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Vapt Vupt do Servidor, na Praça Cívica, não funciona neste sábado

Unidade passará por manutenção durante a manhã

Modificado em 26/09/2024, 00:52

Os atendimentos estão disponíveis aos cidadãos de segunda a sexta-feira, das 8 horas às 17 horas, sem a necessidade de agendamento prévio.

Os atendimentos estão disponíveis aos cidadãos de segunda a sexta-feira, das 8 horas às 17 horas, sem a necessidade de agendamento prévio. (Fábio Lima/O Popular)

Durante este sábado (24), Vapt Vupt do Servidor estará excepcionalmente fechada, informa a Superintendência de Gestão do Vapt Vupt, da Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan).

O setor de serviços do Palácio Pedro Ludovico Teixeira, na Rua 82, do Setor Central, passará por detetização durante o dia, ficando impossibilitada de manter suas atividades.

Os atendimentos voltam à normalidade na próxima segunda-feira (26).

IcMagazine

Famosos

Simone Mendes se apresenta em Goiânia, nesta sexta-feira

Modificado em 19/09/2024, 01:18

Simone Mendes se apresenta em Goiânia, nesta sexta-feira

(Divulgação)

A cantora Simone Mendes, ex -dupla de Simaria, fará um show gratuito em Goiânia. O evento, que acontece nesta sexta-feira (27),faz parte da comemoração ao Dia do Servidor Público e os 90 anos da capital. No mesmo dia, a dupla Guilherme & Santiago também está prevista na programação musical, porém, a apresentação será feita no bairro Jardim Novo Mundo, esquina das avenidas New York com a San Martin.

O evento, que conta com a aparição da cantora, é patrocinado pelo Governo de Goiás em parceria com o Sesc e acontece a partir das 19 horas, na Praça Cívica, Setor Central. Além do show, serão feitas diversas surpresas e outras apresentações especiais, como a da dupla Maria Eugênia e Pádua, e dos alunos de canto do Colégio e Tecnológico do Estado de Goiás (Cotec).

Antes das apresentações serem realizadas, o governo do estado irá aproveitar o momento para inaugurar a Unidade Descentralizada de Ensino Profissional e Inovação (Udepi) de Economia Criativa do Cotec de Goiânia.

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Patrimônio é vítima do descaso, duas décadas após tombamento em Goiânia

Após 20 anos desde a valorização histórica do Acervo Art Déco pelo Iphan, pelo menos 20 dos 22 monumentos da capital precisam passar por serviços de reparos

Modificado em 19/09/2024, 01:08

Patrimônio é vítima do descaso, duas décadas após tombamento em Goiânia

(Redação)

Ao fundo, o antigo Fórum e Tribunal de Justiça, na Praça Cívica: local, que hoje é sede da Procuradoria Geral do Estado (PGE), está fechado para obras, que ocorrem tanto na parte interna como externa. Conclusão das intervenções está prevista para outubro (Diomício Gomes)

Ao menos 20 dos 22 bens tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) há 20 anos precisam de algum tipo de reparo e serviço de manutenção. Os monumentos fazem parte do Acervo Art Déco da capital, localizados nos setores Central, Campinas e Oeste, e receberam a alcunha de patrimônio nacional em 2003.

Os bens tombados fazem parte das primeiras construções em Goiânia, sendo construídos entre as décadas de 1930 e 1940, todos no estilo arquitetônico art déco, que foi iniciado na França e trazido a Goiás pelo urbanista Attilio Corrêa Lima.

O Iphan informa que realiza fiscalizações periódicas nos bens a fim de verificar o estado de conservação e possíveis danos. "São emitidos laudos e enviados aos proprietários para que possam realizar as ações de manutenção e conservação. A responsabilidade de manutenção e conservação é do proprietário do bem", ressalta o órgão.

O tombamento feito em 2003 inclui 22 edificações e os dois traçados viários do Setor Central e do Setor Campinas. Nestes casos, toda intervenção que implique alteração dos traçados tombados passa pela avaliação do órgão federal.

Quatro dos bens estão fechados ao público no momento, sendo apenas um deles em obras de reforma, o antigo Fórum, que hoje é a sede da Procuradoria Geral do Estado (PGE), localizado na Praça Cívica. Os serviços foram iniciados em 2021 no bloco norte e, atualmente, já estão no bloco sul. A entrega deve ocorrer em outubro próximo e o investimento está estimado em R$ 3,7 milhão.

Já a reforma do Museu Zoroastro Artiaga, localizado também na praça e onde funcionou o Departamento Estadual de Informação, tem a licitação prevista para ser finalizada este ano.

O local está fechado desde setembro do ano passado e a previsão é que as obras comecem no primeiro semestre de 2024. O Governo de Goiás estima que os serviços deverão custar em torno de R$ 7,4 milhões.

Também estão sem acesso do público o antigo Palace Hotel e a subprefeitura de Campinas, ambos no Setor Campinas. Este último apresenta a pior situação encontrada entre os bens tombados pelo Iphan, já que está com a fachada deteriorada e a parte interna com sinais de abandono, como portas quebradas e móveis revirados.

A Secretaria Municipal de Cultura (Secult Goiânia) informa que a antiga subprefeitura está sob a gestão da Guarda Civil Metropolitana (GCM), que já foi comunicada da situação para realizar as providências de manutenção do prédio. Quanto ao antigo Palace Hotel, onde hoje é a Biblioteca Municipal Cora Coralina, ele está fechado desde abril e passa por reparos no telhado e na parte elétrica.

A ação de manutenção, informa a pasta, está sendo realizada por etapas e a previsão de conclusão é até o final deste ano. O secretário Zander Fábio explica que a reforma total do prédio necessita de recursos federais, sendo feito, no momento, os reparos para deixá-lo em condições de uso. A secretaria municipal explica que, junto com o Iphan, faz visitas de vistoria e encaminha relatórios sobre as necessidades dos prédios e encaminha aos órgãos responsáveis.

Praça Cívica

A Secult Goiânia complementa que já repassou para a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra) a situação relatada dos bens tombados na Praça Cívica e seu entorno, que são as fontes luminosas, os obeliscos, o coreto e a Torre do Relógio. O coreto, por exemplo, sofre com pichações e se tornou depósito de resíduos e materiais de pessoas em situação de rua. Já o Palácio das Esmeraldas terá a pintura externa reformada, segundo o governo de Goiás, com a previsão de início das obras neste ano.

O prédio da antiga Secretaria Geral, hoje Centro Cultural Marietta Telles Machado, também com problemas na fachada, está em obras desde 25 de julho e a conclusão deve ser feita em seis meses, a depender do período climático. A revitalização completa do local está prevista para ser realizada no primeiro semestre de 2024, complementa o governo estadual.

Outra edificação tombada próxima à Praça Cívica é o Museu Pedro Ludovico Teixeira, que, segundo o governo, passa por manutenção periódica e até o final de outubro deverá ser feito o redimensionamento das calhas, parte elétrica e pintura total.

A reportagem verificou falhas de conservação, sobretudo por vandalismo, na mureta e no trampolim do Lago das Rosas e nos muros do Teatro Goiânia. No primeiro caso, a Secult Goiânia repassou a situação para a Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma). Quanto ao teatro, o governo estadual assegura que o espaço está no cronograma de reforma para o final do segundo semestre de 2024, mas que ele passa por manutenções regularmente, como na parte elétrica e no telhado.

Localizado na Avenida Goiás com a Rua 3, o Grande Hotel está com a fachada totalmente pichada. A Secult Goiânia informou que a Prefeitura ocupa parte do local que pertence ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e que negocia a realização da pintura e também a aquisição da edificação.

Na Estação Ferroviária, cuja reforma foi finalizada em 2019, foram encontrados problemas pontuais de infiltração e pintura. A Secult Goiânia ressalta que o local já passou por reparos pós-obras feitos pela construtora responsável e que tem ação de manutenção prevista para o ano que vem, a ser feita pela Prefeitura.

Também necessitam de reparos o Colégio Lyceu e a sede do Instituto Federal Goiás (IFG). No primeiro caso, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), diz que a reforma será iniciada ainda neste ano, com ampliação, readequação e restauração da parte tombada, em investimento na ordem de R$ 13,5 milhões.

O IFG explica que a última pintura da fachada ocorreu em 2009 e serviços de manutenções nas janelas em 2010 e estima que será necessário R$ 1 milhão para restauração atualmente, recurso que a entidade não possui. O instituto reforça que busca, junto ao Iphan, verba extraorçamentária para a obra.

(Redação)

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Motoristas insistem em erros na Praça Cívica, em Goiânia

Condutores não respeitam sinalização e chegam em contenção em cruzamentos sem conseguir trafegar, atrapalhando a fluidez. Também há uso irregular do anel interno

Modificado em 19/09/2024, 00:49

Motoristas insistem em erros na Praça Cívica, em Goiânia

As ações dos motoristas nas contenções feitas pela Prefeitura de Goiânia nos cruzamentos da Praça Cívica, Setor Central, com as avenidas 83, 84 e 85 têm atrapalhado a fluidez de quem trafega na região. Recentemente, a Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM) reforçou a sinalização das faixas no local, orientado os motoristas a seguir a direção determinada, de modo que os veículos à direita deveriam, obrigatoriamente, fazer a conversão nesse sentido, e os demais devem seguir pela praça. No entanto, a orientação não é seguida pelos condutores, que acabam fazendo a mudança das faixas já na entrada dos cruzamentos e prejudica a continuidade dos trajetos.

Na tarde desta segunda-feira (14), por exemplo, um taxista pegou a faixa da direita ao sair da Avenida 85 para a Praça Cívica e lá continuou. Ao chegar no cruzamento com a Avenida 84, com a intenção de seguir na praça, ele teve de atrapalhar os condutores que seguiam pela faixa central, conforme indicava a sinalização, para entrar no local, e também quem estava à direita, que não conseguia fazer a conversão enquanto o taxista não entrasse no espaço. Isso ocorre porque a contenção feita de concreto fecha o espaço de quem usa a faixa da direita de seguir adiante e, também, tira o espaço de conversão de quem está na faixa central, permitindo a entrada de apenas um veículo por vez nas avenidas.

Engenheiro especialista em trânsito e professor do Instituto Federal de Goiás (IFG), Marcos Rothen conta que passou pela Praça Cívica nesta segunda-feira (14). Segundo ele, o uso de concreto para sinalização desse tipo cria uma situação de risco. "Caso fosse muito necessária, deveria ser antecipada de uma sinalização de advertência, o que não foi feito. Essa situação acontece em outros locais onde eles colocam blocos de concreto para interditar uma via ou parte dela, já temos registros até de acidentes fatais."

Rothen explica que para ordenar o tráfego devem ser utilizadas faixas horizontais. "A sinalização utilizada no local com concreto não é facilmente visível por parte dos motoristas, o que é uma falha grave. Ainda é mais grave durante a implantação não ter uma sinalização chamativa para orientar os motoristas", reforça. Ele complementa que a sinalização horizontal que define os movimentos permitidos em cada faixa deve, obrigatoriamente, ser acompanhada de sinalização vertical de regulamentação. "A sinalização horizontal é complementar, pois nem sempre é visível. Por exemplo, se tiver alguns carros na frente do motorista a sinalização horizontal ficará encoberta", ressalta.

Comportamento do motorista

O diretor de trânsito e técnico da SMM, Horácio Ferreira, afirma que o local está sinalizado corretamente, com placas aéreas e sinalização horizontal. Para ele, a situação demonstra o comportamento peculiar do motorista em não se manter na faixa que ele quer, buscando sempre um espaço que ele acredita dar mais fluidez. "O goianiense quer mudar de faixa o tempo todo, mas o trânsito não funciona assim. Tem de ficar na faixa. Além disso, não aceita as rotas alternativas propostas pelo poder público. Tem o hábito de andar naquele trajeto e não aceita mudar", diz.

Ele afirma isso com base na criação do anel da Rua 94, que ainda não tem sido a opção mais utilizada pela população. Ferreira confirma com o uso de contenções e moderadores na Praça Cívica tem relação com uma política de reduzir a quantidade de veículos no local, para que usem o anel da 94 ou outras rotas. "Além disso, é uma região com muitos pedestres, pelos órgãos públicos, escola, cinema e a própria praça. Os moderadores servem para estimular as pessoas a procurarem outras rotas." Rothen não vê justificativa para tantas restrições no entorno da Praça Cívica, que é uma importante ligação para vários bairros da cidade.

Outro problema no local tem sido o uso indevido do anel interno por parte de veículos particulares, que também ficam estacionados no entorno da praça. Ferreira reforça que a prática é proibida desde setembro do ano passado, quando o espaço foi reaberto após fim das obras da pista para o BRT Norte-Sul. O diretor da SMM afirma que veículos são autuados diariamente no local, tanto em relação ao estacionamento, que ocorre especialmente nas proximidades do Palácio Pedro Ludovico Teixeira, como pela circulação no anel interno, que atualmente é permitido apenas aos ônibus do transporte coletivo.

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Prédios históricos na Praça Cívica, em Goiânia, passam por restauro

Com investimento de R$ 3,5 milhões do Tesouro Estadual, projeto de restauros de prédios históricos começa a fazer barulho na Praça Cívica

Modificado em 19/09/2024, 01:03

A degradação é visível em prédios históricos da Praça Cívica

A degradação é visível em prédios históricos da Praça Cívica (Wesley Costa)

Tombados como patrimônios históricos brasileiros, os prédios que ocupam a Praça Cívica, no Centro, começam a passar por obras de restauro a partir desta semana. Com investimento de R$ 3,5 milhões, proveniente do Tesouro Estadual, o projeto de revitalização do espaço tem o intuito de promover uma ocupação de um dos pontos de cultura mais valorosos da capital.

As obras começam pelo Centro Cultural Marietta Telles Machado, que serve de local para a Gibiteca Jorge Braga, Museu da Imagem e Som (MIS), o Cine Cultura e a sede da Secretaria de Estado da Cultura (Secult Goiás). A revitalização segue de fora para dentro, com novas pinturas nas fachadas externas. Testes de cor foram realizados para que os edifícios fiquem semelhantes como quando foram erguidos, há mais de 80 anos.

Depois do Marietta Telles, as obras seguem para o edifício da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Goiás (Seds). A previsão de término é de 180 dias, "caso não ocorra um atraso por conta do período de chuvas", segundo a pasta. Todos os serviços nos prédios abrangem reparos nas rachaduras, marquises e pingadeiras.

"Queremos começar pela recuperação total das fachadas, valorizando a arquitetura dos prédios da Praça Cívica. É um projeto minucioso e que requer um trabalho em equipe", explica a secretária Yara Nunes. Marco zero da construção de Goiânia, que comemora 90 anos em outubro, a Praça Cívica foi criada sob influência do movimento art déco, que brilhava na época. "É preciso dar vida a um local tão importante para a cidade", destaca a gestora.

O cronograma inclui a reforma do Palácio das Esmeraldas, que está em processo licitatório, com início das obras previsto para o segundo semestre. As ações também abrangem o prédio principal da antiga Procuradoria-Geral do Estado. "Todas as cores foram escolhidas a partir de um estudo cromático realizado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)", reitera a superintendente de Patrimônio Histórico e Artístico da Secult, Bruna Arruda.

A antiga Procuradora Geral do Estado, ao lado do Palácio das Esmeraldas, também está em reforma desde 2022 e deve se tornar, nos próximos meses, a Casa do Artesanato de Goiás. De acordo com a secretária Yara Nunes, o prédio também deve abrigar a nova sede da Secult. "A ideia é que o Marietta Telles fique exclusivamente aberto como centro cultural, com ampliação de suas atividades artísticas", completa.

A última revitalização da Praça Cívica foi em 2016, durante a gestão do prefeito Paulo Garcia. Na época, as obras duraram 18 meses e foram gastos mais de R$ 13 milhões. Entre as principais intervenções no local, uma das mais significativas foi a retirada dos carros em seu núcleo e a instalação da escadaria em formato de U com 80 metros de extensão.

Ocupação

Além das obras de restauro, a Secult tem em mãos desafios quando o assunto é ocupação da Praça Cívica. Nas últimas semanas, por exemplo, o Estado e o Iphan travaram uma enfrentamento a respeito da feira Goiás Feito à Mão, projeto realizado há três edições na praça e que foi transferida para o Centro Cultural Oscar Niemeyer.

"Às vezes, autorizamos um evento e quando vemos há uma intervenção física, fura o piso e o dano não é reposto. O que nós queremos é compromisso", bateu o superintendente do Iphan, Pedro Wilson Guimarães,sobre a realização da ação no local. O gestor também explica que as finalizações das obras do BRT são uma das ações prioritárias de sua gestão para os próximos meses.

Yara Nunes explica que a ideia é que a Praça Cívica se torne um dos principais pontos de cultura e encontro da capital. "Primeiro, é necessário fazer esses ajustes com as obras de restauro e revitalização para que o local possa ser uma referência da cultura e do patrimônio dos goianos. Depois, pensar em projetos responsáveis de ocupação na Praça, que façam com que os goianos voltem a estar no Centro", argumenta Yara.