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Gata fica cega e corre risco de vida após ser mergulhada em cimento, em Goiânia

Profissionais que acompanham Eva alertam que ela pode ter ingerido cimento e desenvolver, a qualquer momento, uma obstrução intestinal

Modificado em 20/09/2024, 02:21

Eva está internada e corre risco de desenvolver obstrução intestinal por ingestão do cimento

Eva está internada e corre risco de desenvolver obstrução intestinal por ingestão do cimento (Arquivo pessoal)

Uma gatinha foi resgatada debaixo de um carro, no último sábado (19), sem conseguir se mexer, quase em óbito, após ter sido mergulhada em cimento fresco, no Parque Amazônia, em Goiânia. O material secou e o animal ficou imóvel, desidratado e com baixa temperatura. Uma moradora pediu ajuda ao grupo independente Protetores de Animais de Goiânia e o animal foi encaminhado a um médico veterinário.

Após algumas análises, foi constatado que tratava-se de uma fêmea, que perdeu a visão e está grávida. A gatinha recebeu o nome de Eva. Em um primeiro momento, o animal foi identificado como macho e recebeu o nome de Dengo. Ela está internada em observação em uma clínica veterinária no setor Coimbra. O estado de saúde é estável.

Situação de risco
Segundo a estudante de veterinária Morgana Fioramonte, fundadora do grupo Protetores de Animais, os profissionais que acompanham Eva alertam que ela pode ter ingerido cimento e desenvolver, a qualquer momento, uma obstrução intestinal. Nesse caso, uma cirurgia de emergência é necessária. A gravidez também é um agravante.

O cimento está sendo removido aos poucos através de tosas e com auxílio de um óleo. O processo tem sido delicado porque a retirada do cimento pode arrancar a pele da gata. É possíve acompanhar os cuidados que estão sendo realizados com a gatinha pelas redes sociais do grupo, Facebook e Instagram .

O grupo Protetores de Animais arrecada doações para custear o tratamento de Eva. Os interessados devem entrar em contato por meio do WhatsApp (62) 9 8406-8826. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, que ainda não identificou os possíveis autores do crime.

Geral

Casal vai responder por maus-tratos após a morte de um cão e por deixar animais sem água e comida, diz a polícia

Inquérito foi concluído pela Polícia Civil nesta terça-feira (23). Cães vítimas de maus-tratos foram resgatados de casa após denúncia anônima, em Paraíso

Modificado em 22/04/2025, 20:39

Cães foram resgatados, mas um deles morreu

Cães foram resgatados, mas um deles morreu (Polícia Civil / Divulgação)

Um casal, de 18 e 23 anos, foi indiciado pela Polícia Civil após conclusão de inquérito que apurou o crime de maus-tratos contra dois cães da raça pit bull. Os animais foram resgatados em uma casa de Paraíso do Tocantins sem água ou comida e um deles não resistiu às condições em que estavam.

O inquérito foi concluído nesta terça-feira (22) e de acordo com o delegado José Lucas Melo, titular da 5ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Paraíso, a situação dos animais foi denunciada de forma anônima na ouvidoria da Secretaria da Saúde de Paraíso.

Os nomes dos investigados não foram informados, por isso o Daqui não conseguiu contato da defesa até a publicação desta reportagem.

Com a denúncia, equipes policiais começaram a investigar o caso e encontraram os animais, um macho e uma fêmea, em péssimas condições de saúde. O animal que resistiu foi foi resgatado, alimentado, medicado e colocado sob os cuidados de um abrigo da cidade.

Conforme a polícia, a mulher investigada foi ouvida e disse que não tinha dinheiro para comprar ração para os cães. O homem não foi localizado pela equipe policial.

A investigação foi finalizada e o casal vai responder à Justiça pelo crime de maus-tratos a animais. Segundo o delegado José Lucas, se eles forem condenados, poderão pegar até cinco anos de prisão. O procedimento será remetido ao Poder Judiciário e ao Ministério Público.

Diante da situação em que os animais foram encontrados, o delegado pede que a população denuncie casos de violência deste tipo.

Nesse sentido, pedimos a toda a população que ajude a Polícia Civil, denunciando maus-tratos praticados contra animais, para que possamos adotar as medidas legais cabíveis", comentou.

Geral

Comida estragada e idosos dopados: Clínica clandestina é interditada por condições insalubres e maus-tratos, diz polícia

Internos alegaram que sofriam violência psicológica e passavam fome. Idosos eram cuidados por dois ex-dependentes químicos sem nenhuma formação, segundo a polícia

Havia fezes e urina no colchão, além de idosos dopados (Divulgação/Polícia Civil)

Havia fezes e urina no colchão, além de idosos dopados (Divulgação/Polícia Civil)

Uma clínica clandestina foi interditada por condições insalubres e maus-tratos contra idosos, em Joanápolis, distrito de Anápolis, de acordo com a Polícia Civil (PC). Durante a visita, os policiais notaram que o local estava infestado de fezes e urina, tinha comida estragada e havia internos dopados. O dono da clínica, que é advogado, está foragido, segundo a PC.

Por não ter o nome divulgado, a reportagem não conseguiu localizar a defesa dele para que pudesse se posicionar. A reportagem pediu posicionamento para a Ordem dos Advogados do Brasil -- Seção Goiás (OAB-GO), mas a instituição disse não ter sido informada da ocorrência e que ainda não sabe o nome do suspeito.

A inspeção ocorreu na manhã desta sexta-feira (21) após a Delegacia do Idoso de Anápolis (Deai) receber uma denúncia anônima de uma família que resgatou uma interna. A idosa teria conseguido fazer uma ligação, no dia anterior, para seus parentes e contado a situação que estava vivendo.

À TV Anhanguera, o delegado responsável pelo caso, Manoel Vanderic, descreveu que os agentes se surpreenderam quando entraram no abrigo a viram as condições do local.

Estava caótico. Muitas fezes, muita urina nos colchões, mau cheiro. A geladeira sem alimento, produtos vencidos, comida muito fermentada já na panela na cozinha para o dia seguinte. A gente percebeu que alguns idosos estavam meio dopados. [...] Alguns idosos estavam com muita coceira, com muita ferida no braço. A gente não sabe se é sarna ou se é uma reação alérgica ou de medicação", explicou

Segundo o delegado, idosos reclamaram que sofriam violência psicológica, fome e a comida não era apropriada: "Alguns não conseguiam mastigar e ficavam sem comer. Eles reclamaram que no lanche da tarde era bolacha e a janta às vezes era só macarrão", disse Vanderic.

Na clínica havia alimentos vencidos na geladeira e tinha comida "fermentada" para o outro dia (Divulgação/Polícia Civil)

Na clínica havia alimentos vencidos na geladeira e tinha comida "fermentada" para o outro dia (Divulgação/Polícia Civil)

Funcionários

A polícia apontou que os dois funcionários que trabalhavam na clínica eram ex-dependentes químicos, que já foram internos do dono do abrigo. Eles ficavam responsáveis pelos idosos, inclusive pela entrega da medicação.

Eles estavam em uma outra clínica desse dono e então ele os levou para trabalhar lá, com a promessa de que iria pagar um salário mínimo, mas não pagou. Eles ficavam 24 horas na clínica. [...] Quem dava medicação para os idosos, muita coisa pesada psiquiátrica, era um ex-dependente químico que não tem nenhuma formação.", disse o investigador.

De acordo com PC, os internos foram resgatados e enviados para dois abrigos de Anápolis, São Vicente e Guardalupe. Ao POPULAR, a Secretaria Municipal de Assistência Social informou que enviou uma equipe para acompanhar a ocorrência e dar suporte às vítimas, que foram encaminhadas para uma instituição de longa permanência do município, onde aguardam a chegada dos familiares.

Foragido

Conforme a polícia, o dono da clínica soube da operação e fugiu do local. Ele não foi encontrado nos endereços dele e é considerado foragido.

O delegado citou que o suspeito já havia sido preso e indiciado por cárcere privado, maus-tratos, apropriação de aposentadoria, retenção de documentação do idoso e trabalho análogo à escravo, devido às clínicas que ele tinha em Anápolis e Abadiânia. Agora, poderá responder pelos mesmos crimes, conforme o investigador.

O local onde a clínica funcionava foi alugado há três meses, mas o aluguel não foi pago e a proprietária já havia pedido o despejo, segundo a polícia. O caso segue sendo investigado.

(Colaborou Elisângela Nogueira, da TV Anhanguera - Anápolis)

Geral

Palmas vai realizar primeiro Censo Animal para mapear população de cães e gatos; entenda como funciona

Pesquisa considera animais domésticos e em situações de rua. Serviço será contratado pela Prefeitura de Palmas com emenda parlamentar, que destinará cerca de R$ 200 mil para projeto.

Modificado em 02/02/2025, 10:47

Prefeitura de Palmas irá realizar primeiro censo animal

Prefeitura de Palmas irá realizar primeiro censo animal (Divulgação/Prefeitura de Palmas)

A Prefeitura de Palmas irá realizar o primeiro Censo Animal para contabilizar a população de cães e gatos existentes na capital. O objetivo da pesquisa é reforçar o combate aos maus-tratos e o bem-estar animal, além de desenvolver políticas públicas.

Em entrevista com à reportagem, a secretária de proteção e Bem-Estar Animal, Gabriela Siqueira Campos, explicou como irá funcionar o primeiro levantamento de população canina e felina na capital (Veja abaixo).

Segundo a secretária, o serviço será contratado pela Prefeitura de Palmas. Os recursos serão de uma emenda parlamentar de R$ 200 mil, que serão destinados pelo vereador José do Lago Folha Filho.

Quem pode participar do Censo Animal?

Segundo a secretária, a pesquisa será realizada em todas as regiões de Palmas para fornecer uma estimativa confiável da quantidade existente de:

Cães e gatos que vivem domiciliados;
Semi domiciliados, aqueles que têm um tutor, mas tem acesso à rua com frequência;
Animais em situação de rua, também serão contemplados.

A metodologia aplicada permite fazer uma projeção dos caninos e felinos que não têm um lar, segundo a secretária.

Qual é o objetivo desses dados?

Os dados apresentados poderão refinar a atuação do poder público quanto à população destes animais domésticos. Ajudando na construção de políticas públicas de adoção e castração, como forma de controle e manejo populacional desses animais, por exemplo.

"É necessário para definirmos com efetividade as políticas públicas de controle e manejo populacional, que envolvem não apenas a quantidade de castrações necessárias para mudar a curva do crescimento populacional. Mas, também, os locais mais indicados para o início do trabalho de manejo, bem como as medidas de incentivo", explicou.

De acordo com a secretária, a empresa responsável pelo censo ainda não foi definida, mas será responsável por:

Realizar um estudo demográfico e da amplitude regional de Palmas, para assim usar aplicar a metodologia estatística e dar início aos trabalhos;
Coletar dados de quantos animais estão em situação de rua e domiciliar em cada residências de todos os bairros;
Realizar entrevistas com cada morador, a partir de uma metodologia aplicada.

"Os estudos incluem coleta de informações para estimar a população canina e felina, tanto doméstica, quanto de rua e dos semi-domiciliados, em todas as regiões da cidade, que serão visitadas conforme a definição dos estudos feitos pela empresa responsável pela prestação do serviço", afirma.

O processo de avaliação e contratação está em fase avançada, mas ainda não há previsão de início dos trabalhos.

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HDT promove visitas terapêuticas com animais

Quinta-feira (26) o encontro será com cavalos e na sexta-feira (27) com cães

Modificado em 04/11/2024, 08:57

HDT promove visitas terapêuticas com animais

(Freepik)

Para promover benefícios terapêuticos, o Hospital Estadual de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT), unidade do Estado de Goiás gerido pelo Instituto Sócrates Guanaes (ISG), está desenvolvendo ações com a presença de animais. Na quinta-feira, dia 26, às 9h, os pacientes terão a oportunidade de interagir com a a equipe da Cavalaria Montada da Polícia Militar de Goiás (PMGO) para um momento de equoterapia com os pacientes, em um encontro que acontecerá no espaço de convivência da Ala C da unidade.

Já na sexta-feira, 27 de setembro, será a vez dos pacientes pediátricos receberem uma visita especial: cães terapeutas. A terapia assistida por cães, conhecida por proporcionar benefícios à saúde, utiliza o contato com os animais como parte do tratamento.

Os cães terão acesso à área administrativa e ao parquinho do hospital, criando um ambiente de acolhimento e descontração para as crianças. Todos os animais participantes são devidamente vacinados e recebem cuidados regulares, garantindo a segurança e o bem-estar de todos os envolvidos.

Essas iniciativas buscam facilitar a interação dos pacientes com o ambiente hospitalar, auxiliando no tratamento por meio do fortalecimento de vínculos afetivos. O contato com os animais estimula a produção de hormônios como endorfina e adrenalina, que promovem o bem-estar, relaxamento e aceleram a recuperação dos pequenos pacientes.
Sobre o Instituto Sócrates Guanaes
O Instituto Sócrates Guanaes (ISG) é qualificado como Organização Social de Saúde, entidade civil de direito privado sem fins lucrativos que tem como missão cuidar e salvar vidas. Com o compromisso de promover a saúde e o bem-estar por meio da gestão de unidades públicas de saúde, há 24 anos é referência na formação médica e multiprofissional de terapia intensiva e tem como um de seus principais valores a humanização.

Atualmente, é responsável pela gestão de sete unidades de saúde em São Paulo e Goiás e está habilitado para atuar com gestão e consultoria em saúde em nove estados e 13 municípios brasileiros. Em Goiás, o ISG é o responsável pela gestão do HDT-Hospital de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad e do CEAP-SOL - Centro Estadual de Atenção Prolongada e Casa de Apoio Condomínio Solidariedade.

Serviço -- Terapia com animais
26 de setembro (9 horas) -- Visita dos cavalos da PMGO
27 de setembro (9 horas) -- Cão terapia