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Italiano que usava nome de George Clooney para aplicar golpes é preso na Tailândia

Francesco Galdeli, de 58 anos, se passava pelo ator para enganar investidores

Modificado em 25/09/2024, 01:33

George Clooney

George Clooney (Reprodução/Instagram)

A polícia tailandesa informou que prendeu um italiano acusado de usar o nome do ator George Clooney para convencer pessoas a investir em uma empresa de roupas falsas.

Francesco Galdeli, de 58 anos, foi preso no sábado, 15, perto da cidade de Pattaya, sob suspeita de permanecer no país ilegalmente.

O homem era procurado em seu país natal após fugir de uma sentença de prisão.

Galdeli foi condenado por um tribunal de Milão, em 2010, a mais de oito anos de prisão. Ele foi considerado culpado por representar Clooney para enganar investidores, disse a polícia.

O aviso da Interpol foi emitido para Galdeli e ele foi preso em um endereço fornecido pelas autoridades italianas. Ele viveu na Tailândia por cerca de sete anos, segundo a polícia.

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Operação prende grupo suspeito de fraude eletrônica e dar golpe de meio milhão em empresária

De acordo com a polícia, organização movimentou R$ 3,3 milhões em apenas três meses. Mandados de prisões, buscas e apreensões foram cumpridos em São Paulo e em Brasília

Agentes estiveram em endereços localizados em São Paulo e em Brasília (Divulgação/PC-GO)

Agentes estiveram em endereços localizados em São Paulo e em Brasília (Divulgação/PC-GO)

Uma operação da polícia prendeu, nesta terça-feira (15), um grupo suspeito de fraude eletrônica e dar um golpe de meio milhão em uma empresária goiana. Segundo a Polícia Civil de Goiás (PC-GO), os suspeitos fizeram seis transferências via TED de uma conta bancária da vítima.

Como o nome dos suspeitos não foram divulgados, a reportagem não conseguiu localizar a defesa deles até a última atualização desta reportagem.

Conforme a polícia, a suposta organização criminosa é "altamente estruturada" e responsável por aplicar fraudes eletrônicas e lavagem de dinheiro.

Durante as investigações, a PC identificou que o grupo conseguiu movimentar mais de R$ 3,3 milhões em três meses. Com a deflagração da Operação Nexo Oculto, de acordo com a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernético (DERCC), foram cumpridos 59 ordens judiciais, sendo 27 mandados de prisão e 32 de busca e apreensão em dois estados.

Nesta manhã, os policiais estiveram em endereços de Embu das Artes e Itanhaém, em São Paulo; e em Brasília. Essa ação contou com o apoio das polícias Civil de São e do Distrito Federal.

Polícia deflagrou Operação Nexo Oculto, nesta terça-feira (Divulgação/PC-GO)

Polícia deflagrou Operação Nexo Oculto, nesta terça-feira (Divulgação/PC-GO)

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Golpe do falso advogado tem preocupado instituições da classe jurídica no Tocantins; veja como se prevenir

Cartilha que orienta sobre como evitar ser vítima de golpistas é divulgada pela OABTO e ESA-TO

Modificado em 10/04/2025, 13:06

Ordem dos Advogados do Brasil e Escola Superior da Advocacia lançam cartilha educativa

Ordem dos Advogados do Brasil e Escola Superior da Advocacia lançam cartilha educativa (Djavan Barbosa)

O golpe do falso advogado tem se tornado cada vez mais comum no Brasil e tem preocupado insituições da classe juíridica no Tocantins, pois prejudica tanto clientes quanto profissionais da advocacia.

Nesse tipo de falcatrua, os criminosos se passam por advogados ou funcionários de escritórios para solicitar pagamentos indevidos e, muitas vezes, utilizam dados reais das vítimas e técnicas de persuasão sofisticadas.

Por isso, a Ordem dos Advogados do Brasil -- Seccional Tocantins (OABTO), por meio da Escola Superior da Advocacia do Tocantins (ESA-TO), lançou uma cartilha educativa com orientações para ajudar a população a identificar e evitar cair nesse tipo de golpe (acesse aqui ).

Para o presidente da OABTO e Diretor-Geral da ESA Nacional, Gedeon Pitaluga, o golpe praticado contra a advocacia é um golpe contra a cidadania e deve ser evitado de todas as formas pela OAB e pela estrutura de segurança pública estatal. Segundo ele, a conscientização social é um meio eficaz e necessário.

Veja como se proteger

  • Advogado(a) nunca solicita pagamentos por WhatsApp, SMS ou redes sociais;
  • Jamais faça pagamentos para contas de terceiros e/ou desconhecidos;
  • Nunca conecte em ligação de vídeo que permita leitura facial.
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    Agressões e pedido de socorro: o que se sabe sobre suspeito preso por tentativa de feminicídio contra namorada

    Delvânia Campelo da Silva, de 50 anos, sofreu diversos ferimentos na cabeça e está internada no HGP. Gilman Rodrigues da Silva, de 47 anos, foi preso por tentativa de feminicídio

    Modificado em 05/04/2025, 13:23

    Gilman Rodrigues era namorado da vítima, segundo a Polícia Civil

    Gilman Rodrigues era namorado da vítima, segundo a Polícia Civil (Reprodução/g1 Tocantins)

    A tentativa de feminicídio sofrida por Delvânia Campelo da Silva, de 50 anos, levaram as autoridades a prenderem o namorado dela, Gilman Rodrigues da Silva, de 47 anos, como principal suspeito do crime. Os dois estavam em uma chácara de Caseara e a vítima foi espancada após uma discussão.

    A Polícia Civil investiga o caso e o suspeito está preso desde quinta-feira (3) . Veja o que se sabe até o momento sobre a investigação:

    Quem é o suspeito?

    Gilman Rodrigues da Silva era namorado de Delvânia. A Polícia Civil descobriu durante a investigação do caso que eles começaram a se relacionar no segundo semestre de 2024.

    Relatos de pessoas próximas ao casal informaram que a relação era marcada por momentos de violência, geralmente ligadas a ciúmes. Inclusive ocorreu um episódio de agressões durante uma viagem do casal ao Maranhão, segundo testemunhas.

    O advogado de defesa de Gilman informou que vai se manifestar no processo.

    Quando e onde aconteceu o crime?

    De acordo com as informações da Polícia Militar (PM) e da investigação da Polícia Civil, o crime aconteceu em uma chácara localizada na zona rural de Caseara, no dia 22 de março deste ano. O local seria de propriedade de Gilman.

    Como Delvânia pediu socorro?

    Os policiais apuraram que enquanto estava sendo espancada, Delvânia pediu ajuda pela internet, mandando mensagens em um grupo de WhatsApp que segundo delegado José Lucas Melo, tinha a participação de diversas pessoas da cidade de Caseara.

    Delvânia, inclusive, chegou a mandar fotos da mão machucada. Ela teria sido agredida com um cabo de rodo, principalmente na região da nuca. Quando ela desmaiou, Gilman teria fugido do local, segundo a investigação, com destino a Palmas.

    Como o suspeito tentou despistar as agressões?

    No mesmo grupo de WhatsApp onde Delvânia pediu ajuda para escapar das agressões, Gilman teria enviado mensagens 'desmentindo' a namorada, tranquilizando os participantes e afirmando que estaria tudo bem.

    "O senhor Gilman também manda mensagem nesse grupo tranquilizando a população afirmando que não estava acontecendo nada, que a mulher estava descontrolada. Esse comportamento foi importante porque ele coibiu a intervenção de terceiros", explicou o delegado José Lucas Melo.

    Qual o estado de saúde da vítima?

    Delvânia sofreu vários ferimentos pelo corpo, principalmente na cabeça. Um caseiro a encontrou e a Polícia Militar foi chamada para ir ao local. A equipe acionou uma ambulância.

    Ela chegou a ser atendida em um hospital da cidade, mas devido à gravidade dos ferimentos, foi transferida para o Hospital Geral de Palmas (HGP) no dia 23 de março.

    Nesta sexta-feira (4), a Secretaria de Estado da Saúde do Tocantins (SES-TO) informou que Delvânia segue sob os cuidados médicos da equipe multiprofissional do HGP.

    Quando o suspeito se apresentou à polícia?

    Somente no dia 23 de março o caso foi registrado na Central de Atendimento à Mulher 24h, em Palmas. Depois foi encaminhado à Delegacia de Paraíso do Tocantins para início da investigação.

    Três dias após as agressões, no dia 25 de março, Gilman se apresentou na delegacia de Paraíso, acompanhado de um advogado. Ele prestou depoimento e, por não estar em situação de flagrante, foi liberado.

    Na versão de Gilman, ele agiu em legítima defesa. Mas de acordo com o delegado José Lucas, o primeiro depoimento apresentou diversas divergências com relação à dinâmica das agressões.

    "Se ele alega que estava sendo agredido, é um comportamento que é contraditório ao de mandar mensagem no Whatsapp afirmando que a situação está tranquila, acalmando as pessoas que recebem essas imagens e retardando que alguém compareça no local", considerou o delegado.

    Quando o suspeito foi preso?

    O cumprimento de mandado de prisão preventiva, que havia sido pedido pela polícia à Justiça, aconteceu na quinta-feira (3). Ele foi informado sobre a ordem no momento em que estava na delegacia para prestar o novo depoimento sobre o caso.

    O delegado informou que no momento da prisão Gilman preferiu se manter em silêncio. Ele foi levado à Unidade Penal de Paraíso do Tocantins, onde está à disposição do Poder Judiciário.

    Para pedir a prisão, a polícia considerou a quantidade de golpes recebidos pela vítima e a fuga do suspeito após o espancamento, situações que levaram ao pedido de prisão. Outro ponto considerado pela investigação foi sobre um registro de ocorrência por violência doméstica contra a ex-mulher do suspeito, o que significa que ele seria reincidente na prática de agressões contra mulheres.

    Qual crime ele está respondendo?

    O caso está sendo apurado pela 5ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Paraíso do Tocantins e 54ª Delegacia de Polícia Civil de Caseara. Gilman vai responder pelo crime de tentativa de feminicídio.

    "Nos próximos dias o inquérito será concluído e encaminhado ao Ministério Público para a adoção das medidas legais cabíveis", afirmou o delegado em entrevista coletiva realizada após a prisão do suspeito.

    Se condenado, a pena prevista para o crime pode chegar a 40 anos, segundo a autoridade.

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    Suspeitos de usar documentos falsos para trocar senhas bancárias e sacar dinheiro são alvos de operação da PF

    Foram cumpridos mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão em Palmas. Mandante aliciava pessoas vulneráveis para se passarem por clientes da Caixa Ecômica Federal

    Modificado em 02/04/2025, 12:58

    Polícia Federal cumpriu mandados na capital

    Polícia Federal cumpriu mandados na capital (Polícia Federal/Divulgação)

    A Polícia Federal (PF) cumpriu, na manhã desta quarta-feira (2), um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão contra suspeitos de aplicar golpes contra a Caixa Econômica Federal. Segundo a investigação, os criminosos usavam documentos falsos se passando por correntistas e trocavam a senha de clientes para fazer saques e compras com o dinheiro das vítimas.

    O principal alvo da operação é o mandante do esquema, que aliciava pessoas em situação de vulnerabilidade social, incluindo usuários de drogas, para comparecerem às agências bancárias e apresentarem os documentos falsos para cadastrar novas senhas.

    Segundo a investigação, as pessoas aliciadas recebiam pagamento de pequeno valor pelo golpe praticado, enquanto o mandante ficava com a maior parte do dinheiro. Conforme a PF, o homem tentava permanecer oculto através da cooptação de outras pessoas para o esquema.

    Os nomes dos suspeitos não foram divulgados e, por isso, o Daqui não obteve contato com a defesa deles. A Caixa Ecônomica Federal foi questionada a respeito da operação, mas não houve resposta até a última atualização desta reportagem.

    Os mandados visam cumprir as medidas cautelares expedidas pela 4ª Vara da Justiça Federal em Palmas.

    Os investigados poderão responder pelos crimes de uso de documento falso e estelionato majorado. As penas somadas podem chegar a 11 anos de reclusão.

    A operação foi nomeada de Principalem, termo latim que significa "mandante", em alusão ao objetivo principal de atingir o mandante dos crimes.