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Todo mundo vai sofrer: confira trajetória de Marília Mendonça

Goiana nascida em Cristianópolis começou a carreira na infância, como compositora, e se tornou queridinha dos principais nomes do gênero

Modificado em 21/09/2024, 00:31

Marília Mendonça compartilhou vídeo em rede social mostrando o momento do embarque, no Aeroporto Santa Genoveva, pouco antes do acidente fata

Marília Mendonça compartilhou vídeo em rede social mostrando o momento do embarque, no Aeroporto Santa Genoveva, pouco antes do acidente fata (Reprodução / Instagram)

Ela disse que faria todo mundo sofrer, mas ninguém poderia imaginar que seria desse jeito. Um acidente aéreo no início da tarde desta sexta-feira (5) interrompeu a carreira de uma das maiores cantoras sertanejas do Brasil, a goiana Marília Mendonça, de 26 anos. O avião de pequeno porte em que ela estava caiu em Piedade de Caratinga, no interior de Minas Gerais. A Rainha da Sofrência saiu de Goiânia a caminho de Caratinga (MG), onde se apresentaria na noite de ontem. Além dela, morreram o piloto, o copiloto, o seu produtor Henrique Ribeiro e o seu tio e assessor Abicieli Silveira Dias Filho.

Nascida em Cristianópolis, Marília Mendonça começou a carreira na infância como compositora e se tornou queridinha dos principais nomes do gênero. Das suas mãos surgiram sucessos como Cuida Bem Dela, de Henrique & Juliano, Crime Perfeito, de João Neto & Frederico, É Com Ela Que Eu Estou, de Cristiano Araújo, e Calma, de Jorge & Mateus. Em 2015, a artista lançou sua carreira como cantora e se tornou um fenômeno logo no primeiro disco depois do hit Infiel. A artista se tornou a principal voz do movimento batizado de feminejo, com discurso de empoderamento e liberdade feminina.

Em uma das suas primeiras entrevistas por telefone ao POPULAR depois do sucesso de Infiel, em 2016, Marília Mendonça comemorava a agenda lotada. Ela disse que os discursos das suas canções eram responsáveis por conquistar o Brasil. "Canto histórias minhas que as mulheres se identificam. Não escondo quem é a mulher hoje em dia e faltava justamente coragem nas letras. Mulher não é mais aquela princesinha que fica esperando o príncipe encantado em casa. Mulher sai, vai para festa, bebe, é traída e trai também. Faltava alguém vir e falar quem é a mulher atualmente e eu fiz isso", disse a sertaneja.

Além de Infiel, do disco de estreia várias canções estouraram, como Alô Porteiro, Como Faz Com Ela, O Que Falta Em Você Sou Eu, Entre Quatro Paredes e Meu Cupido É Gari. Marília Mendonça já era uma estrela e se tornou a principal representante do feminejo e abriu as portas para várias outras artistas, como Maiara & Maraisa, Naiara Azevedo e Simone & Simaria. Assim como a Rainha da Sofrência, elas conquistaram milhões de fãs cantando agruras amorosas, chifres, desilusões e que a mulher não precisa ser "bela, recatada e do lar", mas aquela que estuda, trabalha e que bebe no barzinho.

O segundo disco de Marília Mendonça não poderia ter outro nome que não fosse Realidade e foi gravado em 2016 num grande show em Manaus para 40 mil pessoas. O trabalho recebeu indicação ao Grammy Latino, na categoria de melhor álbum de música sertaneja. Canções como Amante Não Tem Lar, Eu Sei de Cor, Traição Não Tem Perdão e Saudade do Meu Ex se tornaram hinos na voz dos fãs. Em 2017, ela alcançou uma grande conquista da carreira que foi tocar no palco principal da Pecuária de Goiânia, símbolo da consagração de vários artistas sertanejos, como Jorge & Mateus e Gusttavo Lima.

Patroas

Com a carreira solo consolidada, Marília Mendonça criou em 2017 uma festa com as amigas Maiara & Maraisa. Elas se conheceram em um spa em Goiânia antes mesmo de se tornarem grandes estrelas. O trio trocou histórias de fossa e desilusão e começou a compor no espaço, caso da música No Dia do Seu Casamento, assinada por Marília e Maraisa e gravada no disco de estreia das irmãs gêmeas em Goiânia. "É um projeto especial que tenho muito orgulho. Eu e as meninas temos uma história parecida de dedicação e trabalho", disse a Rainha da Sofrência ao POPULAR no lançamento do projeto.

O projeto ganhou discos, shows pelo Brasil todo e também passou pela Pecuária. Na pandemia, elas fizeram lives e estavam com uma turnê marcada para 2022 com o projeto, indicado ao Grammy Latino deste ano, na categoria Melhor Álbum de Música Sertaneja. "Vocês podem esperar o melhor repertório do ano. Nunca me dediquei tanto a um projeto, nem no meu primeiro DVD. Está tudo muito equilibrado e com vários temas importantes", disse Marília Mendonça ao POPULAR na segunda apresentação on-line das Patroas. Em outubro, o rosto do trio ganhou outdoor na Times Square, em Nova York.

Sobre o crescimento do projeto, Marília Mendonça contou na época ao POPULAR que elas estavam "mais maduras e que tinham mais histórias para contar, mas que não fugiriam da essência que era a sofrência". "É uma amizade. É o momento que a gente se une para falar de música. Divido tudo com as meninas, conversamos sobre maternidade, relacionamento, cachaça. No início, a gente só se preocupava em cantar e se divertir". O trio estava divulgando as novas canções do álbum, caso de Esqueça-me Se For Capaz, Todo Mundo, Menos Você, Motel Afrodite, Não Sei o Que Lá e Presepada.
Pandemia e maternidade
Pouco tempo antes da paralisação do segmento por conta da pandemia, Marília Mendonça tinha acabado de retornar da licença-maternidade depois do nascimento do primeiro filho, Leo, que completa 2 anos em dezembro, fruto do relacionamento com o cantor e compositor Murilo Huff. Ela fez shows lotados em São Paulo e a agenda estava cheia até o final de 2020. Ela ainda tinha uma turnê pela Europa, com apresentações em Londres (Inglaterra), Amsterdam (Holanda), Porto e Lisboa (Portugal) e todos foram remarcados para outubro e depois cancelados. Ao POPULAR, a cantora acreditava que o segmento seria retomado no início de 2021.

"Eu realmente torço muito para que a situação volte a se normalizar e que a gente possa matar a saudade da estrada". A paralisação também foi o momento que ela aproveitou para ficar com o filho. "Esse é um lado da quarentena que para mim foi muito mágico, poder ficar com o Leo 24 horas por dia e perceber cada mudança do dia a dia", disse ao jornal.
Por Todos os Cantos
Antes da paralisação dos shows por conta da pandemia, Marília Mendonça estava rodando o País com a bem-sucedida turnê Todos os Cantos -- em Goiânia foi apresentada em 2019 na Pecuária. O projeto também consagrou a goiana com a conquista do primeiro Grammy Latino da carreira na categoria de Melhor Álbum de Música Sertaneja.

Os bastidores do álbum renderam uma série no Globoplay. O trabalho foi iniciado em agosto de 2018, com registros surpresas da cantora por todas as 27 capitais e conta com sucessos como Ciumeira (em Belém) e Sem Sal (em Fortaleza). Em Goiânia, ela gravou em 2019 o sucesso Bem Pior Que Eu , na Praça Cívica. "É fácil falar de Goiânia, porque é a minha casa, a minha terra e é sempre muito emocionante me apresentar aqui. Sempre passa um filme na minha cabeça", disse ao POPULAR pouco tempo depois da gravação na capital.

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Esporte

Morre Chico Frazão, ex-jogador e ex-treinador do Goiânia, Vila Nova e Atlético-GO

Frazão formou uma dupla de meio-campo bastante elogiada, por torcedores do Goiânia, ao lado de Silvinho

Modificado em 20/03/2025, 12:20

Chico Frazão marcou época como meio-campista no futebol goiano dos anos 1960 e 1970 (Reprodução/Redes Sociais)

Chico Frazão marcou época como meio-campista no futebol goiano dos anos 1960 e 1970 (Reprodução/Redes Sociais)

O ex-jogador e treinador Chico Frazão morreu aos 79 anos, vítima de uma parada cardiorespiratória na madrugada desta quinta-feira (20), em Goiânia. Frazão foi um dos grandes jogadores da história do futebol goiano dos anos 1960 e 1970.

Chico Frazão era natural de Crato, cidade localizada no cariri cearense, e foi criado em Goiânia, onde morou no antigo bairro Popular nas imediações do Estádio Olímpico Pedro Ludovico Teixeira. Além de Chico, os seus irmãos Eusevir e Luiz Frazão foram jogadores de futebol e fizeram história no futebol goiano.

Como meio-campista defendeu a dupla "Go-Go", Goiânia (1965-1972) e Goiás (1973), tendo sido campeão goiano de 1968 com a camisa do Galo Carijó. Pelo Goiânia, Chico Frazão formou uma dupla de meio-campo bastante elogiada, por jornalistas e torcedores, ao lado de Silvinho. Já no Goiás, Chico jogou ao lado de nomes como Macalé, Lincoln "o Leão da Serra" e Matinha.

Após pendurar as chuteiras, Chico Frazão se tornou treinador e trabalhou no Atlético-GO, Vila Nova e Goiânia. Inclusive, como técnico do Galo Carijó comandou o seu irmão Luiz Frazão.

O velório de Chico Frazão acontece nesta quinta-feira (20) no Cemitério Parque Memorial de Goiânia e o sepultamento será às 14h.

Chico Frazão foi campeão goiano de 1968 com a camisa do Goiânia (Arquivo pessoal/Chico Frazão)

Chico Frazão foi campeão goiano de 1968 com a camisa do Goiânia (Arquivo pessoal/Chico Frazão)

Geral

Walfredo Antunes: Arquiteto que morreu durante tratamento contra câncer planejou Palmas usando conceitos da antiguidade

Walfredo Antunes morreu na sexta-feira (14), em Goiânia (GO). O arquiteto morava em Palmas, onde atuou na prefeitura e foi professor durante 20 anos na Universidade Federal do Tocantins; ele deixa duas filhas

Modificado em 15/03/2025, 13:25

Arquiteto e urbanista, Walfredo Antunes

Arquiteto e urbanista, Walfredo Antunes (Edu Fortes)

Walfredo Antunes de Oliveira Filho foi uma das grandes personalidades que atuaram na criação de Palmas, utilizando conceitos aplicados na antiguidade. O arquiteto morreu aos 76 anos após passar algumas semanas internado em um hospital em Goiânia (GO) , onde tratava um câncer no pâncreas. Em conversa com o g1, a irmã Glacy Antunes de Oliveira relembrou das muitas qualidades do urbanista.

Pai amoroso, irmão encantador, inteligência privilegiada, personalidade multifacetada, amigo dos amigos, competentíssimo artífice do urbanismo, gostava de arte, de música clássica, de jazz, leitor inveterado. Um homem adiante do seu tempo", contou.

O arquiteto morreu na manhã desta sexta-feira (14) em decorrência de uma insuficiência respiratória, segundo a família. Ele morava em Palmas, mas será velado e enterrado no cemitério Santana, neste sábado (15), a partir das 13h. Walfredo deixa duas filhas.

Arquiteto, ele teve um papel essencial na instalação da capital tocantinense. Após 35 anos de sua criação, a cidade chama atenção pela simetria das ruas e avenidas, fruto de um trabalho urbanístico que desde o início prezou pela mobilidade da população.

Em agosto de 2024, Walfredo contou durante entrevista ao g1 como foi escolhido o território da capital e definido o planejamento urbanístico da cidade.

Walfredo Antunes deixa legado importante na construção de Palmas

Instalação da capital e simetria

No início dos anos 1990, Walfredo Antunes de Oliveira Filho e Luís Fernando Cruvinel Teixeira definiram o território onde seria instalada a capital tocantinense. Na época, eles tiveram a opção de escolher uma cidade existente ou um novo espaço para construir uma cidade do zero. Inicialmente Araguaína e Gurupi eram opções, mas foram descartadas devido a conflitos em áreas de mineração e influência de Goiás sobre o Tocantins.

"Era um quadro de 90 por 90 quilômetros em uma região que não tinha muitas cidades, era mais uma espécie de vazio urbano. E parecia, por dados técnicos e empíricos, que localizar a capital neste local provocaria um equilíbrio da região urbana e não o contrário", disse o urbanista.

A instalação da capital então ficou entre a margem direita do Rio Tocantins e a Serra do Lajeado, próximo ao antigo povoado de Canela. O espaço foi escolhido levando em consideração a cota de inundação.

"Nessas áreas, aprofundamos esse estudo até perceber esta área contínua no pé da Serra, uma topografia muito favorável, uma área plana/semiplana, ligeiramente inclinada da Serra para o rio. Nós já sabíamos que haveria uma represa, que a cota de inundação seria 212. Calculamos essa largura entre a serra e a cota 212 e achamos que poderia se estabelecer um plano urbanístico ali de forma linear", explicou Walfredo na época.

Durante entrevista a, Walfredo relembrou que após a escolha do território foi definido um traçado para dividir o espaço, prezando principalmente pela mobilidade. A ideia foi baseada em traçados usados na antiguidade.

"Nós escolhemos o traçado ortogonal. (...) Porque é um traçado que proporciona uma mobilidade mais conveniente entre todas as suas partes. É um traçado usado desde a mais longínqua antiguidade, pelos assírios, os egípcios. [Os romanos] projetavam as cidades com base em vias paralelas a essa passagem e em vias que cruzavam de modo ortogonal para dar acesso a todas elas. O que gerava um traçado mais quadriculado".

E justamente por causa dessas escolhas que a capital tem uma malha quadriculada. As quadras inicialmente foram projetadas para ter uma dimensão de 700 metros a partir do centro delas, mas acabou sendo reduzida pela metade por causa do clima.

"Reduzimos essa medida pela metade, porque uma coisa é você caminhar em um clima temperado e outra é você caminhar sobre o sol do equador e sobre as chuvas que temos aqui. Então, decidimos fazer o ponto médio com 350 metros", explicou Walfredo.

No planejamento feito por Walfredo e Luís também foram definidos os eixos principais da cidade, sendo a avenida Teotônio Segurado, que percorre a cidade de Norte a Sul e a avenida Juscelino Kubitschek, que percorre a cidade de Leste a Oeste. Elas foram projetadas para abrigar o comércio.

Os espaços para a construção das sedes dos poderes executivos, jurídicos e legislativo do estado e sede da Prefeitura de Palmas também tiveram seus locais escolhidos no plano urbanístico. São elas: Praça dos Girassóis e Praça do Bosque.

A região Sul de Palmas, área onde atualmente estão os Jardins Aurenys I, II, III e IV, Jardim Taquari e a região de Taquaralto, não fez parte do planejamento original da capital.

Geral

Walfredo Antunes, arquiteto que projetou Palmas, morre aos 76 anos em Goiânia

Velório e enterro serão realizados em Goiânia (GO). O arquiteto estava internado em um hospital particular, em tratamento contra um câncer de pâncreas

Modificado em 14/03/2025, 18:36

Walfredo Antunes

Walfredo Antunes (Divulgação/Prefeitura de Palmas)

O arquiteto Walfredo Antunes, de 76 anos, morreu nesta sexta-feira (14) em Goiânia (GO). Ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva de um hospital particular, onde fazia tratamento contra um câncer no pâncreas. Walfredo foi um dos responsáveis pelo planejamento arquitetônico de Palmas e pioneiro no Tocantins.

O arquiteto faleceu na manhã desta sexta-feira, por volta das 10h30, deixando duas filhas. Segundo a família, Walfredo morreu em decorrência de uma insuficiência respiratória.

A Universidade Federal do Tocantins (UFT), onde Walfredo atuou como professor durante 20 anos, publicou nota de pesar lamentando a morte do arquiteto e prestando solidariedade a familiares e amigos.

Walfredo morava em Palmas, mas será velado e enterrado no cemitério Santana neste sábado (15), a partir das 13h.

O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos), emitiu uma nota lamentando a morte e decretou luto oficial de três dias.

Sua atuação foi fundamental na criação e no desenvolvimento da capital mais jovem do país, deixando um legado de projetos inovadores e um compromisso inabalável com a cidade que ajudou a construir e viu crescer", disse.

A Prefeitura de Palmas também decretou luto de três dias e lamentou o falecimento do urbanista. "O talento de Walfredo Antunes está intensamente ligado à história da capital do Tocantins. Os traços e projetos do profissional o fizeram um dos responsáveis pelo planejamento urbanístico de Palmas, na qual deixou sua marca em formas únicas".

Projetista de Palmas

Walfredo Antunes nasceu em 21 de março de 1948, em São Paulo (SP). Ele foi um dos arquitetos responsáveis pelo planejamento de Palmas, desde a escolha do local, até a organização das quadras e ruas. O projeto foi feito em parceria com Luís Fernando Cruvinel Teixeira, no início dos anos 1990.

Walfredo era graduado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Católica de Goiás e mestre em Planejamento Regional e Urbano pela Escola de Economia da Universidade de Londres.

Em 2019, o arquiteto foi escolhido para presidir o Instituto de Planejamento Urbano da capital (Ipup).

Geral

Família vítima de acidente na BR-153 é velada no sul do Tocantins

Acidente aconteceu em Goiás, quando a família estava a caminho de Goiânia. Os corpos das vítimas serão velados e enterrados em Gurupi, onde moravam

Modificado em 24/02/2025, 20:32

Clovis Duarte, 77 anos, a esposa dele Maria José Turíbio Carlos Duarte, de 42 anos, e o filho dos dois Wenzzy José Carlos Duarte, de 9 anos (Arquivo pessoal)

Clovis Duarte, 77 anos, a esposa dele Maria José Turíbio Carlos Duarte, de 42 anos, e o filho dos dois Wenzzy José Carlos Duarte, de 9 anos (Arquivo pessoal)

Familiares e amigos se despedem do empresário Clovis Duarte, sua esposa Maria José Turíbio e o filho Wenzzy José Carlos durante velório realizado nesta segunda-feira (24), em Gurupi. Os três morreram após um acidente entre uma caminhonete e dois caminhões na BR-153, em Porangatu (GO) . Um outro filho do casal, de 12 anos, está internado em estado grave no hospital.

Segundo a família, o enterro deve ser realizado no cemitério de Gurupi nesta terça-feira (25), a partir das 10h. A Associação Comercial e Industrial de Gurupi (Acig) publicou nota de pesar nas redes sociais e se solidarizou com os familiares.

"Com enorme pesar, que soubemos do falecimento do empresário e ex-presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Tocantins (Faciet), Clóvis Duarte (A Pioneira), sua esposa Maria José e de um de seus filhos".

Acidente mata dois adultos e uma criança na BR-153 em Goiás (Reprodução / TV Anhanguera)

Acidente mata dois adultos e uma criança na BR-153 em Goiás (Reprodução / TV Anhanguera)

O acidente aconteceu na tarde de domingo (23). Segundo a PRF de Goiás, o motorista da caminhonete bateu na lateral de um caminhão, que também seguia rumo ao estado de Tocantins. Em seguida, o motorista da caminhonete perdeu o controle da direção, invadiu a pista contrária e colidiu de frente com outro caminhão.

O marcador de velocidade da caminhonete travou em 163 km/h, quando o motorista perdeu o controle da direção e o veículo invadiu a pista contrária, batendo de frente com um caminhão, conforme a PRF.

O outro filho do casal, de 12 anos, está internado em um hospital de Porangatu (GO).

'Batalhador, justo e ético'

Clovis estava indo para Goiânia junto com a esposa e filhos para passar por exames médicos de rotina, segundo a filha do empresário, Kellen Rodrigues Duarte. Clovis era pecuarista em Gurupi, região sul do estado, onde morava. Ele nasceu em Goiânia (GO), e deixou um filho de 12 anos, além de duas filhas de outro casamento.

Em homenagem ao pai, Kellen relembrou com carinho a trajetória do pai. "Homem batalhador, exemplo de pessoa ética, justo, com amor muito grande por Gurupi, onde ele cresceu profissionalmente e finalizou a vida de uma forma muito próspera e com dedicação", contou.