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Festival Bar em Bar reúne 48 estabelecimentos em Goiânia

Competição gastronômica começa nesta quinta-feira (27), com pratos exclusivos que variam de R$25 a R$ 139,90; veja a lista dos participantes

Modificado em 20/09/2024, 05:19

Cupim Laminado, prato montado pelo Distrito Petra Bar, leva cupim cortado em lâminas, farofa e saladinha de jiló

Cupim Laminado, prato montado pelo Distrito Petra Bar, leva cupim cortado em lâminas, farofa e saladinha de jiló (Rogério Neves)

É hora de petiscar! A partir desta quinta-feira (27), 48 estabelecimentos goianos vão apresentar petiscos exclusivos para o Festival Bar em Bar. A 16ª edição do evento conta ainda com premiações em dinheiro para as casas participantes, os atendentes, chefs e os clientes. O festival segue até o dia 13 de novembro, com preços que variam de R$25 a R$ 139,90.

Com intuito de fomentar o setor gastronômico e a cultura do botequim, o festival ocorre em diferentes cidades do país, incentivando os estabelecimentos a criarem receitas inéditas de petiscos a preços promocionais. O presidente da Abrasel Goiás, Danillo Ramos, acredita que o Bar em Bar é uma oportunidade para atrair mais consumidores e aumentar o movimento nas casas, trazendo também destaque para os participantes. "No Bar em Bar, os donos de bares conseguem valorizar seus negócios e ainda é uma forma de valorizar a gastronomia das casas", afirma.

Em 2021, o festival contou com a participação de 663 bares em 16 Estados do país. Neste ano, a estimativa é de que pelo menos 830 bares de 18 estados e do Distrito Federal participem. Em Goiânia, 48 estabelecimentos irão participar da competição.

Receitas exclusivas
Bares e restaurantes de diferentes regiões da capital goiana trazem receitas novas de petiscos. Cinco unidades de camarão empanado e recheado com creme cheese, acompanhado de geleia de goiabada picante é o prato concorrente do Ankai Seleto, no Setor Bueno (R$ 79,90). Já o Aquarius Jardim da Luz terá cupim desfiado e empanado, acompanhado de molho de coalhada com limão (R$ 49,90).

Carne serenada angus ao pesto de queijo coalho e mandioca temperada é a opção da Cervejaria Mangueiras, no Setor Oeste (R$ 79,90). Bolinhos de carne seca com creme de gorgonzola será o prato concorrente do Empório Saccaria, no Jardim Goiás (R$ 34,90). O Pai D'égua Culinária do Pará traz a culinária paranense para a competição, com bolinhos de camarão rosa com um leve toque de tucupi, jambu e queijo de búfala do Marajó (R$ 35).

Premiações
Nesta edição, em Goiás, haverá quatro premiações para o cliente, o atendente, o criador do prato e a casa concorrente. Para participar, o cliente deverá responder uma pesquisa de avaliação do festival, disponível em QR Code nos bares participantes. Será realizado um sorteio entre os participantes e o cliente sorteado ganhará dez vouchers de até R$ 100, com validade até novembro de 2023, para consumo em 10 dos bares participantes do Festival.

O garçom poderá receber R$100 a hora ao atender com excelência um cliente oculto. Será preciso oferecer o combo do petisco concorrente da casa mais a bebida do patrocinador (Brahma) e convidar o cliente a preencher a pesquisa de avaliação do festival. O criador do prato mais vendido no Bar em Bar ganhará mil reais em PIX e um quadro de menção honrosa do festival, além da gravação de um vídeo sobre a receita. Os bares participantes que mais venderem o combo (petisco e bebida) serão premiados com R$ 2 mil em bonificações do patrocinador do evento.
Confira a lista dos bares participantes

Ankai Seleto
Prato: Ebi Flocado Ankai
Aquarius Alto da Glória
Prato: Panceta à Moda Caipira

Aquarius Marista
Prato: Coxinha Cremosa
Aquarius Jardim da Luz
Prato: Croqueta de Cupim
Armazém do Peixe Bar e Restaurante
Prato: Disco de Carne recheado c/ mussarela e Catupiry
Belíssimo Botequim
Prato: Mix de Croquetes
Bendita Tapioca
Prato: Bendito Escondidinho
Biere du Parc
Prato: Sequência de Mini Pastéis da Bière
Boteco Posto15
Prato: Filé à Ludovico
Botteko 64
Prato: Combo do Botteko
Buteko do Chaguinha
Prato: Bolinho de Jerimum com Carne de Sol
Buteko do Chaguinha
Prato: Pastelzinho de Carne
Cantinho Frio Bar e Restaurante
Prato: Camarão Confit
Carne de Sol 1008
Prato: Steak Angus 1008
Casa do Celso
Prato: Confit de Linguiça Caseira
Cateretê Bueno
Prato: Disquinho de Churrasco
Celsin Bar
Prato: Dueto Bar em Bar
Cervejaria Mangueiras
Prato: Éééééé do Brasil !!!!
Churras Lagoinha
Prato: Mix de espetinhos
Colombina Gastropub
Prato: Pachá Cerratensis
Distrito Petra Bar
Prato: Cupim Laminado
Empório Saccaria
Prato: Bolinho de carne seca com creme de gorgonzola
Esquina do Ócio
Prato: Bolota de Costela
Família in Box
Prato: Croquete de frango com cheddar e bacon
Garibaldi
Prato: Bolinho de Costela
Macaia Bistrô e Biritas
Prato: Pastel queridinho
Manda Picanha Steak Bar
Prato: Arroz Parrillero

Marupiara Praia Bar
Prato: Filé de Tilápia Empanada
Obhar Gastronomia
Prato: Kibe d'Ô Bhar
Officina
Prato: Costela Bovina Officina

Outback Steakhouse
Prato: Croquetes Outback
Pai D'égua Culinária do Pará
Prato: Bolinho de camarão rosa com jambu e queijo de Búfala do Marajó

Pilão Unidade 1008
Prato: Bolinho Pulled Pork
Piry Cozinha Nordestina
Prato: Seleção campeã
Pitéu Bar
Prato: Beijo Grego
Popcorn Gourmet Café
Prato: "Camarão Super Croc"
Rio Bahia Restaurante Bar
Prato: Croqueta de costela
Ryori Culinária Japonesa
Prato: É Hexa!!!
Samauma Churrascaria
Prato: Moela de Buteco
Samura Comida Japonesa
Prato: Festival Premium
Spotta
Prato: Panceta Spotta
Steak Bar
Prato: Arroz Parrillero
Tela Quente Bar e Restaurante
Prato: Disco de Tilápia
Território Grill Bar e Restaurante
Prato: Trio Território
Thiosti
Prato: Camarão do Hexa

Tribos do Espeto
Prato: Linguiça du Goiás

(Yorrana Maia é estagiária do GJC, em convênio com a PUC Goiás, sob supervisão a editora Gabriela Lima)

Geral

Qual a melhor pamonha de Goiânia? De sal ou de doce? Chefs e influenciadores respondem

Em comemoração ao Dia Estadual da Pamonha, o Daqui convida criadores de conteúdos e chefs de cozinha para eleger qual o melhor sabor da iguaria

Modificado em 01/02/2025, 14:56

Quem é de Goiânia provavelmente tem na ponta da língua o anúncio do carro da pamonha, que passava na porta das casas levando a iguaria quentinha, pura e saborosa, todas elas com queijo. Patrimônio cultural imaterial goiano, o prato ganhou no ano passado um dia oficial só para ele: 3 de fevereiro passa a ser o Dia Estadual da Pamonha Goiana. Para celebrar o prato típico que é a cara de Goiás, o Daqui convida criadores de conteúdo de gastronomia e chefs de cozinha para contar quem é a grande vitoriosa na disputa (que, a gente adianta, está acirrada): qual é mais gostosa, a de sal ou a de doce? E qual é a melhor pamonha da cidade?

O casal Marcos Queiroz, 31 anos, e Yuri Alvares, 31 anos, está à frente do perfil Guia Dois (@guiadois) nas redes sociais deu uma resposta unânime. "Preferimos as opções salgadas, mas a gente não dispensa as doces não (risos)", diz Marcos. Os dois são nascidos e criados em Goiânia e falam com propriedade quando o assunto é pamonha. Para eles, a textura e o tempero são pontos-chave na hora de analisar o prato. "Gostamos daquelas mais molinhas. A quantidade de sal também é muito importante, para conseguirmos sentir os sabores separados do milho, dos temperos e do recheio", comenta.

Marcos Queiroz: "Preferimos as opções salgadas" (Divulgação)

Marcos Queiroz: "Preferimos as opções salgadas" (Divulgação)

Para fechar a avaliação, Marcos e Yuri consideram que a qualidade do queijo utilizado no recheio também muda completamente a experiência. Para eles, uma pamonha que atende a todos esses requisitos na cidade é a servida na Brasil Pamonharia, localizada no Parque Amazônia. "Além de tudo, o atendimento é um diferencial. Se colocar a pimentinha da casa, então, fica melhor ainda", sugere Yuri, que recomenda mais itens do cardápio para quem quiser aproveitar a viagem. "Vale muito a pena experimentar os bolinhos fritos e a chica doida, que é sensacional", conta.

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A chef Carina Popolare é filha de italianos e especialista na culinária dos seus familiares, à frente de um empório onde produz diariamente as mais diversas massas artesanais. Mas como boa goiana que é, ela não dispensa uma pamonha quentinha, especialmente em dias chuvosos, como tem sido os últimos na capital. "Sou nascida e criada em Goiânia, comedora de pamonha e de pequi. Pelo menos uma vez na semana tem pamonha lá em casa", garante.

Para Carina, não tem discussão: a de doce é quem ganha a batalha. As preferidas da chef são da Pamonharia Bueno, no Setor Bueno, e da banca Delícia de Pamonha, que ela encontra na feira do Moreira, no Setor Coimbra. "As duas têm pamonhas bem cremosas, com milho fresco e bastante queijo", avalia.

Maressa Araújo Mendonça prefere pamonha de doce e João Paulo de sal, especialmente à moda (Divulgação)

Maressa Araújo Mendonça prefere pamonha de doce e João Paulo de sal, especialmente à moda (Divulgação)

Já o chef Humberto Marra tem um verdadeiro roteiro de pamonhas e compartilha as preferidas do momento com os leitores do POPULAR. Ele destaca uma que pode ser controversa: a com jiló, opção do cardápio da D'Casa Pamonharia, que fica dentro do Mercado da 74. "Acabo de descobrir uma pamonha maravilhosa aqui no Jardim Novo Mundo, na Avenida New York com a Rua Quebec", diz ele, que indica, ainda, a pamonha encontrada na feira do Ateneu Dom Bosco, no Setor Oeste que acontece às terças e sextas-feiras.

Dia da pamonha

Em janeiro de 2024, foi sancionada a lei nº 22.535 que institui o Dia Estadual da Pamonha Goiana, com celebração anual em 3 de fevereiro. A data comemorativa marca também o início da colheita do milho no estado, que desde 2022 declarou o prato como patrimônio cultural imaterial goiano, refletindo a relevância histórica e social da pamonha. As iniciativas também buscam incentivar futuras gerações a apreciar e perpetuar a tradição culinária goiana.

A autoria do projeto de lei é do deputado Gugu Nader, que neste sábado (1º), a partir das 11 horas, comemora a data na Praça do Violeiro, no Setor Urias Magalhães, promovendo um panelão com mais de 20 mil pamonhas que serão distribuídas gratuitamente para a população.

A saga continua

Na sua busca diária por novos lugares na cidade para indicar para os seguidores do perfil Goiânia Indica (@goianiaindica), Matheus Engelman, 30 anos, experimentou muitas pamonhas que considera boas, sempre com preferência pelas salgadas. Para ele, no entanto, nenhuma ganha da servida na Pamonharia da Tia Cida, no Jardim América, por diversos motivos.

"É impossível não começar falando da própria Tia Cida. É no estabelecimento dela que você encontra o atendimento mais querido da cidade", comenta. Quanto a pamonha, ele tem alguns critérios para dar o título de pamonha perfeita. "Servida quentinha, sempre um pouco mais molinha, ingredientes de ótima qualidade e tamanho ideal", diz. A indicação especial para quem for conferir as receitas da Tia Cida é a com recheio de frango com jiló. "Para quem ama esses ingredientes, não tem pamonha melhor no mundo", conta.

Matheus Engelman: Servida quentinha, sempre um pouco mais molinha, ingredientes de ótima qualidade e tamanho ideal (Divulgação)

Matheus Engelman: Servida quentinha, sempre um pouco mais molinha, ingredientes de ótima qualidade e tamanho ideal (Divulgação)

O casal Maressa Araújo Mendonça, 30 anos, e João Paulo de Moura, 29 anos, discordam na hora de eleger o sabor preferido. Ele prefere de sal, especialmente a pamonha à moda, enquanto ela prefere de doce. Os dois estão à frente do perfil de indicações gastronômicas Casal Gyn Indica (@casalgynindica), que tem bastante visitas a pamonharias na conta.

Na hora de eleger a melhor pamonha da cidade, eles também discordam: para Maressa, é a Delícia Goiana, no Setor Oeste, enquanto João Paulo escolhe a Fábrica de Pamonhas, que fica localizada no Setor dos Funcionários. "Os dois gostam bastante das opções dos dois lugares, mas é impossível escolher só uma", diz Maressa. Uma opinião é unânime entre o casal: para ambos, a pamonha é mais gostosa quando o ponto da massa do milho está mais molinho e um bom atendimento também dá um sabor especial.

Maressa Araújo Mendonça prefere pamonha de doce de leite e João Paulo de sal, especialmente à moda (Divulgação)

Maressa Araújo Mendonça prefere pamonha de doce de leite e João Paulo de sal, especialmente à moda (Divulgação)

Vitória Mugayar Campanholo, 28 anos, está à frente do perfil de indicações gastronômicas Comidittas (@comidittas) e chega para somar o time de defensores da pamonha doce. A pamonha à moda, no entanto, divide espaço no coração (e estômago) da criadora de conteúdo goiana. "Sobre o momento perfeito para comer pamonha, se alguém responder alguma coisa diferente de 'quando está chovendo', está errado (risos). É a combinação perfeita com a chuva", diz.

Vitória também leva em consideração o atendimento na hora de eleger o melhor lugar da cidade para se deliciar com a iguaria. Para ela, não tem igual a da Frutos do Milho, no Setor Oeste. "Acho a pamonha muito saborosa. Tanto a de doce quanto à moda são bem servidas e com o tempero perfeito", aponta. Para acompanhar, porque não mais milho? "Adoro pedir o bolinho frito apimentado e a chica doida. Recomendo demais", diz.

Vitória Mugayar Campanholo: "Acho a pamonha muito saborosa" (Divulgação)

Vitória Mugayar Campanholo: "Acho a pamonha muito saborosa" (Divulgação)

Goiás X Minas

Quando o assunto é pamonha, existe uma discussão que já se tornou um clássico: Goiás e Minas Gerais desde sempre disputam a autoria da receita da iguaria, que é um dos nossos grandes símbolos culinários e se tornou até patrimônio cultural. Até então, nenhum acordo formal foi firmado. Desavenças com os vizinhos mineiros à parte, o goiano fala com propriedade não só sobre o prato em si, como de outra tradição: a de reunir familiares e amigos próximos para preparar grandes paneladas de pamonha, onde todos colocam a mão na massa.

As pamonhadas remetem à vida no interior do Estado, especialmente à zona rural, onde se respeita o tempo do milho plantado na roça e o processo é todo artesanal, da colheita à feitura. A tradição ainda é preservada por algumas famílias e se mantém viva para a maioria dos goianos, ainda que seja na memória. Com a colheita do milho inaugurada entre os meses de janeiro e fevereiro, as famílias já vêm organizando as reuniões em que cada um tem sua função. Sentados em roda, enquanto uns descascam, os outros ralam o milho. A massa segue para a equipe que irá temperar e cozinhar as pamonhas. Por fim, é só se deliciar.

Geral

Amada e odiada, uva-passa é um dos clássicos de fim de ano; confira receitas especiais

Convidados pelo DAQUI, chefs de Goiânia criaram pratos saborosos com a frutinha polêmica

Modificado em 19/12/2024, 09:10

O manjar de coco e passas ao rum foi pensado pelo chef patissier Adeyc Borges (Wesley Costa)

O manjar de coco e passas ao rum foi pensado pelo chef patissier Adeyc Borges (Wesley Costa)

Ela está no arroz, na farofinha do pernil e do peru, dentro do panetone e até no famigerado pavê. Há quem ame e quem odeie, mas o fato é que a uva-passa é uma das estrelas das receitas de fim de ano. Polêmicas à parte, a fruta desidratada é uma excelente fonte de energia, fibras e vitaminas, além de dar aquele sabor afrodisíaco para os pratos, tanto salgados quanto nas sobremesas.

Muitas receitas clássicas com passas já fazem parte dos cardápios de fim de ano, mas a dica, segundo profissionais da cozinha, é tentar sair do óbvio e misturar a fruta com outros ingredientes. "Existem novas modalidades para o uso das passas. Nos bolos ou nos flambados a combinação é perfeita", adianta a chef Emiliana Azambuja.

Além das tradicionais farofas, o ingrediente pode ser usado em bolos, chantilly, carnes brancas ou vermelhas, com cuscuz e leite de coco, segundo o chef André Barros. Já para o chef patissier Adeyc Borges, "na época de Natal, é quase que obrigatório o uso da frutinha controversa".

O DAQUI convidou os três profissionais de Goiânia para criarem delícias de fim de ano que têm como destaque as uvas-passas. Confira as receitas completas, o passo a passo e os truques especiais dos chefs para reproduzir as iguarias nas ceias de Natal e de Ano Novo. Saboreie sem moderação.

Lombinho mediterrâneo

Assim como todo brasileiro, o chef André Barros cresceu comendo uva-passa em festas de família. "No salpicão de frango, na maionese, no arroz grego. É um ingrediente versátil e atualmente é considerado vintage, old is cool (velho é legal)", brinca o cozinheiro. "Sempre tenho em casa como complemento de receitas nas saladas, com iogurte grego, e como pura, aos bocados", completa.

Uma das maiores características do fruto é seu sabor afrodisíaco. Para as festas de fim de ano, o chef sugere o lombinho mediterrâneo, que leva vinho tinto, limão, folha de louro e tomilho fresco. Para o recheio, amêndoas cruas picadas, sopa de alcaparras, queijo parmigiano ralado e alho poró e meia xícara de passas picadinhas. O sabor ácido do limão em contraste com o doce das uvas criam explosões de sabores para ninguém botar defeito. "Como guarnição, sugiro arroz de espinafre", recomenda o profissional.

Receita do lombinho metiterrâneo

Ingredientes

500 kg de lombo suíno cortado em fatias finas
1/2 xícara de vinho tinto
1 cebola em cubinhos
Azeite de oliva - 3 col. de sopa
Manteiga de leite - 2 col. de sopa
Amido de milho - 1/2 col. de sopa
1/2 xícara de água mineral
1 limão taiti
1 folha grande de louro
3 galhos de tomilho fresco

Para o recheio

1/2 xícara de amêndoas cruas picadas
1 col. de sopa de alcaparras picadas
1/2 xícara de queijo Grana Padano ou Parmigiano ralado
1/2 xícara de uva-passa picada
1/4 xícara de salsinha picada
2 col. de sopa de alho poró em fatias finas
Sal e pimenta do reino
1 col. de chá de alho picado

Modo de preparo

Temperar os bifes de carne com limão, sal e pimenta do reino. Separe. Numa tigela, misture bem todos os ingredientes para o recheio. Em seguida, colocar um bife de carne sobre uma superfície limpa, e acrescentar o recheio. Cobrir com o outro bifinho suíno e fixar as bordas com auxílio de um palito de dente. Separe. Colocar a manteiga e o azeite numa frigideira e grelhar a carne de ambos os lados. Em seguida retirar a carne da frigideira, acrescentar a cebola em cubinhos e dourar. Incorpore o vinho tinto, o louro, o tomilho e cozinhe em fogo baixo por 5 min. Acrescentar um pouco de uva-passa e encorpar o molho com o amido dissolvido em água. Ajuste o sal e a pimenta.

Dica: servir quente com arroz e espinafre.

O lombinho mediterrâneo, do chef André Barros, leva passas em sua finalização (Wildes Barbosa)

O lombinho mediterrâneo, do chef André Barros, leva passas em sua finalização (Wildes Barbosa)

Cheesecake salgado de passas

Ressignificar ingredientes e pratos clássicos da cozinha é um dos ofícios da chef Emiliana Azambuja. Não por menos, a profissional sugere para as mesas de fim de ano uma cheesecake salgada de passas com toque de limão sociliano e bacon. "Eu era uma criança que pegava a uva-passa no prato de todo mundo e comia. A frutinha pode entrar no meio de uma receita ou na hora da finalização", diz.

Tanto em receitas salgadas quanto nas doces, Emiliana explica que as passas podem ser combinadas com outros frutos, como limão, laranja e morango. "Ela pode ser entrar no arroz, misturada com alguma castanha mais nobre ou algum outro fruto seco, como o damasco", destaca. Para a cheesecake, a mestre da cozinha usa três tipos de queijos: grana padano, provolone e brie, além de 100 gramas de passas hidratadas em vinho branco, que entram na finalização junto com o cheiro verde. É quase irresistível não devorar na primeira garfada. "Eu, com certeza, sou da turma que ama a uva-passa", brinca a chef.

Receita de Cheesecake Salgado de Passas com toque de Limão siciliano e Bacon

Base da cheesecake

Ingredientes

1 pacote de biscoito Água e Sal (200g)
5 colheres (sopa) de manteiga derretida
Ervas frescas a gosto

Modo de preparo

Levar ao processador todos os ingredientes até tornar uma farofa úmida e dispor na base da forma de aro removível.

Creme de queijo

Ingredientes

1 xícara (chá) de ricota
2 lata de creme de leite
04 ovos
02 colheres de sopa de amido de milho
50g de queijo parmesão Grana Padano
50g de queijo provolone
50g de queijo Brie
Raspas de suco de limão siciliano
Sal e pimenta do reino à gosto
Salsa e Cebolinha a gosto
100g de uvas-passas hidratadas em vinho branco

Modo de preparo

Bater todos ingredientes no liquidificador até tornar um creme liso e finalizar com as uvas-passas e o cheiro verde. Disponha na forma sobre a base de bolacha, leve para assar até estarem firmes e levemente dourados por cerca de 40 minutos.

Cobertura

01 cebola roxa fatiada finamente
01 xícara de uvas-passas
1/2 xícara de bacon em cubinhos fritos
03 dentes de alho fatiados
1/2 xícara de alho poró fatiado finamente
Raspas de limão siciliano
6 colheres de sopa de azeite
Ervas frescas a gosto

Modo de preparo

Saltear as cebolas e o alho até ficarem dourados e adicionar os demais ingredientes. Finalizar com as raspas de limão e as ervas frescas a gosto. Decore o cheesecake e aproveite as uvas-passas.

O cheesecake salgado de passas da chef Emiliana Azambuja leva um toque de limão siciliano e bacon (Wildes Barbosa)

O cheesecake salgado de passas da chef Emiliana Azambuja leva um toque de limão siciliano e bacon (Wildes Barbosa)

Manjar de coco e passas ao rum

O chef patissier Adeyc Borges adianta: para algumas pessoas, a uva-passa é sinônimo de tradição e nostalgia com o toque doce que combina com pratos clássicos, como arroz, farofa e salpicão. Já para outras que torcem o nariz, a presença da fruta desidratada é quase uma "invasão", transformando pratos salgados em algo que não agrada nem um pouco o paladar.

"Existem muitas formas de ousar em receitas com passas. Gosto de usá-las no pão de mel, em lascas de chocolate branco e meio amargo com castanhas", comenta o profissional. Como sugestão, Adeyc preparou um manjar de coco e passas ao rum para ninguém botar defeito. O segredo está na na hora do preparo da calda, que deve deixar ferver as passas e o rum até a máxima redução. "No manjar, deixei pra colocar as passas somente por cima, assim, quem não gosta pode comer sem interferir no sabor", comenta.

Receita de manjar de coco e passas ao rum

Ingredientes

400 ml de leite de coco
700ml de leite
120g de açúcar
85g de amido de milho
óleo para untar a fôrma

Modo de preparo

Unte com uma camada fina de óleo ou desmoldante uma fôrma redonda de 22 cm de diâmetro e 5 cm de altura. Em uma panela média, junte o leite de coco, 2 xícaras (chá) de leite, o açúcar e misture bem com um batedor de arame para dissolver o açúcar. Numa tigela pequena, misture o amido de milho com o restante do leite. Leve a panela com a mistura de leite de coco ao fogo médio.

Quando começar a ferver, abaixe o fogo e adicione o leite com o amido dissolvido. Mexa bem com o batedor de arame por cerca de 3 minutos, até formar um creme grosso. Desligue o fogo e transfira o creme de coco para a fôrma untada, raspando bem o fundo da panela com uma espátula de silicone. Bata a fôrma de leve contra a bancada para acomodar o manjar e nivele com a espátula. Deixe amornar antes de cobrir com filme.

Leve o manjar à geladeira para firmar por, no mínimo, 3 horas (se preferir, prepare o manjar no dia anterior). Enquanto isso, prepare a calda de passas ao rum. Na hora de servir: retire a fôrma da geladeira e passe a ponta de uma faquinha na lateral para soltar o manjar (ou, com a ponta dos dedos, descole delicadamente o manjar da lateral da fôrma). Cubra a fôrma com um prato e vire de uma só vez para desenformar. Sirva a seguir com a calda de passas.

Ingredientes calda de passas

200g de uvas-passas pretas e brancas
400g de água
130g de açúcar
150ml de rum
1 canela em pau

Modo de preparo

Em um recipiente coloque as passas e o rum, tampe com um filme plástico e reserve. Numa panela coloque água e açúcar para ferver, até obter uma calda com fio leve. Em seguida, acrescente as passas com o rum e deixe ferver até reduzir e atingir o ponto desejado. Deixe esfriar e em seguida coloque sobre o manjar.

O manjar de coco e passas ao rum foi pensado pelo chef patissier Adeyc Borges (Wesley Costa)

O manjar de coco e passas ao rum foi pensado pelo chef patissier Adeyc Borges (Wesley Costa)

Geral

Confira diversos locais para encomendar ceias de Natal em Goiânia

Espaços gastronômicos da capital oferecem refeições completas, pratos avulsos e opção vegana

Modificado em 12/12/2024, 20:05

Évora: chester flambado, salpicão tradicional, arroz com castanhas e merengue como sobremesa

Évora: chester flambado, salpicão tradicional, arroz com castanhas e merengue como sobremesa (Fábio Lima / O Popular)

Preparar uma ceia de Natal do zero não é tarefa fácil e exige bastante planejamento. Para quem não tem tempo ou simplesmente não quer passar a data com a barriga no fogão, restaurantes, empórios e rotisserias oferecem a opção de encomendar a refeição pronta na capital. A pouco mais de 15 dias da data comemorativa, ainda é possível fazer o pedido em alguns estabelecimentos, enquanto outros já estão com a agenda esgotada. O POPULAR selecionou diversos locais para os leitores, com os destaques dos menus, média de preços e contato para encomendas.

Receitas clássicas como salpicão, chester recheado, arroz com castanhas e o tradicional peru não podem faltar. Alguns estabelecimentos capricharam na variedade de entradas e sobremesas, com opções para todos os gostos, incluindo uma ceia toda vegana ou vegetariana. A dica é: não deixe para a última hora, porque as vagas são limitadas e podem se esgotar nos próximos dias. Confira.

Empório Veccino

Duas opções de preparo de bacalhau além de salmão ao molho de champagne (R$ 369), frango a kiev (R$ 249) e os clássicos chester, peru, lombo e pernil estão entre as proteínas no menu de Natal do Empório Veccino, que traz, ainda, duas opções de salada além dos acompanhamentos. Para a sobremesa, é possível escolher entre tortas, morango trufado, banoffe e taça de pistache e limão siciliano. Encomendas: 99299-8400. Informações: @emporioveccino.

Évora Gastronomia

Os clássicos salpicão de frango (R$ 300) e arroz com castanhas (R$ 200) não ficam de fora do cardápio natalino do restaurante Évora Gastronomia, que também oferece opções como queijo brie assado na massa phylo finalizado com favo de mel e frutas secas de entrada (R$ 35), arroz caldoso de bacalhau de principal e carnes como o chester flambado, peru ao molho de laranja e escalope de filé mignon. É possível escolher entre combos para seis, 12 ou 18 pessoas. Encomendas: 99966-0836. Informações: @evoragastronomia.

Grego Restaurante

Arroz à grega ou com amêndoas e farofa com passas e bacon são os acompanhamentos do menu natalino do Grego Restaurante, que conta com frango ao catupiry, maminha ao alho e óleo, robalo com amêndoas e salmão ao molho de maracujá entre os principais, além dos clássicos pernil, lombo e bacalhau. Informações: 3259-4080.

Lunch Box

Frango desossado recheado com ricota e espinafre assado (R$ 145) é uma das opções de proteínas do cardápio da Lunch Box Gastronomia e Saúde, que oferece uma diversidade de farofas, arrozes e saladas. Encomendas: 98230-4554. Informações: @lunchboxme.

Panela Mágica

Neste ano, o menu do Panela Mágica para as encomendas inclui opções de entradas como cuscuz paulista tradicional (R$ 280) e quiche de aspargos, bacon e queijo gruyére (R$ 300). As proteínas incluem rosbife, bacalhoada e peru, com o clássico pudim de leite como opção de sobremesa. Encomendas: 98128-9949. Mais informações: @panelamagica.

Piquiras

Para quem está em busca de tábuas de frios para servir de entrada, o Empório Piquiras oferece opções com queijos nacionais ou importados, além de cestas de pães de diferentes tamanhos. Encomendas: www.grupopiquiras.com.br.

Bartolomeu

As encomendas do Restaurante Bartolomeu vão até o dia 23. O leitão inteiro (R$ 698) é a especialidade da casa, com opções de adquirir meio leitão, paleta ou pernil de leitão. Há três preparos de bacalhau, salmão assado, galeto, ossobuco e pernil entre as proteínas. Encomendas: 3215-4500 e 99994-8542. Informações: @restbartolomeuoficial.

Piry Cozinha Nordestina

A mistura da cozinha nordestina com um toque de goianidade é a proposta do Piry Cozinha Nordestina. Entre as opções do menu está a Farofa Rica do Sertão (R$ 78,90), feita com farinha de biju de Goiás, bacon, banana frita, cebola e uvas-passas. É possível encomendar arrozes (R$ 78,90), salpicão (R$ 95,70) e as opções de carnes como chester recheado (R$ 329,90) e pernil de cordeiro (R$ 369,90). Encomendas: 3251-5697 ou presencialmente até dia 23. Informações: @pirycozinhanordestina.

Saccaria

Se a pedida for no Empório Saccaria, o cardápio de entradas inclui o pão italiano recheado com brie e finalizado com castanhas, pimenta rosa e mel (R$ 179,90) e terrines de jamón serrano (R$ 169) ou de camarão (R$ 159). A leitoa a pururuca da casa (R$ 790) serve até 15 pessoas e está entre as proteínas ao lado dos clássicos peru e chester recheados, bacalhau, pernil e filé mignon. Encomendas: 99324-9862. Informações: @emporiosaccaria.

Vespa (veg)

Para os veganos e vegetarianos não passarem vontade de comida boa nesse Natal, a Vespa preparou um menu especial com direito a polenta (R$ 74), torta aberta (R$ 92), salpicão (R$ 85) e lasanha (R$ 87). Encomendas: ‪3253‑1383‬ até dia 23. Informações: @vespa.veg.

Viela Gastronômica

Arroz com lentilha e cebola crocante, farofa de banana e bacon, peru assado, porchetta suína recheada e pudim de panetone são alguns dos itens do menu especial de Natal da Viela Gastronômica. A casa oferece, ainda, opções de entrada como terrine de salmão (R$ 380) e quiche de bacalhau (R$ 280). Encomendas: 3541-3263 até 16. Informações: @vielagastronomica.

Jurado do MasterChef vende por R$ 70 doce que imita arte de banana de R$ 36 milhões

Inspirado pela peça, o chef-confeiteiro Diego Lozano criou sua própria versão: uma sobremesa que imita uma banana

Modificado em 05/12/2024, 13:07

Batizado de "Isso não é uma arte!", o doce é vendido na confeitaria Levena, em Pinheiros

Batizado de "Isso não é uma arte!", o doce é vendido na confeitaria Levena, em Pinheiros (Reprodução / Redes Sociais)

Uma banana presa a uma parede com fita adesiva causou polêmica ao ser arrematada, no mês passado, como obra de arte por R$ 36 milhões por um empreendedor chinês --que comeu a fruta.

Inspirado pela peça, o chef-confeiteiro Diego Lozano criou sua própria versão: uma sobremesa que imita uma banana, feita com crocante e musse de coco, biscuit de amêndoas, geleia de maracujá e, é claro, banana.

Batizado de "Isso não é uma arte!", o doce já era vendido na sua confeitaria, a Levena, em Pinheiros. A criação, uma das mais populares do menu, foi repaginada e ganhou uma cobertura de chocolate branco pintada de prata, para imitar a fita adesiva da obra, de autoria do italianoase o dobro do preço original.

Lozano, eleito confeiteiro do ano pelo especial O Melhor de São Paulo Gastronomia 2023 inaugurou no ano passado seu restaurante próprio na capital paulista. Ele participa como jurado da primeira edição do MasterChef Confeitaria, em exibição.