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Globo Repórter desta semana homenageará Glória Maria

Folhapress

Modificado em 19/09/2024, 00:17

Globo Repórter desta semana homenageará Glória Maria

(divulgação Globo)

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) -O primeiro episódio inédito de Globo Repórter deste ano fará uma homenagem à jornalista Glória Maria, morta no último dia 2, vítima de um câncer.

O programa, que vai ao ar na sexta-feira (24), será sobre o arquipélago Zanzibar, na África, terra natal do músico Freddie Mercury. No primeiro bloco, será exibido um trecho da entrevista com o músico feita por Glória Maria no Rock in Rio de 1985.

Haverá ainda uma dedicatória ao legado da jornalista. "Nós queremos dedicar este programa a Glória Maria, que nos levou a conhecer tantos lugares e culturas diferentes com o 'Globo Repórter'", dirá o texto de Sandra Annenberg, com quem Gloria apresentou a atração.

Glória Maria integrava a equipe do Globo Repórter desde 2010. Ela apareceu pela última vez no dia 5 de agosto do ano passado, numa reportagem sobre agricultores e ambientalistas que restauram florestas. Em dezembro, ela foi afastada para tratar do câncer.

A jornalista, que era conhecida por se aventurar em vários países, protagonizou uma série de vídeos divertidos que viralizaram nas redes sociais e são revistos até hoje.

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'Globo Repórter Personalidades' adentra a trajetória da Alcione

'Globo Repórter Personalidades' adentra a trajetória da Alcione

(Divulgação TV Globo)

Foi em São Luís do Maranhão, no Grêmio Lítero Recreativo Português, que começou a trajetória de Alcione, uma das maiores vozes do Brasil, quando ela tinha apenas 12 anos. Hoje, aos 77 e mais de 50 anos de carreira, ela soma prêmios e reconhecimento internacional.

]Conduzida por Sandra Annenberg, a segunda edição do "Globo Repórter Personalidades", que vai ao ar nesta sexta-feira (29), revisita a vida e a obra de Alcione Dias Nazareth, uma das mais notórias sambistas do País, também conhecida como Marrom, Dama do Samba e A Voz do Samba. Essa é uma edição especial do programa que conta a história de artistas, atletas e personalidades brasileiras, por meio de relatos de quem faz parte dessa trajetória.

Ainda menina, seguindo os ensinamentos do seu pai, que era maestro, Alcione deu os primeiros passos na música. Em um baile de debutantes, em São Luís, ela substituiu o vocalista da Orquestra Jazz Guarani e, ao subir no palco, transformou o baile em um grande show. Seu pai, João Carlos Dias de Nazareth, sonhava que a filha fosse professora e, por isso, a matriculou em uma escola normal. Sandra Annenberg visita o instituto onde Alcione estudou e conhece as colegas de turma que a acompanhavam no dia a dia até ela se formar e seguir para o Rio de Janeiro.

A apresentadora vai ao encontro do músico e diretor Roberto Menescal, um dos fundadores da bossa nova, o primeiro a apostar na versão sambista de Alcione nos anos 1970, quando Beth Carvalho e Clara Nunes despontavam no gênero. Ao "Globo Repórter Personalidades", Alcione relembra a amizade com Clara. "Ela era parceira mesmo. Em dias de desfile, ela ia lá pra casa para pintarmos as unhas com as cores das nossas escolas e nos maquiávamos com o mesmo maquiador. Ela realmente era uma grande voz, com um repertório maravilhoso e uma grande amiga", conta.

Pouca gente lembra que, na década de 1970, Alcione comandou na TV Globo o programa "Alerta Geral", dirigido por Ricardo Cravo Albin, recebendo os principais artistas da música popular brasileira. Um dos maiores conhecedores de MPB do Brasil, Ricardo revela bastidores e conta a Sandra o motivo que levou à escolha de Alcione. "Foi um programa histórico. Era a defesa, dentro da maior emissora do País, da música popular brasileira. Alcione era uma cantora nova, vinda do Nordeste, de grade presença, voz e diversas possibilidades", conta.

Nesta sexta, Marrom revela as histórias por trás de alguns de seus grandes sucessos e conta que desde o início tinha certeza de que o trecho "Você é um negão de tirar o chapéu. Não pode dar mole senão você créu" seria um sucesso. "Quando eu fui mostrar para o meu diretor, ele falou: como você vai cantar uma palavra dessa, créu?". E Alcione não pestanejou ao responder: "Você não sabe das coisas que eu sou capaz!"

Neste ano, a cantora e compositora foi homenageada com o enredo "Negra Voz do Amanhã", da Estação Primeira de Mangueira, sua escola de coração. Alcione é uma das fundadoras do projeto Mangueira do Amanhã, uma escola de samba mirim que faz parte do Programa Social da Mangueira e que há quase 40 anos transforma a vida de jovens e crianças por intermédio do samba. O "Globo Repórter Personalidades" visita a escola, na Zona Norte do Rio, e mostra o legado que é deixado para os novos sambistas.

Passando pelo tambor de crioula e pelos sabores maranhenses preferidos de Alcione, Sandra Annenberg ainda faz um mergulho nas origens da cantora. O programa também ouve parceiros, amigos, anônimos e outros artistas que falam sobre a importância e influência da Marrom na música brasileira e na luta das mulheres por meio da sua voz.

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Globo Repórter revista vida e obra de Machado de Assis

Modificado em 04/11/2024, 08:54

Globo Repórter revista vida e obra de Machado de Assis

(Divulgação )

Nascido há 185 anos no Morro do Livramento, na cidade do Rio de Janeiro, Machado de Assis é um dos maiores representantes da literatura brasileira. Filho de um brasileiro com uma açoriana, foi o principal fundador da Academia Brasileira de Letras, em 1896, e deixou um conjunto vasto de obras, que até hoje se faz presente na vida dos brasileiros. Para mostrar a sua influência e celebrar a sua importância na literatura, o Globo Repórter desta sexta-feira (1º), revisita sua vida e obra, com o olhar do século 21. O repórter Rogério Coutinho mostra como um homem do século 19, que superou preconceitos e se tornou um dos maiores escritores de todos os tempos, ainda inspira tantos jovens a correrem atrás de seus sonhos e a buscarem forças nas palavras e na construção de histórias.

Morador do Morro do Castro, no município de São Gonçalo, região Metropolitana do Rio de Janeiro, o jovem Lucas Luciano, de 20 anos, fala ao programa sobre como Machado de Assis o inspira. Ele tem um livro publicado que retrata o lugar onde nasceu e vive até hoje. O repórter Rogerio Coutinho viaja pela história do escritor e mostra como a trajetória do gênio das letras abre caminhos e oportunidades para diversas gerações.

Como o ator, diretor, dramaturgo e professor Clayton Nascimento, que no ano passado se tornou o mais jovem brasileiro a vencer o Prêmio Shell de Teatro com o monólogo "Macacos". Na peça, na qual ele aparece sem camisa e rabiscado de batom, ele fala sobre episódios de racismo ocorridos desde a fundação do Brasil até a atualidade, com relatos protagonizados, inclusive, por Machado de Assis.

Ao repórter, Clayton fala sobre a sua relação com a literatura e com o escritor, desde a infância. "Eu sou filho de bolsas, mas só estudei em escola pública. Minha primeira escola, ainda no ensino infantil, se chamava Emef Machado de Assis, no Jabaquara. E anos depois eu vim descobrir a potência e a importância do bruxo do Cosme Velho. Se não tivéssemos Machado abrindo caminhos, trazendo a importância da literatura brasileira, do saber articular as palavras, não sei se teríamos Macacos. Ter um dos nossos ícones sendo uma pessoa preta, que nasceu na favela do Livramento, com pai pintor e mãe lavadeira, é um mar de esperança e de possibilidades", conta.

Na Rocinha, uma das maiores favelas do Brasil, Tatiana Lima comanda um jornal comunitário. A jovem conta a Rogerio Coutinho que sua jornada se cruza com Machado de Assis na permissão do sonho. "Eu também escrevo crônicas, edito um jornal, quem sabe um dia eu também possa escrever um livro?". No Méier, Zona Norte do Rio, o livreiro Ivan Costa conduz um espaço de literatura, arte, cultura e resistência, inspirado na garra de Machado. O jogador de futebol Gustavo Scarpa, do Clube Atlético Mineiro, soma 1,3 milhão de seguidores nas redes sociais e se tornou uma referência de leitura. O atleta já leu ao menos 100 livros e conta que esse hábito se tornou fundamental para ele relaxar e obter conhecimento. "Dom Casmurro" é um dos seus preferidos.

A história de Machado de Assis também já foi contada em formato de samba-enredo. Ao Globo Repórter, o cantor Martinho da Vila revela conta como fez para buscar as referências de Machado para compor o samba de 1959 da escola Aprendizes da Boca do Mato e revela que foi nesse momento que nasceu o seu interesse pelo autor. Anos depois, além de cantor e compositor, Martinho escreveu 21 livros, entre eles o que homenageia sua mãe, dona Teresa, e se chama "Memórias Póstumas de Teresa de Jesus". "Ele tem uma influência grande na minha escrita", conta o sambista.
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Em maio deste ano, uma americana viralizou nas redes sociais ao tecer elogios ao livro "Memórias Póstumas de Brás Cubas". A reação foi imediata e fez com que a obra de 1881 entrasse para a lista dos livros mais vendidos em 2024. No programa, Rogerio Coutinho vive a experiência de conversar diretamente com Machado de Assis, por meio de um avatar que fica na Academia Brasileira de Letras. A interação com o Machado tecnológico aproxima os visitantes, sejam crianças, jovens ou mais idosos, da obra do escritor.

"O Globo Repórter desta sexta é uma grande viagem entre o passado, o presente e o futuro, porque a gente ainda vive Machado de Assis e sente ele presente nas obras que escreveu e nas pessoas que ele inspira. Vamos contar a história de pessoas incríveis que têm, de alguma forma, uma inspiração no escritor e que acreditam no estudo, na educação e na transformação de vida por conta da leitura. Ainda vamos trazer uma questão muito importante de que o Machado de Assis foi embranquecido por muitos anos e agora a gente sabe que ele era um escritor negro, um artista negro e que foi muito inteligente ao conseguir se posicionar e fazer críticas nas suas obras, parecendo já imaginar que esses documentos ficariam na história e fariam parte das rodas de conversa. Machado tem um conteúdo que a gente precisa consumir", afirma o repórter.

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'Globo Repórter' mostra vítimas de tragédias climáticas

Modificado em 17/09/2024, 15:56

'Globo Repórter' mostra vítimas de tragédias climáticas

(Divulgação)

Os eventos climáticos extremos, com enchentes históricas, secas, incêndios florestais recordes e ondas de calor, têm afetado milhares de pessoas no País. Mas também têm trazido à tona um lado especial do brasileiro, o da solidariedade. O "Globo Repórter" desta sexta-feira (17) vai ao encontro de pessoas que, assim como a população do Rio Grande do Sul, já passaram por tragédias climáticas, foram salvas, receberam ajuda e, agora, estendem a mão para o povo gaúcho. Os repórteres Graziela Azevedo, Pedro Bassan, João Mota, Bette Lucchese e Beatriz Castro contam histórias de projetos e pessoas que estão se mobilizando de norte a sul para ajudar os afetados pelas enchentes e formam, hoje, uma grande corrente do bem.

Desde a grande inundação no Rio Grande do Sul, as cidades que cresceram às margens do Rio Taquari estão pedindo socorro, mas uma onda de solidariedade está unindo o País para salvar e resgatar as pessoas que ficaram isoladas. A repórter Graziela Azevedo acompanha a chegada de um grupo que sai de Santa Catarina levando vassouras, rodos e muita vontade de ajudar a limpar a cidade de Muçum. Em Roca Sales, pequenos produtores rurais levam tratores para tirar a lama das ruas. O programa registra momentos comoventes em meio ao cenário desolador das casas destruídas pela terceira vez, desde setembro do ano passado.

No Morro do Espelho, em São Leopoldo, uma corrente formada por jovens estudantes alimenta e aquece quem está desabrigado. O repórter Pedro Bassan vai até o grêmio estudantil de um colégio que tem um departamento permanente de voluntariado onde alunos, ex-alunos, pais e professores se uniram e estão fazendo 600 marmitas e lanches todos os dias com recursos que recebem da comunidade escolar. A comida é levada para os desabrigados que estão em entidades próximas ao colégio. São Leopoldo tem hoje parte da cidade inundada e o Morro do Espelho se tornou um oásis de segurança e solidariedade.

"O que mais me impressionou foi ver que as pessoas têm a consciência de que a vida delas mudou para sempre, seja porque elas perderam tudo e vão ter de recomeçar do zero, seja porque elas perderam o próprio vínculo emocional com a casa delas. O que eu testemunhei foi uma ruptura das pessoas com a vida que elas viviam antes. Nada vai ser igual daqui para frente. Ao mesmo tempo, é importante ver o quanto isso aproxima as pessoas e cria laços. E as pessoas se unem para ajudar as outras. Foi um sentimento de que, se o outro não está bem, eu também não estou bem. Esse sentimento de estar bem é coletivo, não é cada um por si. Não existe mais um, existe o nós", conta ele.

Em 2023, um temporal devastou a cidade de São Sebastião, no litoral norte de São Paulo. Na ocasião, as chuvas provocaram forte estrago na Vila do Sahy, bairro periférico localizado na encosta da Serra do Mar, em que muitas crianças foram atingidas. O repórter João Mota, da TV Vanguarda, que cobriu a tragédia na época, foi ao encontro de crianças que passaram por esse momento difícil e hoje se mobilizam para mandar um pouco de esperança para as crianças do Sul. "Acompanhando a vida deles nesse tempo todo, me impressiona como o fato forçou uma maturidade imensa nos que mal começaram a vida. Tudo aconteceu na frente deles. Atualmente, com apoio psicológico e ainda muito sensibilizados com o assunto, eles já voltaram aos estudos e, tendo passado por aquilo tudo, hoje mandam uma mensagem ao Sul do País baseado no que viveram: é difícil, mas tudo passa", conta João.

Após fortes chuvas na cidade de Niterói, no Rio de Janeiro, em 2010, um grande deslizamento de terra atingiu centenas de pessoas no Morro do Bumba. No mesmo ano, outra tragédia atingiu o Rio de Janeiro, dessa vez no Morro dos Prazeres, em Santa Tereza. No programa desta sexta-feira, a repórter Bette Lucchese acompanha um bombeiro aposentado que, além de ter trabalhado salvando vidas, cuida de moradores de rua, distribui comida e agora faz a ponte entre doadores e os postos de recolhimento da Ação da Cidadania. Bette também vai a Petrópolis reencontrar sobrevivente da tragédia que está tentando reconstruir a vida e conseguiu montar uma nova casa graças às doações.

As mensagens de força e esperança para o Rio Grande do Sul chegam de todas as regiões do Brasil. No Nordeste, a repórter Beatriz Castro encontra uma sobrevivente do maior desastre climático de Pernambuco, em 2022, onde temporais provocaram deslizamentos de terra e milhares de pessoas ficaram desabrigadas. Cleide Silva era moradora de área de risco e perdeu tudo.

À repórter, ela diz ser grata à pessoa que a salvou e acredita que o povo do Sul também vai conseguir se reerguer. Cleide conseguiu refazer a vida e voltou a estudar. "As pessoas que viveram a tragédia em Pernambuco se identificam muito com as que estão no Sul. Eles sabem que só o tempo vai acalmar o coração, mas é preciso ter muita resiliência. Muitos deles, até hoje, ainda vivem com as doações que receberam na época. Vamos mostrar como as pessoas aprenderam a ressignificar a maior tragédia de suas vidas em um recomeço, a partir da força da solidariedade", afirma Beatriz.

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'Globo Repórter' mostra como evitar desperdícios na alimentação

Programa que vai ao ar nesta sexta-feira na tela da TV Globo, após a novela "Renascer"

Modificado em 17/09/2024, 16:18

'Globo Repórter' mostra como evitar desperdícios na alimentação

(Divulgação)

Cogumelos, plantas comestíveis e insetos. Esses são alguns dos produtos que fazem parte do banquete do amanhã, que será apresentado nesta sexta-feira (12), no "Globo Repórter".

No segundo programa que mostra os desafios de produzir comida para todos, as repórteres Dulcineia Novaes e Fernanda Grael entrevistam especialistas e acompanham projetos e movimentos sociais voltados para minimizar a fome e a insegurança alimentar no País, com menos desperdício e aproveitamento completo dos alimentos.

No século 19, quando já havia uma preocupação com relação à falta de alimentos no futuro, surgiu a ideia da comida em pílula. Agora, no século 21, a ciência apresenta novas possibilidades de alimentos, que reúnem sabores do passado e a biotecnologia como opção mais sustentável. No programa desta sexta, as repórteres conversam com pesquisadores da Universidade Federal do Paraná que estudam o uso das pancs, que são plantas alimentícias não convencionais, e também de insetos, para receitas de crepioca, caponata, pães, bolos, geleias, farinhas e outros.

Segundo a engenheira florestal Rosimeiry Gaspar, estudos afirmam que no mundo existem mais de 50 mil espécies de plantas comestíveis, sendo mais de 10 mil somente no Brasil. Em São José dos Pinhais (PR), a equipe de reportagem acompanha alunos do curso de Engenharia Florestal em um projeto de agrofloresta na região de uma comunidade às margens do Rio Iguaçu, antes ocupada por um lixão.

Na região serrana do Rio de Janeiro, maior produtora de legumes e verduras do Estado, a repórter Fernanda Grael mostra o trabalho de agricultores que auxiliam na colheita de alimentos que seriam desperdiçados em suas plantações, mas são doados e aproveitados por 1 mil instituições em todo o Estado.

No Morro da Babilônia, no Rio de Janeiro, Fernanda reencontra a fundadora de uma iniciativa que reúne atualmente 160 mulheres para redescobrir os alimentos e evitar o desperdício com receitas não convencionais, feitas a partir do aproveitamento total de verduras, legumes e também do uso de pancs.

"Foi uma boa surpresa descobrir que no Brasil pesquisadores desenvolvem estudos para produção de insetos em laboratórios, voltados para o consumo humano. Ao mesmo tempo, o que encontramos na natureza e consideramos que é mato, nada mais é do que uma vegetação nutritiva que pode ajudar a amenizar o problema da escassez de comida. Neste programa vamos mostrar a riqueza alimentar do nosso País", conta Dulcineia Novaes.