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Chris Evans, o "Capitão América", critica homens que querem criar parada do 'Orgulho Hétero'

Ator analisa que pessoas que pensam assim não aprenderam a lidar com as emoções na infância

Modificado em 25/09/2024, 01:34

Chris Evans, intérprete do Capitão América no longa 'Os Vingadores', será um dos apresentadores do Oscar

Chris Evans, intérprete do Capitão América no longa 'Os Vingadores', será um dos apresentadores do Oscar (The Walt Disney Company France)

Chris Evans, conhecido por interpretar o Capitão América, criticou nesta quarta-feira, 5, três homens de Boston, nos Estados Unidos, que querem criar uma parada do "Orgulho Hétero".

O ator publicou a notícia no Twitter ironizando os rapazes. "Uau! Que iniciativa legal, parceiros. Mas só uma ideia, em vez de parada do 'Orgulho Hétero', que tal a parada do 'Estamos tentando desesperadamente esconder nossos pensamentos gays sendo homofóbicos porque ninguém nos ensinou a lidar com nossas emoções quando éramos crianças'? O que acham? Fica muito na cara?", escreveu.

Wow! Cool initiative, fellas!! Just a thought, instead of 'Straight Pride' parade, how about this: The 'desperately trying to bury our own gay thoughts by being homophobic because no one taught us how to access our emotions as children' parade? Whatta ya think? Too on the nose?? https://t.co/gaBWtq2PaL --- Chris Evans (@ChrisEvans) 5 de junho de 2019

Em seguida, ele compartilhou na rede social um texto do escritor James Fell que explica por que um hétero não tem motivos para sentir orgulho da orientação sexual que tem.

"Para aqueles que não entenderam a diferença, veja abaixo. Em vez de ficarem bravos (o que é apenas um medo daquilo que você não entende) tire um momento para buscar por empatia e crescimento", afirmou Evans.

Wow, the number gay/straight pride parade false equivalencies are disappointing. For those who don't understand the difference, see below. Instead of going immediately to anger(which is actually just fear of what you don't understand)take a moment to search for empathy and growth https://t.co/e98K0Z150T --- Chris Evans (@ChrisEvans) 5 de junho de 2019

No texto, Fell afirma que um hétero não carrega consigo o medo de ser agredido devido à sua orientação sexual.

O irmão mais novo de Chris Evans, Scott Evans, é assumidamente gay.

Geral

Obra da nova sede do Coren-GO está parada há dois anos

Prédio com custo de quase R$ 8 milhões conta com recursos considerados públicos, oriundos de repasses compulsórios de associados. Construção deveria ter sido concluída em 2021

Modificado em 19/09/2024, 00:15

Obra da nova sede do Coren-GO está parada há dois anos

(Arte/O Popular)

As obras da nova sede do Conselho Regional de Enfermagem de Goiás (Coren-GO), no Setor Leste Universitário, em Goiânia, estão paralisadas há quase dois anos. O novo prédio que começou a ser construído em 2019 deveria ter sido entregue no primeiro trimestre de 2021. Apesar disso, problemas com o projeto e a empresa contratada inviabilizaram avanços, deixando o endereço da autarquia pela metade e ainda sem previsão exata de conclusão.

Em dezembro de 2020 a fase estrutural foi entregue, totalizando 62% de finalização da obra. De lá para cá, quase nada avançou. No site do Coren-GO há o detalhamento do andamento da construção, sendo possível conferir que itens como portas, janelas e forro não foram iniciados. O piso está em 11%, as instalações elétricas em 12% e a pintura em 40% ( confira o quadro ).

A situação tem gerado reclamação de profissionais da enfermagem, que em Goiás somam mais de 65 mil. O entendimento jurídico é de que, apesar do não recebimento de verbas diretas da União, os conselhos são mantidos com dinheiro público. Isso porque os profissionais representados realizam repasses mensais compulsórios para garantir a prestação de um serviço público para a sociedade, centrado na fiscalização da atuação profissional das respectivas áreas. Assim, eles são considerados autarquias especiais, equiparado a órgão público para fins de fiscalização.

O advogado Juscimar Ribeiro, especialista em direito administrativo, explica que além dos conselhos serem equiparados a órgãos públicos para fins de fiscalização do Tribunal de Contas da União (TCU), eles precisam obedecer outras normas próprias da administração pública. "Diferente de um sindicato, que tem o objetivo representativo e responde apenas aos associados, os conselhos obedecem a regras próprias e seus gastos são fiscalizados pelo TCU", detalha.

Com valor total de R$ 7,95 milhões, a nova sede recebeu o repasse de R$ 6 milhões do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), sendo esse o maior convênio da história do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem. A previsão é de que o prédio conte com espaço para eventos e demais estruturas necessárias para os atendimentos de fiscalização, cadastro e processos éticos. Até o momento, porém, os profissionais da enfermagem não sabem quando exatamente terão acesso a essa nova estrutura.

Problemas

A atual gestão do Coren-GO diz que, ao assumir, em janeiro de 2021, teria se deparado com uma série de irregularidades, entre elas falhas na execução dos projetos. "Tanto o elevador como a escada não desciam até o subsolo do prédio, comprometendo a acessibilidade", diz o Conselho, que também cita a falta de cercamento do prédio e falhas no processo de licenciamento ambiental.

Conforme informa o Coren-GO, a paralisação efetiva se deu após a GM Engenharia, contratada por licitação, apresentar pedido de reequilíbrio econômico-financeiro, em março de 2021. O pedido foi negado após análise técnica feita por engenheiros do Coren-GO e do Cofen. Por conta disso, um processo administrativo foi instaurado, o que resultou na rescisão unilateral do contrato e aplicação de sanções à empresa.

A gestão anterior do Conselho nega os apontamentos de falhas em projetos e diz que cumpriu todas as regras com rigor. A ex-presidente da autarquia, Ivete Barreto, afirma que houveram percalços em razão da pandemia de Covid-19, mas que ainda assim o andamento das obras não foi comprometido de forma expressiva. "Tudo foi feito com fiscalização rigorosa do Cofen, porque é uma obra que envolve uma quantia grande de recursos", afirma Ivete.

Os registros oficiais mostram que o andamento da obra teria tido de fato pouco impacto com a pandemia. No site do Coren-GO, uma nota informou, em março de 2020, que os trabalhos seriam suspensos em razão da decretação da pandemia. Um mês depois, porém, em abril, uma nova nota informou sobre a retomada dos trabalhos

Retomada

O Coren-GO diz que apesar da paralisação, vem adotando, no âmbito interno, uma série de medidas para corrigir as "falhas herdadas da gestão anterior". Ainda, que está realizando procedimentos para readequação e compatibilização de projetos de arquitetura e de engenharia para posterior realização de nova licitação. Será apenas quando uma nova empresa foi contratada que haverá viabilidade para a retomada e conclusão da obra. Segundo o Coren-GO, isso deve ser feito até o final deste ano.

"No que se refere à disponibilidade financeira, o convênio celebrado junto ao Cofen encontra-se vigente e os recursos estão reservados para a finalização da obra, sendo suficientes para tanto", destaca o Coren em nota.

A reportagem tentou contato com a GM Engenharia pelos telefones disponíveis na internet. As ligações buscavam entender as razões para o abandono da obra. Todos os quatro números informados em diferentes contratos, todos eles de licitações públicas, deram como inexistentes.

Conselhos

Os conselhos têm a função de representar classes profissionais específicas. Atualmente existem 32 conselhos federais reconhecidos no País. A representação inclui atos como o registro e a fiscalização da atuação de seus membros, o que é considerado um serviço para toda a população. Além disso, eles também representam os interesses gerais e individuais dos profissionais. As gestões são feitas por diretorias definidas por eleições internas dos associados.

(Arte/O Popular)

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Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+: Entenda o que significa cada letra da sigla

A evolução da sigla para designar diversas minorias sexuais e de gênero é uma resposta ao tamanho do espectro e das demandas da comunidade composta por lésbicas, gays, bissexuais, travestis, trans, queers, pansexuais, agêneros, pessoas não binárias e intersexo por mais visibilidade

Modificado em 21/09/2024, 00:41

Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+: Entenda o que significa cada letra da sigla

(missbutterflies)

No Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, celebrado anualmente em 28 de junho, a dúvida de muita gente se concentra na "sopa de letrinhas" que não para de crescer.

A evolução da sigla para designar diversas minorias sexuais e de gênero é uma resposta ao tamanho do espectro e das demandas da comunidade composta por lésbicas, gays, bissexuais, travestis, trans, queers, pansexuais, agêneros, pessoas não binárias e intersexo por mais visibilidade.

O movimento se constituiu na Revolta de Stonewall, em Nova York, em 1969. Gays, lésbicas e travestis colocaram fim às agressões que sofriam em batidas policiais ocorridas naquele ano em um bar da cidade, o Stonewall Inn. O grupo resistiu por três dias, e o ato virou um marco por mais igualdade de direitos.

Na primeira sigla, GLS, o "S" representava os simpatizantes, pessoas aliadas à causa LGBTQIA+. Mas logo o acrônimo se mostrou ultrapassado e excludente porque deixava de fora as demais identidades.

A grande mudança na sigla ocorreu, depois, com o "L" passando a encabeçar a sequência de letras para dar mais visibilidade às demandas de mulheres lésbicas. A abreviação também ganhou o "B", para bissexuais.

O "Q" ("questionando", para uns; "queer", termo genérico antes pejorativo, para outros) também surgiu, e o amontoado de letras continua a crescer.

Atitudes continuam a mudar, e a linguagem para orientação sexual e identidade de gênero também.

Eis, abaixo, um glossário incompleto.

Gay e lésbica

Quando "homossexual" passou a soar clínico e pejorativo, no fim dos anos 1960, "gay" virou o termo para pessoas atraídas por parceiros do mesmo sexo. Com o tempo, "gays e lésbicas" se popularizou para frisar questões distintas das mulheres, e "gay" hoje é mais usado para homens

Bissexual

Alguém atraído por pessoas de seu gênero e de outros. Estereótipos de que seria uma transição ou camuflagem para promiscuidade são alvo de debate nos círculos LGBTQIA+. Defensores criticam o questionamento da identidade bissexual, mas há pessoas que veem no prefixo "bi" o reforço do binômio masculino/feminino

Pansexual

Quem sente atração por gente de todas as identidades de gênero ou pelas qualidades de alguém independentemente da identidade de gênero. Antes termo acadêmico, ganhou aderência com visibilidade de celebridades como Miley Cyrus

Assexual

Alguém que sente pouca ou nenhuma atração sexual. Não equivale à falta de atração romântica (os "arromânticos")

Cisgênero

Alguém cuja identidade de gênero se equipara ao sexo que lhe foi designado ao nascer

Transgênero

Termo amplo para pessoas cuja identidade ou expressão de gênero difere do sexo biológico designado ao nascer

Não conformidade de gênero

Quem expressa o gênero fora das normas convencionais de masculinidade ou feminilidade. Nem todos são transgênero, e alguns transgêneros se expressam da forma convencional masculina/feminina

Não binário

Pessoa que não se identifica como homem nem mulher e se vê fora do binômio de gênero, como o personagem Taylor Mason, da série "Billions"

Genderqueer

Outro termo para quem não se vê no binômio feminino/masculino e exibe características de um, de ambos ou nenhum

Fluidez de gênero

Termo usado por pessoas cuja identidade muda ou flutua. Às vezes podem se expressar como mais masculinas em um dia e mais femininas em outro

Neutralidade de gênero

Alguém que não se descreve por um gênero específico e opta pelo uso de pronomes neutros [em português, prevalece o uso de "x" ou "e" no lugar de "a" e "o", como "elx"]

Intersexual

Pessoa com características sexuais biológicas não associadas tradicionalmente a corpos femininos ou masculinos

+

O sinal denota tudo no espectro do gênero e sexualidade que as letras não descrevem.

IcMagazine

Famosos

Chris Evans pode reviver Capitão América em nova produção da Marvel, diz site

Evans atuou no papel do Capitão América por dez anos,

Modificado em 21/09/2024, 01:25

O longa de ação Capitão América está em exibição no Portal Sul 3 e Multiplex Banana 3

O longa de ação Capitão América está em exibição no Portal Sul 3 e Multiplex Banana 3 (.)

Após a vitória do Capitão América no filme "Vingadores: Ultimato" (2019), Chris Evans, 39, pode voltar ao universo cinematográfico Marvel para interpretar novamente Steve Rogers. Segundo o site Deadline, o ator pode segurar o escudo em um novo -e misterioso- projeto do estúdio, que não deu mais detalhes.

Segundo o site, Steve Rogers não irá ganhar um filme solo, mas poderá fazer participações em novas produções. Fontes disseram ao Deadline que "É provável que seja como o que Robert Downey Jr. fez após 'Homem de Ferro 3' (2013), aparecer em filmes como 'Capitão América: Guerra Civil' (2016) e 'Homem-Aranha: De Volta ao Lar (2017)'".

Ainda não se sabe, porém, se a aparição seria realmente a participação em um filme, ou se aconteceria em alguma série para o streaming da Disney, o Disney+. "As opções são ilimitadas" diz a reportagem. Não há confirmação oficial da informação e Chris Evans ainda não se pronunciou publicamente sobre a possibilidade do retorno.

Evans atuou no papel do Capitão América por dez anos, e esteve presente em dez filmes do estúdio, considerando participações especiais e atuações como protagonista. Foi uma decisão do ator deixar o papel e sair em busca de novos projetos.

O que deixa os fãs animados é que as novas produções da Marvel continuam explorando o conceito de multiverso. A minissérie "Wanda Vision" (2020, Disney+) irá iniciar um arco e será seguido por "Homem-Aranha 3" (2021) e "Doutor Estranho 2" (2022), por isso, a volta do ator como Capitão América seria muito possível.

Entre seus projetos mais recentes, se destaca o filme "Entre Facas e Segredos" (2019), que recebeu várias indicações à premiações, sendo indicado ao Oscar na categoria de melhor roteiro original. Evans viveu o mimado Ransom Drysdale, um dos personagens mais memoráveis da trama.

IcMagazine

Famosos

Wagner Moura está em elenco de filme com Chris Evans, Ryan Gosling e diretores de Vingadores

Moura divide o elenco, ainda, com Ana De Armas ("Entre Facas e Segredos" e "Blade Runner 2049") e Jessica Henwick ("Punho de Ferro" e "Game of Thrones")

Modificado em 24/09/2024, 00:18

Wagner Moura

Wagner Moura (Clemens Bilan/Getty Images)

O ator brasileiro Wagner Moura, 44, está escalado para um filme da Netflix com direção dos irmãos Joe e Anthony Russo, conhecidos pela direção dos filmes do herói Capitão América e da série de "Vingadores".

Ryan Gosling, Chris Evans ("Capitão América") protagonizam o longa que será o de maior orçamento na história da Netflix, segundo noticiou o site americano Deadline.

Moura divide o elenco, ainda, com Ana De Armas ("Entre Facas e Segredos" e "Blade Runner 2049") e Jessica Henwick ("Punho de Ferro" e "Game of Thrones") .

"The Gray Man" será baseado no romance homônimo do escritor americano Mark Greaney, publicado em 2009. O homem cinzento, na tradução literal, é Court Gentry, um assassino e ex-agente da CIA.

O thriller de ação seguirá Gentry (Gosling) enquanto ele é caçado em todo o mundo por Lloyd Hansen (Evans), um ex-colega da CIA.

Moura já está em produções aclamadas da Netflix. Estrelou a série "Narcos" no papel do traficante Pablo Escobar, e, mais recentemente, o longa "Sergio", inspirado na vida do diplomata Sergio Vieira de Mello.