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Caso Luana: Vítima foi agredida logo após rapto e morreu por asfixia, conclui Polícia Científica

Além do sangue no carro, a Polícia Científica confirmou a presença de esperma do suspeito, comprovado pelo DNA, no corpo da vítima

Modificado em 20/09/2024, 06:27

Caso Luana: Vítima foi agredida logo após rapto e morreu por asfixia, conclui Polícia Científica

(Divulgação/Polícia Científica)

Após a conclusão dos laudos de medicina legal e de DNA do caso da adolescente Luana Marcelo, de 12 anos, a Polícia Científica de Goiás constatou que a vítima morreu por asfixia mecânica, o que já enquadra como homicídio qualificado. Os laudos apontaram ainda que Reidimar Silva, o homem que confessou ter matado Luana, dirigiu seu carro com as mãos sujas de sangue, o que indica que ele agrediu a adolescente a caminho da casa onde a estuprou e matou.

De acordo com o superintendente adjunto da Polícia Científica, Ricardo Matos, Reidimar lavou o carro após o crime. No entanto, a substância luminol acusou a presença de sangue em várias partes do veículo, como no volante e nos bancos, o que comprova ter havido a agressão.

Porém, ainda segundo Matos, não é possível afirmar, pelos indícios encontrados, se Luana tentou sair do veículo ao longo do trajeto até a casa de Reidimar.

Além do sangue no carro, a Polícia Científica confirmou a presença de esperma do suspeito, comprovado pelo DNA, no corpo da vítima, "comprovando contato sexual entre o autor e a criança."

"Todavia, não foi possível precisar se essa atividade sexual se deu com a vítima ainda viva, uma vez que o autor ateou fogo no corpo da vítima, aparentemente com o propósito de destruir os vestígios", apontaram os laudos.

Relembre o caso
O ajudante de pedreiro que confessou ter matado a adolescente Luana Marcelo Alves, de 12 anos, foi indiciado por homicídio qualificado, tentativa de estupro e ocultação de cadáver. A Polícia Civil (PC) informou nesta segunda-feira (12) que concluiu as investigações e enviou o inquérito ao Poder Judiciário.

Reidimar Silva Santos é acusado pelo desaparecimento da adolescente no dia 27 de novembro quando ela saiu de casa para ir à padaria, no Setor Madre Germana II, em Goiânia. As investigações foram feitas pela delegada Caroline Borges Braga, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) da capital, que alegou que o suspeito confessou o crime.

À polícia, o homem revelou que convenceu Luana a entrar em seu carro após dizer que devia dinheiro à mãe dela e que passaria o valor. Ele confessou ter consumido álcool e cocaína horas antes.

Os peritos encontraram no dia 29 de novembro um corpo parcialmente carbonizado, enterrado no quintal da casa de Reidimar e coberto por cimento. Após três dias, o exame de DNA feito pela Polícia-Técnico Científica confirmou que se tratava da adolescente.

A família velou e sepultou o corpo de Luana no dia 2 de dezembro em uma cerimônia que reuniu diversos amigos e moradores do bairro.

Veja fotos da perícia:

(Divulgação/Polícia Científica)

(Divulgação/Polícia Científica)

(Divulgação/Polícia Científica)

(Divulgação/Polícia Científica)

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Jovem que inventou gravidez para tirar dinheiro de homem fez chá revelação e rifas para bebê falso, explica delegado

Investigação está finalizada pela polícia e a mulher deve responder pelo crime de estelionato. O caso foi registrado em Gurupi, região sul do Tocantins

Modificado em 25/04/2025, 16:47

Imagem ilustrativa de mulher grávida

Imagem ilustrativa de mulher grávida (Pixabay / Divulgação)

Consultas, remédios, chá revelação e rifas foram algumas das justificativas que uma jovem de 21 anos teria usado para tirar dinheiro de um homem, 30 anos, ao inventar uma gravidez falsa. A vítima enviou dinheiro durante os nove meses gestação fictícia . Conforme o delegado, Jacson Ribas, os depósitos eram feitos mensalmente ou semanalmente, pois a suspeita dizia estar em uma gestação de risco.

Ela passou a solicitar consulta, remédio, porque ela alegava que a gravidez era de risco. Então ele fez algumas transferências, mensalmente, semanalmente, sabe? E acho que deu uns R$ 1 mil as transferências. Mas ele teve despesa também com chá revelação que eles fizeram, ele comprou um quarto da criança. Então eu creio que em torno de uns R$ 2.500 ou R$ 3 mil ele teve de despesa", informou.

A mulher não teve o nome divulgado, por isso o Daqui não conseguiu contato com a defesa dela.

O homem e a suspeita se conheceram em 2023 e tiveram um relacionamento casual, segundo a polícia. Ela comunicou sobre a suposta gravidez em fevereiro de 2024. Durante a gestação, a mulher chegou a fazer uma rifa dizendo que o dinheiro seria usado para comprar as roupas do bebê.

"Ela fez rifas para comprar roupa para a criança. Muita gente comprou isso para ajudar, sabe? Só que essas pessoas não fizeram representação do crime de estelionato", contou o delegado.

O caso foi registrado na delegacia da Polícia Civil em fevereiro deste ano e o inquérito foi finalizado nesta quarta-feira (23). Segundo o delegado, no início da suposta gestação a mulher chegou a enviar fotos para para mostrar que estava grávida.

"Como eles não tinham um relacionamento íntimo, pois já haviam rompido o relacionamento, ele não tinha esse contato diário com ela. Acreditou mesmo no que ela falava".

Durante a gravidez o homem tentou ver a mulher, mas segundo o delegado, ela dava desculpas para não o encontrar. Depois dos nove meses, a suspeita postou fotos de um bebê.

De acordo com o delegado-chefe, eles chegaram a agendar um exame de DNA em uma clínica de Gurupi, mas a mulher não apareceu. Em fevereiro deste ano, ela publicou notas de pesar pela morte da criança fictícia.

"Assim que a criança completou o período de 9 meses, ela passou a divulgar fotos de uma criança nas redes sociais e marcava ele [a vítima] no Instagram como sendo pai. Coagindo ele frente aos amigos para efetuar depósitos, a auxiliar nas supostas despesas. Com relação a criança, ele sempre querendo vê-la e ela inventando desculpas de que não podia, não estava em casa, estava com a criança no hospital".

Depois da suposta morte do bebê, o pai procurou informações e a mulher disse que o corpo havia sido recolhido por uma funerária. Nesse momento, ele passou a desconfiar do golpe, foi até a delegacia e denunciou a mulher.

Ele sempre confiou na conversa dela. Ela disse que tinha feito o teste de gravidez, mas nunca fez pré-natal. Ela em depoimento alegou que teve realmente a gravidez, mas que perdeu depois de um tempo. Eu perguntei se ela foi em algum hospital para fazer o exame, mas ela disse que não, foi tudo em casa. Disse que teve sangramento, mas não procurou ajuda médica com esse sangramento. Ela disse que ficou em casa mesmo", explicou o delegado.

O inquérito foi encaminhado para o Ministério Público e Poder Judiciário. Se condenada, a mulher pode pegar de 1 a 5 anos de prisão .

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Quem era Bruna Oliveira da Silva, estudante da USP encontrada morta na zona leste de SP

A mais velha de três irmãos, pesquisadora de 28 anos viveu toda a vida em Itaquera e tinha o sonho de visitar a Europa

Modificado em 20/04/2025, 13:54

Bruna Oliveira da Silva, de 28 anos, foi encontrada morta no dia 17 de abril, em São Paulo

Bruna Oliveira da Silva, de 28 anos, foi encontrada morta no dia 17 de abril, em São Paulo (Reprodução/Redes Sociais)

A estudante e pesquisadora Bruna Oliveira da Silva, 28, foi a primeira de sua família a chegar ao ensino superior. Era estudiosa desde a infância na zona leste de São Paulo, seguindo os conselhos da mãe, que dizia: "quando você estuda, você não deixa ninguém te manipular".

Bruna foi encontrada morta na noite de quinta-feira (17) em um estacionamento na região da Vila Carmosina, na zona leste. Estava desaparecida desde domingo (13), quando foi de metrô do Butantã, na zona oeste, até a estação Corinthians-Itaquera da linha 3-Vermelha.

Na estação, Bruna disse que não tinha como chegar em casa e que estava com pouca bateria no celular. Seu namorado então fez uma transferência de dinheiro para que ela pudesse pedir uma viagem por aplicativo para completar o trajeto. A partir daí, a família não teve mais notícias de Bruna.

Eu tenho certeza que ela morreu lutando, porque ela falava 'mãe, ninguém põe a mão em mim'", diz Simone Silva. "Ela tinha pavor desse tipo de coisa, de feminicídio. E dizia: 'temos que lutar por essa causa."

Ela era formada em Turismo na EACH-USP (Escola de Artes, Ciências e Humanidades), conhecida como USP Leste. Recentemente, Bruna havia sido aprovada no mestrado no programa de pós-graduação em mudança social e participação política da mesma unidade. Em nota, a direção da EACH-USP lamentou a morte de Bruna.

Tinha dois irmãos mais novos ---um de 25 anos e outro de 12, este último do segundo casamento de sua mãe.

O último ano de Bruna na graduação coincidiu com a gravidez, aos 21. Ela pensou em pausar os estudos, mas a insistência da mãe a fez persistir. O filho, Iuri, era recém-nascido quando ela se formou. Hoje, tem sete anos.

Segundo a mãe, ela deu aulas de inglês em colégios particulares e também dava palestras, inclusive fora de São Paulo. Morou em várias casas e apartamentos, sempre na região de Itaquera.

Há cerca de cinco anos, passou a morar com o pai, numa casa que ele havia acabado de comprar com as economias de uma vida inteira do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço).

Devorava livros e tinha paixão por viagens. A última foi para o Espírito Santo ---uma promoção de passagens aéreas e uma decisão impulsiva a levaram até lá. Simone só ficou sabendo quando Bruna enviou uma foto da praia.

Voltou encantada com as praias e alimentando a ideia de se mudar para lá. Seu grande sonho era atravessar o Atlântico e conhecer a Europa.

Com o passar dos anos, virou uma conselheira da própria mãe. "Ela falava para mim: 'não abaixe a cabeça para ninguém, não deixe ninguém machucar você'", conta Simone.

"Ela nasceu para sorrir. Se você pegar qualquer foto dela desde bebê, é sempre sorrindo."

A Polícia Civil de São Paulo está investigando a morte. Não há ainda informações sobre possíveis culpados ou o que teria ocorrido até a sua morte.

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Motorista de caminhão que levou meia tonelada de cocaína com carga de melancias disse que iria receber R$ 20 mil

Em depoimento, o motorista afirmou a policiais que foi abordado com a oferta por dois suspeitos em um posto de Porto Nacional. Caso foi enviado para tramitar na Justiça Estadual

Modificado em 11/04/2025, 12:44

Operação em Fátima apreende 565 kg de cocaína escondidos em caminhão que transportava melancias (Divulgação/FICCO-TO)

Operação em Fátima apreende 565 kg de cocaína escondidos em caminhão que transportava melancias (Divulgação/FICCO-TO)

O motorista do caminhão que transportava mais 556 kg de cocaína junto com uma carga de melancias prestou depoimento à Polícia Federal (PF) e afirmou que receberia R$ 20 mil pelo transporte das drogas . A versão também foi informada a dois policiais que fizeram a abordagem no município de Fátima, na região central do Tocantins.

A apreensão aconteceu nesta quarta-feira (9) em ação realizada pela Polícia Federal, por meio da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), e a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Tocantins (FICCO/TO). A suspeita da polícia é de que a droga tenha entrado no Brasil de avião.

Além do motorista, de 37 anos, mais dois presos vão passar por audiência de custódia nesta quinta-feira (10). Outras duas pessoas chegaram a ser levadas para delegacia, mas acabaram sendo liberadas. Os nomes não foram divulgados e por isso o Daqui não conseguiu contato da defesa deles até a última atualização desta reportagem.

Conforme o relato do motorista e dos policiais, o caminhoneiro saiu de Santa Fé de Goiás com a carga de melancia na segunda-feira (7) e deveria fazer a entrega na quarta-feira em Santa Izabel, no Pará.

Por volta das 11h de terça-feira (8), o motorista parou em um posto de Porto Nacional depois que o caminhão apresentou problemas mecânicos. Nesse momento ele foi abordado por dois homens, que chegaram em uma picape branca e ofereceram R$ 20 mil para ele fazer o transporte da droga.

Segundo o motorista, como estava com problemas financeiros, resolveu aceitar o dinheiro, que só receberia após entregar a grande quantidade de cocaína no destino.

Como acordo feito, os homens teriam levado o caminhão para ser carregado com a droga, mas não permitiram que o motorista fosse junto. Cerca de uma hora depois, teriam voltado e entregado o veículo ao caminhoneiro.

Durante a negociação os suspeitos não teriam dito ao motorista onde a droga deveria ser entregue, mas afirmaram que no dia seguinte, na quarta-feira, alguém entraria em contato para combinar o local.

O plano foi frustrado quando o motorista chegou em Fátima e foi abordado pelas equipes policiais que acabaram descobrindo e apreendendo a droga. Aos policiais ele contou que não conhecia os dois suspeitos que o abordaram e que não sabia a quantidade de droga que estava transportando.

Maços de dinheiro apreendidos durante oparação (Divulgação/FICCO-TO)

Maços de dinheiro apreendidos durante oparação (Divulgação/FICCO-TO)

Caso enviado para Justiça Estadual

A identificação do caminhão com as drogas contou com o apoio de diversas forças de segurança, entre elas do Grupo Especial de Fronteira de Mato Grosso (GEFRON/MT). Segundo a polícia, pelas características da embalagem, a cocaína pode ter sido produzida na Bolívia, Peru ou Colômbia .

Após pedido do Ministério Público Federal para que sejam decretadas as prisões preventivas dos suspeitos presos, a 4ª Vara Federal Criminal da Justiça Federal no Tocantins declinou da competência e determinou que o caso fosse enviado para a Justiça Estadual dar andamento ao processo.

No caso, não restou minimamente evidenciada transnacionalidade do ilícito, uma vez que as drogas foram apreendidas no Município de Fátima/TO quando era transportada para local ignorado pelo condutor do veículo, tendo o delito, portanto, ocorrido dentro do território nacional", conforme destacou o juiz substituto Hallisson Costa Glória.

O caso foi enviado ao Juízo da Vara Criminal da Comarca de Porto Nacional. O Tribunal de Justiça informou que o motorista e os outros dois suspeitos passarão por audiência de custódia ainda nesta quinta-feira (10).

Maior apreensão em 15 anos

Conforme informações da Polícia Federal, esta foi a maior apreensão de cocaína dos últimos 15 anos no estado. Também houve a apreensão de dinheiro em espécie, veículos utilizados na logística de distribuição dos entorpecentes, cinco armas de fogo de uso restrito e de uso proibido, incluindo pistolas e carabinas com numeração raspada e sem registro legal.

Os suspeitos foram conduzidos à Superintendência Regional da Polícia Federal no Tocantins, em Palmas, onde prestaram depoimentos.

Os envolvidos foram indiciados pelos crimes de tráfico internacional de drogas e associação para o tráfico, posse ilegal de armas de fogo de uso restrito e de uso proibido. As penas somadas podem ultrapassar 47 anos de reclusão.

Armas e munições apreendidas com suspeitos de tráfico internacional (Divulgação/FICCO-TO)

Armas e munições apreendidas com suspeitos de tráfico internacional (Divulgação/FICCO-TO)

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Jovem desaparecida pode ter sido assassinada e queimada em fornalha de cerâmica pelo companheiro, diz polícia

Adair Gonçalves, de 53 anos, foi indiciado na conclusão da investigação da morte de Míria Mendes Sousa Lima, de 19 anos. Crime teria sido cometido após ela descobrir abusos contra as filhas

Modificado em 08/04/2025, 21:30

Homem preso pela Polícia Civil suspeito de matar ex-companheira (Polícia Civil/Divulgação)

Homem preso pela Polícia Civil suspeito de matar ex-companheira (Polícia Civil/Divulgação)

O inquérito que apura o desaparecimento de Míria Mendes Sousa Lima, de 19 anos, foi concluído com o indiciamento do empresário Adair Gonçalves, de 53 anos, pelos crimes de tortura, estupro, feminicídio tentado, feminicídio consumado e ocultação de cadáver. Ele teria matado a companheira e queimado o corpo na fornalha de uma cerâmica de sua propriedade.

A jovem desapareceu no dia 18 de agosto de 2023 em Guaraí, na região centro-norte do estado. A cerâmica passou por perícia após a Polícia Civil receber informações de que o corpo dela teria sido queimado no local, após a morte.

Adair foi preso preventivamente em março deste ano. Na época, uma testemunha disse que recebeu informações de que ele confessou a uma terceira pessoa que matou Míria.

A defesa do indiciado informou que recebeu o resultado do indiciamento com 'indignação e surpresa' e que 'serão empenhados esforços para comprovar a inocência de Adair' (veja nota na íntegra no fim da reportagem).

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Possível motivação

O motivo do crime, segundo a polícia, seia porque Adair teria abusado sexualmente das filhas de Míria. Ela teria descoberto os abusos e isso levou o indiciado a matá-la. "Já ao final das investigações, fomos surpreendidos com essa nova informação [...] Nesse sentido, após os fatos terem sido descobertos por Míria, esta acabou sendo morta e com requintes de crueldade", explicou o delegado Joelberth Nunes de Carvalho.

Míria vivia com o indiciado e sofria violência física e psicológica. Ela já tinha tentado matá-la jogando-a de um carro em movimento, conforme a polícia.

"Chama a atenção a violência e brutalidade que teria sido empregada pelo autor com o intuito de causar violência física e psicológica na vítima, que era obrigada a praticar sexo contra sua vontade e, muitas vezes com outras pessoas, e de forma violenta", explicou Joerberth.

Além das agressões contra Míria, a polícia apurou que Adair também cometeu crimes semelhantes com outros mulheres e em diferentes cidades do Tocantins.

Os depoimentos que deu à polícia entraram em conflito, o que aumentou a desconfiança contra ele dentro da investigação. "Nas vezes em que foi instado a prestar depoimento, o indivíduo apresentou versões conflitantes que não condizem com a realidade dos fatos, o que nos motivou a intensificar as diligências investigativas com o intuito de descobrir as motivações para esses crimes bárbaros", disse o delegado Antonione Wandré, que também está à frente do caso.

Fornalhas da cerâmica de propriedade do suspeito foram periciadas nesta sexta-feira (4) (PCTO/Divulgação)

Fornalhas da cerâmica de propriedade do suspeito foram periciadas nesta sexta-feira (4) (PCTO/Divulgação)

A polícia recebeu informações que levaram às equipes a realizarem a perícia na cerâmica do suspeito na sexta-feira (4). O objetivo era buscar algum indício de que o corpo da jovem foi destruído no local.

Após ser concluído o inquérito policial foi enviado ao Poder Judiciário e ao Ministério Público para a adoção das medidas legais do caso.

Íntegra da nota da defesa

A defesa manifesta indignação e surpresa com o indiciamento do nosso constituinte, destacando a desnecessária espetacularização do caso, que tramita desde o início em segredo de justiça, mas tem cada andamento reportado em tempo real à mídia, talvez com o objetivo de atrair protagonismo a quem não conseguiu elucidar um suposto crime mesmo após mais de 2 anos de investigação. A equipe de defesa reforça que serão empenhados esforços para comprovar a inocência de Adair. Vinícius Moreira, Wagner Nascimento, José Augusto Nascimento e Leonardo Almeida (advogados).