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Daqui integra projeto de investimento do Facebook para apoiar o jornalismo no Brasil

Veículos do Grupo Jaime Câmara (O POPULAR, Daqui e Jornal do Tocantins) são os únicos do centro-oeste a integrarem parceria inédita

Modificado em 21/09/2024, 00:54

Redação do Jornal O POPULAR, em Goiânia - imagem feita antes da pandemia

Redação do Jornal O POPULAR, em Goiânia - imagem feita antes da pandemia (Weimer Carvalho)

O Facebook anunciou nesta quinta-feira, 16, um programa de investimento de três anos no Brasil para apoiar veículos de notícias, de todos os tamanhos e regiões, e treinar milhares de jornalistas. Como parte da iniciativa, a empresa assinou acordos comerciais com 20 organizações de notícias, entre elas, veículos do Grupo Jaime Câmara (O POPULAR, Daqui e Jornal do Tocantins).

O CEO do Grupo Jaime Câmara, Breno Machado, destacou sobre a parceria e a relevância de novos modelos de parcerias sustentáveis para valorização do jornalismo. "Nós do Grupo Jaime Câmara estamos animados com essa nova e auspiciosa parceria com o Facebook! O News Innovation Test será uma ótima oportunidade para facilitar ainda mais o acesso ao conteúdo de nossos jornais O Popular, Jornal do Tocantins e Jornal Daqui, e representa um passo importante na direção do reconhecimento do valor do conteúdo jornalístico. O projeto é uma evidência clara de que juntos, podemos encontrar modelos de parcerias sustentáveis, reforçar mutuamente nossos modelos de negócios e contribuir para uma sociedade melhor conectada e informada", comemora Breno Machado.

20 veículos nacionais

No total, 20 organizações de todo o país integram o projeto (Ordem alfabética): A Crítica, A Gazeta, Diários Associados (Correio Braziliense e Estado de Minas), Estadão, Folha de S.Paulo, Grupo Abril (Placar, Super, Veja, Veja Rio, Veja São Paulo e Veja Saúde), Grupo Bandeirantes (BandTV, BandNews, BandNews FM, Rádio Bandeirantes e TV Terra Viva), Grupo GRPCOM (Gazeta do Povo e Tribuna do Paraná), Grupo Jaime Câmara (Daqui, Jornal de Tocantins e O Popular) , Grupo RBS (Diário Gaúcho e GZH), O Antagonista (e Revista Crusoé), Jovem Pan, O Povo, O Tempo, Poder360, Record (Record TV e R7), RedeTV!, SBT (e SBT News), Sistema Jornal do Commercio de Comunicação (Jornal do Commercio, NE10, Rádio Jornal e TV Jornal) e UOL.

"Estamos comprometidos em apoiar o ecossistema de notícias no Brasil e felizes em anunciar nosso investimento e colaboração contínua com veículos e associações no país. Estamos trabalhando de perto com organizações de notícias para construirmos, juntos, novas oportunidades de conectar pessoas e notícias no Facebook, e sermos aliados nesse momento de grande transformação digital e no desenvolvimento de modelos de negócios sustentáveis de jornalismo", afirma a diretora de Parcerias de Notícias do Facebook para a América Latina, Claudia Gurfinkel.

Investimento de mais de US$ 2,6 milhões

Para apoiar desde novos veículos digitais a jornais e revistas, o Facebook está trabalhando com associações de imprensa, como a Associação de Jornalismo Digital (Ajor), a Associação Nacional de Editores de Revistas (ANER) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ), que juntas representam mais de 200 veículos de imprensa no país, além do International Center for Journalists (ICFJ).

Com elas, o Facebook está desenvolvendo projetos que podem apoiar as organizações de notícias em transformação digital, na criação de modelos de negócios sustentáveis -- dentro e fora da plataforma -, no desenvolvimento de novas audiências e no fortalecimento das coberturas jornalísticas ao redor do país.

Parte do investimento de mais de US$ 2,6 milhões irá para fundos de inovação, totalizando até US$ 1,5 milhão, assim como treinamentos e sessões de mentoria com especialistas da indústria.

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Procon-GO quer explicações do Facebook por anúncios de venda de cigarro eletrônico

Empresa é notificada a interromper a divulgação de cigarro eletrônico e acessórios após identificar anúncios em violação às normas da Anvisa

Modificado em 12/12/2024, 11:45

Procon Goiás notifica Meta sobre publicidade de cigarros eletrônicos em suas plataformas (Divulgação/Procon-GO)

Procon Goiás notifica Meta sobre publicidade de cigarros eletrônicos em suas plataformas (Divulgação/Procon-GO)

O Procon Goiás notificou a Meta (empresa responsável pelo Facebook e Instagram) a respeito de publicidade irregular de aparelhos para consumo de tabaco aquecido, os chamados vapes e pods (cigarros eletrônicos), no Facebook. A reportagem entrou em contato com a Meta, solicitando um posicionamento, mas não teve retorno.

A Meta foi notificada pelo Procon Goiás, após o órgão realizar um monitoramento do marketplace da plataforma e constatar diversas propagandas de estabelecimentos que comercializam estes produtos em Goiás.

O Procon Goiás notificou e autuou a empresa Meta pela divulgação e exposição desses produtos através das redes sociais. Começamos a verificar a exposição desse produto (nas redes sociais) que infringe algumas regras do Código do Consumidor de comercialização de produtos nocivos à saúde e em desacordo com a própria Anvisa", disse o superintendente do Procon Goiás, Marco Palmerston, em entrevista à TV Anhanguera.

Desde 2009, por determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a comercialização, importação e propaganda de todos os tipos de dispositivos eletrônicos para fumar são proibidas no Brasil.

Segundo o Procon Goiás, a Meta também foi notificado para interromper imediatamente toda e qualquer forma de divulgação da comercialização de cigarros eletrônicos e acessórios.

"Essa propaganda é uma prática abusiva, pois você está vendendo um produto que faz mal à saúde. Eles foram autuados e têm 10 dias para estarem respondendo a nossa notificação. A Meta ainda não respondeu e estamos aguardando o que vai vir de resposta. Com certeza, haverá uma sanção administrativa e uma multa por essa prática abusiva", afirmou o superintendente do Procon Goiás à TV Anhanguera.

Fiscalização

O Procon Goiás apreendeu quase 13 mil unidades de cigarros eletrônicos e acessórios entre 2021 e 2024 (Divulgação/Procon-GO)

O Procon Goiás apreendeu quase 13 mil unidades de cigarros eletrônicos e acessórios entre 2021 e 2024 (Divulgação/Procon-GO)

Em Goiás, o Procon realiza operações mirando tabacarias e outras empresas que vendam vapes e cigarros eletrônicos. Entre os anos de 2021 a 2024, o órgão fiscalizou 61 estabelecimentos comerciais, resultando em 48 autos de infração. Nesse período, foram apreendidas quase 13 mil unidades de itens entre cigarros eletrônicos, vapes, acessórios, essências e pods, totalizando mais de 650 quilos de produtos.

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Facebook é condenado a indenizar usuário que teve o WhatsApp clonado

Modificado em 20/09/2024, 03:59

Facebook é condenado a indenizar usuário que teve o WhatsApp clonado

(Dado Ruvic/Reuters)

O Facebook foi condenado a pagar R$ 4.000 por danos a um usuário do WhatsApp que teve o aplicativo de mensagens clonado por estelionatários. A empresa pode recorrer.

A 28ª Câmara de Direito Privado do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) determinou a indenização por entender que, conforme informado pelo Facebook, ativar o sistema de segurança de verificação em duas etapas é opcional.

A decisão, unânime, afirma ainda que a empresa não comprovou que a falta do procedimento tenha contribuído de forma direta e eficaz para a clonagem do aplicativo.

"Não se pode penalizar o autor por não ter feito algo que lhe era meramente facultativo. Tal equivaleria aceitar como razoável que empresa que opera um parque de diversões, por exemplo, faculte aos visitantes utilizarem, ou não, cinto de segurança nas atrações, a seu livre critério, o que não cabe conceber", afirmou a relatora, desembargadora Angela Lopes.

Na decisão, a desembargadora afirmou que cabia ao WhatsApp adotar os melhores procedimentos de segurança e defesa da privacidade de seus usuários --o que, segundo a magistrada, não foi feito.

Procurado, o WhatsApp não respondeu até a publicação da reportagem.

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Ministério da Justiça questiona Facebook sobre vazamento de dados

Segundo a Senacon, o objetivo é esclarecer quais dados pessoais foram compartilhados e quantos consumidores foram afetados no Brasil

Modificado em 21/09/2024, 01:16

Mark Zuckerberg, CEO

Mark Zuckerberg, CEO (Reuters)

A Secretaria Nacional do Consumidor, órgão do Ministério da Justiça, enviou notificação ao Facebook pedindo explicações, em até 15 dias, sobre suposto vazamento de dados de 500 milhões de usuários, 8 milhões deles brasileiros, que estariam sendo vendidos em fóruns na internet.

Segundo a Senacon, o objetivo é esclarecer quais dados pessoais foram compartilhados e quantos consumidores foram afetados no Brasil. A secretaria também pergunta o que originou a suposta falha e quais medidas vêm sendo tomadas para melhorar a segurança na rede e mitigar os danos resultantes do problema.

O Facebook diz que ainda não foi formalmente notificado. A empresa afirma estar à disposição para colaborar com as autoridades competentes. Sobre os vazamentos, o Facebook vem afirmando que a base de dados oferecida é antiga e o problema foi resolvido em 2019.

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WhatsApp vai permitir envio de dinheiro pelo aplicativo no Brasil

Mark Zuckerberg anunciou liberação de transferência nesta segunda

Modificado em 24/09/2024, 01:19

WhatsApp vai permitir envio de dinheiro pelo aplicativo no Brasil

(dennizn / Shutterstock.com)

Os brasileiros poderão enviar dinheiro a outros usuários e pagar compras realizadas de pequenos comerciantes peloWhatsApp . A informação foi divulgada por Mark Zuckerberg, executivo-chefe do Facebook, nesta segunda-feira (15) em seu perfil nas redes sociais.

O Brasil é o primeiro país a permitir transações do tipo pelo mensageiro. O país tem mais de 120 milhões de usuários que usam o aplicativo.

"Hoje estamos começando a lançar pagamentos para pessoas que usam o WhatsApp no ​​Brasil. Estamos facilitando o envio e o recebimento de dinheiro como o compartilhamento de fotos", disse Zuckerberg.

Segundo o chefe da marca, pequenas empresas poderão fazer vendas diretamente pelo Facebook Pay , ferramenta de pagamentos do Facebook, que ficará integrada ao WhatsApp.

No Brasil, a parceria será feita com o uso de cartões múltiplos (que suportam débito ou crédito) de Banco do Brasil, Nubank e Sicredi nas redes Visa e Mastercard, com a processadora de pagamentos Cielo.

O WhatApp é um dos aplicativos que mais cresce no país, em especial na pandemia de coronavírus, que colocou pequenos e médios comerciantes a fazerem ofertas pelo mensageiro.

Segundo o WhatsApp, as pessoas podem enviar até R$ 1.000 por transação, receber 20 transações por dia com um limite de R$ 5.000 por mês. Serão autorizadas somente transações dentro do Brasil e na moeda local.

"Os consumidores são isentos de taxas ao realizar transferências ou compras", diz a empresa.

Já os comerciantes que usam o WhatsApp Business, modelo do mensageiro dedicado a marcas, terão que vincular uma conta Cielo ou criar uma nova e habilitar pelo Facebook Pay.

"As pequenas e médias empresas que usam o aplicativo WhatsApp Business podem solicitar e receber pagamentos ilimitados de crédito ou débito, oferecer reembolsos e obter suporte 24/7. Os comerciantes pagam uma taxa fixa competitiva de 3,99% por transação", diz a empresa.

Em novembro do ano passado, o Facebook anunciou que lançaria o Facebook Pay, um serviço a consolidar as ferramentas de pagamento em suas plataformas de mídia social, incluindo Whatsapp e Instagram.

À época, a empresa disse que o serviço permitiria que usuários transferissem dinheiro ou fizessem pagamentos, ao oferecer a opção de adicionar um PIN ou usar biometria em seus smartphones, incluindo identificação facial para segurança.