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Um dia após ganhar o Oscar, Joaquin Phoenix resgata animais de abatedouro

Em certo momento, o ator e o dono do local tiveram uma breve discussão sobre como nomear o processo que resulta na obtenção de carne bovina: assassinato ou coleta

Modificado em 24/09/2024, 01:30

Mãe a filha foram enviadas para a fazenda santuário (Farm Sanctuary) que recebe animais resgatados

Mãe a filha foram enviadas para a fazenda santuário (Farm Sanctuary) que recebe animais resgatados

Um dia após ganhar o Oscar de melhor ator, no dia 9 de fevereiro, Joaquin Phoenix participou do resgate de uma vaca e uma bezerra recém-nascida. Os animais estavam em um abatedouro em Los Angeles, na Califórnia, Estados Unidos.

A ONG Los Angeles Animal Save foi a coordenadora da ação e informou que o local é um dos poucos abatedouros do país que não separa a vaca e o bezerro após o nascimento.

O dono do local, Anthony di Maria, autorizou a ação, da qual Phoenix fez parte. Em certo momento, os dois tiveram uma breve discussão sobre como nomear o processo que resulta na obtenção de carne bovina. O ator repetiu o termo "assassinato", enquanto Anthony usou "coleta".

A ONG chegou a examinar a bezerra e constatou que ela tinha cerca de uma semana de vida. A mãe a filha foram enviadas para a fazenda santuário (Farm Sanctuary) que recebe animais resgatados. Phoenix deu nomes para as duas: Liberty (liberdade) para a mãe e Indigo (índigo) para a bezerra.

"Eu nunca pensei que encontraria uma amizade em um abatedouro, mas ao conhecer Anthony e abrir meu coração para o dele, eu percebi que nós poderíamos ter mais em comum do que diferenças. Sem o ato de gentileza dele, Liberty e Indigo iriam ter um fim terrível", disse o ator, surpreso por ter encontrado uma amizade com o dono do abatedouro. No entanto, Phoenix não mencionou o destino dos demais animais que continuaram no estabelecimento.

Ao receber o prêmio de melhor ator no Oscar, pela atuação em Coringa, Phoenix fez um discurso contra o uso comercial de animais, e os maus-tratos que eles sofrem: "nós sentimos que temos o direito de fazer inseminação artificial em uma vaca, e quando ela dá à luz nós roubamos o seu filhote, mesmo que seus gritos de sofrimento sejam indistinguíveis. E então nós pegamos o leite dela, que é destinado para o bezerro, e colocamos no cereal e no café".

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Brasileira que morreu após acidente nos Estados Unidos estava grávida, diz família

Segundo a mãe da brasileira, Kenya Machado, os familiares morreram após o carro em que estavam ser atingido por outro veículo onde havia quatro pessoas embriagadas

Jean Aquino, Kamyla Aquino e a filha dela, Maria Eduarda, que morreram em um acidente de carro na cidade de Myrtle Beach.

Jean Aquino, Kamyla Aquino e a filha dela, Maria Eduarda, que morreram em um acidente de carro na cidade de Myrtle Beach. (Arquivo pessoal/Kenya Lucas Machado)

A goiana Kamyla Aquino, de 30 anos, que morreu em um acidente de carro nos Estados Unidos, estava grávida de quase seis meses. A informação foi confirmada ao POPULAR pela mãe da vítima, Kenya Lucas Machado. Também morreram no acidente o marido de Kamyla, Jean Aquino, de 26 anos, e a filha dela, Maria Eduarda, de 6.

O acidente aconteceu na cidade de Myrtle Beach, que fica no estado norte-americano da Carolina do Sul, no dia 24 de fevereiro. Kenya contou à reportagem que recebeu a notícia na manhã do dia seguinte, 25.

Eles (autoridades) me ligaram e me perguntaram se eu era a mãe da Kamyla. Após dizer que estava em casa e em segurança, eles me contaram sobre o acidente e o falecimento de todos. O que a polícia me falou foi que eles estavam atravessando uma highway (rodovia) quando foram atingidos por um carro com quatro pessoas embriagadas e em alta velocidade," explicou a mãe.

Segundo Kenya, Kamyla e Jean morreram no local da batida. Já a neta, Maria Eduarda, chegou a ser socorrida e levada para o hospital, mas não resistiu. O POPULAR não conseguiu informações sobre a investigação do acidente.

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Sepultamento

Ao POPULAR , Kenia Machado revelou que está nos Estados Unidos para organizar as questões relacionadas ao sepultamento da família. Segundo Kenia, a filha e a neta serão enterradas nos no país norte-americano na próxima quarta-feira (12). Já o genro, Jean Aquino, será enterrado pela família dele no Brasil.

O POPULAR entrou em contato, na manhã desta quinta-feira (6), com a embaixada brasileira dos Estados Unidos. A reportagem questionou, por e-mail e mensagem, se foi prestado algum apoio à família das vítimas. Entretanto, não houve retorno até a última atualização desta matéria.

Natural de Goiânia, Kamyla se mudou para os Estados Unidos em 2011. Foi no país norte-americano que ela conheceu Jean, que era de Minas Gerais (MG), segundo Kenya. Ainda de acordo com ela, a neta Maria Eduarda, que também morreu no acidente, iria completar 7 anos nesta sexta-feira, 7 de março. Kamyla e Jean estavam à espera do primeiro filho.

Colaborou Tatiane Barbosa

Da esquerda para a direita: Kamyla Aquino, a filha dela, Maria Eduarda, e o marido de Kamyla, Jean Aquino. Os três morreram em um acidente na Carolina do Sul, nos Estados Unidos. (Arquivo pessoal/Jefferson Araújo)

Da esquerda para a direita: Kamyla Aquino, a filha dela, Maria Eduarda, e o marido de Kamyla, Jean Aquino. Os três morreram em um acidente na Carolina do Sul, nos Estados Unidos. (Arquivo pessoal/Jefferson Araújo)

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Casal e criança brasileiros morrem em acidente de carro nos Estados Unidos

Segundo familiares, o carro da família estava atravessando um cruzamento quando foi atingido por outro veículo

Modificado em 01/03/2025, 17:09

Jean Aquino, Kamyla Aquino e a filha dela, Maria Eduarda, que morreram em um acidente de carro na cidade de Myrtle Beach.

Jean Aquino, Kamyla Aquino e a filha dela, Maria Eduarda, que morreram em um acidente de carro na cidade de Myrtle Beach. (Arquivo pessoal/Kenya Lucas Machado)

Um casal e uma criança brasileiros morreram em um acidente de carro em Myrtle Beach, na Carolina do Sul, nos Estados Unidos, informou a família das vítimas. À redação, a mãe de Kamyla Aquino, de 30 anos, Kenya Lucas Machado, contou que além da filha, que estava grávida de quase 6 meses, também morreram a neta, Maria Eduarda, de 6 anos, e o genro, Jean Aquino, 26.

À reportagem, Kenya relatou que o acidente aconteceu na noite de segunda-feira (24), por volta das 20h45.

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Eles (autoridades) me ligaram e me perguntaram se eu era a mãe da Kamyla, se eu estava dirigindo e se eu estava segura. Após dizer que estava em casa e em segurança, eles me contaram sobre o acidente e o falecimento de todos", disse ela, que recebeu a notícia do acidente na manhã de terça-feira (25).

Kenya explicou que o carro da família estava atravessando um cruzamento quando foi atingido por outro veículo.

O que a polícia me falou foi que eles estavam atravessando uma highway (rodovia), quando foram atingidos por um carro com quatros pessoas embriagadas e em alta velocidade", detalhou.

De acordo com ela, Kamyla e Jean morreram no local do acidente. "A neném (Maria Eduarda) chegou a ser socorrida, mas morreu no hospital", disse.

A redação tentou contato com a embaixada brasileira nos Estados Unidos por e-mail para saber se foi prestado algum apoio às famílias das vítimas, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

Após receber a notícia da morte da filha, da neta e do genro, Kenya foi para os Estados Unidos para resolver os trâmites necessários.

Já em Myrtle Beach, no estado da Carolina do Sul, Kenya luta para tentar trazer os corpos das vítimas para o Brasil e, para isso, realiza uma vaquinha virtual .

Natural de Goiânia, Kamyla se mudou para os Estados Unidos em 2011, onde conheceu o atual marido, Jean, que é de Minas Gerais, informou Kenya.

Ainda de acordo com ela, a neta Maria Eduarda, que também morreu no acidente, iria completar 7 anos no próximo 7 de março. O casal esperava o primeiro filho juntos.

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Passageiros são retirados de avião prestes a decolar após motor pegar fogo

Problema no motor foi detectado pouco antes da decolagem, quando uma fumaça começou a ficar visível na asa da aeronave

Um vídeo feito por um passageiro mostra fumaça e chamas saindo da asa do Airbus A319

Um vídeo feito por um passageiro mostra fumaça e chamas saindo da asa do Airbus A319 (Reprodução/ Rede Social)

Mais de cem passageiros foram retirados de um voo da United Airlines, que ia de Houston, no Texas, para Nova York, nos Estados Unidos, após um problema no motor ser detectado pouco antes da decolagem, quando uma fumaça começou a ficar visível na asa da aeronave, segundo autoridades e a companhia aérea.

De acordo com a CNN, o incidente ocorreu no domingo (2) por volta das 8h35 locais (11h35 em Brasília), no Aeroporto Intercontinental George Bush, em Houston.

O Departamento de Bombeiros da cidade texana disse que enviou suas equipes ao local para ajudar no desembarque dos passageiros da aeronave que havia tentado decolar com destino ao aeroporto de LaGuardia, em Nova York.

A companhia aérea afirmou que ninguém ficou ferido depois que a tripulação do voo 1.382 recebeu o aviso sobre o problema e interrompeu a decolagem.

Um vídeo feito por um passageiro mostra fumaça e chamas saindo da asa do Airbus A319, segundo a afiliada da CNN, KRIV. Nas imagens, uma comissária de bordo pode ser ouvida pedindo que os passageiros permaneçam em seus assentos, ao que alguém se recusa e responde: "Não, está pegando fogo."

Os 104 passageiros e cinco membros da tripulação a bordo da aeronave foram retirados na pista usando escorregadores e escadas. Eles foram reacomodados em um voo naquela noite, disse um porta-voz da United Airlines à CNN. A FAA (Administração Federal de Aviação) disse que investigará o incidente.

Em menos de uma semana, esse é o terceiro incidente envolvendo aviões nos EUA, os dois primeiros com o registro de mortos. Na quarta-feira (29), um jato comercial da American Airlines colidiu com um helicóptero militar sobre o rio Potomac, numa região próxima ao Aeroporto Ronald Reagan, a 6 km do centro de Washington, capital do país; 67 pessoas morreram.

Antes da colisão, falhas no sistema de segurança da aviação ficaram evidentes de acordo com gravações de voo, um relatório interno preliminar da FAA e entrevistas com controladores de tráfego aéreo.

O controle de helicópteros e aviões foi unificado naquele aeroporto, sobrecarregando um único controlador que trabalhava naquele horário (quando deveria haver dois). Com isso, o helicóptero desviou da rota aprovada e os pilotos do avião não o avistaram ao se aproximarem da pista. O controlador, lidando com duas funções, não evitou a proximidade das aeronaves, que explodiram após colisão.

Dois dias depois, um avião pequeno com seis mexicanos a bordo caiu perto de um shopping na Filadélfia, causando uma explosão e incêndio. Todos morreram. Além das vítimas a bordo, uma pessoa foi morta pelo impacto dos destroços. A aeronave transportava uma menina que havia recebido tratamento médico nos EUA, sua mãe, membros da tripulação e a equipe médica, de acordo com o hospital infantil onde a criança foi atendida.

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Palmas vai realizar primeiro Censo Animal para mapear população de cães e gatos; entenda como funciona

Pesquisa considera animais domésticos e em situações de rua. Serviço será contratado pela Prefeitura de Palmas com emenda parlamentar, que destinará cerca de R$ 200 mil para projeto.

Modificado em 02/02/2025, 10:47

Prefeitura de Palmas irá realizar primeiro censo animal

Prefeitura de Palmas irá realizar primeiro censo animal (Divulgação/Prefeitura de Palmas)

A Prefeitura de Palmas irá realizar o primeiro Censo Animal para contabilizar a população de cães e gatos existentes na capital. O objetivo da pesquisa é reforçar o combate aos maus-tratos e o bem-estar animal, além de desenvolver políticas públicas.

Em entrevista com à reportagem, a secretária de proteção e Bem-Estar Animal, Gabriela Siqueira Campos, explicou como irá funcionar o primeiro levantamento de população canina e felina na capital (Veja abaixo).

Segundo a secretária, o serviço será contratado pela Prefeitura de Palmas. Os recursos serão de uma emenda parlamentar de R$ 200 mil, que serão destinados pelo vereador José do Lago Folha Filho.

Quem pode participar do Censo Animal?

Segundo a secretária, a pesquisa será realizada em todas as regiões de Palmas para fornecer uma estimativa confiável da quantidade existente de:

Cães e gatos que vivem domiciliados;
Semi domiciliados, aqueles que têm um tutor, mas tem acesso à rua com frequência;
Animais em situação de rua, também serão contemplados.

A metodologia aplicada permite fazer uma projeção dos caninos e felinos que não têm um lar, segundo a secretária.

Qual é o objetivo desses dados?

Os dados apresentados poderão refinar a atuação do poder público quanto à população destes animais domésticos. Ajudando na construção de políticas públicas de adoção e castração, como forma de controle e manejo populacional desses animais, por exemplo.

"É necessário para definirmos com efetividade as políticas públicas de controle e manejo populacional, que envolvem não apenas a quantidade de castrações necessárias para mudar a curva do crescimento populacional. Mas, também, os locais mais indicados para o início do trabalho de manejo, bem como as medidas de incentivo", explicou.

De acordo com a secretária, a empresa responsável pelo censo ainda não foi definida, mas será responsável por:

Realizar um estudo demográfico e da amplitude regional de Palmas, para assim usar aplicar a metodologia estatística e dar início aos trabalhos;
Coletar dados de quantos animais estão em situação de rua e domiciliar em cada residências de todos os bairros;
Realizar entrevistas com cada morador, a partir de uma metodologia aplicada.

"Os estudos incluem coleta de informações para estimar a população canina e felina, tanto doméstica, quanto de rua e dos semi-domiciliados, em todas as regiões da cidade, que serão visitadas conforme a definição dos estudos feitos pela empresa responsável pela prestação do serviço", afirma.

O processo de avaliação e contratação está em fase avançada, mas ainda não há previsão de início dos trabalhos.