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Supermercado em Goiânia é interditado após denúncias no Procon e na Vigilância Sanitária

Foram apreendidos cerca de 800 kg de de alimentos impróprios para o consumo

Modificado em 27/09/2024, 00:59

Produto vencido

Produto vencido (Procon Municipal/Divulgação)

O supermercado Gentil, no setor Leste Vila Nova, em Goiânia, foi interditado na manhã desta terça-feira (5), após denúncias feitas no Procon Goiânia e na Vigilância Sanitária.

De acordo com o órgão de fiscalização, foram apreendidos no local cerca de 800 kg de alimentos impróprios para o consumo, entre carnes, refrigerantes e massas. "Nunca aconteceu isso em Goiânia. Nunca vi tanta coisa fora da lei, é assustador. Realmente não tem como explicar isso", informou o superintendente do Procon Municipal, José Alício de Mesquita.

As equipes do Procon e da Vigilância Sanitária, que estão no estabelecimento, ainda encontraram outras irregularidades, como as condições de armazenamento de alimentos. "Não tem condicionamento para as carnes, não tem ambiente pra estocar alimentos e bebidas. Está tudo jogado, coisas no sol, produtos em meio aos roedores e outros produtos vencidos e sem origem", finalizou Mesquita.

A multa aplicada ao supermercado pode variar entre R$ 600 e R$ 8 milhões.

A reportagem tentou contato com o supermercado Gentil, mas não conseguiu retorno.

Produto vencido

Produto vencido (Procon Municipal/Divulgação)

(Procon Municipal/Divulgação)

Bebidas estocadas no sol

Bebidas estocadas no sol (Procon Municipal/Divulgação)

(Procon Municipal/Divulgação)

(Procon Municipal/Divulgação)

(Procon Municipal/Divulgação)

(Procon Municipal/Divulgação)

Supermercado Gentil

Supermercado Gentil (Procon Municipal/Divulgação)

Interior do estabelecimento

Interior do estabelecimento (Procon Municipal/Divulgação)

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Risco de desabamento faz ponte ser interditada

Em comunicado, a prefeitura do município informou que, com o tráfego bloqueado no local, motoristas terão de buscar rotas alternativas

A ponte passará por vistoria detalhada para avaliar os danos nesta quinta-feira (16)

A ponte passará por vistoria detalhada para avaliar os danos nesta quinta-feira (16) (Divulgação/Prefeitura de Aparecida de Goiânia)

A Prefeitura de Aparecida de Goiânia interditou, na noite desta quarta-feira (15), a ponte que fica na Avenida Toledo, no trecho entre o Cemitério Jardim da Paz e o Atacadão, no município, devido ao comprometimento estrutural e risco de desmoronamento do estrutura.

Em comunicado, a prefeitura informou que o risco de desabamento da ponte se deu devido às fortes chuvas recentes, que comprometeram a estrutura sobre o Córrego Pipa. Por medida de segurança, o local já está sinalizado pela Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTA).

Conforme a nota, equipes técnicas da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) realizarão uma vistoria detalhada para avaliar os danos e determinar as ações necessárias para conter a erosão e recuperar a ponte, nesta quinta-feira (16). A Secretaria Executiva de Mobilidade e Trânsito também estará no local para realizar a sinalização adequada.

Ainda de acordo com o comunicado, com o tráfego bloqueado no local, motoristas terão de buscar rotas alternativas, como as Avenidas São Paulo, Anápolis e Rudá.

Localizado no trecho entre o Cemitério Jardim da Paz e o Atacadão, a ponte foi interditada devido ao comprometimento estrutural (Reprodução/Google Street View)

Localizado no trecho entre o Cemitério Jardim da Paz e o Atacadão, a ponte foi interditada devido ao comprometimento estrutural (Reprodução/Google Street View)

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Avenida Castelo Branco será novamente interditada nesta quarta-feira (15)

Com a retirada das vigas dos andaimes, começa processo para a liberação total das pistas da via em até 10 dias

Modificado em 17/09/2024, 15:45

Obra no viaduto da Avenida Castelo Branco com a Leste-Oeste, em Goiânia

Obra no viaduto da Avenida Castelo Branco com a Leste-Oeste, em Goiânia
 (viaduto)

A Avenida Castelo Branco será de novo interditada para obras do viaduto, a partir das 10h desta quarta-feira (15), no cruzamento com a Avenida Leste-Oeste, no Setor Esplanada dos Anicuns. A Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra) informa que o bloqueio será total nos dois sentidos e a liberação do tráfego está prevista para às 16h. Na ocasião, serão retiradas as vigas metálicas utilizadas nos andaimes da obra.

Esta é a terceira vez que a Avenida Castelo Branco é interditada totalmente. Na primeira vez, o bloqueio aconteceu para a construção da caixa do tabuleiro do viaduto; depois para a concretagem do tabuleiro; e mais recentemente, para a concretagem do guarda-rodas do elevado na confluência com a Avenida Leste-Oeste.

Com a interdição, o trânsito sentido Centro-GO-060 será desviado na altura da Avenida Consolação-Avenida Anhanguera-Avenida Pirineus, voltando para a Avenida Castelo Branco.

No sentido contrário, GO-060-Centro, o desvio começa na Rua Itororó (sentido único)-Avenida Macambira-Avenida Consolação, retornando para a Avenida Castelo Branco. Todo trecho permanece com a sinalização vertical para orientação dos motoristas que passam regularmente pelo local.

A boa notícia para os motoristas é que, com a retirada das vigas metálicas dos andaimes, começa a desmontagem dos mesmos para a liberação total das pistas da Avenida Castelo Branco, em até 10 dias. Até então, o tráfego tem sido feito em uma pista nos dois sentidos.

De acordo com a Seinfra, a próxima etapa da obra será a execução das rampas em terra armada, do lado leste e oeste, que formarão as pistas do elevado nos dois sentidos da Avenida Leste-Oeste. A pasta informa que a previsão é que a obra esteja concluída até o final de junho deste ano.

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Abrigo de crianças em Goiânia é interditado por falta de condições estruturais

Decisão judicial fecha Residencial Professor Niso Prego por falta de servidores e problemas em prédio. 15 serão removidos. Paço alega ter convocado servidores e estar com obras em andamento

Modificado em 17/09/2024, 15:54

Residencial Professor Niso Prego tem problemas em serviços básicos

Residencial Professor Niso Prego tem problemas em serviços básicos
 (Wildes Barbosa)

++GABRIELLA BRAGA++

Ao menos 15 crianças foram retiradas, na última semana, da unidade de acolhimento Residencial Professor Niso Prego, após uma decisão judicial interditar temporariamente o local. A medida foi tomada diante do déficit de servidores e de problemas estruturais no prédio, gerido pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social (Sedhs), que recebe crianças de 0 a 12 anos em situação de vulnerabilidade social.

O prazo de interdição da unidade, localizada no Setor Goiânia II, é de quatro meses. Neste período, conforme a determinação da juíza Maria Socorro de Sousa Afonso da Silva, do Juizado da Infância e Juventude da comarca de Goiânia do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO), o Paço deve efetuar reforma e a adequação na "estrutura material, administrativa e de recursos humanos".

Datada de 29 de fevereiro, a decisão judicial acata ação civil pública (ACP) movida em janeiro pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO). O órgão ministerial aponta que tem acompanhado a situação de déficit de pessoal desde abril passado, quando foi instaurado procedimento administrativo. Em julho, também foi relatado pela equipe técnica do Juizado que havia problemas de infraestrutura. Entretanto, os problemas não teriam sido solucionados.

Com a interdição, as crianças foram levadas ao abrigo da Sociedade Eunice Weaver de Goiânia, localizado no Residencial Morumbi. Após ser procurada pela 11ª Promotoria de Justiça de Goiânia, que ajuizou a ACP, para recebimento dos acolhidos do Residencial Niso Prego, a entidade sem fins lucrativos apresentou valor mensal R$ 4,7 mil por criança. Conforme os cálculos do MP-GO, o repasse mensal deve ser de R$ 188,1 mil. Em caso de descumprimento, foi fixada multa diária de R$ 5 mil.

A Sedhs informa, em nota, uma média de 65 servidores na unidade municipal, o que inclui "porteiros, motoristas, cozinheiros, administrativos, assistente social, psicólogos, técnicos de enfermagem, educadores e outros". Em resposta ao questionamento do jornal se os mesmos serão remanejados, a pasta informa que "nesse momento, os servidores estão elaborando os planos individuais de atendimento que serão repassados à instituição de acolhimento Eunice Weaver, conforme determinação judicial". Após, "passarão por processo de reorganização do trabalho por meio de cursos de capacitação e formação."

Coordenadora do Residencial Niso Prego, Leda Luz aponta que os servidores seguem atuando no local e pondera ser necessário manter o efetiva para que seja feita a reestruturação da unidade. "Essa decisão judicial é para reestruturar o serviço. Então, nesse período, necessita de assegurar a equipe aqui para reorganizar os serviços necessários, para que sejam desenvolvidos conforme as normativas da Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) e Sistema Único de Assistência Social (SUAS)."

Ela destaca ainda que o Residencial Niso Prego é a única unidade da rede municipal que faz a acolhida de crianças em situação de abandono, maus-tratos ou violência. Em todo o município, pondera, também são poucos os locais privados que fazem o serviço. "É lamentável esse desfecho, porém, estamos confiantes de que vai se normalizar e que poderemos continuar assegurando um serviço de qualidade", acrescenta.

Na unidade interditada, conforme a Sedhs, as crianças permanecem por um tempo determinado até que possa ser feito o "retorno ao convívio coma família de origem ou, na sua impossibilidade, encaminhamento para família substituta". A capacidade máxima é de 50 crianças, que são encaminhadas pelo Juizado da Infância e da Juventude e também pelos conselhos tutelares de Goiânia.

Justiça

A ação civil pública movida pelo MP-GO destaca que a Sedhs foi oficiada em agosto e setembro passado sobre a situação da casa de acolhimento institucional. Naquele primeiro mês, a coordenadora da unidade alegou ao órgão ministerial que o "déficit de pessoal na instituição permanecia sem solução por parte da administração pública municipal".

Já em outubro, a titular da pasta, Maria Yvelônia, informou que enviaria em até 20 dias "proposta de acordo visando à resolução das irregularidades na instituição de acolhimento". Entretanto, consta na ação, não houve cumprimento, mesmo com prorrogação do prazo.

Dois meses depois, em dezembro passado, uma decisão judicial o suspendeu novos acolhimentos no local diante da persistência das "irregularidades" levantadas pelo MP-GO. Na ocasião, ao menos 32 crianças estavam acolhidas na instituição. Já em janeiro, a coordenadora local solicitou a prorrogação da suspensão provisória diante da continuidade do déficit de servidores, mesmo com envio de funcionários lotados em outras unidades.

Em meio ao processo, a Sedhs apontou que 11 novos servidores foram convocados no dia 30 de janeiro. São eles: auxiliar de enfermagem (1), técnico em enfermagem geral (3), agente de apoio educacional (5), e analista em assuntos sociais (2). Dentre as medidas tomadas, também foi feita a contratação de uma empresa, por dispensa de licitação, para serviços de limpeza, higienização, conservação, manutenção, asseio, cozinha, reparos e de motorista. O contrato teve início em 19 de fevereiro, para 180 dias.

A Sedhs informa, em nota, que "as equipes de apoio (cozinheira, auxiliar de cozinha, de limpezas e motoristas) já estão trabalhando na unidade". E acrescenta: "quanto aos educadores sociais, psicólogos e assistentes sociais, estamos tomando as providências para normalizar o quadro necessário de profissionais". O jornal questionou qual o mínimo necessário de servidores à instituição, mas não obteve resposta.

A pasta destaca ainda que a convocação de aprovados no concurso público deve "obedecer a Lei de Responsabilidade Fiscal em relação ao limite prudencial de gastos com pessoal" e que tem avaliado o remanejamento de servidores para a unidade. Além disso, afirma que as obras de reforma já estão em andamento e devem ser concluídas "brevemente", mas sem dar uma data exata.

Para a decisão, a juíza Maria Socorro apontou que "a implementação das medidas são demoradas e insuficientes para sanar todas as carências materiais, estruturais e de recurso humano no Residencial Niso Prego, onde carecem há tempos, até mesmo os serviços básicos de higiene e de alimentação por faltas profissionais para tanto."

Residencial Professor Niso Prego tem problemas em serviços básicos

Residencial Professor Niso Prego tem problemas em serviços básicos
 (Wildes Barbosa)

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Material escolar apresenta variação de mais de 400% em Goiânia, aponta Procon

Todos os produtos comparados são da mesma marca, modelo e tamanho

Modificado em 17/09/2024, 15:39

Material escolar apresenta variação de mais de 400% em Goiânia, aponta Procon

(Divulgação/Procon Goiânia)

O período de volta às aulas exige atenção redobrada na hora de comprar materiais escolares. Segundo uma pesquisa do Procon Goiânia, o preço dos itens pode ter variação de até 416% nas papelarias da capital.

O doutor em economia e professor da Faculdade de Administração, Contabilidade e Economia da Universidade Federal de Goiás (UFG), Waldemiro Alcantara da Silva Neto, explica que o aumento é comum nessa época do ano. Isso porque a demanda cresce muito e consequentemente os preços sobem.

"Nessa época do ano os materiais escolares sempre vão aumentar o preço porque a demanda é muito forte. Segundo a economia, quando a demanda cresce muito, os preços também sobem", explica Waldemiro.

De acordo com o Procon Goiânia, foi feito levantamento com 35 itens que fazem parte da lista de material escolar, pesquisados em nove papelarias da capital, de 7 a 9 de janeiro deste ano. Todos os produtos comparados são da mesma marca, modelo e tamanho.

Confira abaixo os materiais escolares com maior e menor variação.

Maiores variações
A maior diferença encontrada foi da lapiseira 5mm que chegou a 416% e pode ser encontrada de R$ 2,50 a R$ 12,90. Em seguida está a caneta esferográfica, que teve variação de 386,96%, podendo ser encontrada de R$ 1,15 a R$ 5,60. Depois vem o marcador de texto com variação de 268, 57 %, encontrado de R$ 3,50 a R$ 12,90. A caixa de lápis de cor com 201,01% e preço de R$ 19,90 a R$ 59,90 e também a pasta de plástico fina que teve variação de 200% e pode ser encontrada de R$ 1,90 a R$ 5,70.

Menores variações
Com 25%, o corretivo líquido 18ml está entre os itens com menor variação. Ele pode ser encontrado de R$ 2,80 a R$ 3,50. A caixa de giz de cera com 12 unidades foi encontrada com variação de 32,69%, o preço vai de R$ 5,20 a R$ 6,90. Já a borracha branca pequena teve uma variação de 36,11% sendo encontrada de R$ 3,60 a R$ 4,90.

Dicas para economizar Pesquisa de preços
Conforme o economista, uma dica para os que dejesam economizar na hora se comprar os meteriais escolares é seguir a lista que a escola passa e fazer a pesquisa de preços.

Uma dica é seguir a lista que a escola passa e ir até as papelarias pesquisar os preços. Hoje boa parte das papelarias já têm aplicativos de mensagem, então pode passar a lista que eles retornam com os preços. Assim é possível ter um comparativo e saber qual tem o menor preço", afirma Waldemiro.

Pagamento a vista
Outra opção, segundo o especialista, é priorizar o pagamento a vista que acaba gerando descontos para os consumidores. "Uma condição também que sempre é vantajosa é o pagamento a vista. Em geral, as papelarias dão desconto para os que compram a vista", explicaWaldemiro.

Compras pela internet
Segundo o economista, a compra pela internet também é uma opção que pode garantir uma economia na compra dos materias escolares. "Têm sites especialisados, onde é possível fazer compras, especialmente daquilo que é mais caro, como os livros, e com bom preço. A entrega é relativamente rápida", afirma Waldemiro.

Materiais de uso coletivo
De acordo com o Procon Goiás, os consumidores também precisam ficar atentos aos materiais de uso coletivo que não podem ser cobrados pelas instituições escolares, como os de escritório ou de limpeza. Confira a lista completa abaixo:

Álcool;
Água mineral;
Agenda escolar específica da escola;
Algodão;
Balde de praia;
Balões;
Barbante;
Bastão de cola quente;
Bolas de sopro;
Botões;
Canetas para lousa;
Carimbo;
CDs, DVDs e outras mídias;
Clipes;
Cola para isopor;
Copos descartáveis;
Cotonetes;
Elastex;
Esponja para pratos;
Estêncil a álcool e óleo;
Fantoche;
Fita/cartucho/toner para impressora;
Fitas adesivas;
Fitas decorativas;
Fitas dupla face;
Fitilhos;
Flanela;
Feltro;
Fita durex em geral;
Lixa em geral;
Grampeador;
Grampos para grampeador;
Guardanapos;
Isopor;
Lenços descartáveis;
Livro de plástico para banho;
Maquiagem;
Marcador para retroprojetor;
Material de escritório;
Material de limpeza;
Medicamentos;
Palito de dente;
Palito para churrasco;
Papel higiênico;
Pasta suspensa;
Piloto para quadro branco;
Pincéis para quadro;
Pincel atômico;
Plástico para classificador;
Pratos descartáveis;
Pregador de roupas;
Produtos para construção civil (tinta, pincel, argamassa, cimento, dentre outros);
Sacos de plástico;
Talheres descartáveis;
TNT.