Geral

TCE aponta piora na condição das rodovias de Goiás

Vistoria de 6.089 km ocorreu no 1º semestre do ano e indica aumento de buracos e erosões na malha rodoviária goiana. Seis trechos estão com comprometimento superior a 90%

Modificado em 19/09/2024, 01:00

Trecho de 56,7 km entre os municípios de Trindade e Palmeiras de Goiás na GO-050: TCE identificou buracos e falta da capa asfáltica

Trecho de 56,7 km entre os municípios de Trindade e Palmeiras de Goiás na GO-050: TCE identificou buracos e falta da capa asfáltica
 (Diomício Gomes)

Técnicos do Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO) apontam que seis trechos da malha rodoviária goiana estão com mais de 90% comprometidos, ou seja, quase totalmente esburacados. A situação é pior na GO-108, que liga Mambaí a Sítio D´Abadia, na região Nordeste, em que há buracos em todo o trecho de 45 quilômetros (km). Os dados constam no relatório de Fiscalização das Rodovias Estaduais, realizado anualmente pelo órgão. Ao todo, 112 trechos foram percorridos pelos técnicos, o que somou um total de 6.089 km da malha estadual, ou seja, 50,8% de todas as rodovias pavimentadas.

A GO-070, no trecho que liga Itapirapuã a Matrinchã é listada no relatório também entre as piores, com 98,5% do local com buracos. Ainda estão com mais de 90% comprometidos os trechos das GOs 446 (entre Iaciara e Posse), com 94,5%, 463 (entre a BR-020 e Divinópolis de Goiás), com 91,5%, 020 (entre Pires do Rio e a BR-050) com 91,3%, e a 568 (entre Indiara e Palmeiras de Goiás), que possui buracos em 90,9%. Essas rodovias fiscalizadas, somadas, possuem 280 quilômetros em que a condição viária é péssima. Há ainda outros três trechos rodoviários estaduais cujos problemas estão em mais de 80%, eles estão nas GOs 236, 302 e 206 (ver mais no quadro na página ao lado).

Segundo o TCE-GO, "em 2019, 2020 e 2022 foram realizados trabalhos de fiscalização com objetivo de avaliar, mediante amostragem, as condições de trafegabilidade das rodovias goianas". Todas as ações de fiscalização resultaram em processos internos no órgão e foram publicados no Observatório do Cidadão. A fiscalização realizada pelo tribunal no ano passado, de acordo com o órgão e em razão da situação encontrada, resultou no encaminhamento de diligências aos gestores da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra).

Houve, no entanto, a necessidade de exame in loco das medidas adotadas pelo governo estadual e, para isso, foi designada nova equipe de fiscalização, que resultou no relatório realizado para 2023. Válido ressaltar que a vistoria nos trechos foi realizada durante o primeiro semestre deste ano. "A fiscalização realizada em 2023 ocorreu dentro do mesmo processo de nº 202200047001676 e teve por objetivo realizar diagnóstico das condições atuais das rodovias fiscalizadas em 2022, de forma a avaliar o resultado das medidas adotadas pela Goinfra em relação aos trechos fiscalizados em 2022", explica o TCE-GO.

Piora

A fiscalização de 2022 foi realizada em 111 trechos rodoviários estaduais, que somavam 6.036 km. Na ocasião, nenhuma rodovia tinha mais de 70% de comprometimento. A pior situação era exatamente com a GO-108, entre Mambaí e Sítio D´ Abadia, que na ocasião estava com 66,8% do trecho comprometido com buracos na pista, ainda longe dos atuais 100%. Também na fiscalização do ano passado, apenas dez trechos tinham mais da metade da pista com problemas estruturais. Neste ano, os buracos estão em mais de 50% das pistas em 31 dos trechos analisados.

"Restou constatado que, apesar dos contratos de manutenção rodoviária e do esforço empreendido pela Goinfra, boa parte dos trechos fiscalizados ainda apresentam problemas, afetando o nível de segurança das rodovias estaduais", informa o TCE-GO. Para os técnicos do tribunal, diversos fatores podem contribuir para essas condições, "como a sobrecarga das rodovias, tempo decorrido desde a construção, eventos climáticos, má manutenção etc.". Para se ter uma ideia, o trecho da GO-070 entre Itapirapuã e Matrinchã, em 2022 estava apenas 1,8% comprometido, bem diferente dos atuais 98,5%.

Outro exemplo é a GO-050, no trecho de 56,7 km entre os municípios de Trindade e Palmeiras de Goiás. No ano passado, os fiscais do TCE-GO verificaram comprometimento na via em 24,7%. Neste ano, a situação também piorou e os técnicos verificaram a existência de buracos em mais de metade da via, com 53,4%, segundo o relatório divulgado pelo tribunal. A reportagem esteve no local nesta quarta-feira (9) e verificou a existência de problemas no asfalto e boa parte da rodovia, com a falta da capa asfáltica, por exemplo.

Processo

De acordo com o tribunal, o processo relativo à fiscalização de 2023 das condições de trafegabilidade das rodovias estaduais é o mesmo de 2022 (202200047001676), o qual encontra-se em andamento. "No momento, aguarda-se o posicionamento da Goinfra, a qual foi citada nos autos para apresentar medidas em face ao diagnóstico realizado, com a indicação de prazos em cronograma detalhado para correção dos principais problemas, com atenção especial aos processos erosivos e segmentos com elevada deterioração.", informa.

A Goinfra ressaltou que "está atuando de forma transparente, estratégica e conjunta com o tribunal em busca de soluções para o aprimoramento da gestão de obras públicas". A agência informa que "toda a malha rodoviária de Goiás possui cobertura contratual, o que possibilita a realização de manutenções rotineiras, restaurações e obras de construção rodoviária, garantindo condições de trafegabilidade em todas as rodovias estaduais". Questionada especificamente sobre a situação atual das rodovias que possuem mais de 90% de comprometimento, a Goinfra não respondeu.

80 erosões em 36 rodovias

O relatório de Fiscalização das Rodovias estaduais do Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO) aponta a existência de 80 erosões ao longo de 36 das 112 rodovias verificadas pelos técnicos. A pior situação é na GO-050, entre Chapadão do Céu e a entrada para a BR-364, em que foram encontrados 18 processos erosivos. Na GO-108, entre os municípios de Mambaí e Sítio D´ Abadia, que é o pior trecho com relação a quantidade de via comprometida pela existência de buracos (leia ao lado), ainda possui seis erosões. A mesma quantidade foi verificada na GO-236, entre Mambaí e a entrada para a BR-020.

Neste caso das erosões, no entanto, diferentemente do que ocorre com relação à quantidade de trechos comprometidos com a presença de buracos, a situação verificada em 2023 é melhor do que em 2022 no geral. No ano passado, os técnicos do TCE-GO apontaram a existência de 124 erosões em 54 trechos rodoviários do total de 111 que receberam os fiscais do tribunal. Porém, individualmente, as rodovias em situação ruim, tiveram piora.

A GO-050, entre Chapadão do Céu e a entrada para a BR-364, em 2022 tinha um total de nove erosões, ou seja, a metade do que foi verificado neste ano. Já na GO-108, entre Mambaí e Sítio D´ Abadia, a situação melhorou, visto que no ano passado foram vistas oito erosões e neste ano, seis. No geral, o relatório do TCE-GO deste ano, verificou que as 80 erosões representam apenas 2,1% do total de problemas encontrados nos 112 trechos rodoviários estaduais.

O pior problema, com 53,9%, são os buracos, que foram relatados como "panelas", com um total de 2.050 ocorrências. Há ainda 1.667 afundamentos de pista, o que corresponde a 43,9% dos problemas encontrados, além de três deslizamentos de terra. O TCE-GO reforça que a metodologia utilizada neste ano foi a mesma dos trabalhos anteriores. "O trabalho foi conduzido com observância aos princípios e padrões estabelecidos e em conformidade com as Normas de Auditoria do Setor Público -- NBASPs, adotadas pelo TCE-GO por meio da Resolução Normativa nº 07/2019."

Geral

Covid 5 anos: sequelas da pandemia seguem vivas

Em 26 de março de 2020, morria a primeira vítima do coronavírus em Goiás. Viúvo e filhas de Maria Lopes ainda choram a perda devido à doença que devastou centenas de milhares de famílias no Brasil

Irmãs Iara e Sandra celebram a vida de seu pai, Paulo Alves de Souza, 1º paciente do HCamp na pandemia (Wildes Barbosa / O Popular)

Irmãs Iara e Sandra celebram a vida de seu pai, Paulo Alves de Souza, 1º paciente do HCamp na pandemia (Wildes Barbosa / O Popular)

Cinco anos depois, ainda é difícil aos familiares de Maria Lopes de Souza recordar o momento de sua partida após a infecção pelo Sars-CoV-2, que por muito tempo foi chamado de "novo coronavírus", surgido na China. A técnica de enfermagem aposentada, então com 66 anos, moradora de Luziânia, município do Entorno do Distrito Federal, foi a primeira vítima fatal da Covid-19 em Goiás. Naquele 26 de março de 2020, o Brasil já registrava 76 mortes, mas ainda havia um cenário de incertezas. No Estado, as autoridades de saúde buscavam respostas para delinear a melhor forma de atendimento à população. A perplexidade pairava Brasil afora.

A assistente social Sandra de Souza, 46, filha caçula de Maria Lopes, busca na memória os dias que antecederam a morte da mãe. "Estávamos com muito medo, as escolas tinham parado de funcionar e nós orientamos nossos pais a ficarem isolados na fazenda, sem receber ninguém." No dia 13 de março, o Decreto 9.633/2020 definiu a situação de emergência na saúde pública em Goiás e a partir daí vieram sucessivos decretos determinando isolamentos. Sandra conta que no final da primeira quinzena de março a mãe foi a uma igreja. "Acreditamos que foi o local da contaminação, porque ela não saía de casa."

O mal-estar respiratório de Maria e do marido Paulo Alves de Souza, então com 72 anos, alertou os filhos. "Pensamos em pneumonia, mas estranhamos porque ficaram doentes juntos", relata Sandra. Levaram o casal a uma unidade de pronto atendimento (UPA), onde foi medicado. Como a febre de Maria não cedeu, ela se dirigiu a um hospital privado de Luziânia e o médico a encaminhou para a UPA do Jardim Ingá, por entender que a unidade pública estaria mais preparada para casos daquele vírus desconhecido. "Ela ficou na sala vermelha e lá não tinha tomografia. Minha irmã a levou para um hospital particular de Valparaíso e o exame deu sugestivo de Covid", lembra a filha.

Maria Lopes de Souza: vítima da doença e do negacionismo (Divulgação)

Maria Lopes de Souza: vítima da doença e do negacionismo (Divulgação)

"Foi aterrorizante. Cinco anos depois é difícil falar nisso. Enquanto tentávamos entender o que estava acontecendo, agarrados a qualquer fio de esperança, o que recebíamos era desinformação. Diziam que era exagero, que era só uma "gripezinha" e que o medo era infundado." Maria Lopes foi transferida para Goiânia e internada no Hospital de Doenças Tropicais (HDT), então a unidade referência para atender infectados pelo novo coronavírus. Ela morreu na madrugada do dia 26, um dia após a internação. As autoridades de saúde anunciaram o óbito ressaltando que se tratava de uma paciente com comorbidades.

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Ao saber da morte da mulher, Paulo começou a passar mal e foi levado para a UPA do Jardim Ingá e de lá para Goiânia, tornando-se o paciente inaugural do primeiro Hospital de Campanha (HCamp) para enfrentamento da nova doença, montado em 14 dias no antigo Hospital do Servidor Público, que nunca tinha funcionado. "Era tudo novo e foi muito sofrido para a família. As pessoas evitavam contato conosco. Não passavam na calçada de nossas casas. Até parentes tinham receio. Na época, eu não conseguia falar no assunto", lembra a filha. Paulo ficou internado por seis dias. Sua alta foi muito comemorada pelos servidores, mas psicologicamente o motorista aposentado estava devastado.

"Ele se recuperou rapidinho, mas ficou depressivo. Até hoje, quando toca no assunto, chora", afirma a filha. Paulo não ficou com sequelas da Covid-19 e, aos 77 anos, continua morando na propriedade rural da família. Ele e Maria tiveram três filhos (Iara, Luis Carlos e Sandra), nove netos e dois bisnetos. "Há cinco anos, a Covid-19 mudou o mundo. Para nós, é uma mudança que tem nome, tem rosto e tem ausência. Nossa mãe é uma das vítimas dessa doença que muitos insistiram em negar. A nossa perda não foi só um número. Foi um vazio que nunca mais se preencheu. O que dói não é só a perda, mas a maneira como tudo aconteceu. Além da dor de ver quem a gente ama partir, tivemos que enfrentar o peso da negação, do descaso e da mentira."

Para enfrentar o luto, Sandra decidiu homenagear a mãe criando dois perfis em redes sociais -- @oamorquefica -- que, juntos, somam 1 milhão de seguidores. Neles, além de amor, ela fala de ausência e de resiliência. "A dor persiste, a saudade sufoca e a revolta ainda arde. Nossa mãe não foi só uma estatística, foi amor, foi história e foi vida. Ela foi tirada de nós por um vírus e por um sistema que preferiu fechar os olhos para a verdade", enfatiza.

Relações desfeitas pelo vírus

Marcada pela dor, a história de Maria e Paulo Lopes de Souza, até então um anônimo casal de Luziânia, se soma a muitas outras que vieram depois. No dia 12 de março, data em que o Brasil registrou a primeira morte por Covid-19, o músico Roberto Célio Pereira da Silva, o Xexéu, vestiu uma camiseta com a inscrição "Cláudia-se" para uma de suas apresentações. Foi a forma que encontrou para homenagear a afilhada e amiga Cláudia Garcia, cantora que morreu aos 49 anos no dia 26 de fevereiro de 2021. "Hoje chorei muito", contou ao POPULAR. Cláudia foi aliada de Xexéu na criação do projeto Adote a Arte que forneceu alimentos e material de limpeza ao pessoal da cultura que ficou sem trabalho durante a pandemia.

O músico Xexéu mostra no celular a foto com a amiga e cantora Cláudia Vieira, vítima da Covid-19 em fevereiro de 2021 (Diomício Gomes / O Popular)

O músico Xexéu mostra no celular a foto com a amiga e cantora Cláudia Vieira, vítima da Covid-19 em fevereiro de 2021 (Diomício Gomes / O Popular)

Xexéu e a mulher Daniela foram contaminados. Ele chegou a ficar internado com 50% do pulmão comprometido e caiu em tristeza profunda após a morte de Cláudia Garcia. Mas não deixou seu propósito esmorecer. Mobilizou amigos e fez a diferença, assim como outros colegas do meio cultural, entre eles o músico Carlos Brandão e o artista circense Maneco Maracá, que também lideraram iniciativas semelhantes. "Estimo que 15 mil cestas tenham sido distribuídas pelo Adote a Arte no auge da pandemia e depois", afirma. Xexéu lembra ainda que os artistas foram uma espécie de agentes de saúde naquele período tenebroso. "As lives -- apresentações online -- salvaram muita gente da depressão."

Quase dez meses após Goiás ter sido apresentado oficialmente à pandemia e suas consequências sanitárias, econômicas e emocionais, a capital passou por um momento espinhoso. Aos 71 anos, o ex-governador Maguito Vilela morreu no dia 13 de janeiro de 2021 em decorrência das sequelas da Covid. Em agosto do ano anterior, o político havia perdido duas irmãs em Jataí para a doença. Maguito já estava internado quando foi eleito para administrar Goiânia com 52% dos votos no segundo turno das eleições de 2020. Tomou posse de forma virtual e se licenciou do cargo. A gestão da capital pelos quatro anos seguintes ficaria a cargo do vice, Rogério Cruz.

No tribunal

A técnica judiciária Ariony Chaves de Castro, responsável pelo centro de memória do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (TRT-GO), fez da dor uma catarse. Em outubro de 2020, ela viu a Covid levar a cunhada, o irmão, os sogros dele. Em 2021, perdeu a irmã. "O Tribunal ficou fechado, mas trabalhei todos os dias. Foi o período em que mais produzi.Em alguns dias, eu sentava no chão e chorava muito. Tinha muito medo de morrer e deixar meu filho, então com 16 anos. O que me salvou foi a minha fé."

Servidora do TRT, Ariony Chaves, que perdeu 5 pessoas da familia para a Covid, fez documentário sobre a pandemia no tribunal: “O que me salvou foi a minha fé” ( Wesley Costa / O Popular)

Servidora do TRT, Ariony Chaves, que perdeu 5 pessoas da familia para a Covid, fez documentário sobre a pandemia no tribunal: “O que me salvou foi a minha fé” ( Wesley Costa / O Popular)

Ariony produziu o documentário A Repercussão da Pandemia de Covid-19 no TRT-GO, em que mostra as providências para manter o serviço jurisdicional e depoimentos de servidores e magistrados atingidos pela doença. A produção foi exibida no Festival Internacional de Cinema Ambiental (Fica) e concorre este ano ao Prêmio CNJ do Poder Judiciário.

Foi em 2021 que foi registrado o maior número de óbitos pela doença, em razão da chegada da variante ômicron, uma mutação do coronavírus. O produtor Felipe Jorge Kopanakis acompanhou em Goiânia o sofrimento do pai de 81 anos, que ficou cinco dias intubado antes de morrer, em maio daquele ano. Ele vivia em Niterói (RJ) e colaborou na produção do filme Mulheres & Covid, assinado pela irmã Fernanda Kopanakis e Ivan de Angelis, uma parceria com a Fiocruz. Depois disso, se cadastrou na Associação de Vítimas e Familiares de Vítimas da Covid (Avico). "A Covid impactou todo mundo. Fui me aprofundando no tema e vejo que um dos grandes problemas da sociedade brasileira é esquecer o passado. Houve uma onda de desinformação e mentiras, precisamos lutar contra isso."

Membro de uma organização não governamental que atua com cinema e literatura em escolas públicas às margens dos rios Guaporé, Amazonas e Negro, na Amazônia, Jorge Kopanakis conta que após a pandemia só conseguiu voltar à região em 2024. "O impacto da Covid nessas comunidades distantes foi imenso. Já existe um isolamento natural porque não têm estradas. Para chegar a Manaus, é preciso pegar uma voadora (tipo de barco comum na Amazônia) e viajar 12 horas. Ninguém chegava e as pessoas foram morrendo. Teve um professor que morreu por falta de oxigênio." O produtor pretende se dedicar a um documentário sobre vacinação. "A taxa vacinal do País caiu. Estamos negando a ciência."

IcEconomia

Emprego

Empresas oferecem mais de 80 vagas de emprego em Goiás

Há oportunidades para costureira, ajudante de pedreiro, representante comercial, auxiliar de RH e muito mais. Confira os prazos e como se candidatar

Carteira de trabalho digital e física

Carteira de trabalho digital e física (Reprodução)

Veja as vagas de emprego disponíveis em Goiás nesta quarta-feira (26). Há oportunidades para costureira, ajudante de pedreiro, representante comercial, auxiliar de RH e muito mais. Confira os prazos e como se candidatar.

Veja as vagas disponíveis:

Goiânia

Consciente Construtora

Total de vagas oferecidas: 30 vagas
Cargo oferecido:

30 vagas para ajudante de pedreiro

Prazo para se inscrever: indeterminado
Salário: a combinar
Como se candidatar: entrar em contato pelo telefone ou Whatsapp (62) 99692-6375
Contato: (62) 99692-6375

Assaí Atacadista

Total de vagas oferecidas: 23 vagas
Cargos oferecidos:

2 vagas para repositor de perecíveis
2 vagas para repositor de mercearia
2 vagas para prevenção de perdas
1 vaga para auxiliar de açougue
3 vagas para operador de depósito
10 vagas para operador de caixa
1 vaga para auxiliar de RH
1 vaga para auxiliar de refeitório
1 vaga para locutor

Prazo para se inscrever: indeterminado
Salário: de R$ 1.523,00 A R$ 1.831,00 - a depender do cargo
Como se candidatar: enviar currículo para o Whatsapp (62) 99677-5731
Contato: (62) 99677-5731

Unicom

Total de vagas oferecidas: 30 vagas
Cargo oferecido:

30 vagas para consultor de vendas

Prazo para se inscrever: até 19/04
Salário: a combinar
Como se candidatar: enviar currículo para o e-mail selecao@emporioprime.net ou WhatsApp (62) 98191‑9614
Contato: (62) 98191‑9614

Aparecida de Goiânia

JM Cortinas

Total de vagas oferecidas: 2 vagas
Cargos oferecidos:

1 vaga pra costureira
1 vaga para auxiliar de costureira

Prazo para se inscrever: indeterminado
Como se candidatar: enviar currículo para o Whatsapp (62) 99905-5426
Contato: (62) 99905-5426

Piracanjuba

Grão Dourado Industrial e Comercio

Vagas oferecidas: 2 vagas
Cargo oferecido:

2 vagas para representante comercial

Prazo para se inscrever: até 20/04/2025
Salário: a combinar
Como se candidatar: encaminhar o currículo para o WhatsApp (64) 99226-1001
Contato: (64) 99226-1001 ou (64) 99968-0025

IcEconomia

Emprego

Empresas oferecem mais de 50 vagas de emprego em Goiás

Há oportunidades para montador industrial, meio oficial de produção, corretor de imóveis, auxiliar de serviços gerais e muito mais. Confira os prazos e como se candidatar

Carteira de trabalho

Carteira de trabalho

Veja as vagas de emprego disponíveis em Goiás nesta terça-feira (25). Há oportunidades para montador industrial, meio oficial de produção, corretor de imóveis, auxiliar de serviços gerais e muito mais. Confira os prazos e como se candidatar.

Veja as vagas disponíveis:

Goiânia

BM Máquinas

Total de vagas oferecidas: 4 vagas
Cargos oferecidos:

Soldador - 1 vaga
Montador industrial - 1 vaga
Meio oficial de produção - 1 vaga
Assistente administrativo - 1 vaga

Prazo para se inscrever: não divulgado
Salário: a combinar
Como se candidatar: enviar currículo pelo Whatsapp (62) 9 9866-0050
Contato: (62) 9 9866-0050

My Broker Eldorado

Total de vagas oferecidas: 10 vagas
Cargos oferecidos:

Corretor de imóveis - 10 vagas

Prazo para se inscrever: indeterminado
Salário: a combinar
Como se candidatar: enviar currículo para o Whatsapp (62) 99866-0050
Contato: (62) 99866-0050

Empório Prime Supermercado

Total de vagas oferecidas: 9 vagas
Cargos oferecidos:

Auxiliar de serviços gerais - 1 vaga
Auxiliar de depósito - 2 vagas
Auxiliar de padaria - 1 vaga
Repositor de loja - 3 vagas
Fiscal de loja - 1 vaga
Atendente de loja - 1 vaga

Prazo para se inscrever: 30/03/2025
Salário: a combinar
Como se candidatar: enviar currículo para o e-mail selecao@emporioprime.net ou WhatsApp (62) 99617-1214
Contato: (62) 99617-1214

Aparecida de Goiânia

Imperador Alimentos

Total de vagas oferecidas: 26 vagas
Cargo oferecido:

Ajudante de motorista - 5 vagas
Auxiliar de produção 2° turno - 10 vagas
Auxiliar de estoque 2° turno - 1 vaga
Assistente financeiro - 1 vaga
Jovem aprendiz - 7 vagas
Auxiliar de manutenção predial - 1 vaga
Analista de PCP - 1 vaga

Prazo para se inscrever: indeterminado
Como se candidatar: enviando o currículo para o e-mail selecao@realdec.com.br
Contato: (62) 3250-0567

Piracanjuba

Grão Dourado Industrial e Comercio

Vagas oferecidas: 2 vagas
Cargos oferecidos:

Representante comercial - 2 vagas

Prazo para se inscrever: até 20/04/2025
Salário: a combinar
Como se candidatar: encaminhar o currículo para o WhatsApp (64) 99226-1001
Contato: (64) 99226-1001 ou (64) 99968-0025

Geral

Empresária morre e filha fica ferida após acidente na GO-139

Criança está internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em Goiânia. O estado de saúde dela é grave, segundo o hospital

Modificado em 24/03/2025, 15:54

A empresária Amanda Nunes Magalhães, de 29 anos, morreu após um acidente na GO-139, no trecho entre Cristianópolis e São Miguel do Passa Quatro. No momento do acidente, ela estava acompanhada da filha, uma criança de 6 anos que ficou gravemente ferida, segundo o Corpo de Bombeiros.

Conforme os militares, o acidente ocorreu na noite de sábado (22). Na ocasião, o carro em que mãe e filha estavam bateu de frente com outro veículo. Amanda ficou presa às ferragens e teve a morte confirmada ainda no local.

Já a filha dela, foi encaminhada para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia, onde está internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica. Na manhã desta segunda-feira (24), a unidade informou que o estado de saúde da menina é grave e que ela respira com ajuda de aparelhos (veja o boletim na íntegra ao final do texto).

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Outros envolvidos

O outro carro envolvido no acidente era ocupado por um casal. Segundo os bombeiros, eles receberam atendimento no local e, em seguida, encaminhados ao Hospital Municipal de Cristianópolis e, posteriormente, Goiânia. Como as identidades das vítimas não foram reveladas, a reportagem não conseguiu atualizar o estado de saúde delas até a última atualização deste texto.

Local do acidente na GO-139 (Reprodução/ Corpo de Bombeiros)

Local do acidente na GO-139 (Reprodução/ Corpo de Bombeiros)

Homenagens

Natural de Cristianópolis e moradora de São Miguel do Passa Quatro, Amanda era empresária no ramo de distribuição de gás, negócio que administrava ao lado do marido. Segundo amigos e familiares, ela era conhecida por sua dedicação ao trabalho e sua alegria contagiante.

"Amanda sempre foi alegre. Não tinha um dia que não estivesse com seu sorriso de orelha a orelha no rosto. Ia atender seus clientes sempre transmitindo amor pela profissão", disse uma amiga da família.

Nas redes sociais, inúmeras homenagens foram prestadas à empresária. Em nota, a prefeita de Cristianópolis, Juliana Costa, lamentou a perda. "Nossas condolências aos familiares e amigos por essa perda irreparável", declarou.

Prefeita da cidade lamentou a morte da empresária (Reprodução/Redes Sociais)

Prefeita da cidade lamentou a morte da empresária (Reprodução/Redes Sociais)

Amanda foi sepultada na manhã de domingo (23), em Cristianópolis.

Nota Hugol:

NOTA HUGOL

"Em resposta à solicitação, o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) informa que a paciente está internada na UTI Pediátrica da unidade, possui estado geral grave e respira com ajuda de aparelhos.

Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol/SES-GO)"

Colaborou com o texto: Yanca Cristina