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Caetano Veloso ataca Bolsonaro e celebra amores carnais em seu novo álbum

Cantor desaprova falas recentes de Ciro Gomes, político em que votou para presidente, nas eleições de em 2018

Folhapress

Modificado em 21/09/2024, 00:34

Caetano Veloso ataca Bolsonaro e celebra amores carnais em seu novo álbum

(Cristiano Borges)

João Gilberto surge no centro do enigma de "Meu Coco", o novo álbum do compositor Caetano Veloso, disponível nas plataformas digitais. Em 1971, então exilado em Londres, Caetano regressou ao Brasil a convite do gênio da bossa nova para gravar um programa na TV Tupi junto com Gal Costa. No hotel, João falou do Brasil em tom poético. "Nós somos diferentes, Caîtas. Nós somos chineses."

Assumida pelo músico como "nave-mãe" do disco, o ponto de partida das demais canções, "Meu Coco" absorveu a frase enigmática de seu mestre. "Joao Gilberto falou/ E no meu coco ficou/ Quem e, quem es e quem sou?:/ 'Somos chineses'."

O álbum dobra a aposta do tropicalista no país e encontra nos mitos nacionais e na formação negro-luso-indígena as razões de seu otimismo com essa espécie de China tropical. "O disco é todo de afirmação, mas está, na verdade, dentro de um momento de negação do que pode haver de bonito no Brasil", diz o músico, em entrevista pelo Zoom. "Embora não haja um tom irônico explícito no disco, a situação em si contém uma ironia."

Os quase dois anos de tristeza política e pandêmica não alteraram essa crença. "Você sabe que eu acho que o Brasil é uma oportunidade. É um país um tanto peculiar. E é muito grande. É peculiar e muito grande", ele se empolga, relembrando os momentos decisivos da mensagem brasileira ao mundo.

"Seja Pelé no futebol, no futebol que se desenvolveu naquele período em que Nelson Rodrigues viu como superação do vira-latismo. Ou a bossa nova, quando João Gilberto impressiona as pessoas nos Estados Unidos, quando Tom Jobim se torna um dos músicos mais importantes do mundo. Quando você vê Glauber chegar aos festivais da Europa e causar daquela maneira. Parecem esboços de uma coisa que o Brasil contém e que poderá, deverá fazer. Quase que uma aceitação de um dever que a oportunidade apresenta à gente."

As 12 faixas de "Meu Coco" articulam profecia, nomes --muitos nomes--, amores carnais e leituras do mundo e da cultura brasileira. Sua linha profética surge em "Meu Coco" e "Enzo Gabriel", enquanto a canção-ensaio "Anjos Tronchos" reflete sobre a ascensão macabra de "palhaços líderes" e ilumina as utopias dentro da distopia digital. Com cara de hit, "Não Vou Deixar" enfrenta o desmonte de seu projeto Brasil nos anos Bolsonaro.

As três canções românticas não se distanciam do eixo organizador do álbum. Em "Ciclâmen do Líbano", suaviza o canto árabe. A beleza negra é soberana em "Pardo" --antes gravada por Céu--, de sugestão homoerótica, e "Cobre", de "tua pele e o cobreado/ da Bahia de nos dois/ grei de escravizados e opressores/ reis do estado que vira depois".

O afeto de avô colore "Autoacalanto", dedicada a seu neto Benjamin, um alento nos meses de isolamento social. A revisão crítica de nossa cultura, uma marca de sua obra, comparece em "Gilgal" e "Sem Samba Não Dá". No meio de amores e presságios, há o fado "Você-Você", dividido com a cantora portuguesa Carminho.

A pedido de Maria Bethânia, sua irmã, "Noite de Cristal" foi cantada pelo músico numa live e agora fecha o disco. "Mas eu miro teu cristal/ e vejo e peco dias/ de outras cores,/ alegrias/ para mim/ pra o meu amor/ e meus amores".

Em Salvador, no verão anterior à pandemia da Covid-19, Caetano Veloso já entoava os versos de "Meu Coco" e se preparava para incorporar os dançarinos do Balé Folclórico da Bahia à definição de seu timbre. No Rio de Janeiro, trancado em casa por mais tempo do que o previsto, recalculou a rota inicial e entrou em estúdio acompanhado pelo músico e técnico de som Lucas Nunes, da banda Dônica. Com a guitarra de Pedro Sá e o sintetizador de Nunes, "Anjos Tronchos" é a única faixa que remete à sonoridade dos três álbuns do ciclo de "Cê".

"Anjos Tronchos" autoriza um paralelo entre seu olhar recente sobre os fenômenos tecnológicos e a velha preocupação de Gilberto Gil, seu irmão tropicalista.

"Gil tinha mais interesse por esse tema do que eu. Ele escreveu muitas coisas sobre esses negócios desde aquele período [do tropicalismo] e ao longo dos anos. E eu, não. Fiquei mais interessado agora. Foi meio surpreendente pra mim o negócio dos 'anjos tronchos no Vale do Silício'. Não uso muito internet, não tenho smartphone, não vejo rede social, não estudo o assunto." Apesar disso, as ideias brotaram e originaram uma canção densa.

No álbum, Caetano reafirma sua visão integradora do mito negro Zumbi dos Palmares à princesa Isabel, que promoveu a abolição da escravidão, em 1888. É como se ressoasse um refrão de seu disco com Jorge Mautner, em 2002 -"Zabé come Zumbi/ Zumbi come Zabé". "Não é conciliação", ressalva o tropicalista. "É uma dialética necessária, que o Brasil tem que assumir. Zabé come Zumbi, Zumbi como Zabé. Então, o final de 'Meu Coco' é Zumbi com Zabé."

A colaboração de Márcio Victor, da banda de pagode Psirico, contribuiu para a força percussiva do álbum. "Eu, primeiro, não pensei necessariamente em percussão. Podia ser até eletrônico, tanto que a levada da canção 'Meu Coco' é dura, propositadamente dura, com um corte do riff rítmico. Eu tinha vontade de fazer um negócio que soasse estranho", diz Caetano, outra vez próximo da sonoridade de "Livro", de 1997, e "Noites do Norte", de 2000.

"Terminou a percussão tendo uma presença maior. Ficou mais parente do 'Noites do Norte' do que do disco mais artificioso que eu pensava em fazer antes da pandemia começar."

Caetano elogia o arranjo orquestral de "Meu Coco", assinado por Thiago Amud, compositor além de tudo afinado com o batimento sebastianista da canção. Para o disco, ele também convocou antigos colaboradores, como Vinícius Cantuária --ex-integrante de A Outra Banda da Terra, grupo que o acompanhou entre 1978 e 1983--, o maestro Jaques Morelenbaum e o baterista Marcelo Costa. Pretinho da Serrinha, presente em três faixas, então o provocou. "Mas não tem um samba em seu disco pra eu tocar?", perguntou. Da pergunta nasceu "Sem Samba Não Dá".

O fraseado de briga amorosa de "Não Vou Deixar" tem um sentido político explícito ao alvejar os retrocessos do governo Jair Bolsonaro. "Nao vou deixar, nao vou, nao vou deixar voce esculachar/ com a nossa historia/ é muito amor, e muita luta, e muito gozo, e muita dor/ e muita gloria."

Ao comentar a canção, Caetano expõe uma leitura diferente da ascensão da extrema direita em vários países. "O que eu vejo nisso, também, é uma demonstração de uma certa fragilidade do conservadorismo. Porque eles eram a maioria silenciosa. Não podem mais ser silenciosos, não querem mais e não podem mais. É perigoso, muita turbulência tem acontecido e acontecerá, mas uma vitória de uma atitude conservadora no mundo que seja estável não é possível".

Apoiador da candidatura presidencial de Ciro Gomes, em 2018, o músico afirma que não se sente bem com os atuais ataques do pedetista ao ex-presidente Lula. "Não me parece que venha a ser tão eficaz como ele e talvez João Santana pensem. E, depois, não me agrada a agressividade contra Lula, porque Lula é uma figura na história do Brasil que eu não consigo não admirar e não sentir afeto. Tem uma beleza nessa manifestação da maioria do povo brasileiro de querer elegê-lo."

Caetano faz, entretanto, uma ponderação. "Isso não quer dizer que a melhor coisa que poderá acontecer com o Brasil será Lula voltar à presidência. Não sei. Há um pouco de volta ao passado, gostaria que o Brasil desse passos pra frente. Mas o tom do Ciro nesse último período a mim não me agradou."

"Enzo Gabriel", o nome e a canção, enfeixa seu fascínio duradouro pelo futuro do país. "Foram batizados muitos milhares de brasileiros com esse nome 'Enzo Gabriel'. Então eu pergunto qual será o seu papel na salvação do mundo?", ele conta. "A gente está passando por um período difícil, que nega muito tudo o que pode ser bonito numa canção ou na vida. E, quando a pergunta vem, é feita por um eu lírico que ainda está ligado à ideia de missão salvacionista do Brasil."

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Caetano Veloso erra questão de Enem que cita música 'Sampa'

Mesmo não prestando a avaliação cantor foi desafiado

Caetano Veloso erra questão de Enem que cita música 'Sampa'

(Van Campos / AgNews)

Mesmo não prestando o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), Caetano Veloso foi desafiado a responder uma das questões da prova de linguagens da última edição, que citava uma de suas canções. E errou.

O desafio tinha como questão um texto da colunista da Folha de S.Paulo Tati Bernardi, publicado em abril de 2023, sobre o uso da palavra "coisa" no dia a dia e na música "Sampa" do cantor.

Os estudantes deveriam escolher qual das alternativas era a correta sobre o recurso utilizado pela autora no texto. Caetano bem que tentou: "[A alternativa] É a A, 'intertextualidade, marcada pela citação de versos de letras de canções", disse num vídeo publicado em seu Instagram.

No entanto, o gabarito oficial da prova foi divulgado nesta quinta-feira (14) e a resposta dada como certa é outra. "Reiteração, marcada pela repetição de uma determinada palavra e seus cognatos."

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Caetano Veloso apresenta nova turnê neste sábado em Goiânia

Aos 80 anos e cheio de gás, Caetano Veloso apresenta a turnê do disco Meu Coco neste sábado (20), no Centro de Convenções da PUC Goiás

Modificado em 20/09/2024, 03:51

Caetano Veloso: músico apresenta-se neste sábado no Centro de Convenções da PUC Goiás

Caetano Veloso: músico apresenta-se neste sábado no Centro de Convenções da PUC Goiás (Divulgação)

No disco Meu Coco, o destemido Caetano Veloso, 80, mais uma vez ecoa num grito estrondoso suas inquietações políticas e sociais. "Não vou deixar, não vou. Não vou deixar você esculachar com a nossa história", conclama em Não Vou Deixar, umas das canções do álbum de inéditas. O baiano traz a turnê do novo trabalho em comemoração aos seus 80 anos, completos no dia 7 de agosto, para Goiânia neste sábado (20), no Centro de Convenções da PUC Goiás.

A última vez que Caetano esteve em Goiânia foi em 2019, na abertura da temporada do Flamboyant in Concert. Na época, o cantor apresentou canções da turnê Ofertório, junto aos filhos Moreno e Zeca Veloso. Agora, três anos depois e uma pandemia na conta, o artista roda capitais de todo mundo com Meu Coco, disco lançado em 2021 e sucesso de crítica, público e alcance no streaming.

"Observo o que se passa, mas cresci pensando em canções que chegam para ficar, em discos de longa duração que têm repertório coerente, em obras que formam um conjunto significativo. Fiz Meu Coco como um álbum como os que saíam em CD ou vinil", adiantou Caetano em seu perfil no Instagram, onde acumula mais de 2 milhões de seguidores. A plataforma serve, inclusive, para o artista resgatar memórias dos tempos da Tropicália, falar sobre música e homenagear os seus, como a irmã Maria Bethânia e o sempre amigo Gilberto Gil.

Meu Coco não é sobre beijos feito abelhas de morena e fala muito menos sobre o que há debaixo dos caracóis de seus cabelos. O trabalho, que acaba de ser apresentado no Meca Festival, em Inhotim (MG), ilustra as preocupações de Caetano sobre o futuro do Brasil. Composto por 12 faixas, o álbum traz músicas gravadas por Caetano em um estúdio caseiro, em meio ao isolamento social adotado contra a pandemia da Covid-19.

"Cada faixa do novo álbum tem vida própria e intensa. Esse é um disco de quantidade e intensidade", adiantou Caetano em carta assinada quando lançou o trabalho em 2021. Trata-se do primeiro álbum de inéditas após nove anos, desde quando divulgou o seu Abraçaço (2012), álbum que circulou por todo o mundo em turnê, inclusive em Goiânia durante o Festival Bananada de 2014, no Centro Cultural Oscar Niemeyer.

No atual show na capital goiana, o artista será acompanhado no palco do Centro de Convenções da PUC pelos músicos Lucas Nunes, que produziu o novo álbum, Kainã do Jeje, Pretinho da Serrinha, Rodrigo Tavares, Alberto Continentino e Thiaguinho da Serrinha. A cenografia do espetáculo é assinada por Hélio Eichbauer, que vinha fazendo os cenários dos shows desde O Estrangeiro (1989), e deixou, antes de morrer repentinamente, um esboço cenográfico adaptado por Luiz Henrique, que foi assistente do profissional.

Além das músicas do trabalho atual, como Anjos Tronchos, Não Vou Deixar e Sem Samba não Dá, o artista também resgata canções que ajudam a contar a história da música brasileira, a exemplo de Sozinho, Você É Linda, Leãozinho, Coração Vagabundo e Baby. "Muitas vezes sinto que já fiz canções demais. Falta de rigor? Negligência crítica? Deve ser. Mas acontece que desde a infância amo as canções populares inclusive por sua fácil proliferação. Quem gosta de canções gosta de quantidade", adiantou na carta.

Com mais de 50 anos de carreira, o músico já soma mais de 50 lançamentos em sua discografia, que inclui hits que marcaram época em trilhas sonoras de filmes, novelas e séries de TV. Um dos artistas exilados durante a ditadura militar, Caetano faz política em música, fala sobre feridas abertas brasileiras e esbraveja a respeito das situações históricas do País. Mais recentemente, declarou apoio à candidatura do ex-presidente Lula (PT) nas eleições deste ano.

Serviço

Caetano Veloso faz show da turnê Meu Coco

Quando: neste sábado (20), às 21 horas

Local: Centro de Convenções da PUC Goiás - Campus II, Av. Engler, 507 - Jardim Mariliza, Goiânia

Ingressos: (em aberto)

Informações: 3946-1067

80 vezes Caê!

Oito discos para oito décadas de Caetano Veloso

Domingo (1967)

Disco de estreia de Caetano Veloso, o trabalho apresenta um artista de 25 anos ao lado de Gal Costa em canções de sucesso, como Coração Vagabundo e Nenhuma Dor.

Caetano Veloso (1971)

Terceiro álbum lançado por Caê, o disco foi criado durante o exílio político do músico em Londres, com músicas melancólicas e, em sua maioria, cantadas em inglês.

Muito - Dentro da Estrela Azulada (1978)

Sampa, Eu Sei que Vou te Amar e Muito Romântico são canções que se tornaram hits do trabalho, gravado no final da década de 1970, quando Veloso tinha 36 anos.

Cores, Nomes (1982)

Um dos LPs mais vendidos nos anos 1980 na carreira de Caetano, o álbum é animado e faz ode à Bahia em canções como Um Canto de Afoxé para o Bloco Ilê, além da homenagem ao pai na música Ele Me Deu um Beijo na Boca.

Estrangeiro (1989)

Carlinhos Brown, Bill Frisell, Marc Ribot e Naná Vasconcelos fazem participações especiais no trabalho consagrado na discografia da música popular brasileira.

Fina Estampa (1994)

"Para mim, o destino ideal deste disco é aprofundar o diálogo com algumas pessoas que, espalhadas pela América Espanhola, vêm há algum tempo generosamente prestando atenção à minha música", explicou Caetano em carta aberta sobre o disco.

Cê (2006)

Conquistador de prêmios, o trabalho venceu o Grammy Latino de Melhor Álbum de Compositor e a música Não me Arrependo ganhou o troféu de Melhor Canção Brasileira.

Abraçaço (2012)

Veloso mandou todo mundo se abraçar no início da década de 2010, com uma turnê que rodou todos os cantos do mundo.

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Caetano Veloso faz show em Goiânia em comemoração aos 80 anos

Cantor apresenta o espetáculo da turnê Meu Coco, primeiro álbum de inéditas desde 2012 e lançado no ano passado; ingressos ainda não estão à venda

Modificado em 20/09/2024, 01:15

Cantor Caetano Veloso

Cantor Caetano Veloso (Aline Fonseca)

Em comemoração aos seus 80 anos, o cantor Caetano Veloso promove um show especial em Goiânia no dia 20 de agosto, no Centro de Convenções da Puc Goiás. Na ocasião, o baiano apresenta o espetáculo da turnê Meu Coco, primeiro álbum de inéditas desde 2012 lançado no ano passado. Em breve será anunciada a venda dos ingressos.

Aclamado pela crítica e público, Meu Coco é um disco que ilustra as preocupações de Caetano sobre o futuro do Brasil, além de apresentar suas inquietações políticas e sociais. Do disco saíram grandes hits, a exemplo de Anjos Tronchos e Não Vou Deixar.

No show de Goiânia, o músico, que completa 80 anos no dia 7 de agosto, será acompanhado no palco pelos músicos Lucas Nunes, que produziu o álbum Meu Coco, Kainã do Jeje, Pretinho da Serrinha, Rodrigo Tavares, Alberto Continentino e Tiaguinho (também) da Serrinha.

A cenografia do espetáculo é assinada por Hélio Eichbauer, que vinha fazendo os cenários dos shows desde O Estrangeiro (1989), e deixou, antes de morrer repentinamente, um esboço cenográfico adaptado por Luiz Henrique, que foi assistente do cenógrafo.

Além das canções de Meu Coco, Caetano também tocará grandes clássicos do seu repertório que ajudam a contar a história da música brasileira.

Serviço:
Assunto: Caetano Veloso faz show da turnê "Meu Coco" em Goiânia
Quando: 20 de agosto (sábado)
Horário: 21 horas
Local: Centro de Convenções da PUC Goiás - Câmpus II, Av. Engler, 507 - Jardim Mariliza, Goiânia - GO

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Caetano Veloso está com Covid-19, diz o músico nas redes sociais

Sua mulher, Paula Lavigne, também recebeu o diagnóstico positivo para a doença

Modificado em 21/09/2024, 00:55

Caetano Veloso está com Covid-19, diz o músico nas redes sociais

Caetano Veloso informou em seu perfil no Instagram que recebeu o diagnóstico positivo para Covid-19. Sua mulher, Paula Lavigne, também contraiu o vírus. Ambos passam bem.

O músico informou que vinha sendo testado diariamente para se apresentar em programas televisivos e, há cinco dias, receberam o diagnóstico positivo para a doença.

"Estamos bem e atribuímos isso ao fato de estarmos vacinados", escreveu Veloso. "O importante é que quem pode deve fazer o teste. E sobretudo que todos se vacinem com as três doses."