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Fiscalização interdita comércios e dispersa aglomerações em Aparecida de Goiânia

Equipes de fiscalização e de segurança apuram denúncias e cobram o cumprimento das normas sanitárias contra a Covid-19; Aparecida está no cenário verde, de risco baixo

Modificado em 21/09/2024, 01:03

Fiscalização interdita comércios e dispersa aglomerações em Aparecida de Goiânia

(Wigor Vieira)

Uma equipe de fiscalização percorreu várias regiões de Aparecida de de Goiânia na noite desta sexta-feira (7). A ação resultou em quatro estabelecimentos comerciais interditados, dois veículos apreendidos, uma caixa de som apreendida por perturbação do sossego público (assim como os carros) e 66 multas aplicadas pelo não uso da máscara de proteção facial. Somadas, as multas pelo não uso da máscara totalizam quase R$ 7 mil. Essa infração prevê multa de R$ 106.

No Parque Santa Cecília, foi necessário dispersar uma aglomeração na porta de uma distribuidora de bebidas com dezenas de frequentadores do local. A maioria não usava máscara. O estabelecimento, que não tinha alvará de funcionamento e de abertura em horário especial, foi multado em R$ 1.212,33 e interditado. Ainda na distribuidora de bebidas, a Semma apreendeu um veículo com som automotivo. O proprietário do carro foi multado em R$ 5 mil.

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Marinha flagra balsas acima da capacidade na travessia onde ponte desabou entre o Tocantins e o Maranhão

Segundo a Marinha, é preciso respeitar o limite legal estabelecido na documentação de cada embarcação. Medida de segurança foi determinada após denúncias

Modificado em 10/04/2025, 15:48

Balsas supostamente estariam operando acima da capacidade

Balsas supostamente estariam operando acima da capacidade (Reprodução/TV Anhanguera)

As balsas que atendem o trecho entre Aguiarnópolis e Estreito (MA), no Rio Tocantins, tiveram que reduzir o número de veículos transportados por viagem. A medida de segurança foi determinada após denúncias feitas à Marinha do Brasil (MB) de que as embarcações estavam operando acima da capacidade . Longas filas de veículos se formaram na região.

As balsas começaram a circular no trecho no início de março de 2025. As embarcações foram contratadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para suprir a demanda da travessia após o desabamento da Ponte JK, construída em 1960.

A contratação foi feita por R$ 39,9 milhões e o contrato vai até o dia 22 de dezembro de 2025. A travessia é gratuita para a população.

Segundo Marinha, a Capitania Fluvial do Araguaia-Tocantins (CFAT) esteve no local e confirmou a ocorrência.

Foi então determinada a imediata adequação da operação aos limites estabelecidos na documentação legal das embarcações, visando preservar a segurança dos passageiros e da navegação", informou a marinha.

A TV Anhanguera apurou que uma das embarcações pode transportar até 20 veículos e na outra a quantidade é de no máximo 50 veículos. O g1 solicitou posicionamento para a empresa Amazonia Navegações LTDA, mas não houve resposta até a última atualização desta reportagem.

Vídeos feitos por usuários mostram que a capacidade das embarcações, após a fiscalização, está sendo atingida após o embarque de motocicletas e com isso uma longa fila de carros e veículos pesados acaba se formando na divisa entre os estados.

Segundo a Marinha, a limitação do número de veículos por viagem não é uma decisão nova ou uma alteração determinada pela fiscalização, mas busca-se cumprir os limites previstos nas características técnicas das próprias embarcações.

Conforme a Marinha, os limites estavam previstos e buscam garantir a segurança da navegação, evitando o risco de acidentes por sobrecarga.

"Salienta-se que atuação da MB se dá no campo da segurança da navegação, fiscalizando se as embarcações em operação estão regulares e se cumprem os requisitos técnicos para os quais foram projetadas, conforme estabelecido nas Normas da Autoridade Marítima (NORMAM)".

Desabamento da Ponte JK

A ponte caiu no dia 22 de dezembro de 2024, por volta das 14h50 . Ao todo 18 pessoas sofreram o acidente, sendo que um homem de 36 anos foi resgatado com vida, 14 morreram e três ainda estão desaparecidas.

Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), do governo federal, o desabamento ocorreu porque o vão central da ponte cedeu. A causa do colapso ainda está sendo investigada, de acordo com o órgão. A Polícia Federal também abriu uma investigação para apurar a responsabilidade da queda da estrutura.

No desabamento caíram no rio Tocantins três motos, um carro, duas caminhonetes e quatro caminhões, sendo que dois deles carregavam 76 toneladas de ácido sulfúrico e outros 22 mil litros de defensivos agrícolas.

As partes restantes da ponte foram implodidas no dia 2 de fevereiro. Imagens aéreas feitas por drone registraram o momento exato que os explosivos foram acionados e levaram a estrutura ao chão.

Os escombros da antiga ponte foram retirados e as obras para a nova estrutura estão em andamento. A previsão é de que a nova ponte, com custo de R$ 172 milhões, seja finalizada até o dia 22 de dezembro de 2025.

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Prefeitura vai fiscalizar saída de camelôs, que prometem manifestações

Ambulantes prometem manifestações contra fiscalização para retirá-los, afirmam que não irão para feiras ou galerias locais e querem ser ouvidos pelo prefeito Sandro Mabel

Comércio ambulante ocupa calçadas e ruas da Região da 44 neste domingo (30): Prefeitura promete intensificar fiscalização a partir desta semana

Comércio ambulante ocupa calçadas e ruas da Região da 44 neste domingo (30): Prefeitura promete intensificar fiscalização a partir desta semana (Diomício Gomes / O Popular)

Os ambulantes que atuam na região da Praça do Trabalhador e Rua 44, no Setor Norte Ferroviário, não concordaram com a proposta da Prefeitura de Goiânia para trocarem a irregularidade por se tornarem feirantes ou lojistas em galerias da região. O Paço Municipal confirmou, em reunião com vereadores na tarde de sexta-feira (28), que a partir desta segunda-feira (31) vai intensificar a fiscalização nas ruas e calçadas locais para evitar a atuação dos comerciantes informais. Por outro lado, a Associação dos Camelôs afirma que fará protestos pacíficos já nesta manhã de segunda, sob o argumento de que a proposta da administração não os beneficia. No final de semana, os trabalhadores informais atuaram normalmente durante a Feira Hippie e também com as galerias abertas no sábado.

A contraproposta apresentada ao Paço Municipal pelos ambulantes foi de formarem a associação e se formalizarem para que pudessem atuar na região em um horário alternativo, quando as lojas da região da Rua 44 estivessem fechadas. Dessa forma, os camelôs atuariam de segunda a sábado das 3h às 7h30 e das 17h às 21h. Uma comissão de vereadores se reuniu com o prefeito para ouvir a resposta a essa proposta, que foi negada, mantendo o projeto inicial da gestão de garantir o aluguel social nas galerias ou espaços na Feira Hippie. Porém, nenhum vendedor informal aderiu a uma das propostas até então. O Paço reafirmou que a fiscalização passa a ser intensificada nesta segunda-feira (31).

Representante da Associação dos Camelôs, Ana Paula de Oliveira explica que, mesmo pagando apenas o condomínio nas galerias, o valor varia de R$ 1 mil a R$ 3 mil, o que inviabiliza os negócios. "É isso ou ir para a feira em um lugar que está 'morto', que nem os feirantes querem. São 3 mil ambulantes e amanhã (segunda-feira, 31) vamos protestar pacificamente às 8 horas, e vai ter protesto todo dia. Ninguém aderiu a essa proposta, nem vai", diz a vendedora. Ela conta que a informação no local é que a fiscalização neste dia 31 vai começar às 7 horas e, depois, já às 4 horas.

"A gente quer regularizar. O prefeito fala que a gente não paga imposto, mas a gente quer pagar, quer ser regularizado como ambulante e trabalhar nesse horário da madrugada, não vai prejudicar ninguém. Os lojistas reclamam porque querem ocupar os lugares vazios das galerias deles, se lá fosse bom não estaria vazio", afirma Ana Paula ao citar que a formalização já ocorreu em outras cidades.

Para ela, a formalização da associação e dos ambulantes evitaria a aparição de novos vendedores informais. Em 2014, para resolver o problema dos ambulantes na Região da 44, a Prefeitura liberou a formalização dos trabalhadores como feirantes, criando a Feira da Madrugada, que existe até hoje. A argumentação, à época, era de que a criação da feira no horário alternativo resolveria a questão dos ambulantes locais. No entanto, pouco tempo depois, os camelôs voltaram a atuar na região da mesma forma e em número ainda maior; logo, não foi solucionado o problema. Na época, cerca de 400 ambulantes se formalizaram e, agora, estima-se a presença de 3 mil trabalhadores. O número, no entanto, não é reconhecido como oficial.

Um levantamento da Associação Empresarial da Região da Rua 44 (AER44) no começo do ano apontou 600 camelôs, sendo que metade deles também atuaria como lojista ou feirante. "O prefeito não quer conversar com a gente. Se nem com os vereadores ele aceitou falar, imagina com a gente. Mas nós vamos tentar ser ouvidos, vamos protestar todos os dias, nós só queremos trabalhar e pagar o imposto. Se temos aqui 3 mil ambulantes, com uma taxa de 100 reais, dá R$ 300 mil para a Prefeitura. Já dá para colocar luz em um Cais que vive sem. Prefeito deveria cuidar era da saúde, não de impedir a gente de trabalhar", disse Ana Paula.

Por outro lado, a Prefeitura de Goiânia reafirma que "intensificará a fiscalização na região da 44 a partir desta segunda-feira, 31, com o objetivo de organizar o espaço público e desocupar calçadas e vias atualmente ocupadas por ambulantes". O Paço Municipal reforça ainda que, para realocação, "os ambulantes poderão optar entre duas alternativas: a Feira Hippie, onde a Secretaria de Gestão, Negócios e Parcerias (Segenp) disponibilizou 1,2 mil espaços ociosos, ou salas comerciais em galerias, pagando apenas a taxa de condomínio. Ao longo dos próximos dias, os trabalhadores poderão escolher a opção que melhor atenda às suas necessidades." Durante as negociações, os vereadores pleitearam um maior prazo para que houvesse um consenso com os ambulantes, mas o prefeito Sandro Mabel (UB) manteve a data prometida ainda antes de assumir o cargo.

Na proposta do Paço, o pagamento do condomínio seria feito por cerca de seis meses, quando então os lojistas passariam a pagar 30% do valor e, depois do mesmo período, 50%. Também houve pedidos para que a fiscalização ocorresse sem violência e tomada de materiais dos camelôs. Durante as reuniões, o prefeito reforçou que o trabalho será feito com respeito e atendimento às leis, mas que evitará a presença dos ambulantes na região, sob o argumento de que não se trata de um impedimento ao trabalho ou expulsão dos vendedores, já que é dada uma alternativa aos camelôs.

De acordo com a AER44, a alocação dos ambulantes para um local com melhores condições de trabalho, como nas bancas da Feira Hippie e da Feira da Madrugada, é positiva. "Vale lembrar que a mudança faz parte de um amplo projeto de revitalização do Setor Central, já anunciado pela Prefeitura e que promoverá um enorme ganho para o turismo de compras na Região da 44. É preciso salientar também que a Prefeitura está apenas aplicando o que determina o Código de Posturas do Município, mas sem negligenciar o aspecto social, já que oferece alternativas de novos espaços para os ambulantes trabalharem", informa a entidade empresarial.

Já com relação ao projeto Aluguel Social, que disponibilizaria pontos de venda ociosos em empreendimentos da Região da 44, a associação ressalta que, apesar de cerca de cem ambulantes terem se cadastrado no fim do ano passado, nenhum deles, até então, quis aderir à iniciativa. Vale lembrar que, no início dos anos 2000, a Prefeitura também tentou a retirada de camelôs das ruas da capital, então na região da Avenida Goiás, com a construção do Mercado Aberto da Avenida Paranaíba, mas os informais voltaram a atuar também poucos anos após a medida implantada.

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Rodovias federais do Tocantins terão restrição de tráfego para veículos de carga no Carnaval; veja horários

Ações começam na sexta-feira (28) e vão até o dia 5 de março. As restrições são para as BRs 010, 153, 226, 230, 235 e 242

Modificado em 27/02/2025, 13:45

Policial rodoviário em estrada do Tocantins

Policial rodoviário em estrada do Tocantins (PRF/ Divulgação)

Os motoristas que fazem transporte de cargas terão que se atentar aos horários de restrição durante o período de Carnaval. A fiscalização será feita pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), que vai realizar a Operação Carnaval 2025.

As ações começam às 16h desta sexta-feira (28) e seguem até a quarta-feira de cinzas, dia 5 de março. Para reduzir o número de acidentes nas BRs, equipes da PRF vão reforçar as ações e os efetivos nos locais onde houve maior número de ocorrências.

De acordo com a PRF, uma das medidas será a restrição da movimentação de veículos de grande porte nas vias com pistas simples. Estão incluídos:

  • Veículos com 2,6 metros de largura;
  • Veículos com 4,4 metros de altura;
  • Veículos com 19,8 metros de comprimento total;
  • Veículos com 58,5 toneladas de Peso Bruto Total Combinado (PBTC).
  • As restrições são para as BRs 010, 153, 226, 230, 235 e 242, nos seguintes dias e horários:

  • Sexta-feira (28) --- das 16h às 22h
  • Sábado (1º) de março --- das 6h às 12h
  • Terça-feira (4) de março --- das 16h às 22h
  • Quarta-feira (5) de março --- das 6h às 12h
  • A PRF alerta que, mesmo que os veículos tenham autorização especial de trânsito (AET) ou autorização específica (AE), não poderão rodar nos períodos acima, conforme resolução do Conselho Nacional de Trânsito.

    Durante a Operação Carnaval, os policiais rodoviários orientam os motoristas quanto ao uso de:

  • Bebidas alcoólicas;
  • Ultrapassagem indevida;
  • Não utilização do cinto de segurança;
  • Transporte inadequado de crianças;
  • Falta de uso do capacete;
  • Excesso de velocidade;
  • Tempo de descanso;
  • Utilização de celular.
  • Caso precisem comunicar acidentes ou fazer denúncias, os motoristas podem entrar em contato com a PRF por meio do telefone 191, que funciona 24 horas.

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    Fiscais atuam para combater comércio irregular e aplicam 67 autuações

    Situação é desafio para Código de Posturas

    Movimentação dos ambulantes no Centro, em Goiânia, em condição que vai de encontro às leis de posturas

    Movimentação dos ambulantes no Centro, em Goiânia, em condição que vai de encontro às leis de posturas (Fábio Lima / O Popular)

    Ao menos 67 ambulantes em situação irregular foram autuados pela Prefeitura de Goiânia desde o início deste ano, em diferentes setores da capital. As ações diárias de fiscalização, conduzidas agora pela Secretaria Municipal de Eficiência, tem como foco o comércio irregular de mercadorias e produtos, bem como a ocupação de passeio público sem autorização. As demandas chegam aos auditores fiscais por meio de denúncia ou mesmo durante ronda ostensiva.

    A pasta alega que a fiscalização da prática irregular é permanente em todo o município e há duas equipes atuando em cada um dos turnos -- matutino, vespertino e noturno. Neste ano, entre os locais com maior fluxo de rondas ostensivas estão os setores Bueno, Marista, Coimbra, Aeroporto, Centro, Campinas, Santa Genoveva e Guanabara. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram ainda ações no Jardim América e Leste Universitário, levados às equipes por meio de denúncias. Primeiramente, o ambulante é notificado sobre a infração cometida, a qual pode vir a se tornar a aplicação de uma multa, a exemplo.

    Entre as penalidades previstas no Código de Posturas (Lei Complementar 368/2023), está a aplicação de "multa, apreensão, remoção e perda de bens, mercadorias e animais, interdição, além de suspensão ou cassação da licença ou autorização". A reportagem questionou quantas destas 67 ocorrências resultaram em auto de apreensão ou outras sanções estipuladas, contudo, esse quantitativo não foi informado até o fechamento desta matéria.

    Em nota, a secretaria diz que as mercadorias apreendidas junto aos ambulantes são levadas a um depósito municipal e há um prazo de 30 dias para que os profissionais comprovem que a mercadoria é deles. "(Depois) paga a taxa para remoção e a mercadoria é devolvida, desde que não seja produto ilícito. O prazo para perdimento é de 30 dias", complementa. O Código de Posturas do município também reforça que, "no caso de reincidência na apreensão de bens, mercadorias e/ou equipamentos relativos às atividades de ambulante (...), a devolução ficará condicionada à obtenção da autorização respectiva."

    Para o funcionamento regular da atividade, o ambulante deve manter uma autorização para ocupação do espaço público. Nesse documento, consta a identificação dos profissionais, equipamentos e veículos utilizados, além de "outros elementos característicos". Contudo, a autorização não é válida para locais próximos a unidades educacionais e de saúde nem tampouco em pontos que "possam interferir na visibilidade, fluxo e/ou sinalização de trânsito". Também não abrange proximidades de terminais e estações de transporte coletivo, repartições públicas ou estacionamentos de bancos comerciais.

    O Código de Posturas divide ainda a atividade de ambulante entre os que ficam estacionados em determinado local e os eventuais. No primeiro caso, para obter a autorização, o ambulante deve elencar o local onde exercerá a atividade econômica, que também deve ser instalado em um "raio mínimo de 200 metros entre um e outro profissional". Também deve estar localizado a 200 metros de "estabelecimentos licenciados que exerçam o mesmo ramo de atividade". O meio utilizado para a atividade também deve ser retirado do local ao fim do horário autorizado.

    Para o ambulante eventual, a autorização é "concedida a título precário", ou seja, apenas em datas especiais ou eventos, estipulando dias e horários para a atividade, "de acordo com os períodos de duração das datas especiais ou eventos a serem definidos em regulamento". Conforme a legislação, não é admitida a "atividade eventual de ambulante em calçadas lindeiras a estabelecimentos licenciados e que exerçam o mesmo ramo de atividade."

    Região da 44

    A reportagem mostrou na edição desta quinta-feira (19) que ambulantes da Região da 44 podem ser realocados para outros espaços naquela região. Empresários têm buscado alternativas junto ao prefeito Sandro Mabel (UB) para a retirada dos camelôs das ruas, sem que a renda deles seja prejudicada. Entre as opções elencadas, está a criação de um 'aluguel social', de forma que eles sejam instalados em espaços desocupados nos empreendimentos comerciais da região, ou que sejam alocados em feiras nas proximidades.

    Conforme o presidente da Associação Empresarial da Região da 44 (AER44), Sérgio Naves, poderia ser criado um benefício de isenção de aluguel por seis meses, sendo que os profissionais arcariam apenas com o pagamento do condomínio do empreendimento comercial. Depois desse período, a cobrança do aluguel começaria em 30% do estipulado, subindo para 60% após mais seis meses e chegando na integralidade do valor da locação após um ano e meio.

    A associação cobra ainda a fiscalização mais intensa na região e a retirada dos ambulantes. Tais medidas foram discutidas na primeira reunião com Mabel. Para o prefeito, outra possibilidade é firmar uma parceria com o Sebrae para que os ambulantes recebam treinamento para desenvolver melhor a atividade econômica e gerar mais renda. Conforme ele, apenas depois disso haveria uma fiscalização permanente para que as vias da região não sejam ocupadas irregularmente.