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Homem que ateou fogo na mulher em Goiânia é indiciado por tentativa de feminicídio

Crime aconteceu no último dia 19 de março na frente do filho da vítima, de 6 anos. Mulher pede ajuda para custear tratamento

Modificado em 20/09/2024, 00:09

Vítima foi inicialmente internada no Hugol

Vítima foi inicialmente internada no Hugol (Reprodução)

O homem que ateou fogo na mulher em Goiânia no último dia 19 de março foi indiciado por tentativa de feminicídio. O caso aconteceu na frente do filho da vítima de apenas 6 anos de idade, no Setor Cristina e a mulher, Iara Zacarias, de 30 anos, teve queimaduras de 2º grau nos braços, pernas e partes íntimas. O homem, que foi preso, disse que estava embriagado e que queria sair de casa para beber mais, mas a vítima teria pedido pra ele não ir. Irritado, pegou um frasco de álcool, jogou em Iara e ateou fogo. A identidade dele não foi revelada. Ela pede ajuda para custear o tratamento.

As imagens de um circuito de segurança mostraram a mulher correndo por um corredor com o corpo em chamas. Assim que ela consegue retirar as roupas, ela abraça o filho, que presenciou tudo. O garoto é filho apenas da vítima. Os vizinhos, ao notarem a movimentação, socorreram Iara e acionaram a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros. Ela foi socorrida e levada ao Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) e as queimaduras atingiram 10% do corpo.

O marido - com quem a mulher se relacionava há dois anos - foi preso em flagrante por uma equipe (PM) e levado para a delegacia. Na unidade, ele confessou o crime e disse que após atear fogo na companheira deixou a residência e foi beber. O crime foi tentativa de feminicídio com agravamento de 1/3 da pena por ter sido praticado na frente do filho da vítima. Ele também foi inicialmente autuado por injúria contra a dignidade da mulher porque proferiu xingamentos contra ela. Ele não tinha passagem por violência doméstica, mas já foi autuado por uso de drogas e furto.

Pedido de ajuda

A vítima está na casa de uma amiga, que é enfermeira e mora em Trindade, na Região Metropolitana. O tratamento, entretanto, é realizado no Hugol, em Goiânia. Dessa forma, além da compra dos materiais, Iara precisa de ajuda para custear a locomoção. O filho, de 6 anos, está com o pai biológico enquanto a mãe se recupera e o suspeito continua detido.

Advogado da mulher, Thalyson Silva explica que a cliente tinha um cabelo longo e que boa parte ficou queimado. Por pouco, ele afirma, não atingiu o couro cabeludo. "Ela está nervosa e apreensiva", completa. Segundo o advogado, a mulher tem chorado muito e apresenta tremores pelo corpo com frequência. Antes desse episódio, segundo a vítima, não havia histórico de agressões.

Como ajudar?

PIX: 03777420158 (CPF) - Iara Zacarias Siqueira

Vítima foi inicialmente internada no Hugol

Vítima foi inicialmente internada no Hugol (Reprodução)

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Passageiros são retirados de avião prestes a decolar após motor pegar fogo

Problema no motor foi detectado pouco antes da decolagem, quando uma fumaça começou a ficar visível na asa da aeronave

Um vídeo feito por um passageiro mostra fumaça e chamas saindo da asa do Airbus A319

Um vídeo feito por um passageiro mostra fumaça e chamas saindo da asa do Airbus A319 (Reprodução/ Rede Social)

Mais de cem passageiros foram retirados de um voo da United Airlines, que ia de Houston, no Texas, para Nova York, nos Estados Unidos, após um problema no motor ser detectado pouco antes da decolagem, quando uma fumaça começou a ficar visível na asa da aeronave, segundo autoridades e a companhia aérea.

De acordo com a CNN, o incidente ocorreu no domingo (2) por volta das 8h35 locais (11h35 em Brasília), no Aeroporto Intercontinental George Bush, em Houston.

O Departamento de Bombeiros da cidade texana disse que enviou suas equipes ao local para ajudar no desembarque dos passageiros da aeronave que havia tentado decolar com destino ao aeroporto de LaGuardia, em Nova York.

A companhia aérea afirmou que ninguém ficou ferido depois que a tripulação do voo 1.382 recebeu o aviso sobre o problema e interrompeu a decolagem.

Um vídeo feito por um passageiro mostra fumaça e chamas saindo da asa do Airbus A319, segundo a afiliada da CNN, KRIV. Nas imagens, uma comissária de bordo pode ser ouvida pedindo que os passageiros permaneçam em seus assentos, ao que alguém se recusa e responde: "Não, está pegando fogo."

Os 104 passageiros e cinco membros da tripulação a bordo da aeronave foram retirados na pista usando escorregadores e escadas. Eles foram reacomodados em um voo naquela noite, disse um porta-voz da United Airlines à CNN. A FAA (Administração Federal de Aviação) disse que investigará o incidente.

Em menos de uma semana, esse é o terceiro incidente envolvendo aviões nos EUA, os dois primeiros com o registro de mortos. Na quarta-feira (29), um jato comercial da American Airlines colidiu com um helicóptero militar sobre o rio Potomac, numa região próxima ao Aeroporto Ronald Reagan, a 6 km do centro de Washington, capital do país; 67 pessoas morreram.

Antes da colisão, falhas no sistema de segurança da aviação ficaram evidentes de acordo com gravações de voo, um relatório interno preliminar da FAA e entrevistas com controladores de tráfego aéreo.

O controle de helicópteros e aviões foi unificado naquele aeroporto, sobrecarregando um único controlador que trabalhava naquele horário (quando deveria haver dois). Com isso, o helicóptero desviou da rota aprovada e os pilotos do avião não o avistaram ao se aproximarem da pista. O controlador, lidando com duas funções, não evitou a proximidade das aeronaves, que explodiram após colisão.

Dois dias depois, um avião pequeno com seis mexicanos a bordo caiu perto de um shopping na Filadélfia, causando uma explosão e incêndio. Todos morreram. Além das vítimas a bordo, uma pessoa foi morta pelo impacto dos destroços. A aeronave transportava uma menina que havia recebido tratamento médico nos EUA, sua mãe, membros da tripulação e a equipe médica, de acordo com o hospital infantil onde a criança foi atendida.

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Homem é preso por colocar fogo em carro estacionado no centro de Palmas, diz polícia

Segundo a Polícia Civil, no auto de prisão em flagrante estabeleceram fiança para o suspeito, mas como não houve pagamento ele foi levado para a unidade penal da capital

Modificado em 05/01/2025, 14:50

Homem é preso por colocar fogo em carro estacionado no centro de Palmas, diz polícia

Um homem de 42 anos é preso suspeito de colocar fogo em um carro na região central de Palmas. Segundo a Polícia Civil, o veículo estava estacionado em frente a um hotel. Ninguém ficou ferido.

O nome do suspeito não foi divulgado, por isso o JTo não conseguiu contato com a defesa dele.

O crime aconteceu neste sábado (4), por volta das 22h. Conforme os militares, quando chegaram no local as chamas já haviam sido contidas. A ação foi registrada pelas câmeras de segurança do hotel, que a repostagem tenta acesso.

Os policiais iniciaram as buscas pela região e encontraram um homem com as mesmas características do suspeito pilotando uma moto. Na abordagem, os policiais militares identificaram que ele portava uma caixa de fósforo e perceberam o cheiro de gasolina nas mãos dele.

Segundo a Polícia Militar, quando o suspeito foi levado para o local do crime foi constatado que ele e a vítima trabalham juntos e ela seria sua chefe. Não informaram onde o suspeito e a vítima trabalham.

A Secretaria da Segurança Pública divulgou que estabeleceram fiança, mas como o suspeito não pagou, ele foi levado para a unidade penal de Palmas. Ele deve responder pelo crime de dano qualificado com emprego de substância inflamável.

O caso está registrado na 1ª Central de Atendimento da Polícia Civil em Palmas, mas será submetido à 1ª Delegacia de Polícia de Palmas para as investigações.

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Maioria das brasileiras sofreu ou conhece alguma vítima de violência doméstica

No Dia Internacional de Não Violência contra as Mulheres advogado destaca a importância da Lei Maria da Penha

O Dia Internacional de Não Violência contra as Mulheres é em 25 de novembro

O Dia Internacional de Não Violência contra as Mulheres é em 25 de novembro (Freepik)

Dados da 10ª edição da Pesquisa Nacional de Violência Contra a Mulher, realizada a cada dois anos pelo Observatório da Mulher Contra a Violência (OMV) e pelo Instituto DataSenado, e divulgada em fevereiro, apontam que 68% das brasileiras têm uma amiga, familiar ou conhecida que já sofreu violência doméstica.

A percepção feminina majoritária (62%) é a de que o Brasil é um país muito machista e 74% das entrevistadas acreditam que a violência doméstica aumentou nos últimos 12 meses. Para chamar atenção para essa questão 25 de novembro é o Dia Internacional de Não Violência contra as Mulheres. No Brasil, um instrumento que as auxilia nessa luta é a Lei Federal nº 11.340, conhecida como Lei Maria da Penha, e que completou 18 anos em agosto.

"Essa legislação busca equidade, visto que em regra, o homem possui maior força física, poder aquisitivo e, culturalmente, tem voz mais ativa no âmbito familiar. A intenção da lei é proteger a mulher quando violências e abusos são cometidos e a tendência é que haja sempre atualizações em conformidade com a evolução da sociedade", analisa o advogado criminalista Gabriel Fonseca.

O especialista, que integra o escritório Celso Cândido de Souza Advogados, lembra que não são apenas os companheiros que podem ser enquadrados nessa legislação. "A pessoa acusada de cometer violência doméstica, não deve ser, necessariamente, homem. Pode ser entre mulheres, em relação materna/paterna e filial, entre avós, irmãos, amigos e demais variadas situações", detalha. "Para ser enquadrada na Lei Maria da Penha, a vítima deve ser mulher, independente de sua orientação sexual e o delito ocorrer no âmbito da unidade doméstica, familiar e existir qualquer relação íntima de afeto entre as partes", completa.

Várias formas de violência
Gabriel Fonseca explica que, ao contrário do que muitos pensam, a abrangência da legislação vai além da violência física. "Existem outros tipos de violência que podem ser cometidos contra a mulher e que são amparados pela Lei Maria da Penha, dentre eles a violência psicológica, quando causa danos emocionais e diminuição da autoestima, mediante ameaças, humilhações, manipulações; violência sexual que é qualquer conduta relacionada a sexualidade não desejada; violência patrimonial e violência moral, condutas caracterizadas como calúnia, difamação e injúria".

Muitas mulheres deixam de registrar ocorrência por pensarem que não terão crédito, mas o advogado destaca que é ao contrário. "A palavra da mulher, nesses casos, possui maior relevância quando comparada às demais judicializações penais. Isso porque a grande maioria dos delitos são cometidos quando não há testemunhas ou outras provas que podem ser produzidas. Entretanto, a palavra da vítima deve estar sempre acompanhada de outros indícios, tal como o exame de corpo de delito".

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Namorado esfaqueia mulher e se finge de morto para não ser preso, diz polícia

Vítima está internada em estado grave no Hugol

Modificado em 19/09/2024, 01:20

Namorado esfaqueia mulher e se finge de morto para não ser preso, diz polícia

(Divulgação Polícia Militar)

Um homem foi preso após esfaquear a companheira e fingir estar morto para não ser preso, no Setor Goiânia 2, na região norte da capital. De acordo com os policiais do 9º Batalhão de Polícia Militar (BPM), o agressor deitou ao lado do corpo da mulher ferida, fingindo estar morto, para tentar enganar os militares.

Ao chegarem no local, na noite deste domingo (29), os militares encontraram a vítima de 41 anos com quatro facadas pelo corpo. O Corpo de Bombeiros foi chamado para atender a ocorrência e constatou que o agressor, que fingia estar morto, não tinha sequer um arranhão. Ele então imediatamente foi preso e conduzido à Central de Flagrantes.

A vítima foi encaminhada ao Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol). Em nota, o hospital informou que a paciente está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), possui estado geral grave e respira com ajuda de aparelhos.

A Polícia Civil informou que o homem foi indiciado por tentativa de feminicídio. A reportagem entrou em contato com a defesa do indiciado, mas até a última atualização desta matéria não teve retorno.