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Bolsa cai com incerteza sobre rumo da política fiscal

Juro nominal está em 2,75%, e o mercado projeta taxa de 5,25% no término de 2021

Folhapress

Modificado em 21/09/2024, 01:21

O resultado de 2023 foi pior do que a meta traçada pelo ministro Fernando Haddad (Fazenda), que prometeu entregar um déficit de até 1% do PIB no primeiro ano da administração

O resultado de 2023 foi pior do que a meta traçada pelo ministro Fernando Haddad (Fazenda), que prometeu entregar um déficit de até 1% do PIB no primeiro ano da administração (Reprodução)

A Bolsa de Valores brasileira caía 0,35% perto das 11h25, aos 118.385 pontos, com os investidores ainda atentos ao desenrolar do Orçamento. No exterior, apenas Dow Jones tinha perdas de 0,33%. S&P e Nasdaq avançavam 0,11% e 0,65%, respectivamente.

O dólar, por sua vez, mostrava sessão volátil. A moeda oscilava entre altas e baixas já nas primeiras horas da manhã. Perto das 11h27, subia 0,08%, a R$ 5,7300.

A volatilidade vinha em reação a dados de inflação nos EUA divulgados nesta terça-feira (13) e também diante da persistente incerteza sobre o rumo da política fiscal doméstica.

Apesar da influência do movimento externo, analistas reiteram que a deterioração do cenário fiscal doméstico é o principal fator a manter o real depreciado.

O real teve o pior desempenho global na segunda-feira, quando o dólar fechou em alta de 0,90%, a R$ 5,7258, após notícias de que Paulo Guedes e o Ministério da Economia, em meio a pressões do Congresso sobre o Orçamento, estariam estudando a criação de uma PEC que abrigue gastos extraordinários, como medidas de apoio a emprego e recursos da Saúde, deixando essas despesas fora do teto de gastos.

Operadores têm repetido que, com tantos riscos em volta, o mercado tem evitado elevar posições, o que reduz a liquidez e deixa os negócios mais suscetíveis a vaivém.

A incerteza sobre a política monetária tampouco tem ajudado o câmbio. Quase metade dos gestores na América Latina consultados pelo Bank of America calcula que uma Selic entre 5,00% e 6,75% ao fim do ano conseguiria evitar depreciação adicional do real.

O juro nominal está em 2,75%, e o mercado projeta taxa de 5,25% no término de 2021.

A sondagem do BofA mostrou ainda que 75% dos investidores consultados esperam que o dólar finalize o ano abaixo de R$ 5,60.

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Jovem cai de ponte durante foto, e é salva pelo cadarço do namorado

Mulher caiu de uma ponte ao tentar tirar uma foto no local

Namorado amarrou cadarço no braço da companheira logo após queda

Namorado amarrou cadarço no braço da companheira logo após queda (Reprodução/g1)

Uma mulher de 27 anos caiu de uma ponte em um rio do município de Araquari, no norte de Santa Catarina, ao tentar tirar uma foto no local, na última quarta-feira (25). Ela estava com o namorado, que conseguiu improvisar um cordão com um cadarço para que ela se segurasse até a chegada do resgate, conforme informado pelo Corpo de Bombeiros.

Jovem caiu de ponte de ferro, por onde passa um trilho de trem acima do rio Paraty, a cerca de cinco metros da água, quando tentava tirar uma foto com o namorado. As informações foram divulgadas em nota pelo Corpo de Bombeiros de Santa Catarina, que também informou que a mulher estava "consciente e orientada" quando a equipe de resgate chegou ao local.

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Namorado amarrou cadarço no braço da companheira logo após queda. A jovem, segundo a equipe de resgate, "conseguiu se segurar no pilar da ponte, onde seu companheiro fez uma corda improvisada com cadarço dos tênis e amarrou em seu braço, evitando que afundasse ou fosse levada pela correnteza" até a chegada dos bombeiros.

Equipe de resgate teve dificuldade para alcançar vítima. Ao atenderem a ocorrência e localizarem onde a jovem estava, os bombeiros perceberam que as viaturas não chegariam ao local pelos trilhos da ponte e solicitaram apoio aéreo, que "não estava disponível", ainda segundo o órgão. Então, um dos bombeiros, chefe do socorro, correu por um percurso de cerca de 3 km pela ponte "para chegar mais rápido" até a o local do resgate.

"Encontrada a localização, foi percebido que as viaturas não chegariam até o local (...), motivo pelo qual foi solicitado apoio aéreo, porém o recurso não estava disponível. Diante da situação, a guarnição solicitou apoio aos bombeiros voluntários de Araquari para que fossem com sua embarcação, porém devido ao difícil acesso, não conseguiram chegar no local. As guarnições do ASU [Auto Socorro de Urgência] e AR [Auto Resgate] realizaram o percurso correndo com o material e o chefe de socorro foi na frente para chegar mais rápido", disse o Corpo de Bombeiros de Santa Catarina em nota.

Vídeo registrou momento em que mulher foi resgatada. Na gravação, ela, que não teve a identidade divulgada, aparece acordada, com o auxílio de uma boia, sendo carregada em direção à margem do rio por um bombeiro.

Jovem apresentou ferimentos, mas foi resgatada com "sinais vitais estáveis", ainda segundo Corpo de Bombeiros. O órgão afirmou que, logo após o resgate, foi realizado um atendimento pré-hospitalar na jovem, que "estava estável, apresentando escoriações no membro superior esquerdo e membro inferior direito, locais que ficaram em contato com a estrutura de concreto da ponte".

Ela teria afirmado aos socorristas que ingeriu água quando caiu, "mas que estava se sentindo bem, apenas nervosa, com medo e dolorida". Ela então foi transportada ao Pronto Atendimento de Araquari "para avaliação médica e tratamento devido ao contato com a ferragem contaminada da ponte e água suja do rio", concluiu o Corpo de Bombeiros em nota.

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Hipóteses para queda de avião em Vinhedo vão de falha em hélices a formação de gelo nas asas

As imagens mostram que a aeronave perdeu sustentação no ar e foi descendo em queda livre

Modificado em 17/09/2024, 17:19

Imagens mostram momento da queda da aeronave em Vinhedo, interior de São Paulo

Imagens mostram momento da queda da aeronave em Vinhedo, interior de São Paulo (Reprodução / Redes Sociais)

As imagens da queda de um avião em Vinhedo (SP) nesta sexta-feira (9) mostram que a aeronave perdeu sustentação no ar e foi descendo em queda livre. De acordo com a Voepass Linhas Aéreas, antiga Passaredo, as 61 pessoas a bordo morreram.

Nas primeiras horas após o acidente, especialistas em aviação ouvidos pela reportagem levantaram duas hipóteses principais para o caso com base nos primeiros detalhes, ressaltando que é cedo para determinar as causas.

Vários vídeos do momento da queda mostram que a aeronave desceu em queda livre girando levemente no ar, manobra conhecida como "parafuso chato". Essas condições indicam que o piloto havia perdido o controle da aeronave e as condições de arremeter -ou seja, apontar o nariz da aeronave para baixo e usar os motores para ganhar novamente sustentação no ar.

O especialista em segurança de voo Roberto Peterka levanta a possibilidade de que gelo tenha se acumulado nas asas da aeronave, o que apontaria para uma falha no sistema de degelo. Já o engenheiro Hildebrando Hoffman, professor aposentado de Ciências Aeronáuticas da PUC-RS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul), levanta a hipótese de que tenha ocorrido uma falha na posição das hélices.

Ambas as hipóteses teriam afetado a capacidade de tração da aeronave. Eles descartam a possibilidade de falha elétrica ou no motor, pois há sistemas auxiliares que normalmente não fariam com que o avião caísse em queda livre, como se vê nas imagens. A pane seca também está descartada, uma vez que o combustível queimou no solo, após a queda.

O avião era um turboélice modelo ATR-72, fabricado pela empresa franco-italiana ATR (Avions de Transport Régional). Foi fabricado em 2010, segundo o registro aeronáutico da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Operado pela Voepass, ele levava 57 passageiros e quatro tripulantes.

"Esse avião voa num nível [de altitude] onde tem muito gelo, então pode ser que o gelo tenha se acumulado nas asas e alterado o perfil de sustentação. Assim, ele perde a velocidade e a sustentação, e vem abaixo ", diz Peterka.

O nível em questão é uma altitude entre 15 mil e 20 mil pés. Aviões de maior porte costumam alcançar alturas mais elevadas, até 40 mil pés. As condições do tempo, que estava nublado, podem ter contribuído para a formação de gelo, segundo Peterka.

"O piloto tem as suas medidas de segurança para tirar o avião dessa situação [de perda de sustentação no ar], e numa dessas [manobras] ele passa pelo 'parafuso chato'. E se ele entrar no parafuso chato, é muito difícil de sair", ele diz.

Aviões do modelo ATR-72 têm sistemas para prevenir a formação de gelo, ressalta o engenheiro Hildebrando Hoffman. Um dos recursos antigelo, ele afirma, permite injetar ar quente que sai dos motores em câmaras de borracha em partes críticas do avião para evitar a formação de gelo. Segundo ele, a formação de gelo faria com que o avião perdesse eficiência, mas acha pouco provável que resultasse na queda em "parafuso chato".

Hoffman também diz que chama atenção o fato de que asas e estabilizadores aparecem nas imagens aparentemente íntegros, ou seja, nenhum pedaço importante do avião parece ter se quebrado antes da queda. Isso, segundo ele, afasta a hipótese de um problema aerodinâmico.

"Essa situação [o modo como o avião caiu] se deve fundamentalmente porque por algum motivo ele deixou de ter tração, os motores deixaram de funcionar em regime normal", diz Hoffman. "Ele perdeu a tração e veio em queda livre praticamente na vertical, girando. Isso pode ter ocorrido porque algo aconteceu com o sistema de hélices, que precisa estar numa posição correta para causar tração."

Ele diz que uma série de motivos pode explicar a mudança de posição das lâminas das hélices, como uma manobra ou uma falha no motor que obriga o piloto a mudar a carga. "Tudo que nos estamos conversando é num estágio de hipóteses", diz o professor.

A FAB (Força Aérea Brasileira) disse, em nota, que "o voo ocorreu dentro da normalidade até as 13h20" desta sexta e que a aeronave deixou de responder respondeu às chamadas do Controle de Aproximação de São Paulo a partir das 13h21.

A tripulação não declarou emergência e nem reportou estar sob condições meteorológicas adversas, segundo a FAB. "A perda do contato radar ocorreu às 13h22."

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Ministério Público denuncia quatro por queda de rampa no Serra Dourada durante festival

Órgão ministerial pediu ainda o arquivamento do processo contra outros quatro profissionais responsáveis pela segurança do evento

Modificado em 17/09/2024, 16:27

Vista aérea da rampa que desabou durante o Rap Mix Festival, em julho de 2023, no Estádio Serra Dourada: Ministério Público quer responsabilizar profissionais ligados à montagem

Vista aérea da rampa que desabou durante o Rap Mix Festival, em julho de 2023, no Estádio Serra Dourada: Ministério Público quer responsabilizar profissionais ligados à montagem
 (José Washington / TV Anhanguera)

++GABRIELA BRAGA++

O Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) denunciou quatro profissionais ligados à montagem da rampa que desabou durante o Rap Mix Festival, em julho de 2023. O órgão ministerial requer ainda o arquivamento do processo relacionado a outros quatro trabalhadores, responsáveis pela coordenação da segurança do evento, que haviam sido indiciados no inquérito policial concluído no fim de abril. Ao todo, a investigação conduzida pela Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) apontou a possível responsabilidade de oito funcionários contratados para o evento.

A queda da rampa durante o festival realizado no dia 9 de julho de 2023, no Estádio Serra Dourada, em Goiânia, deixou ao menos 77 pessoas feridas. O total é citado na denúncia protocolada nesta quinta-feira (18) pelo promotor Rodrigo César Bolleli Faria, da 55ª Promotoria de Justiça de Goiânia. A estrutura metálica que ligava a arquibancada ao gramado, onde estava a área do front stage, desabou por volta das 23 horas de uma altura de até cinco metros. O laudo pericial do dia 24 do mesmo mês já apontava que a causa determinante para o desabamento foi a montagem improvisada da rampa. Mesmo com irregularidades, a segurança foi atestada.

Durante o inquérito policial, comandado pela Delegacia Estadual de investigações Criminais (Deic), consta que a empresa responsável pela organização do Rap Mix, Winner Records e Mídia, contratou a empresa paulista Feel Loc Participações e Locação de Equipamentos para a instalação e montagem de toda a estrutura. Esta, por sua vez, subcontratou a empresa Reinaldo Mendes Bicudo EPP para o aluguel das estruturas e o fornecimento de mão de obra.

Os profissionais que assinaram os documentos técnicos em relação à estrutura foram o engenheiro Alex José de Rezende, responsável pelo anotação de responsabilidade técnica (ART) e ligado à Feel Loc, e o arquiteto Enio Gonçalves Lois, da empresa Reinaldo Mendes, que emitiu o registro de responsabilidade técnica (RRT). Já Deives Rogério Vono, da Feel Loc, atuou como "gestor do processo de montagem" e ficou encarregado de repassar as orientações do projetista José Miguel Miranda Gomes, contratado pela própria Winner Records, aos funcionários da Reinaldo Mendes. Os quatro foram indiciados pela PCGO e, agora, denunciados pelo MPGO.

Na denúncia, o órgão ministerial destaca que Enio fez a assinatura do RRT da estrutura provisória. Entretanto, "negligentemente, não compareceu ao local e, consequentemente, não acompanhou a execução e montagem da estrutura". Já o engenheiro Alex José também teria atuado com negligência, visto que "também não esteve no local e não acompanhou pessoalmente a montagem da estrutura, uma vez que apenas repassou virtualmente orientações para Deives".

Em relação ao gestor do processo de montagem, o documento diz que o mesmo foi responsável pela intermediação entre a Winner Records e "as subcontratadas para a execução dos serviços de montagem". Já o projetista contratado diretamente pela organizadora do evento fez a "criação do projeto arquitetônico do evento e orientava Deives sobre a localização, implantação e eventuais alterações na instalação das estruturas provisórias". Ambos teriam atuado com "inobservância de regras técnicas, especificamente do Manual de Montagens, orientou e permitiu a montagem inadequada da estrutura".

Enio e Alex José foram denunciados pela prática de lesão corporal culposa (artigo 129, § 6º) e concurso formal (na forma do artigo 70, por 77 vezes), previstos no Código Penal. O último artigo é relacionado "quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade".

Já a denúncia de Deivis Rogério e José Miguel foi pelo crime de lesão corporal culposa, concurso formal e agravada pela "inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício". O jornal entrou em contato com os quatro listados na denúncia do MPGO, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria.

Arquivamento

Ao mesmo tempo, o órgão ministerial decidiu "arquivar parcialmente os autos do inquérito policial", em relação aos quatro profissionais ligados à segurança do evento: Leonardo Soares da Costa, Paulo César dos Santos, Lianderson Pereira Rezende e Ronaldo Pereira de Paula. Eles foram indiciados no inquérito policial pelo crime de lesão corporal culposa. A decisão do MPGO se deu por, conforme o documento, o laudo pericial já ter concluído que o desabamento foi motivado pela montagem inadequada. Na denúncia, é ponderado que a "culpa é o elemento normativo do tipo, de modo que resta configurada quando há a inobservância do dever objetivo de cuidado, produzindo-se um resultado não querido". "No caso, ainda que referida inobservância estivesse configurada em relação aos responsáveis pela segurança do evento, certo é que o fato não ocorreu em razão disso."

O promotor explica que, conforme a perícia feita pela Polícia Técnico-Científica (PTC), mesmo com falhas nos serviços de segurança do evento, "a estrutura colapsada deveria suportar a aglomeração de pessoas, já que foi projetada como saída de emergência". Dessa forma, não vê "nexo casual" nas condutas dos quatro coordenadores de equipes de segurança do evento. O arquivamento foi justificado pela "ausência de justa causa para a promoção da ação penal" contra eles.

Ainda na denúncia, o MPGO diz que deixa de oferecer acordo de não persecução penal (ANPP) por entender que o caso "além da gravidade do injusto, que acarretou lesões corporais em 77 espectadores, há cristalina repercussão social do fato criminoso, o que denota que o ajuste não é suficiente para a reprovação e prevenção do crime, que merece uma resposta estatal à altura dos graves danos físicos, patrimoniais e morais causados às inúmeras vítimas".

O ANPP pode ser proposto pelo MPGO nos casos em que ocorre prática de infração penal sem violência ou grave ameaça, com pena mínima inferior a quatro anos, "desde que necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime". A medida alternativa é prevista no artigo 28-A do Código de Processo Penal.

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Senador Canedo é a cidade com mais de 100 mil habitantes que mais cresceu no Brasil

Modificado em 17/09/2024, 16:34

Senador Canedo é a cidade com mais de 100 mil habitantes que mais cresceu no Brasil

(Xande Manso)

Atualmente com uma população de 155 mil habitantes, Senador Canedo, município vizinho a Goiânia, quase que dobrou sua população, registrando um avanço populacional de 84,33%, e triplicou seu PIB [Produto Interno Brudo] per capita, saindo de R$13,9 mil em 2011, para mais de 39,2 mil no ano de 2021.

Os números são do último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que revela ainda que entre as cidades brasileiras com mais de 100 mil habitantes, Senador Canedo é a que mais cresceu em 12 anos.

Por trás desse forte crescimento, além de um significativo avanço na melhoria de serviços públicos como de saúde, educação, infraestrutura, saneamento e a vocação da cidade para a indústria petroquímica, está o grande aporte financeiro vindo de vários e grandes projetos imobiliários no município.

Segundo informações da assessoria de imprensa da prefeitura municipal, a cidade conta no momento com dez condomínios em processo de entrega e mais cerca de 30 projetos, entre condomínios abertos e fechados, em fase de implantação/autorização.

Na esteira dessa expansão imobiliária, o setor materiais de construção também ganha força para atender as inúmeras obras de grandes empreendimentos residenciais na cidade. No último dia 10 de julho, por exemplo, Senador Canedo ganhou uma loja de 4 mil m² de extensão da rede Irmãos Soares, líder em Goiás no varejo para itens para construção. A nova unidade funcionará bem em frente à Igreja Matriz, no Centro da cidade.

Estratégica
Segundo o executivo Robson Soares, diretor-geral do Grupo Soares, holding empresarial da qual faz parte a rede Irmãos Soares, Senador Canedo é uma cidade estratégica hoje. "No passado já tivemos uma loja aqui, mas que foi fechada em um momento complicado da economia do país. Porém, sempre foi uma localidade que ficou no nosso radar para voltar a investirmos. Além de seu crescimento, a localização e via de acesso facilitada também contribuíram muito com a escolha, já que é um município tão próximo da capital", destaca Robson.

A nova loja Irmão Soares irá oferecer um amplo portfólio de produtos, que vão desde itens para construção mais pesada, como tijolos, cimentos, ferramentas e maquinários; até toda a parte de acabamento, o que inclui parte hidráulica, cerâmicas, pisos e revestimentos.

Essa é a 19ª loja da rede no país e visa atender à população canedense com entrega rápida, de até no máximo 24 horas, além de ser a primeira a contar com uma novidade nas condições de pagamento.

"Iremos oferecer a possibilidade de realização de compras parceladas no boleto, sem juros. É uma inovação, que estamos implantado em Senador Canedo em primeira mão, e posteriormente iremos disponibilizar para as demais lojas do grupo", destaca a gestora de marketing do Grupo Soares, Danielly Nunes.