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Cadela acolhe e ajuda gatinhos resgatados a superar medos

A cadela já tinha experiência como babá de outros pets

Folhapress

Modificado em 21/09/2024, 01:24

Cadela acolhe e ajuda gatinhos resgatados a superar medos

(Lívia Marra)

A cadela Kona é uma mãezona para dois gatinhos resgatados que, sob seus cuidados, têm conquistado confiança e superado medos.

Os pequenos foram encontrados em um terreno em Nova York, em dezembro do ano passado, quando tinham cerca de 10 a 12 semanas de vida. A tutora de Kona, uma protetora que já ajudou mais de 160 animais a encontrarem um lar, decidiu hospedar também os gatinhos, chamados Chester e Blair.

A cadela já tinha experiência como babá de outros pets. No entanto, chamou a atenção o fato de os gatinhos serem avessos à interação com humanos, mas apegados a ela.

Fotos publicadas em rede social mostram os pequenos dormindo sobre Kona, ou ela dentro de uma caixa de transporte com eles.

Ao site Bored Panda, a tutora da cadela, identificada como Asa, afirma que Kona tem um "toque mágico" e talvez tenha percebido que Chester e Blair eram menos socializados do que outros gatinhos já resgatados.

Ela conta que, após seis semanas de lar temporário, os felinos ainda fogem dela, mas são extremamente apegados à cadela.

Segundo a tutora, Blair tentava mamar em Kona nas primeiras semanas, até que a cadela se deitou e, pacientemente, permitiu que fosse mordiscada.

O processo para que os gatinhos percam o medo é lento. Mas, pouco a pouco, com a presença e apoio de Kona, eles ganham segurança para interagir com humanos. Recentemente já permitiram comer na mão de Asa e ronronaram quando acariciados.

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Cadela morre em pet shop de Águas Lindas de Goiás, diz tutora

Hasha, de 4 anos, foi encontrada pendurada na coleira com a língua e olhos para fora, segundo o filho da responsável pela cadela. Em vídeo, funcionário minimiza: "acontece"

Hasha, de 4 anos, morreu na terça-feira (3). O corpo foi cremado e deverá ser custeado pelo petshop (Arquivo pessoal / Angélica Alves)

Hasha, de 4 anos, morreu na terça-feira (3). O corpo foi cremado e deverá ser custeado pelo petshop (Arquivo pessoal / Angélica Alves)

A cadela Hasha, de 4 anos, morreu enforcada por uma coleira após ser deixada em um pet shop de Planaltina, no Entorno do Distrito Federal (DF), denunciou a tutora. Segundo a corretora de imóveis Angélica Alves, o filho dela quem viu o animal pendurado nos fundos do local já sem vida: "pela porta de vidro, ele a viu pendurada e correu desesperado. A pegou no colo, ainda tentando fazer alguma coisa, mas ela já estava sem vida. Já tinha defecado e estava com a língua e olhos para fora".

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Um vídeo gravado por um familiar da tutora mostrou que o estabelecimento continuava aberto logo após o ocorrido e havia outros pets amarrados por coleiras nos fundos. Após ser questionado a respeito da morte da cadela, um funcionário minimizou a situação e disse "acontece" (veja o vídeo abaixo).

undefined / Reprodução

Em nota divulgada nas redes sociais, a proprietária da My Pet -- Pet Shop lamentou o ocorrido e reconheceu que houve negligência por parte de um funcionário, demitido posteriormente pela empresa. Disse que iria custear integralmente o sepultamento da cadela. Além disso, segundo a proprietária do estabelecimento, o local foi vandalizado, ocasião em que teve que parar o funcionamento (veja o comunicado completo no final da matéria).

O caso aconteceu na terça-feira (3), no Setor Leste. À reportagem, a tutora disse que agendou o banho e tosa da cadela e a levou às 9h30 no pet shop onde já costumava levar outras vezes. Por volta das 11h30, recebeu a mensagem de que a Hasha estava pronta e podia buscá-la.

Foi avisado também que os funcionários sairiam às 12h para o almoço e só retornaram às 14h.

Ela me mandou um áudio falando para eu ficar tranquila, que Hasha não estava agitada, estava caladinha. Nesse momento, eu imaginei que ela estava num cercadinho no chão e que eles estivessem a acompanhando pelas câmeras lá em cima", disse Angélica.

Contudo, no instante em que o filho saiu para buscar a cadela, a corretora afirmou que recebeu uma ligação da proprietária do pet shop pedindo para ela acalmar o filho. Nesse momento, ela e o filho mais novo se desesperam.

Segundo a tutora, a cadela foi encontrada morta pelo filho na bancada onde são secados os animais com uma coleira que é presa na parede. O filho precisou ser hospitalizado após flagrar o ocorrido: "Ele deu uma crise muito forte, deu um apagão, teve que ir para a sala de emergência, foi um desespero".

Cadela era dócil e amava crianças, segundo a tutora (Arquivo pessoal/ Angélica Alves)

Cadela era dócil e amava crianças, segundo a tutora (Arquivo pessoal/ Angélica Alves)

Investigações

O caso foi denunciado e segue sendo investigado pela Polícia Civil de Planaltina de Goiás. À reportagem, o delegado José Mendes de Melo afirmou que deu início as investigações, ocasião em que foi determinada algumas diligências. Envolvidos devem prestar depoimento nesta semana.

Nos próximos dias faremos a oitiva dos envolvidos, tais como a vítima e os funcionários do estabelecimento", acrescentou o delegado.

Saudades

A tutora disse que aguarda receber do pet shop os valores que foram gastos para a cremação do corpo de Hasha. Segundo Angélica, a cadela era bastante dócil, meiga e amava crianças.

Quando meu filho mais novo chegava da escola, entrava para o meu quarto e ligava o ar. Ela corria e se deitava junto dele para ficar no geladinho. Aqui estamos sentindo muita, muita falta dela, do cheirinho dela, pelinhos dela pela casa, da alegria que ela nos trazia. Tudo aqui está ruim sem ela", lamentou a corretora.

Veja a nota divulgada pelo pet shop

Meu nome é Mayara, sou a proprietária e fundadora do My Pet - Pet Shop, e hoje venho a público com o coração profundamente entristecido para falar sobre o lamentável ocorrido em nosso estabelecimento.

No dia de hoje [terça-feira], enfrentamos uma situação extremamente dolorosa: a perda de um cachorro sob os nossos cuidados, causada por negligência de um funcionário. Quero, antes de tudo, expressar minhas mais sinceras desculpas e sentimentos aos tutores do animal. Entendo que nenhum gesto pode reparar essa perda, mas gostaria de garantir que estamos fazendo todo o possível para lidar com as consequências deste trágico episódio.

Assim que tomei ciência do ocorrido, medidas imediatas foram tomadas. O funcionário envolvido foi advertido, nos próximos dias outras medidas serão tomadas, e estamos revisando nossos protocolos de treinamento e supervisão para garantir que algo assim jamais volte a acontecer.

Além disso, nosso compromisso foi honrar a dignidade do animal. Custeamos integralmente o envio do corpo ao crematório, uma pequena atitude que, naquele momento, era o mínimo que poderíamos fazer. Desde então, temos buscado entrar em contato com os tutores para oferecer o devido apoio emocional e qualquer outra assistência que possa aliviar, ainda que minimamente, essa situação.

Na condição proprietária do local, busco sempre estar presente e monitorar todos os procedimentos que são feitos nos pets, porém hoje, infelizmente, não pude estar na empresa porque estou de resguardo e tive que cuidar dos meus dois filhos pequenos.

Em relação à continuidade do funcionamento do petshop após o incidente, gostaria de esclarecer que decidimos não fechar as portas naquele momento porque outros animais sob nossos cuidados aguardavam tratamentos e atendimentos que não poderiam ser adiados sem comprometer o bem-estar deles. Essa decisão foi tomada com base na nossa responsabilidade com todos os pets que estavam sob nossa responsabilidade neste dia.

Por fim, quero reforçar que este petshop foi criado com o propósito de oferecer um cuidado especial e humanizado aos animais que são parte fundamental da vida de tantas pessoas.

Este compromisso permanece, e estamos dedicados a reconstruir a confiança de nossos clientes e da comunidade, trabalhando incansavelmente para que nunca mais haja um incidente dessa natureza.

Agradeço pela compreensão e reitero o meu mais profundo pesar. Estamos à disposição para quaisquer esclarecimentos e comprometidos com a melhoria constante de nossos serviços.

Atualização: O funcionário já foi desligado da empresa, terei que parar com o funcionamento por segurança minha, da minha equipe e dos pets que estavam agendados porque o estabelecimento foi vandalizado e nos sentimos ameaçados. Agradeço aqueles que nos prestaram apoio e confiam no nosso trabalho, mas infelizmente não nos sentimos seguros para continuar.

Colaborou: Gabriela Macedo, jornalista do g1 Goiás

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Suspeitos de abandonar cadela com seis filhotes são indiciados por maus-tratos, em Goiânia; vídeo

Operação faz parte da campanha dezembro verde. Uma protetora resgatou a cadela e todos os filhotes

Modificado em 20/09/2024, 06:37

Tutor se mudou de sua residência, deixando no imóvel três cães e dois gatos

Tutor se mudou de sua residência, deixando no imóvel três cães e dois gatos (Reprodução / PCGO)

A Polícia Civil indiciou duas pessoas suspeitas de maus-tratos de animais, em Goiânia. O caso aconteceu no último domingo (4) e a qualificação dos supostos autores de abandonarem uma cadela e seis filhotes, no Jardim Atlântico, aconteceu nesta segunda (5).

O nome dos suspeitos não foi divulgado, por isso não foi possível descobrir quem é responsável pela defesa deles para pedir uma posição sobre o caso até a última atualização desta reportagem.

De acordo com a delegada Simelli Lemes, a equipe recebeu imagens do momento do abandono dos cães na rua. A polícia, então, identificou a dupla por câmeras de segurança e ambos precisaram prestar esclarecimentos.

Aos agentes, o homem disse que se mudou para um local que não aceitava os bichos e, por isso, precisou abandonar a cadela e os filhotes. "Os dois serão indiciados pelo crime de maus-tratos de animais, com pena de 2 a 5 anos de reclusão, explica Simelli.

"Abandonar animais em vias públicas ou qualquer outro local configura crime de maus-tratos, inclusive passível de pena de prisão. É muito importante falarmos dessa conscientização, ainda mais no Dezembro Verde", reforçou a delegada.

Depois do caso, uma protetora resgatou a cadela e todos os filhotinhos.

Outro caso
Ainda em Goiânia, na mesma semana, um tutor se mudou de sua residência, deixando no imóvel três cães e dois gatos. De acordo com a Polícia Civil, os animais não morreram porque foram alimentados pelos vizinhos por cima do muro. Imagens feitas por eles, demonstraram que os animais estavam visivelmente em estado de subnutrição, o que foi confirmado pela perícia (veja as imagens).

O tutor confirmou que se mudou, mas disse que ia na casa em dias alternados alimentar os animais, o que foi contestado devido aos depoimentos dos vizinhos e das imagens e perícia, que comprovam o abandono dos animais. O homem, como no primeiro caso, foi indiciado por crime de maus-tratos, responsabilizado junto ao Poder Judiciário, e ainda perdeu a guarda dos animais

Dezembro Verde alerta sobre o abandono de animais
A campanha Dezembro Verde tem como foco conscientizar toda sociedade sobre o abandono e maus-tratos aos animais, bem como combater estas ações. Por meio de ações educativas, a população reflete sobre a importância do animal de estimação e da guarda responsável, que evita penalidades previstas nas leis da natureza. Além do objetivo principal da campanha, outros tópicos também são ressaltados, como as consequências do desamparo e questões de saúde e segurança públicas.

Abandonar ou maltratar animais é crime previsto pela Lei Federal nº 9.605/98. Vale lembrar que uma nova legislação, a Lei Federal nº 14.064/20, sancionada em setembro de 2020, aumentou a pena de detenção que era de até um ano para até cinco anos para quem cometer este crime.

Tutor se mudou de sua residência, deixando no imóvel três cães e dois gatos

Tutor se mudou de sua residência, deixando no imóvel três cães e dois gatos (Reprodução / PCGO)

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Homem é suspeito de quebrar pata de cadela do cunhado, em Goiânia

Tutor do animal disse à polícia que chegou em casa e encontrou a cachorra machucada e sem conseguir andar

Modificado em 20/09/2024, 05:17

Uma equipe do Grupo de Proteção Animal (GPA) foi até o local

Uma equipe do Grupo de Proteção Animal (GPA) foi até o local (Divulgação/PCGO)

Um cadela teve a pata quebrada no Parque Tremendão, em Goiânia. Segundo a Polícia Civil (PC), a suspeita é de que o animal tenha sido maltratado pelo cunhado do tutor. Até o momento, ninguém foi preso devido o crime de maus-tratos estar sendo apurado.

O tutor do animal disse à polícia que no dia 27 de outubro chegou em casa e encontrou a cachorra da família machucada sem conseguir andar. Nesse momento, ele levou ela em um médico veterinário, onde foi constatado que a cadela estava com a pata quebrada.

Uma equipe do Grupo de Proteção Animal (GPA) foi até o local e identificou que o principal suspeito do crime de maus-tratos é o cunhado do tutor que reside no mesmo imóvel. "Não houve flagrante, mas o crime está sendo apurado e aguarda a conclusão do laudo pericial e outras diligências", informa a PC.

Além disso, a corporação explicou que se ficar comprovada a autoria do crime, o responsável poderá pegar até cinco anos de prisão. "A família não tem condições de arcar com os custos da cirurgia da cachorra, que foi acolhida pelo grupo Vida Lata para tratamento", finalizou.

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Tutora pede ajuda para encontrar pit bull que sumiu no Novo Horizonte

Modificado em 20/09/2024, 05:19

Tutora pede ajuda para encontrar pit bull que sumiu no Novo Horizonte

O pit bull Príncipe está desaparecido desde terça-feira (25), quando fugiu no setor Novo Horizonte, em Goiânia. Elaine, que é tutora de Príncipe, conta que o animal, macho, está castrado e é dócil. Devido a um câncer, ele passou por cirurgias recentemente em uma das pernas e na parte genital. Segundo Elaine, ele ainda está com os pontos dos procedimentos.

Tutora do pit bull há dez anos, ela está desesperada em busca do animal. Quem tiver qualquer informação ou encontrar o cachorro, pode entrar em contato pelo telefone (62) 9 8220-6358.