira (4).

Durante a ação, os policiais apreenderam um arsenal que inclui submetralhadoras, pistolas, revólveres, carregadores, munições, além de drogas e balanças de precisão.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública da Bahia, a PM reforçou o policiamento no bairro após receber informações sobre a invasão de um grupo de homens armados, em uma disputa de facções.

"Durante incursões realizadas na área, houve resistência armada por parte dos criminosos, resultando em confronto. No desdobramento da ação, 12 suspeitos foram alvejados", diz nota da secretaria.

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Os feridos foram levados para o Hospital do Subúrbio, mas não resistiram.

A ação da PM é investigada pela Polícia Civil. A Secretaria de Segurança Pública informou que o policiamento continua intenso na região.

Na noite de terça, uma equipe da TV Bahia ficou no meio de mais um tiroteio e precisou se abrigar em uma padaria do bairro, o único ponto comercial que estava aberto no momento. Ninguém da equipe ficou ferido.

O bairro Fazenda Coutos fica distante do circuito oficial do Carnaval de Salvador. Em nota divulgada à imprensa, a Secretaria de Segurança Pública informou que a ação policial foi "pontual e não possui qualquer relação com o Carnaval".

Geral

Padre condenado por estuprar jovem em Goiás é preso

Segundo o Tribunal de Justiça de Goiás, Ricardo Campos Parreiras deverá cumprir nove anos e quatro meses de prisão em regime fechado

Modificado em 15/02/2025, 20:29

À esquerda o momento em que a Polícia Militar prende o padre em Aruanã. À direita o padre Ricardo Campos.

À esquerda o momento em que a Polícia Militar prende o padre em Aruanã. À direita o padre Ricardo Campos. (Reprodução/TV Anhanguera e Reprodução/Redes sociais)

O padre que foi condenado pela Justiça de Goiás em 2023 por estuprar um jovem em Nova Crixás, região norte de Goiás, foi preso em Aruanã, no noroeste goiano. Segundo a Polícia Militar de Goiás (PM-GO), após informações no mandado de prisão de que qualquer autoridade policial poderia prender o padre Ricardo Campos, a PM-GO efetuou a prisão do mesmo na manhã deste sábado (15).

O POPULAR entrou em contato com a defesa de Ricardo Campos por meio de uma mensagem neste sábado (15) às 13h, mas até a última atualização desta reportagem não tive retorno.

Segundo o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), Ricardo Campos Parreiras deverá cumprir nove anos e quatro meses de prisão em regime fechado. Segundo a PM, assim que o padre foi pego, os policiais conduziram Ricardo ao hospital para um relatório médico e logo depois ele foi entregue a Polícia Penal de Mozarlândia, no norte de Goiás. Segundo a polícia, o padre está à disposição da justiça.

Em entrevista à TV Anhanguera, o jovem que sofreu o estupro, João Victor Canelas de Accioly, disse que se sente aliviado e que com a ajuda de amigos e familiares ele conseguiu se reerguer.

É uma sensação de alívio tremenda porque são anos atrás de botar o Ricardo atrás das grades; eu passei por vários momentos de depressão, larguei faculdade, fui demitido de um emprego porque não conseguia render realmente no trabalho, minha cabeça só pensava nisso; muito apoio psicológico, de amigos e familiares a gente consegue se reestabelecer e botar a vida para seguir", disse.

Relembre o caso

O estudante fez uma denúncia ao Ministério Público do Rio de Janeiro, onde mora, contando que foi estuprado em fevereiro de 2017, na Casa Paroquial. O processo, então, foi encaminhado para a Comarca de Nova Crixás.

À época, com 18 anos, o estudante viajou com o avô para ajudar em um trabalho missionário em Nova Crixás. Devido à idade avançada do parente, o jovem dirigia o carro dele para visitar várias cidades da região norte de Goiás. Quando chegaram a Nova Crixás, ele conheceu o padre Ricardo Campos e ficou hospedado na casa do pároco por cerca de cinco dias.

Enquanto estive na casa, ele ficava puxando conversa e tentando se aproximar. Na última noite que dormi no local, ele me chamou na sala quando saí do banho. Achei estranho, porque era de noite, meu avô estava dormindo, mas fui lá conversar com ele", contou.

O jovem relata que se sentou em uma ponta do sofá e o padre na outra. Assim, ficaram fisicamente afastados. Durante a conversa, de acordo com o rapaz, o pároco inseriu temas sexuais.

Eu estava incomodado com o assunto. Ele percebeu e me ofereceu um suco de uva. Fiquei na dúvida porque sou bem pé atrás com tudo, mas aceitei. Enfim, era um padre, não desconfiei no momento. Ele colocou alguma droga no suco", ponderou o jovem.

De acordo com o jovem, quando a suposta droga começou a fazer efeito, o padre iniciou a aproximação física. O rapaz relata que ele pegou três vezes em seu órgão genital e depois o mandou ir para o quarto, com a ressalva de deixar a porta trancada.

Só lembro de acordar no outro dia com o short folgado e todo molhado. Até tranquei a porta, mas acho que ele tinha uma cópia da chave. Nos dias seguintes senti muita dor. Tenho certeza de que fui drogado e estuprado por ele", lamentou.

O padre havia sido preso na época, mas respondia o processo em liberdade até a decisão final.