IcMagazine

Famosos

Atriz que interpreta Penny chora ao ler último episódio de The Big Bang Theory

Última temporada da série será exibida ainda em 2019

Modificado em 25/09/2024, 01:35

Kaley Cuoco

Kaley Cuoco (Instagram / @kaleycuoco)

A atriz Kaley Cuoco publicou fotos de sua reação ao ler o roteiro do último episódio da última temporada de The Big Bang Theory, série em que interpreta a personagem Penny.

"Se preparem... Para um final que me deixou verdadeiramente sem palavras... Nosso universo inteiro... The Big Bang Theory", escreveu em seu Instagram nesta quarta-feira, 24.

The Big Bang Theory, considerada a série de comédia mais longa da TV, terá seu último episódio de sua última temporada exibida no dia 2 de junho no Brasil, de acordo com o Warner Channel.

Confira as publicações de Kaley Cuoco sobre o fim de The Big Bang Theory abaixo:

Visualizar esta foto no Instagram.

Post table read for @bigbangtheory_cbs finale episode

Uma publicação compartilhada por Kaley Cuoco (@kaleycuoco) em 24 de Abr, 2019 às 11:22 PDT

Visualizar esta foto no Instagram.

Prepare yourselves ... for a finale that has truly given me a loss for words ❤️ Our whole universe .... @bigbangtheory_cbs

Uma publicação compartilhada por Kaley Cuoco (@kaleycuoco) em 24 de Abr, 2019 às 11:31 PDT

IcEsporte

Esporte

Goiás e Paysandu empatam sem gols no jogo de ida da final da Copa Verde

Decisão será no estádio Serra Dourada, no dia 23 de abril, a partir das 19h30

Edílson é marcado de perto pelo atacante Zé Hugo (D), do Goiás, durante o primeiro jogo da final da Copa Verde

Edílson é marcado de perto pelo atacante Zé Hugo (D), do Goiás, durante o primeiro jogo da final da Copa Verde (Jorge Luís Totti/Paysandu)

Goiás e Paysandu empataram sem gols no primeiro jogo da final da Copa Verde. Nesta quarta-feira (9), no estádio Mangueirão, as equipes fizeram um duelo movimentado, mas ficaram no 0 a 0.

O segundo jogo da decisão será disputado no estádio Serra Dourada, no dia 23 de abril, a partir das 19h30. Quem vencer conquista o título regional em 2025 e garante vaga direta à 3ª fase da Copa do Brasil do ano que vem. A definição do campeão só será nos pênaltis em caso de nova igualdade no tempo regulamentar.

O principal palco do futebol goiano volta a receber uma decisão com o Goiás envolvido depois de sete anos. A última vez que o time esmeraldino jogou uma partida que valia título no Serra Dourada foi no dia 8 de abril de 2018, quando superou a Aparecidense por 3 a 1 e conquistou o 28º e último título do Campeonato Goiano.

Assim como na temporada de 2023, o Goiás terá a chance de ser campeão da Copa Verde como mandante. Há dois anos, o time esmeraldino conquistou seu primeiro título da competição regional ao superar o Paysandu, na Serrinha. Foi a última conquista da equipe esmeraldina.

Essa foi apenas a terceira vez em 12 edições da Copa Verde que o jogo de ida da final terminou empatado - curiosamente todas as ocasiões foram por 0 a 0. Nas outras duas, o Vila Nova esteve envolvido e perdeu as decisões de 2021 (para o Remo) e 2022 (para o Paysandu), ambas após disputa de pênaltis.

Antes da partida que vai definir o título da Copa Verde, o Goiás terá pelo menos dois confrontos pela Série B: no próximo sábado (12) diante do Operário-PR, fora de casa, e o primeiro clássico goiano na Segundona contra o rival Vila Nova, na Serrinha, na quinta-feira (17).

Há possibilidade do clube goiano ainda enfrentar o América-MG, em Belo Horizonte, mas a CBF ainda confirmará a data da partida que está prevista para ocorrer entre os dias 19 e 20 de abril.

O elenco do Goiás, inclusive, não vai voltar para Goiânia após o primeiro jogo da final da Copa Verde. A delegação esmeraldina embarca nesta quinta-feira (10) para Curitiba, onde vai iniciar a preparação para o jogo contra o Operário-PR, em Ponta Grossa.

A equipe goiana pode ganhar um reforço entre os atletas relacionados. Ainda será confirmado, mas o Goiás quer levar o atacante Anselmo Ramon para Ponta Grossa. O jogador de 36 anos deve encontrar a delegação goiana em Brasília, nesta quinta-feira, onde será a conexão para Curitiba.

Caso Anselmo Ramon seja regularizado ainda nesta semana, ele poderá fazer a estreia pelo time esmeraldino diante do Operário-PR.

O empate com o Paysandu no jogo de ida da final da Copa Verde amplia a sequência invicta do Goiás sob comando do técnico Vagner Mancini.

Considerando jogos da temporada de 2024, o time esmeraldino não perdeu nenhuma vez nos últimos dez compromissos. São oito vitórias e dois empates. Na sequência, nove jogos consecutivos o clube goiano não sofreu gol (atual sequência).

A última derrota do Goiás sob o comando do treinador foi no dia 13 de outubro do ano passado, quando foi superado pelo rival Vila Nova, por 1 a 0, pela Série B. O Tigre era comandado por Luizinho Lopes, atual técnico do Paysandu.

Leia o resumo do primeiro jogo da final

A partida no Mangueirão começou equilibrada com as duas equipes buscando o campo de ataque. O Paysandu tomou a iniciativa nos primeiros minutos e incomodou os zagueiros esmeraldinos com cruzamentos. O Goiás também deu trabalho para os defensores do Papão, principalmente em jogadas pelo lado esquerdo.

A primeira boa chance da partida foi do Goiás. Aos 13 minutos, Arthur Caíke cobrou falta direta, o goleiro Matheus Nogueira deu rebote e, por pouco, o zagueiro Lucas Ribeiro não aproveitou para abrir o placar.

O susto acordou o Paysandu. A equipe da casa voltou a atacar com mais frequência e iniciou uma blitz no campo de ataque. A maioria das tentativas foram por meio de cruzamentos, alguns próximos da pequena área esmeraldina.

Aos 22 minutos, o Paysandu chegou com perigo. Matheus Vargas recebeu passe dentro da área, depois de cobrança de escanteio, e chutou forte no meio do gol. O goleiro Tadeu espalmou, a bola parou no atacante Rossi, que chutou por cima da meta esmeraldina.

Nos minutos finais do primeiro tempo, os times trocaram contra-ataques. Em uma dessas jogadas, aos 38 minutos, Tadeu salvou o Goiás mais uma vez. Rossi disparou pelo lado direito do ataque e cruzou no meio da área, Nícolas chutou à queima roupa, mas o goleiro esmeraldino fez grande defesa para manter o zero no placar.

As equipes fizeram alterações nos primeiros minutos do segundo tempo, mas o panorama do jogo não mudou. Goiás e Paysandu buscavam o ataque com frequência. Os times criaram chances de maneiras parecidas, pelos lados do campo com alguns cruzamentos e chutes de fora da área.

A partir dos 25 minutos, o Paysandu voltou a pressionar o Goiás. Em algumas ocasiões, o goleiro Tadeu fez boas defesas e impediu o gol paraense.

FICHA TÉCNICA Copa Verde - Final (jogo de ida)
Jogo: Paysandu 0x0 Goiás
Local: estádio Mangueirão (Belém/PA)
Data : 9/4/2025
Horário: 20 horas

Árbitro: Alisson Sidnei Furtado/TO
Assistentes: Anne Kesy Gomes de Sá/AM e Cipriano da Silva Sousa/TO
VAR : Rodrigo Batista Raposo/DF

PAYSANDU: Matheus Nogueira; Edilson (Bryan Borges), Yeferson Quintana, PK, Ramón Martínez; Luan Freitas, Leandro Vilela (Matheus Vargas), Marlon Douglas (Matías Cavalleri); Rossi, Nicolas (Jorge Benítez) e Pedro Delvalle (Giovanni). Técnico: Luizinho Lopes.

GOIÁS: Tadeu; Willean Lepo (Diego Caito), Lucas Ribeiro, Messias, Lucas Lovat (DG); Marcão, Juninho, Rodrigo Andrade (Rafael Gava); Jajá (Welliton Matheus), Arthur Caíke (Facundo Barceló) e Zé Hugo. Técnico: Vagner Mancini.

Cartões amarelos: Rossi (Paysandu), Willean Lepo e Lucas Lovat (Goiás)

IcEsporte

Esporte

Ingressos para o jogo do título entre Araguaína e União já estão à venda

As equipes voltam a se enfrentar, neste sábado, às 18h (de Brasília), no Mirandão, em Araguaína, no norte do Tocantins

Modificado em 02/04/2025, 15:34

Araguaína e União empatam em 1 x 1 no primeiro jogo da finalíssima

Araguaína e União empatam em 1 x 1 no primeiro jogo da finalíssima (Reprodução/TV Anhanguera)

O União iniciou, nesta terça-feira (1º), a venda de ingressos para o jogo de volta contra o Araguaína , pela final do Campeonato Tocantinense 2025. No jogo de ida, Araguaína e União empataram, por 1 a 1, e a decisão ficou para o segundo jogo, neste sábado (5), às 18h, no Mirandão, em Araguaína.

+Veja a tabela do Tocantinense 2025

Os ingressos são vendidos no valor de R$ 30 (antecipado) e R$ 60 (na hora do jogo). A torcida encontra os bilhetes nos seguintes locais: Tiba Esporte Center, Arkalt, Globo Esporte, Esporte Total, Livramento (Nordeste) e Simão Ferramentas.

União e Araguaína voltam a se enfrentar neste sábado (5), às 18h (de Brasília), no Mirandão, em Araguaína . Com o empate da ida (1 a 1), quem vencer o segundo jogo fica com a taça. Se o empate persistir, a partida será decidida nos pênaltis.

O ge acompanha a decisão em Tempo Real (Siga aqui) .

IcEsporte

Esporte

Anápolis decide conquista inédita contra o Retrô-PE

Após vitória na ida, Galo da Comarca visita o Retrô-PE e pode conquistar primeiro troféu nacional em sua história

Modificado em 04/11/2024, 08:47

Longe de casa, em um palco de Copa do Mundo, o Anápolis busca seu primeiro título nacional. Neste domingo (29), a partir das 16 horas, o Galo da Comarca enfrenta o Retrô-PE pelo jogo de volta da decisão da Série D. O duelo será disputado na Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata-PE

Após vitória de 2 a 1 na partida de ida, o Anápolis joga pelo empate para conquistar o que pode ser o título mais importante da história do clube.

Ambos garantiram o acesso à Série C 2025, ao lado dos semifinalistas (Itabaiana-SE e Maringá-PR) e terão outro calendário no próximo ano, na Terceirona nacional, com pelo menos 19 partidas a serem disputadas.

No futebol goiano, o Anápolis é o terceiro clube que garante acesso e chega à final da Série D: antes, foram o Crac (vice em 2012) e a Aparecidense (campeã em 2021).

Como ganhou a partida em casa, o Anápolis tem três opções para garantir o título: a vitória, o empate ou até uma derrota, desde que seja por um gol de diferença e que, depois, na disputa por pênaltis, possa garantir o triunfo.

O Retrô-PE, conhecido como Fênix, foi fundado em 2016 e já se estabelece como um clube emergente no futebol pernambucano, capaz de medir forças com Sport, Santa Cruz e Náutico.

Para reforçar esta condição, nada melhor do que ser campeão nacional. Para isso, precisa de um triunfo por dois ou mais gols de diferença, para tirar a diferença goiana, ou bater o Galo da Comarca por um gol de frente, para levar a decisão às penalidades e nela também superar o adversário visitante.

A possibilidade de pênaltis é única -- será necessária caso o Retrô-PE vença por um gol de diferença.

Na Série D, que começou com 64 clubes, as penalidades fizeram parte da trajetória dos dois finalistas a partir da 2ª fase (mata-mata).

O Anápolis, para garantir a principal meta (o acesso), venceu o Iguatu-CE (5 a 4 nas quartas de final). Para obter o direito de ser finalista, eliminou o Maringá-PR (5 a 4). Nas duas situações, as vitórias se deram fora de casa. O Galo da Comarca aprendeu a cantar no terreiro alheio, a ser um visitante que gosta de aparecer sem avisar o dono da casa.

Os jogos distantes de Anápolis foram decisivos para o clube na Série D. Além de superar fora o Iguatu-CE e o Maringá-PR, o Galo da Comarca viveu duas situações fundamentais na condição de visitante.

No revés (1 a 0) para o Itabuna-BA, demitiu o técnico Hemerson Maria e efetivou o auxiliar ngelo Luiz como treinador, que liderou o Galo da Comarca até a final. Nas oitavas de final, venceu o Cianorte-PR (2 a 1) e fora e teve de jogar pelo empate em Anápolis (1 a 1) para passar de fase.

As decisões por pênaltis marcaram mais ainda o Retrô-PE. Na 2º fase, superou o campeão da Série D de 2022, o América-RN (7 a 6). Nas oitavas, eliminou o Manauara-AM (4 a 1), depois carimbou o acesso com outro triunfo nas penalidades sobre um dos favoritos, o Brasiliense-DF 3 a 2) e passou à final com vitória nos pênaltis (4 a 3) no Itabaiana-SE (4 a 3).

Foram quatro fases, quatro decisões na bola parada nas quais brilharam a estrela e a competência do goleiro Darley, enquanto o Anápolis primou pelo aproveitamento nas cobranças (não errou nenhuma vez) e a presença do goleiro Wellerson.

O campeão neste domingo vai festejar o título da Série D depois de cinco meses de caminhada -- o Retrô-PE começou o torneio no dia 27 de abril, quando ficou no empate sem gols com o CSE-AL. No dia seguinte (28 de abril), o Anápolis perdeu para o Brasiliense-DF (1 a 0).

No princípio, eram 64 participantes e só restaram os dois. Isso é uma prova da dimensão de ser finalista e lutar por um título nacional.

Neste domingo, é o dia de saborear a cereja no bolo. Ou melhor, ao vencedor cabe a honra de bordar sobre o escudo uma estrela, que pode ser dourada, de campeão da Série D. É a ambição do Anápolis, que conquistou um Goianão (1965), a Copa Goiás (1967), duas vezes a Divisão de Acesso (1990 e 2012), alguns torneios menores. Um troféu, com a chancela da CBF, cairá muito bem no espaço vazio da galeria do clube.

A missão está com a comissão técnica, o treinador ngelo Luiz e os 22 jogadores que estão relacionados para a final.

ngelo Luiz não terá dois jogadores importantes: o lateral Léo Azevedo e o atacante Gonzalo Fornari, suspensos. O meia Pedro Thomas, opção em boa parte da competição, está contundido e só deve voltar em 2025.

Os substitutos devem ser o experiente artilheiro Marcão (autor de 110 gols no futebol goiano, marca que faz dele o maior goleador em atividade em Goiás) e o volante e o meia Matheus Vinícius, novamente improvisado na lateral.

Pela primeira vez, Anápolis jogará em Pernambuco

O Anápolis, à medida que se tornou um dos participantes da Série D do Brasileiro nos últimos anos, foi conhecendo novos centros do futebol nacional, onde enfrentou adversários até então inéditos e que fez também o clube ter um calendário de jogos não só em nível regional como, ainda, nacional. A final deste domingo (29), na Arena Pernambuco, marca a primeira presença do Galo da Comarca em terras pernambucanas.

Assim, o time tricolor expande a marca, mostra que está vivo e que pretende ser um clube acostumado a jogar fora.

A partir da 2ª fase da Série D de 2024, o Galo da Comarca enfrentou adversários da Bahia (Itabuna), Paraná (Cianorte e Maringá), Ceará (Iguatu) e, neste domingo, fecha o roteiro diante do Retrô-PE -- ambos nunca haviam se enfrentado, até domingo passado (22), quando o Anápolis venceu por 2 a 1 no Estádio Jonas Duarte.

Na 1ª fase, a disputa foi regional: times do Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Brasília e Goiás (Iporá e Crac).

A primeira participação do Anápolis, em torneios de nível nacional, foi em 1966. Campeão do Estadual do ano anterior (1965), o Galo da Comarca se tornou o primeiro clube do interior goiano a disputar a Taça Brasil, depois reconhecida pela CBF como Campeonato Brasileiro. A equipe tricolor enfrentou o Rabello-DF e o Americano-RJ.

Na década de 1980, o clube disputou o Brasileiro 1981, a chamada Taça de Prata -- a Anapolina, arquirrival local, foi vice-campeã. No Grupo 6, o Anápolis não passou de fase e enfrentou Anapolina, União-MT, Gama-DF, Leônico-BA, Bahia e Atlético-GO.

Alguns anos depois, em 1986, o Galo ficou no Grupo 6 do que seria a Série B daquela época, jogando contra os paulistas Internacional-SP, Juventus e Santo André, Mixto-MT, Ubiratan-MS, Uberlândia e América (ambos de Minas Gerais) e Itumbiara.

No próximo ano, na Série C, o Anápolis mudará a logística. Terá de disputar 19 jogos na 1ª fase da competição -- já sabe que enfrentará o Retrô-PE, Maringá-PR, Itabaiana-SC, além dos clubes que não estão na fase final da Série C nem foram rebaixados.

Entre eles, estão Náutico, CSA-AL, Figueirense-SC, Tombense-MG, Confiança-SE, ABC-RN, Caxias-RS, Floresta-CE e quatro equipes que vão sobrar da fase semifinal da Série C (as que não conquistarem o acesso à Série B).

IcEsporte

Esporte

Taça das Favelas Goiás define os campeões de 2024

Decisões da 5ª edição do torneio terá clássico Quilombola no masculino e duelo entre times de Goiânia na decisão feminina

Modificado em 04/11/2024, 08:56

Clássico no masculino coloca frente a frente o Quilombola Boa Nova (de azul) contra o Quilombola Diadema

Clássico no masculino coloca frente a frente o Quilombola Boa Nova (de azul) contra o Quilombola Diadema (Fábio Lima)

Vitrine entre jovens que tentam realizar o sonho de jogarem futebol, a Taça das Favelas Goiás define neste sábado (21) os campeões dos torneios masculino e feminino. Com transmissão da TV Anhanguera, a 5ª edição da competição terá suas decisões disputadas no estádio Onésio Brasileiro Alvarenga (OBA), a partir das 14 horas. A entrada é gratuita e os portões vão ser abertos a partir das 12 horas.

Neste ano, do lado feminino há um confronto entre equipes de Goiânia. O Gentil Meireles busca o tricampeonato consecutivo. O desafio será diante do Novo Mundo, que busca seu primeiro caneco. Este duelo será disputado a partir das 14 horas.

No masculino, o campeão será inédito. Pela primeira vez, inclusive, o confronto na decisão será entre comunidades quilombolas. A partir das 15h15, o Quilombola Boa Nova enfrenta o Quilombola Diadema na segunda final do dia.

A Taça das Favelas é um torneio que reúne sonhos e histórias de pessoas apaixonadas pelo futebol. Lucigleise Lima, de 28 anos, é lateral direita e uma das fundadoras do Novo Mundo, que está em sua primeira final na competição.

Ela trata o esporte como diversão, neste momento. Mãe de seis filhos, com idades entre 3 e 13 anos, a atleta do Novo Mundo disputou a Taça das Favelas de 2022, quando defendeu o Jardim Guanabara, e está em sua segunda participação no torneio.

"Eu moro no Novo Mundo há sete anos e, junto com a Milka (companheira de time), nos juntamos com algumas meninas do Vila Morais e montamos o time. O Alex (treinador da equipe) é primo da Milka e conversamos com ele sobre a ideia de assumir o comando da equipe, deu certo", comentou Lucigleise Lima sobre a criação da equipe.

Algo em comum em destaques do Gentil Meirele e Novo Mundo é a rotina pesada que não envolve apenas futebol. Thais Vitória, de 19 anos, é meia-atacante da equipe bicampeã da Taça das Favelas.

Ela, assim como Lucigleise, não vive exclusivamente do futebol. As duas trabalham e conciliam rotina profissional e esportiva, com treinos e jogos.

Thais Vitória, por exemplo, mora em São Luís de Montes Belos e treina no Aliança, que também disputa o Campeonato Goiano feminino. Pelo menos duas vezes por semana, ela encara 1h30 de carro para vir a Goiânia treinar e disputar jogos pela equipe, que forma a base do finalista Gentil Meirelles.

"Treino todos os dias. Segunda, quarta e sexta na minha cidade com um treinador particular, terça e quinta no Aliança", explicou Thais.

A atleta ainda concilia sua rotina de treinos e jogos com o emprego na prefeitura da cidade do interior e tem o sonho de ser jogadora de futebol profissional.

Ambas dizem que o sentimento é de orgulho por disputarem a decisão do torneio neste ano. "Hoje, poder representar o setor que eu moro, minha comunidade, é algo sem palavras. Não consigo descrever a emoção que sinto neste momento", declarou Lucigleise Lima.

Final Quilombola

Pela primeira vez em cinco edições, a Taça das Favelas terá um clássico quilombola na decisão. O duelo vai ocorrer na disputa masculina, entre Quilombola Diadema, de Teresina de Goiás, e Quilombola Boa Nova, de Professor Jamil. Este duelo tem previsão de ocorrer, a partir das 15h15, depois da decisão feminina.

As comunidades estão separadas por quase 600 km e possuem jovens que carregam a vontade de um dia atuarem profissionalmente no futebol. Ariel Ribeiro da Costa, do Quilombola Diadema, e Vitor Siqueira de Souza, volante do Quilombola Boa Nova, são exemplos.

Ariel começou a jogar futebol há oito anos (ele tem 16) e sonha em seguir carreira como profissional.

Ele estava na van da equipe Quilombola Diadema que há um mês se envolveu em um acidente, que resultou na morte de duas pessoas.

A tragédia ocorreu no dia 23 de agosto e envolveu a van que levava o time para Goiânia e uma picape, na GO-118, em Planaltina de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. Os dois motoristas morreram e três jogadores da equipe ficaram feridos.

Por esta razão, o troféu da final masculina desta edição será intitulado como "Natal Pereira da Silva", em homenagem ao motorista da van que levava a equipe do Quilombola Diadema.

Antes dos jogos, o time costuma fazer um minuto de silêncio antes das partidas, em homenagem ao motorista. Após o acidente, dois atletas deixaram a equipe, por receio das viagens longas e frequentes.

Ariel Ribeiro comentou que a equipe sentiu muito a perda de Natal Pereira, de 62 anos, e que isso incentiva a equipe a conquistar o troféu. "Nós perdemos um amigo, um companheiro. Ele nos deu força para continuar com o nosso objetivo e honrar ele", frisou o jogador.

Vitor Siqueira de Souza também sonha com uma oportunidade de viver do esporte. Com 15 anos, o atleta do Quilombola Boa Nova chega a sua terceira participação na competição -- em 2022 ele foi banco e titular no ano passado e neste ano.

Essa será a segunda final da Taça das Favelas consecutiva do jogador pela comunidade Quilombola Boa Nova. Em 2023, a equipe foi vice-campeã após ter sido superada pelo Orlando de Morais, no estádio Antonio Accioly.

O jogador garantiu que a equipe está preparada e confiante para a decisão deste ano. "Dessa vez será diferente e vamos trazer o título", afirmou o jovem da comunidade Quilombola Boa Nova.

Para Vitor, participar da Taça das Favelas é uma oportunidade de visibilidade, não só para os atletas que estão em campo, mas para a própria comunidade.

Ariel concorda que a Taça das Favelas se tornou uma vitrine no Estado. "Um impacto de nível nacional, onde nós todos podemos ter uma grande oportunidade de ser visto no esporte", opinou o jogador do Quilombola Diadema.

A Taça das Favelas em 2024 teve 324 partidas entre as séries A e B, nas categorias masculino e feminino. Mais de 25 mil atletas participaram da competição desde as fases iniciais. Ao todo, 232 comunidades estiveram envolvidas.

Clássico no masculino coloca frente a frente o Quilombola Boa Nova (de azul) contra o Quilombola Diadema

Clássico no masculino coloca frente a frente o Quilombola Boa Nova (de azul) contra o Quilombola Diadema (Fábio Lima)