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Agora complicou! Muriçoca também pode transmitir o vírus Zika

Pesquisa realizada pela Fiocruz constatou a presença do vírus Zika em mosquitos Culex (nome científico da muriçoca ).

Modificado em 29/09/2024, 00:07

Agora complicou! Muriçoca também pode transmitir o vírus Zika

(Agência Brasil)

Pesquisa realizada pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) constatou a presença do vírus Zika em mosquitos Culex quinquefasciatus (nome científico da muriçoca ou pernilongo doméstico) coletados na cidade do Recife. Esse achado confirma a espécie como potencial vetor do vírus causador do Zika, hipótese que, de acordo com a literatura científica, não havia sido comprovada até agora. As informações são da Agência Brasil.

O estudo foi conduzido pela Fiocruz Pernambuco na região metropolitana do Recife, onde a população do Culex quinquefasciatus é cerca de 20 vezes maior do que a população de Aedes aegypti. Os resultados preliminares da pesquisa de campo identificaram a presença de Culex quinquefasciatus infectados naturalmente pelo vírus Zika em três dos 80 grupos de mosquitos analisados até o momento.

Em duas dessas amostras os mosquitos não estavam alimentados, demonstrando que o vírus estava disseminado no organismo do inseto e não em uma alimentação recente num hospedeiro infectado.

A coleta dos mosquitos foi feita com base nos endereços dos casos relatados de Zika nas cidades do Recife e Arcoverde, obtidos com a Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco (SES-PE).

O número total de mosquitos examinados na pesquisa foi de aproximadamente 500. O objetivo do projeto é comparar o papel de algumas espécies de mosquitos do Brasil na transmissão de arboviroses. Foi dada prioridade ao vírus Zika devido à epidemia da doença no Brasil e sua ligação com a microcefalia.

De acordo com a coordenadora do estudo, Constância Ayres "a pesquisa simula a condição de viremia de um paciente real. Em seguida, os mosquitos foram coletados em diferentes momentos: no tempo zero, logo após a infecção, três dias, sete dias, 11 e 15 dias após a infecção pelo vírus", esclareceu a pesquisadora.

Um grupo controle, com mosquitos alimentados com sangue sem o vírus, também foi mantido. Cada mosquito foi dissecado para a extração do intestino e da glândula salivar, tecidos que representam barreiras ao desenvolvimento do vírus. O procedimento se dá de maneira que, se a espécie não é vetor, em determinado momento o desenvolvimento do vírus é bloqueado pelo mosquito.

No entanto, se a espécia é vetor, a replicação do vírus acontece, se dissemina no corpo do inseto e acaba infectando a glândula salivar, a partir da qual poderá ser transmitido para outros hospedeiros durante a alimentação sanguínea, pela liberação de saliva contendo vírus.

Segundo Constância, a partir do terceiro dia após a alimentação artificial, já foi possível detectar a presença do vírus nas glândulas salivares das duas espécies de mosquito investigadas: "Após sete dias, foi observado o pico de infecção nas glândulas salivares o que foi confirmado através de microscopia eletrônica".

A partir dos dados obtidos serão necessários estudos adicionais para avaliar o potencial da participação do Culex na disseminação do vírus Zika e seu real papel na epidemia. O estudo atual tem grande relevância, uma vez que as medidas de controle de vetores são diferentes. Até os resultados de novas evidências, a política de controle da epidemia de Zika continuará pautada pelas mesmas diretrizes, tendo seu foco central no controle do Aedes aegypti.

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Casos de zika já são metade dos registrados em todo 2023

Notificações já somam 59 no estado, o que representa 46,8% do total verificado em 2023. Preocupação para gestantes aumenta e especialistas recomendam uso de repelente

Modificado em 17/09/2024, 15:42

Pedro com a mãe, Eliane: garoto desenvolveu microcefalia após ela ter zika

Pedro com a mãe, Eliane: garoto desenvolveu microcefalia após ela ter zika (Wildes Barbosa)

Nas primeiras quatro semanas deste ano Goiás contabilizou 59 casos confirmados de zika. O número já representa 46,8% de todos os registros do tipo em 2023, quando o estado teve 126 apontamentos, a maioria deles no fim do ano. Ao todo, já são 120 casos notificados em 2024. Considerando as quatro primeiras semanas deste ano com o mesmo período de 2023, houve um crescimento de 380% das notificações. A doença representa um risco para as gestantes, já que os bebês de mulheres infectadas podem desenvolver microcefalia.

Os casos registrados até agora se concentram em Águas Lindas de Goiás, na região do Entorno do Distrito Federal (confira quadro). Todos os quatro casos de gestantes com zika em Goiás estão no município. Duas delas têm 35 anos e as demais 20 e 44 anos. Elas estão no primeiro e no terceiro trimestre de gestação. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO), os casos foram fechados por teste rápido e a pasta já entrou em contato com o município para fazer uma nova coleta e encaminhar ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-GO). É necessário fazer um novo exame, pois o teste rápido não confirma caso de zika devido à reação cruzada com dengue.

Ainda de acordo com o governo estadual, as gestantes estão sendo acompanhadas pelo município. A SES-GO destacou que todos os casos de zika estão sendo monitorados pela coordenação estadual, mas que a pasta também tem reforçado junto às secretarias municipais a importância dos registros dos casos no sistema oficial de notificação. O número de casos da zika começou a crescer no fim de 2023. Na penúltima semana do ano foram 79 casos notificados, o que representa 16,5% do total de registros.

O aumento coincide com o crescimento dos casos de dengue e chicungunha em Goiás. A infectologista Juliana Barreto, que atua no Hospital Albert Einstein Goiânia, explica que a época do ano é propícia para o aparecimento da arboviroses. "Acabamos vendo um aumento de todas, mas claro que a dengue em maior proporção", esclarece. A zika pode apresentar sintomas oculares, coceira acentuada e irritações na pele semelhantes à alergias. Já a dengue tem como um dos principais sintomas a dor muscular. No caso da chicungunha, prevalece a dor nas articulações.

A zika costuma ser benigna para a maioria das pessoas. O último óbito em Goiás foi registrado em 2022. Entretanto, a doença é um risco para as gestantes, especialmente para aquelas no primeiro trimestre de gestação. "A fase em que está sendo formado o sistema nervoso do bebê. A zika tem um 'imã' para essas células que ainda estão em formação e impede o desenvolvimento delas", explica Thais Alarcon, infectologista da Maternidade Dona Íris. Na prática, isso significa que as grávidas podem passar a zika para os bebês, o que pode comprometer o desenvolvimento do cérebro deles. A gravidade do comprometimento vai depender de uma combinação de virulência e idade gestacional.

No caso das quatro gestantes de Águas Lindas, a SES-GO comunicou que assim que os bebês nascerem, os casos irão passar pela avaliação do comitê de investigação de casos e óbitos por Síndrome Congênita associada à infecção pelo vírus Zika (SCZ) e as crianças serão acompanhadas de acordo com o fluxo de atendimento pelos municípios e se necessário avaliação estadual.

Em 2016, o número de casos de zika explodiu em todo o Brasil. Somente em Goiás, foram 8 mil casos confirmados. Um deles foi o de Eliane Alves, de 44 anos. No segundo semestre daquele ano ela estava grávida de Pedro, que hoje tem 6 anos, quando teve o diagnóstico de zika. "Com aquele tanto de casos, eu morria de medo de pegar. Usava repelente. Porém, ainda assim aconteceu", conta a morada de Goiânia.

Pedro nasceu em 2017, depois de uma gestação complicada por uma pré-eclâmpsia, o que levou a um parto prematuro. "Mesmo assim, ele saiu do hospital bem. Abaixo do peso, mas bem", diz. Quando Pedro tinha por volta de sete meses de vida, Eliane começou a perceber que o desenvolvimento dele não estava de acordo com o esperado. Então, veio o diagnóstico da SCZ.

Atualmente, a criança faz acompanhamento no Centro Estadual De Reabilitação e Readaptação. O maior acometimento de Pedro foi motor. Ele não anda, mas consegue movimentar os braços e adora conversar. "Agora ele está na escola", orgulha-se a mãe. Eliane deixou de trabalhar para se dedicar integralmente aos cuidados do filho. "É difícil, porque fazemos tudo de ônibus. Porém, não me arrependo. Vivo 100% para ele", finaliza.

Grávidas devem usar repelente

O uso do repelente é a forma mais eficaz das gestantes se protegerem do mosquito Aedes aegypti, que transmite a zika. "É a prevenção possível", destaca Juliana Barreto, infectologista que atua no Hospital Albert Einstein Goiânia. Atualmente, não existe vacina contra a zika, nem nenhum tipo de medicação que evite que uma gestante passe o vírus para o bebê. "O que conseguimos é tratar os sintomas, como febre e dor no corpo. Entretanto, não existem medidas específicas", esclarece a especialista.

A infectologista da Maternidade Dona Íris, Thais Alarcon, também recomenda que as gestantes usem repelente e ainda alerta que aquelas que forem infectadas precisam dar seguimento em um pré-natal de alto risco. Juliana detalha que os bebês de mulheres infectadas precisam ter o desenvolvimento e acompanhamento por meio de ultrassom durante toda a gestação.

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Goiás tem maior número de mortes por dengue dos últimos 12 anos

Em todo Estado, foram notificados 111 óbitos confirmados pela doença e 132 estão sob investigação da Secretaria Estadual de Saúde

Modificado em 20/09/2024, 03:49

Larvas do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus

Larvas do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus (Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil)

Goiás bateu recorde em número de mortes por dengue em 2022. Sobretudo na capital, que já registrou 30 óbitos pela doença e outros 36 suspeitos. Em todo território goiano, já se somam 111 mortes provocadas pela dengue e 131 sob investigação da Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO). Este é o maior numero de mortes pela doença dos últimos 12 anos, de acordo com dados da SES-GO.

Os casos gerais da doença no Estado também chamam atenção. Em 2022, a pasta já confirmou em Goiás 144.859 casos de dengue e notificou 239.474. O aumento é de 310,13% em comparação com o ano de 2021, quando o Estado teve 39.167 casos confirmados e 58.390 notificados. Este é o maior número de acometidos pela doença dos últimos 7 anos.

Entre os municípios com mais casos notificados, estão Goiânia (51.412); Anápolis (24.147); Aparecida de Goiânia (21.400); e Rio Verde (9.727). Já em relação à incidência da doença, ou seja, casos para cada 100 mil habitantes, Ouvidor, Goianápolis, Rio Quente e Jaraguá estão na linha de alto risco, conforme análise da Saúde.

Doença sazonal

Como a doença é transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, que se prolifera em água parada, as semanas do ano com maior pico de casos ocorrem durante os primeiros meses do ano. Nas palavras da superintendente de Vigilância em Saúde da SES-GO, Flúvia Amorim, "a doença é sazonal".

Para se ter um quadro mais claro do que isso significa, março foi o mês do pico de contaminações. Também o mês que teve maior volume de chuvas do ano em Goiás. Em sua quarta semana, haviam 13.960 casos da doença. Ainda na 18ª semana, em meados de maio, as notificações ainda eram altas, chegando a 12.343 casos. Atualmente, há aproximadamente 1.000 acometidos por semana no Estado. Um número bem abaixo, mas ainda preocupante.

Para alívio da Saúde estadual, a dengue, segundo Flúvia, é uma doença que, na maioria dos casos, não necessita de hospitalização. "Esse ano foi atípico. Tivemos um aumento de casos de dengue, Covid-19, zika, chikungunya e H1N1. No caso da dengue, as pessoas procuram atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento (Upas) e Unidades Básicas de Saúde (UBs), mas não necessitam de internação. Então ela movimenta muito os hospitais, mas não sobrecarrega", afirma.

Ela lembra que a melhor forma de prevenção da doença, ainda, é evitar a proliferação do mosquito. "Evitar que o mosquito nasça, eliminar os criadouros. Essa é a ação principal e a melhor forma de prevenção e o monitoramento deve ser semanal. Com isso a gente diminui os casos", reforça.

Vacina

"Para dengue existe uma vacina que foi autorizada pela Anvisa. Por que não está sendo utilizada pelo Plano Nacional de Imunização do Ministério da Saúde? Porque ela tem complicadores. A vacina não tem eficácia alta para os quatro sorotipos. Ela tem eficacia boa para uns, mas para outros nem tanto", explica Flúvia.

"E ela só pode ser aplicada em quem já teve a doença. A dengue é complicada. O sistema imunológico não traz proteção, Para alguns sorotipos, ela traz a potencialização. Por exemplo, se tive o tipo 1, ao ser adquirir o tipo 2, tenho mais chances de desenvolver a forma grave. Então, se a pessoa ainda não teve dengue, a vacina pode potencializar alguns sorotipos", informa.

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Chikungunya: saiba quais são os sintomas e como tratar

Casos em todo o Brasil crescem e Goiás registra primeira morte

Modificado em 20/09/2024, 00:50

Larvas de mosquito Aedes Aegypti, transmissor da chikungunya

Larvas de mosquito Aedes Aegypti, transmissor da chikungunya (Wildes Barbosa)

A chikungunya é uma doença viral, considerada pelos especialistas como uma arbovirose, por ser transmitida por um inseto. Embora seja difundido pelo Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue, febre amarela e da zika, o vírus causador da chikungunya não pertence à mesma família que eles, como explica o médico infectologista Marcelo Daher.

Ao contrário da dengue, em que se pode contaminar mais de uma vez, a chikungunya não funciona da mesma maneira. "É um vírus único. Então, normalmente, as pessoas pegam a doença uma única vez. Não pegam mais de uma vez, porque produzem imunidade", informa o especialista.

Ele conta que a chikungunya chegou às Américas pelo Caribe, onde começou sua disseminação. "Ela encontrou um campo fértil, pois uniu o vírus ao mosquito transmissor, que existe no local. Você tem o mosquito transmissor e quando o vírus entra, o ciclo se fecha. Nós esperávamos uma pandemia, um surto muito maior do que vimos no passado por ter um campo propício para o desenvolvimento da doença", diz o médico.

Apenas neste primeiro semestre de 2022, já foram registrados 3.041 casos da doença no Estado. A primeira morte do ano foi notificada nesta sexta-feira (8), pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO). Em comparação com o número de casos de chikungunya em 2021, a variação é de quase 300%.

Daher acredita que a explosão de casos coincidiu com o aumento das chuvas. "Esse excesso de água colabora com a formação de reservatórios de criadouros para o mosquito e, com isso, a expansão dessas doenças", afirma.

Sintomas e mortalidade

Apesar de similares, os profissionais da saúde conseguem distinguir os casos pelos sintomas. "Elas começam muito parecidas. Iniciam com febre, mal-estar, muita dor no corpo. Mas existem formas de a gente diferenciar. Na zika, as manchas (exantema) no corpo aparecem muito no início. E é uma doença menos debilitante, mais branda. Na chikungunya, as manchas aparecem após dois dias e a dor articular é muito intensa. O próprio nome da doença significa 'se curvar'. A dor articular faz com que a pessoa se curve. Na dengue, as manchas aparecem pelo quinto dia e as dores são mais ósseas e também na cabeça", explica o médico.

Mas ele reforça que os exames laboratoriais são os que realmente ajudam a confirmar o diagnóstico. O tratamento da doença, segundo o médico, são remédios para aliviar os sintomas. "Não há antiviral específico", afirma Daher.

Ele ainda explica que a mortalidade da chikungunya é menor que da dengue e da zika. "Ela tem é muita morbidade. Ou seja, causa muitos problemas posteriores. Ela incapacita mais, demora mais a melhorar. No entanto, a letalidade é menor", esclarece.

Contudo, Daher ressalta que apesar da baixa mortalidade, ainda é possível complicações pela doença, como o caso da mulher de 27 anos, que veio a óbito, em Aparecida de Goiânia, após ser contaminada.

Ele alerta que "a hora de procurar um médico é sempre". "Houve uma suspeita dessas doenças, é importante ter acompanhamento médico, porque elas podem evoluir de maneira insatisfatória", diz.

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Casos de dengue e zika no Brasil caem, mas os de chikungunya sobem

Entre as principais arboviroses de circulação urbana, só a zika que não causou óbitos em 2021

Modificado em 21/09/2024, 00:20

Casos de dengue e zika no Brasil caem, mas os de chikungunya sobem

Os casos de dengue e de zika caíram no Brasil, enquanto os de chikungunya cresceram em 2021, todos em comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados do Ministério da Saúde foram apresentados durante o lançamento da campanha de combate ao mosquito Aedes aegypti.

Os casos de dengue tiveram queda de 46,6% de janeiro a novembro deste ano, frente ao mesmo período do ano passado. Foram notificados 494.992 casos neste ano e 927.060 em 2020.

Já o total de mortes pela doença sofreu redução de 62%. Em 2021, foram 212 e, em 2020, 564.

Apesar de o país registrar tendência de queda em números de casos, 12 estados apresentaram crescimento. Entre eles, os que tiveram maior variação foram Amapá, Alagoas e Rio Grande do Sul.

Em relação aos casos de chikungunya, o número de notificações subiu em 2021 em relação ao mesmo período do ano passado. Neste ano, de janeiro a 20 de novembro, houve 92.066 casos, elevação de 30,8% em relação ao ano anterior. Foram dez óbitos em 2021. Todas as regiões apresentaram aumento nas notificações, sendo que a maior incidência foi registrada no Sudeste. Segundo dados do Ministério da Saúde, os três estados que mais registraram casos da doença foram Pernambuco, São Paulo, e Paraíba.

Entre as principais arboviroses de circulação urbana, dengue, chikungunya e zika, essa última foi a única que não resultou em óbitos em 2021.

Ao todo, foram registrados 5.710 casos prováveis da doença, uma queda de 17,6% em comparação com o mesmo período de 2020.

Arnaldo Medeiros, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, destacou que a campanha irá durar 30 dias. Ele destacou que é preciso combater o mosquito Aedes aegypti para conseguir controlar as doenças ligadas a esse vetor.

"O Brasil tem diminuído, como foi dito, de uma maneira geral no âmbito geral as chamadas arboviroses de 2020 a 2021, mas como foi mostrado alguns estados têm chamado a nossa preocupação. É por isso que precisamos estar atentos, vigilantes para garantir cada vez mais a saúde de qualidade", ressaltou.