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Carla Vilhena apaga mensagens com críticas a Maju Coutinho e pede desculpas

‘O que achei que poderia ser uma dica acabou sendo interpretado como ofensa’, escreveu a jornalista nas redes sociais

Modificado em 25/09/2024, 00:47

Carla Vilhena apaga mensagens com críticas a Maju Coutinho e pede desculpas

Carla Vilhena decidiu apagar uma publicação que fez no Twitter nesta segunda-feira, 28, criticando a cobertura sobre a morte do diretor Jorge Fernando, durante a apresentação do Jornal Hoje, na TV Globo, conduzido por Maju Coutinho. Além disso, a ex-funcionária da emissora disse que a repórter Raquel Honorato "precisa de uma fono urgente".

Jorge Fernando morreu aos 64 anos, vítima de aneurisma. Carla Vilhena não trabalha mais da Globo desde janeiro de 2018, quando pediu demissão após 34 anos.

Após a repercussão negativa da crítica a Maju, a jornalista publicou um pedido de desculpas.

"Cometi um erro de avaliação. O que achei que poderia ser uma dica para apresentação acabou sendo interpretado como uma ofensa a uma pessoa que adoro. Muitas pessoas entenderam assim. Por isso, peço humildemente desculpas pelo erro. E a Maju, desejo mais sucesso", escreveu Carla na madrugada desta terça-feira, 29.

Maju ainda não se manifestou sobre o assunto. Ela assumiu a bancada do Jornal Hoje no fim de setembro, no lugar da jornalista Sandra Annenberg.

Veja abaixo o pedido de desculpas de Carla Vilhena a Maju Coutinho.

Muitos seguidores de Carla Vilhena estranharam a manifestação da jornalista com as críticas à ex-colega de emissora.

"Na boa, nunca vi esse tipo de comentário com outros jornalistas", escreveu uma internauta. "Dicas e críticas construtivas são feitas no particular. Do contrário, é somente uma forma de 'se aparecer' ou tentar humilhar alguém na web", comentou outro seguidor.

Para um dos internautas que questionaram se a crítica não poderia ter sido feita diretamente a Maju, por mensagem ou telefonema, Carla Vilhena foi enfática: "Sou apresentadora desde os tempos do telex. Se eu não puder comentar o que vejo na TV, isso não valeu de nada. Quanto a telefonar e falar com os profissionais de uma emissora, deixa isso pro chefe dela. Eu só dou dicas", escreveu.

Entenda a polêmica

Carla Vilhena usou o Twitter para criticar a cobertura jornalística sobre a morte do diretor Jorge Fernando durante o Jornal Hoje desta segunda, 28.

"Sobre matéria da morte de Jorge Fernando: por mais que ele tenha sido divertido em vida, está morto. Repórter, não precisa berrar tanto. Apresentadora, vamos evitar rir depois das cenas de arquivo, enquanto lê a frase 'o corpo do diretor...'", escreveu Carla, sem citar nomes, mas fazendo referência a Maju e à repórter Raquel Honorato.

Depois da publicação, Carla Vilhena recebeu diversos comentários defendendo e criticando a postura dela. "Carla, não acharia melhor repassar a dica em off? Eu mesmo entendi que você quis queimar o filme da colega abertamente por aqui", escreveu um internauta. Já outra pessoa analisou: "Você está correta. Não sei quem é a repórter, mas o tom estava alto e a apresentação do jornal está horrorosa". Sobre isso, Carla escreveu: "Não diria isso. Maju é linda e carismática, mas muita água tem que rolar para alguém ficar seguro na apresentação de um jornal ao vivo. Já a repórter precisa urgente de fono".

Você foi muito deselegante nos comentários! Quer ajudar mesmo? Elogia em público e critique no reservado! Valeu Maju, você pode melhorar sim mas, está indo muito bem! Parabéns!!!⚘ --- Jeane Cunha Chagas (@JeaneCunhaChag2) October 29, 2019

Dicas e críticas construtivas são feitas no particular. Do contrário, é somente uma forma de "se aparecer" ou de tentar humilhar alguém na web. --- Weigless Camargo (@weigless) October 29, 2019

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X tem instabilidade no Brasil e em outros países nesta segunda-feira

No Brasil, houve dois picos de queixas nesta manhã

Procurado, o X não respondeu até a publicação desta reportagem

Procurado, o X não respondeu até a publicação desta reportagem (Reprodução / X)

A rede social X (antigo Twitter) está com instabilidade na manhã desta segunda-feira (10) com os usuários reportando problemas para se conectar à plataforma no Brasil e em outros países como EUA, Alemanha e Japão.

No site Downdetector, que monitora falhas em aplicativos e sites, houve dois picos de queixas no Brasil nesta manhã. Entre 6h41 e 7h11, os usuários reportavam dificuldades para acessar o X, sendo que o pico ocorreu às 6h56, com 4.332 informes.

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Às 10h41, a rede social voltou a apresentar instabilidade e 4.281 usuários reportaram problemas para acessar o X às 11h01. As queixas caíram a partir das 11h37.

Através do Downdetector, os usuários também reportaram suas reclamações em outros países como EUA, Itália, França, Reino Unido, Alemanha e Japão.

Nos EUA, houve 39.925 queixas às 11h05 (horário de Brasília), enquanto no Japão o pico foi de 91.673 às 6h57 (de Brasília). Os horários de alta nas queixas foram semelhantes ao ocorrido no Brasil.

Procurado, o X não respondeu até a publicação desta reportagem.

Nas redes sociais, os usuários que conseguiam se conectar ao X reclamavam da instabilidade, ironizando o fato de não terem onde reclamarem.

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Conta de Alexandre de Moraes é desativada no X

Perfil do ministro do Supremo Tribunal Federal no X, ex-Twitter, aparece sem acesso desde a manhã desta sexta-feira

Modificado em 21/02/2025, 11:50

STF ainda não se manifestou sobre a exclusão da conta e o que a teria motivado

STF ainda não se manifestou sobre a exclusão da conta e o que a teria motivado (Print/redes sociais)

A conta do ministro Alexandre de Moraes no X, ex-Twitter, apareceu desativada na manhã desta sexta-feira (21). O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) tem promovido uma série de decisões duras contra a plataforma do empresário Elon Musk.

O STF ainda não se manifestou sobre a exclusão da conta e o que a teria motivado.

Na última quarta-feira (19), Moraes determinou que o X faça de "imediato" o pagamento de R$ 8,1 milhões aos cofres públicos referentes à multa imposta pelo magistrado à plataforma no ano passado.

A ordem foi decretada nos autos de inquérito que tem como alvo o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, instaurado a pedido da jornalista Juliana Dal Piva, autora do livro "O Negócio do Jair: a história proibida do clã Bolsonaro" (editora Zahar).

O magistrado afirma que no dia 12, no entanto, os advogados constituídos pela empresa no Brasil responderam que não tinham poderes para receber intimação referente ao Rumble, uma vez que não eram representantes legais, e no dia 17 renunciaram ao mandato judicial.

Moraes afirma, então, que a lei brasileira estabelece que as empresas estrangeiras que operam no Brasil precisam ter representantes em território nacional, o que o Rumble deve providenciar em até 48 horas, "sob pena de suspensão imediata das atividades da empresa" no país.

Nesta quinta-feira (20), o CEO do Rumble, Chris Pavlovski, escreveu um post em que disse ter recebido nova determinação de Moraes, mas não revelou o conteúdo.

Oi @alexandre. Recebemos mais uma ordem ilegal e sigilosa na noite passada [quarta-feira, 19], exigindo nosso cumprimento até amanhã à noite. Você não tem autoridade sobre o Rumble aqui nos EUA, a menos que passe pelo governo dos Estados Unidos. Repito --- nos vemos no tribunal", diz a publicação, feita em português e inglês.

Reportagem da Folha mostrou que o Rumble e a empresa de mídia do presidente dos EUA, Donald Trump, entraram com uma ação conjunta contra Moraes em um tribunal federal americano.

As plataformas afirmam que recentes ordens de Moraes determinando que o Rumble feche a conta de Allan dos Santos e forneça os seus dados de usuário violam a soberania dos Estados Unidos, a Constituição americana e as leis do país. As ordens de Moraes foram emitidas de forma sigilosa e proíbem que o Rumble divulgue seu teor.

Na quarta-feira (19), Pavlovski escreveu nas redes sociais que o Rumble não cumprirá o que chamou de "ordens ilegais" de Moraes.

Popular entre influenciadores da direita, o Rumble anunciou seu retorno ao Brasil no início de fevereiro.

A medida foi anunciada um dia depois de Moraes ter revogado a suspensão das contas em redes sociais do influenciador Monark. O Rumble estava entre as plataformas em que o podcaster havia sido bloqueado.

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Maju Coutinho percorre a África em novo quadro do 'Fantástico'

Maju Coutinho testemunha a energia e a esperança da juventude queniana em busca de um futuro mais justo, ao acompanhar um protesto em que jovens expressam sua frustração com a situação política e socioeconômica do país

Modificado em 05/11/2024, 17:05

Apresentadora Maju Coutinho

Apresentadora Maju Coutinho (Divulgação/Globo)

Formada por mais de 54 países e quase 1,5 bilhão habitantes, a África é um continente vibrante e diverso. Um conjunto de culturas, línguas e realidades distintas, com enorme potencial, impulsionado por sua população jovem e inovadora, que vive em uma busca constante por desenvolvimento e soluções para superar a pobreza e as desigualdades. Em uma jornada inspiradora pelo continente africano, o "Fantástico" estreia neste domingo (3) a série "Que África É Essa? O Fantástico na Terra-Mãe". Em quatro episódios, ela vai mostrar o território para além dos estereótipos, sob olhar da apresentadora Maju Coutinho, explorando a riqueza da sua história e seus desafios contemporâneos por um futuro sustentável.

"Eu sempre tive muita vontade de fazer reportagem sobre o continente africano, porque acho que o foco da mídia ocidental é sempre voltado para as mazelas e para a natureza exuberante. E, na verdade, a África é um continente muito diverso. Tem diversidade, tem as mazelas, os contrastes, mas também tem potência. Nossa missão com a série é mostrar esse continente complexo, com suas potencialidades, sua história e sua conexão em alguns momentos com o Brasil", conta a apresentadora.

A viagem começa com Maju refazendo os passos de ex-escravizados que conseguiram voltar para a África no século 19, em Gana, um país relativamente jovem, com 67 anos de independência, que enfrenta desafios como a desvalorização da moeda e busca soluções sustentáveis para o seu desenvolvimento. Como exemplo, uma empresa de táxi que utiliza energia solar para seus veículos, buscando reduzir a dependência de combustíveis fósseis. Já o Quênia se destaca no uso de energias renováveis, como a hídrica, eólica e principalmente a geotérmica. No primeiro episódio, Maju explora a capital Nairobi por meios de transporte locais como os "boda-bodas" (moto-táxis) e os "matatus" (ônibus coloridos e vibrantes), destacando a praticidade do transporte em meio ao trânsito da cidade, que proporcionam um vislumbre da cultura local e da energia vibrante da capital queniana.

O passeio pelo continente revela uma África tecnológica e inovadora. O centro da capital queniana abriga prédios imponentes, contrastando com a imagem estereotipada da África. No segundo episódio, Maju Coutinho traz seu olhar de representatividade e conexão com o território ao revelar uma África que abraça a tecnologia, com jovens determinados a transformar a realidade por meio da inovação.

A jornada pela Terra-Mãe revela um panorama contraditório. Na sociedade ganense há uma coexistência pacífica entre diferentes religiões, com cristãos, muçulmanos, tradicionalistas e até mesmo maçons convivendo harmoniosamente. Porém, a comunidade LGBTQIA+ enfrenta forte oposição de grupos religiosos. O contexto demonstra que, mesmo em sociedades com alto grau de tolerância religiosa, podem existir grupos oponentes. No terceiro episódio, Maju Coutinho testemunha a energia e a esperança da juventude queniana em busca de um futuro mais justo, ao acompanhar um protesto em que jovens expressam sua frustração com a situação política e socioeconômica do país e exigem uma liderança que atenda às suas necessidades.

A África pulsa com a energia de seus mercados populosos, repletos de cores, aromas e tradições. Enquanto em Gana os mercados transbordam com tecidos vibrantes como o kente, no Quênia, o Mercado Massai se destaca por sua natureza itinerante, oferecendo uma variedade de produtos, desde artesanato local até roupas de segunda mão vindas de diferentes partes do mundo. No quarto episódio da série, Maju faz um passeio pelos costumes, ritos e a culinária, rica em sabores e aromas, que representam a diversidade do continente.

Geral

Retirada de árvores de avenida em Pirenópolis deixa moradores indignados

Prefeitura alega que medida foi necessária para a construção de ciclovia e para obras da Saneago. Companhia nega

Modificado em 17/09/2024, 16:34

Prefeitura de Pirenópolis informa que foram suprimidas 12 árvores na Avenida Meia Lua. Via dá acesso aos principais atrativos naturais do município

Prefeitura de Pirenópolis informa que foram suprimidas 12 árvores na Avenida Meia Lua. Via dá acesso aos principais atrativos naturais do município
 (Wildes Barbosa)

A retirada de árvores de grande porte na Avenida Meia Lua, em Pirenópolis, causou indignação de moradores da via e de guias turísticos da cidade. A avenida, com duas pistas divididas por um canteiro central, dá acesso aos principais atrativos naturais do município e abriga o Museu Rodas do Tempo. A prefeitura alega que as árvores foram retiradas para dar lugar a uma pista de ciclismo e à obra de esgoto, já aprovada pela gestão local e pela Saneago.

Os cortes começaram na sexta-feira (5) e continuaram nesta segunda-feira (8). Mensagens condenando a ação da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Urbanismo rapidamente foram disseminadas em grupos de moradores nas redes sociais. "Como assim, gente? Não existe projeto no mundo que justifique esse crime", comentou um morador em uma das postagens sobre uma foto do que restou de uma árvore.

À frente da pasta do Meio Ambiente e Urbanismo, César Augusto Feliciano Triers preferiu não dar entrevista. Em nota, a assessoria de comunicação da prefeitura informou que a Avenida Meia Lua sofrerá uma série de intervenções urbanísticas. Em um trecho, conforme o comunicado, a rede de esgoto "está em fase de implantação", e no canteiro central serão construídas calçadas e uma ciclovia em toda a extensão da via.

Presidente da Associação dos Guias e Condutores de Aventura da Região dos Pireneus, Cristiano Costa explicou que é pela Avenida Meia Lua que se chega ao Parque Estadual da Serra dos Pireneus e a cachoeiras como Lázaro, Abade, Usina Velha, Meia Lua, Santa Maria, Coqueiros e Garganta. "As pessoas estão muito chateadas. Recebi várias reclamações e não entendo a necessidade dessa ciclovia, um projeto que apareceu de uma hora para outra. Além de o espaço no canteiro central ser estreito para caminhantes e ciclistas, é muito melhor fazer essas atividades à sombra."

A Prefeitura de Pirenópolis informou que ao todo foram suprimidas 12 árvores. Adair Teodoro de Amorim, gerente da cachoeira Usina Velha e também guia turístico, está indignado com a medida. "No canteiro central da avenida havia árvores grandes, tanto frutíferas como espécies do Cerrado, entre elas ipê e copaíba. Na roça, para tirar uma árvore é preciso pedir licença, e na cidade cortam assim, do nada? Ainda mais no período de seca", afirmou.

Morador da Avenida Meia Lua desde 2005, Oscar Severiano da Conceição, 75 anos, não esconde a tristeza. Ele já estava vendo os frutos da mangueira, do abacateiro, do tamarindeiro e do ingazeiro que plantou fazerem a festa de muita gente que passava por ali, principalmente operários de construções perto de sua casa. "E não é só isso. Ficamos sem as sombras das árvores. Sempre tinha muito carro por aqui aproveitando as sombras."

Saneago não está com obras na cidade

Na nota encaminhada, a Prefeitura de Pirenópolis explicou que os cortes foram necessários porque as árvores da Avenida Meia Lua apresentavam "anomalias nas raízes e estavam comprometendo a infraestrutura do local". Conforme o comunicado, "serão plantadas outras espécies de menor porte, ideais ao ambiente urbano." A administração de Pirenópolis informou ainda que a malha asfáltica da avenida será integralmente recapeada, mas não detalhou o projeto da ciclovia no canteiro central da Avenida Meia Lua que, segundo a nota, foi um dos motivos que levaram à supressão das árvores, assim como obras de esgotamento sanitário pela Saneago.

A companhia de águas e saneamento explicou, entretanto, que no momento não estão sendo realizadas obras sob sua responsabilidade em Pirenópolis. "Em junho de 2021, a Saneago entregou obras de esgotamento sanitário no município, com investimentos de mais de R$ 9,3 milhões e atendendo todos os requisitos de preservação do patrimônio histórico da cidade". Ainda segundo a empresa, "na ocasião foi realizada a ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto e implantados 18,6 km de redes coletoras". A Saneago explicou que há estudos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em andamento visando, através de parceria público-privada, a universalização do sistema de esgotamento sanitário, no prazo estabelecido pelo Marco Legal do Saneamento.

O jornal recebeu informações não oficiais de que as árvores na Avenida Meia Lua foram retiradas pela empresa Gav Resorts, para interligação de esgotamento sanitário do empreendimento de luxo Pyreneus Residence. A empresa confirmou que está realizando trabalhos de interligação da rede de esgoto na cidade, mas sem a necessidade de remover árvores. Conforme nota da assessoria de imprensa, a Gav está "implementando melhorias externas ao empreendimento, conforme exigido pela prefeitura da cidade, incluindo a construção de uma pista de caminhada para os moradores locais".

A empresa ainda informou que "no mês de junho, algumas árvores de pequeno porte foram removidas apenas no Anel Viário, com todas as atividades realizadas com licença específica".