Geral

Marido é preso suspeito de matar policial civil de 28 anos

Segundo o delegado, o homem confessou o assassinato, mas o advogado dele negou a afirmação

Modificado em 27/09/2024, 00:32

Karla Silva de Sá Lopes

Karla Silva de Sá Lopes (Reprodução/NSC TV)

A policial civil recém-formada Karla Silva de Sá Lopes, de 28 anos, desapareceu na quarta-feira (6), mas seu corpo foi encontrado no dia seguinte, em um local não divulgado. O marido dela, o policial militar Fernando Lopes, foi preso nesta sexta-feira (8) suspeito do crime. Ele está no 12º Batalhão, em Balneário Camboriú (SC).

Segundo o delegado Vicente Soares, o homem confessou o assassinato, mas o advogado dele negou. "Todos os fatos apurados já indicavam o crime de feminicídio praticado pelo marido, o que se confirmou com a confissão do mesmo perante o capitão da Polícia Militar, tendo ainda indicado, por meio do desenho de um mapa, o local em que teria enterrado a vítima", explicou o delegado.

"Ele reservou-se ao direito de permanecer em silêncio, por orientação minha, e não houve confissão nenhuma", afirmou o advogado de defesa, Luiz Eduardo Righetto, que também informou que seu cliente entregou para a Polícia Civil a arma que usa profissionalmente.

O advogado revelou ainda que Fernando recebeu ameaças em mensagens de telefone e que vai tentar revogar a prisão preventiva.

Desaparecimento
Foi Fernando quem notificou o desaparecimento da mulher na manhã de quarta-feira. De acordo com o policial, Karla saiu de casa, em Itapema, para caminhar e não voltou mais. O caso é investigado pela Divisão de Investigação Criminal de Balneário Camboriú.

Geral

Empresária desaparece após sair de carro de casa em Goiatuba

Segundo família, veículo em que ela estava foi encontrado incendiado em um canavial

Modificado em 12/03/2025, 08:13

De acordo com irmão, Nathalia não tinha desavenças na cidade (Reprodução/Arquivo Vitor Lucas)

De acordo com irmão, Nathalia não tinha desavenças na cidade (Reprodução/Arquivo Vitor Lucas)

Uma empresária de 25 anos desapareceu após sair de carro de casa em Goiatuba, no sul de Goiás. Segundo a família, Nathalia Guerra Lamunier foi vista pela última vez na terça-feira (4). O irmão dela, o personal trainer Vitor Lucas, contou que registrou ocorrência e que a Polícia Civil de Goiás (PC-GO) informou que está investigando o caso, mas por enquanto não foram repassadas informações sobre o paradeiro de Nathalia.

Já está fazendo oito dias e não temos uma resposta. A única coisa que sabemos é que ela desapareceu e o carro foi encontrado queimado, não sabemos de mais nada", disse Vitor Lucas.

O POPULAR encontrou em contato com a PC, por volta das 8h, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

De acordo com a família, Nathalia estava em seu cruze branco, quando sumiu. Vitor Lucas ressaltou que o veículo foi encontrado incendiado em um canavial, entre Goiatuba e Panamá, no último final de semana.

Eu sei que eles (policiais) fizeram buscas nas proximidades do local, disseram que não acharam nada, não têm vestígios", relatou Vitor Lucas.

Perguntado se Nathalia teria alguma desavença, Vitor Lucas, pontuou que pelo contrário, ela "tinha muitos amigos". Conforme ele, a irmã administrava uma hamburgueria na cidade.

A namorada de Nathalia, Maria Clara, postou nas redes sociais o sentimento que a consome para encontrar a companheira.

Só Deus sabe o quanto eu to sentindo a sua falta, e a angústia que eu to sentindo sem saber ao menos uma notícia sua", escreveu.

Maria Clara com a namorada Nathalia: "Sem notícias" (Reprodução/Redes sociais)

Maria Clara com a namorada Nathalia: "Sem notícias" (Reprodução/Redes sociais)

Geral

Filho de mulher desaparecida há 9 dias desabafa: 'Nenhuma pista até o momento'

Gabriel Leonardo contou à reportagem que ele e sua irmã de 15 anos estão recebendo ajuda de amigos da igreja dentro de casa

Modificado em 07/03/2025, 15:03

Lilian sofria de depressão e ansiedade

Lilian sofria de depressão e ansiedade (Reprodução/TV Anhanguera)

O filho de Lilian Leonardo Silva, de 48 anos, que desapareceu após ele e a irmã saírem para a escola, disse que até o momento a família está sem nenhuma pista do desaparecimento de sua mãe. Gabriel Leonardo, de 18, contou à reportagem que ele e sua irmã de 15 estão recebendo ajuda de amigos da igreja dentro de casa.

Já tem 9 dias, estamos apreensivos. É bem complicado, até mesmo porque não temos nenhuma pista até o momento. Estamos contando com ajuda de amigos da igreja", disse.

Lilian Leonardo está desaparecida desde o dia 26 de fevereiro de 2025. A mulher foi vista pela última vez no Jardim Caravelas, na região sudoeste de Goiânia. Segundo o delegado Pedromar Augusto, do Grupo de Investigação de Desaparecidos (GID), o caso está sob investigação e a polícia não possui mais informações.

Em entrevista, o filho de Lilian contou que a mãe tomava medicamentos para ansiedade e depressão, e que quatro dias antes da mulher desaparecer toda a medicação havia sido trocada, e desde então ela apresentava episódios de perda de memória.

Quem fica aqui junto com a minha mãe na parte da tarde é a minha irmã, ela que me contava -- olha minha mãe está dormindo o dia inteiro, não sai para tomar água, medicamento, não vai no banheiro, nada - até que um dia eu abri [a porta do quarto da mãe] e fui perguntar como que ela estava, entrei no quarto dela e ela não falava coisa com coisa", disse Gabriel.

Gabriel contou à reportagem que na casa só moram ele, a irmã e a mãe. Ele disse também que muitas pessoas entraram em contato, mas não deram nenhuma pista verídica e comprovada.

Quem tiver informações de Lilian Leonardo Silva pode entrar em contato no 197 da Polícia Civil ou no 190 da Polícia Militar.

Geral

PM morto por homem que fazia família refém é enterrado em Aparecida de Goiânia

Sepultamento aconteceu no Cemitério Jardim da Paz e foi marcado por forte comoção e diversas homenagens

undefined / Reprodução

O policial militar Paulo Vitor Coelho Campos, de 32 anos, foi enterrado na manhã desta quarta-feira (12) no Cemitério Jardim da Paz, em Aparecida de Goiânia. Paulo Vitor, que era cabo do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), morreu após ser baleado por um homem que fez a própria família como refém. O sepultamento reuniu várias pessoas, entre familiares, amigos, colegas de profissão e autoridades (assista acima).

O vídeo começa com o caixão sendo levado por policiais do Bope. Depois, houve salva de tiros, orações e toque de trombeta, entre outras homenagens. Um helicóptero da Polícia Militar de Goiás (PMGO) também sobrevoou o local. O enterro foi marcado por forte comoção.

Leia Também

Atirador de elite do Bope foi morto com três tiros em ação policial
PM morre após ser baleado por homem que faz família refém, em Niquelândia, diz polícia

Durante o sepultamento, o comandante-geral da PMGO, coronel Marcelo Granja, afirmou que a corporação perdeu um valoroso guerreiro.

Hoje, aqui no plano terrestre, nós perdemos um policial militar, mas lá de cima do céu, ele estará conduzindo as nossas ações aqui, estará sempre protegendo os valorosos guerreiros. Não queríamos de forma alguma entregar ele para a família nessa situação, mas temos absoluta certeza que Deus e ele estão agora olhando por nós", compartilhou.

O chefe do estado-maior estratégico da PMGO, coronel Durvalino Câmara, destacou que o cabo Paulo Vitor era um profissional acima da média.

Um dos nossos melhores operadores e não era à toa que ele era o ponto da patrulha na nossa operação. É o nosso melhor tirador, nosso melhor instrutor na nossa base, um ser humano ímpar", afirmou.

Relembre o caso

Paulo Vitor Coelho Campos morreu após ser baleado por um homem que fez a própria família como refém em Niquelândia, no norte goiano. O agressor, segundo a PM, era Fábio Bernardo dos Santos, de 37 anos, que já tinha uma extensa ficha criminal. Ele também morreu na operação que aconteceu nessa terça-feira (11). Outro policial militar foi baleado, mas já recebeu atendimento e não corre risco de morte.

Após a morte do cabo Paulo Vitor, diversas autoridades e instituições postaram notas de pesar nas redes sociais. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, disse que Paulo Vitor era considerado um dos melhores atiradores e rastreadores do Bope. O vice-governador do estado, Daniel Vilela, afirmou que o policial dedicou sua vida à missão de proteger a sociedade goiana, atuando com coragem e honra.

Colaborou Yanca Cristina

Enterro do policial militar Paulo Vitor, em Aparecida de Goiânia. (Diomício Gomes/O Popular)

Enterro do policial militar Paulo Vitor, em Aparecida de Goiânia. (Diomício Gomes/O Popular)

Enterro do policial militar Paulo Vitor, em Aparecida de Goiânia.

Enterro do policial militar Paulo Vitor, em Aparecida de Goiânia. (Diomício Gomes/O Popular)

Geral

Defesa de policial militar preso após confusão em bar diz que manutenção de prisão é desproporcional

Sargento foi preso suspeito de atirar para cima e agredir colegas de farda

Modificado em 26/12/2024, 20:35

Segundo o boletim de ocorrência, o homem que aparece nas imagens cometendo as agressões se trata de um policial militar

Segundo o boletim de ocorrência, o homem que aparece nas imagens cometendo as agressões se trata de um policial militar (Reprodução/TV Anhanguera)

A defesa do policial militar Victor Lemes Vaz, de 36 anos, diz que a manutenção da prisão dele reflete "um tratamento desproporcional". O sargento foi preso suspeito de atirar para cima e agredir colegas de farda chamados para conter uma confusão em um bar de Goiânia. Ao passar por audiência de custódia, ele teve a prisão convertida em preventiva.

Fabrício Póvoa, advogado do policial, acredita que o tratamento desproporcional à que se refere muitas vezes é influenciado pela exposição midiática do caso e pelo fato de Victor ser policial militar. O defensor aponta ainda que a absolvição pelo Tribunal do Júri em caso anterior não pode e não deve ser desvirtuada ou utilizada de forma inadequada para influenciar o caso atual (leia íntegra ao final da reportagem) .

Victor Lemes Vaz foi um dos acusados de matar o jovem Douglas Araújo da Silva, de 19 anos, com 15 tiros em Anápolis, em abril de 2022.

Policial de folga é preso suspeito de agredir colegas chamados para conter briga em bar de Goiânia; vídeo
PM que atirou durante confusão em bar de Goiânia continuará preso, decide Justiça

Confusão em bar

A confusão aconteceu no fim da noite do último domingo (22) em um bar que fica na rua João Pessoa, no bairro Alto da Glória. A Polícia Militar (PM) foi acionada após o sargento, que estava de folga, sacar uma arma de fogo e atirar para cima.

Ao chegar no local, os policiais inicialmente conversaram com o suspeito, que não acatou a ordem dos militares, tendo empurrado e ofendido com palavrões os agentes. Ao ser dada voz de prisão, foi preciso ser usada força física para conter o sargento Victor Lemes.

De acordo com a PM, ele estava carregando um revólver calibre 38, o qual foi apreendido e deixado na Corregedoria da Polícia Militar do estado de Goiás. Em nota, a PM informou que o sargento Victor Lemes foi autuado em flagrante, preso e encaminhado ao Presídio Militar (veja íntegra do posicionamento ao final da reportagem) .

Manutenção da prisão

Na decisão proferida em audiência de custódia realizada no último dia 24, o juiz Flávio Fiorentino de Oliveira afirmou que em casos de disparo de arma de fogo, é necessária a "ação enérgica estatal", com o objetivo de preservar a ordem pública, diante da prova da existência do crime e indícios suficientes de autoria e do perigo gerado pela liberdade de Victor Lemes Vaz.

O magistrado também ressaltou que a prisão cautelar se justifica para assegurar a aplicação da lei penal, uma vez que o policial não comprovou residência fixa e nem o exercício de atividade laboral lícita antes de sua prisão. O juiz Flávio Fiorentino de Oliveira destacou ainda que a prisão, por ora, é medida imprescindível.

Absolvição de processo anterior

Os policiais militares Victor Lemes Vaz e Rodrigo Troiani Ruela foram acusados de matar o jovem Douglas Araújo da Silva, de 19 anos, em abril de 2022. Os dois foram absolvidos em júri popular, que entendeu que os dois agiram em legítima defesa. O julgamento aconteceu no último dia 5, ocasião em que o juiz Lázaro Martins Júnior determinou que os policiais fossem colocados em liberdade.

Segundo a denúncia do Ministério Público de Goiás (MP-GO), o crime teria acontecido quando Douglas ia para a casa de um amigo levar uma pistola de brinquedo, usada em airsoft. No caminho, foi parado por uma viatura da PM, em que estavam o sargento Victor Lemes Vaz e o cabo Rodrigo Troiani, e não esboçou nenhuma reação.

Os policiais disseram em depoimento que abordaram Douglas porque viram um volume suspeito por baixo da camiseta do rapaz. Na versão dos PMs, quando pediram para levantar a roupa, Douglas sacou a arma e fez menção de atirar.

Diante disso, os PMs alegaram ter agido "na antecipação do confronto" e efetuaram 16 disparos contra Douglas. Mesmo depois do jovem cair ao chão, os policiais continuaram atirando e 15 tiros atingiram a vítima.

Presos desde março de 2023, em outubro passado houve a pronúncia que mandou os PMs para o júri popular. Eles eram acusados de homicídio qualificado pelo recurso que dificultou a defesa da vítima, na forma consumada.

Nota de defesa Victor Lemes Vaz

"Fabrício Póvoa, defensor de Victor Lemes, informa que questionará a decisão que manteve a prisão preventiva de seu cliente, proferida de forma genérica. A defesa entende que a manutenção da prisão reflete um tratamento desproporcional, muitas vezes influenciado pela exposição midiática pelo fato de Victor ser policial militar, o que desvirtua o devido processo legal. O caso atual trata de um fato isolado, que não condiz com a trajetória profissional de Victor, marcada pela dedicação à segurança pública e pela promoção por atos de bravura em defesa da sociedade. Fabrício Póvoa destaca, ainda, que a absolvição pelo Tribunal do Júri, em um caso anterior, não pode e não deve ser desvirtuada ou utilizada de forma inadequada para influenciar o caso atual.

Fabrício Póvoa Defensor de Victor Lemes"

Veja a nota da Polícia Militar na íntegra:

"A respeito da ocorrência registrada em um Bar no Setor Alto da Glória, a Polícia Militar de Goiás (PMGO) informa que os dois militares envolvidos foram detidos e prontamente encaminhados à Corregedoria da PM para as providências cabíveis de acordo com as condutas individuais praticadas, sendo autuados em flagrante, presos e encaminhados ao Presídio Militar, onde permanecem à disposição da justiça. A PMGO reafirma seu compromisso com o cumprimento da lei e reitera que não compactua com qualquer desvio de conduta praticado por seus membros, e o caso será apurado com o rigor devido."

Assessoria de Comunicação / 5ª Seção do Estado-Maior Estratégico da PMGO"