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Polícia investiga esteticista suspeita de deformar rostos de pacientes após procedimentos

Uma das pacientes apresentou deformidades no rosto e teve o lado direito da boca paralisado

Modificado em 19/09/2024, 01:03

Print da conversa entre a vítima e esteticista

Print da conversa entre a vítima e esteticista (Reprodução)

Uma mulher que atua como esteticista é investigada por deixar ao menos três pacientes com os rostos deformados após procedimentos, com uso de ácido hialurônico, na Vila Cruzeiro do Sul, em Aparecida de Goiânia. As mulheres tiveram reações alérgicas severas.

Uma das pacientes, de 40 anos, fez um preenchimento facial na região conhecida como bigode chines e em outros pontos do rosto, no intuito de corrigir linhas de expressão. Após o procedimento, ela percebeu que estava com inchaços entre as sobrancelhas e acima dos lábios. Ela pagou aproximadamente R$ 3 mil reais.

Para os agentes da Polícia Civil (PC), ela relatou que, a princípio, acreditou que seria normal, com a esteticista a teria informado. Entretanto, após um mês, as deformidades no rosto continuaram e o lado direito da boca dela ficou paralisado.

A paciente tentou resolver o problema com a profissional, mas sem sucesso.

De acordo com a delegada Luiza Veneranda, responsável pelo caso, disse que as três vítimas - um homem e duas mulheres - serão ouvidas ainda esta semana na 5º Delegacia de Polícia Civil de Aparecida de Goiânia. Eles também devem passar por exames de corpo delito no Instituto Médico Legal (IML).

Por meio de nota a defesa de profissional apontada como autora dos procedimentos, Marcilane Da Silva Espindola, diz que vai se manifestar apenas " após o conhecimento dos supostos registros policiais realizados, e o conhecimento de todo contexto envolvido, pois ainda não foi formalmente notificada de nenhuma investigação iniciada. Contudo, está à disposição para prestar qualquer informação ou esclarecimento necessário sobre qualquer um de seus procedimentos.

Caio Fernandes -- Advogado -- OAB/GO 43.249. "

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Grupo suspeito de tráfico interestadual de drogas que ostentava vida de luxo é alvo de operação

Agentes cumprem 19 mandados de prisão temporária e 80 mandados de busca e apreensão. Investigação aponta que grupo comprava droga em áreas de fronteira e era organizado em núcleos

Modificado em 28/03/2025, 10:25

Operação mira grupo suspeito de tráfico interestadual de drogas que ostentava vida de luxo

Operação mira grupo suspeito de tráfico interestadual de drogas que ostentava vida de luxo (Reprodução/PCDF)

Uma operação policial mirou um grupo suspeito de tráfico interestadual de drogas e lavagem de dinheiro. Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), na manhã desta sexta-feira (28), foram cumpridos 19 mandados de prisão temporária e 80 de busca e apreensão em Goiás e mais cinco estados (Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Rio Grande do Norte e Alagoas).

Como os nomes dos investigados não foram divulgados, o DAQUI não localizou a defesa deles até a última atualização desta reportagem.

As medidas judiciais estão sendo cumpridas em Goiás nas cidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Luziânia, Formosa e Águas Lindas. Também foram determinados o sequestro judicial de 17 veículos e sete imóveis, incluindo uma residência luxuosa em condomínio fechado em Goiás. Dezenas de contas bancárias foram bloqueadas, incluindo as de uma fintech sediada em São Paulo, que chegou a movimentar cerca de R$ 300 milhões em apenas três meses.

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A PCDF afirma que o grupo comprava as drogas em áreas de fronteira e as distribuía no Distrito Federal e em outras unidades da federação. As investigações, que duraram cerca de um ano e meio, apontam que o grupo possuía uma estrutura altamente sofisticada e organizada, dividida em núcleos que operavam de forma coordenada no Distrito Federal e em diversos estados.

De acordo com a PCDF, o grupo adquiria drogas em áreas fronteiriças, garantia o transporte seguro dos entorpecentes e distribuía as drogas no Distrito Federal e em outros estados, além de realizar complexas operações de lavagem financeira.

Operação Chiusura

As investigações que originaram a Operação Chiusura duraram cerca de um ano e meio. A PCDF aponta que o "núcleo" do grupo sediado em Goiás foi identificado após integrantes da organização criminosa vinculados ao núcleo do Distrito Federal terem sido presos em fases anteriores da investigação que resultaram na apreensão de expressivas quantidades de maconha e cocaína.

Segundo a polícia, as lideranças locais do grupo utilizavam, de forma reiterada e estruturada, contas bancárias pertencentes a duas pessoas jurídicas distintas como meio de dissimular e movimentar os valores provenientes do tráfico de entorpecentes. Tais empresas são sediadas no município de Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia, sendo uma delas registrada no ramo de transporte de cargas e a outra no comércio de peças automotivas.

Detalhe que a empresa de autopeças foi criada com o uso de documentação falsa, o que segundo a PCDF reforça o caráter fraudulento da estrutura empresarial montada para conferir aparência de legalidade à lavagem de capitais

As investigações apontam que essas empresas estão sob administração de integrantes do chamado "Núcleo Goiás" e trata-se de um núcleo familiar, composto por um casal e o filho do marido. Eles seriam os responsáveis pela circulação de valores milionários vinculados às atividades ilícitas da organização criminosa.

As investigações identificaram, ainda, que o filho do marido que integra a organização criminosa, mesmo com apenas 19 anos à época, foi nomeado para o cargo de assessor parlamentar de gabinete na Câmara Municipal de Goiânia por meio da Portaria nº 1.493, de 04 de dezembro de 2023. Ao DAQUI, a Câmara informou estar se inteirando dos acontecimentos e que se posicionará o mais breve possível.

De acordo com a Polícia Civil, caso condenados, os investigados estarão sujeitos ao cumprimento de penas que podem ultrapassar 30 anos de reclusão, pela prática dos crimes de integração em organização criminosa, tráfico interestadual de drogas e lavagem de dinheiro praticada de forma reiterada e estruturada, por meio de engrenagem criminosa voltada à ocultação de ativos ilícitos.

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Mulher que morreu após cirurgia plástica economizou e fez consórcio para procedimento que era o sonho dela, diz marido

Velório e sepultamento do corpo de Cristina aconteceram em um cemitério de Itaberaí, no noroeste de Goiás, nesta terça-feira (25)

Modificado em 27/03/2025, 10:49

Cristina Rocha da Silva tinha 46 anos (Reprodução/Rede social)

Cristina Rocha da Silva tinha 46 anos (Reprodução/Rede social)

O marido de Cristina Rocha da Silva, de 46 anos, que morreu após realizar cirurgias plásticas em um hospital de Goiânia, disse que a mulher havia economizado e feito um consórcio para realizar o procedimento. Em entrevista à TV Anhanguera, Diogo Domingos contou a cirurgia era o sonho da esposa.

Era o sonho dela fazer esse procedimento. Foram alguns anos juntando dinheirinho, fazendo consórcio, trabalhando e fazendo economia", disse.

O marido de Cristina contou também que tentou socorrer a esposa, e que o médico havia orientado ele a fazer massagem até a ambulância chegar.

Desesperador ver a esposa naquela situação. O médico orientou a fazer a massagem até a ambulância chegar, a gente tentou, e a ambulância chegou e tentou também. Já não tinha o que fazer", disse Domingos.

Entenda o caso

Segundo a polícia, Cristina Rocha havia realizado a cirurgia no último sábado (22), e na madrugada desta segunda-feira (25) a filha da chefe de serviços gerais a encontrou desacordada em sua casa.

O procedimento teria sido feito em um hospital localizado no Setor Universitário, em Goiânia. A reportagem entrou em contato por e-mail com o Hospital Goiânia Leste, onde o médico que realizou o procedimento trabalha, nesta quinta-feira (27), mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.

Uma amiga e vizinha da vítima, Brenda Alves, contou ao g1 que Cristina recebeu alta hospitalar no domingo (23). Ao chegar em sua casa, reclamou de muitas dores no abdômen e falta de ar.

O velório e o sepultamento do corpo de Cristina aconteceram em um cemitério de Itaberaí, no noroeste de Goiás, nesta terça-feira (25).

Investigação

O delegado responsável pelo caso, Anderson Pimentel, está investigando se a causa da morte foi devido o procedimento cirúrgico realizado pelo médico Dagmar João Maester.

Eu estou preferindo evitar ainda chegar ao profissional médico, pelo seguinte, eu preciso ter informações para saber se a morte foi causada ou se ela tem uma correlação direta ou indireta com esse procedimento", disse o delegado.

A reportagem entrou em contato com o advogado do médico, Wendell do Carmo Sant' Ana, que disse em nota que por enquanto não se manifestará para falar sobre o caso.

Teve perícia na qual retrata a inexistência de culpa e nexo de causalidade entre a conduta médica e o óbito. No mais os processos estão em segredo de Justiça, por consequência não podemos prestar maiores informações", disse.

Em nota, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) informou que "todas as denúncias relacionadas à conduta ética de médicos recebidas pelo Cremego ou das quais tomamos conhecimento são apuradas e tramitam em total sigilo, conforme determina o Código de Processo Ético-Profissional Médico."

Processos envolvendo Dagmar João

A reportagem entrou em contato com o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) nesta terça-feira (25) a fim de obter informações em relação à tramitação dos processos envolvendo o médico em Goiás.

A assessoria de imprensa do TJ respondeu à reportagem que os processos estão correndo normalmente e que dois deles se encontram em segredo de justiça.

Já sobre a processo 5213761-73.2025.8.09.0051, ele teve início em 20/03/2025 no sistema Projudi", esclareceu o órgão.

Conforme o tribunal, na última quinta-feira (20), o processo foi distribuído para a juíza Lívia Vaz da Silva, da 6ª UPJ Varas Cíveis de Goiânia.

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Fuzil, carabina e munições são apreendidos em operação contra investigados por estupro, sequestro e cárcere privado

Ação da Polícia Civil foi realizada em Colinas do Tocantins e dois suspeitos estão foragidos. Segundo delegado, uma adolescente foi vítima dos crimes

Modificado em 21/03/2025, 17:58

Armas de fogo e diversas munições são apreendidas durante operação da Polícia Civil em Colinas do Tocantins

Armas de fogo e diversas munições são apreendidas durante operação da Polícia Civil em Colinas do Tocantins (Divulgação/PCTO)

Duas armas de uso restrito e várias munições foram apreendidas nesta sexta-feira (21) em Colinas do Tocantins, durante uma operação da Polícia Civil. Foram localizados um fuzil, uma pistola, uma carabina e várias munições.

A polícia cumpriu mandados de busca e apreensão em uma casa na zona urbana da cidade e em uma fazenda. A Operação Narke da investiga dois homens pelos crimes de estupro, sequestro e cárcere privado. Os dois estão foragidos.

Segundo o delegado, Jodivan Benevides, a vítima dos crimes foi uma adolescente e por isso mais detalhes sobre o caso serão preservados.

"As investigações continuam, bem como as diligências no sentido de capturar os suspeitos que estão foragidos", disse o delegado.

Veja quais foram os equipamentos apreendidos:

  • uma pistola .40 de uso restrito, com três carregadores
  • um fuzil 5.56 de uso restrito, com cinco carregadores
  • uma carabina calibre 22, com um carregador
  • 110 estojos de munição 5.56
  • 79 estojos de munição .40
  • 11 munições .40 (ponta plana)
  • 19 munições .40 (poly match)
  • 16 munições .40 (ponta oca)
  • 15 estojos de munição calibre 22
  • 308 munições de calibre 22
  • 186 munições 5.56
  • A operação foi deflagrada pela 3ª Delegacia Regional de Colinas, por meio da 41ª e 42ª DPs, com apoio da 2ª Divisão Especializada de Repressão a Narcóticos (Denarc - Araguaína), da 2ª Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP - Araguaína) e do Grupo de Operações Táticas Especiais (GOTE).

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    Empresária morta pelo companheiro com 29 facadas disse para amiga que relacionamento não estava bem, diz delegada

    Mulher teria mencionado a amiga que queria terminar o relacionamento. Leila Portilho de 51 anos foi morta pelo companheiro no dia 10 de março

    Leila Portilho postava nas redes sociais momentos com a família, viagens e declarações ao esposo (Reprodução/Rede social)

    Leila Portilho postava nas redes sociais momentos com a família, viagens e declarações ao esposo (Reprodução/Rede social)

    A empresária Leila Portilho, de 51 anos, morta pelo companheiro com 29 facadas confidenciou a uma amiga que o relacionamento não estava indo bem, informou a delegada do caso Ana Carolina Pedrotti. De acordo com a polícia, Leila foi morta pelo companheiro Gilvan Vieira no dia 10 de março, em Goianésia.

    As investigações apontam que a mulher foi morta na madrugada do dia 10 de março. Na ocasião, o marido dela teria l igado para a família e contado que fez uma "besteira" e após matar a vítima com 29 facadas, ele tirou a própria vida.

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    Entenda o caso

    O crime aconteceu na madrugada do dia 10 de março. Segundo a titular da Delegacia da Mulher (Deam) de Goianésia, Ana Carolina Pedrotti, Gilvan desferiu diversas facadas em Leila e, depois do crime, ele tirou a própria vida. Mas, antes teria ligado para familiares relatando o acontecimento.

    Conforme as investigações, o casal namorava há cerca de um ano e morava junto há cerca de dois meses. Nas redes sociais, constantemente, os dois postavam dezenas de fotos de passeios e viagens que faziam juntos.

    Segundo a Polícia Científica, a provável causa da morte de Leila, que foi atingida com 29 facadas nas regiões do tórax, abdômen e membros, é de choque hipovolêmico devido à perda significativa de sangue e fluidos corporais.

    A investigadora informou que uma testemunha teria trocado mensagens com Leila, um dia antes dela ser morta, ocasião em que a vítima teria mencionado que queria terminar o relacionamento.

    Empresário Gilvan Vieira de Oliveira, de 53 anos, e Leila Portilho, de 51 (Reprodução/Redes sociais)

    Empresário Gilvan Vieira de Oliveira, de 53 anos, e Leila Portilho, de 51 (Reprodução/Redes sociais)

    Quem era a empresária?

    Familiares e amigos descreveram Leila Portilho como uma mulher gentil, amada e trabalhadora. Ela era dona de uma loja de cosméticos em Goianésia e a sua morte gerou comoção no município.

    A empresária deixou dois filhos: uma advogada e um contador. Era no próprio perfil que Leila compartilhava sua paixão pela maternidade, por viagens feitas e o amor que tinha pelo então companheiro, Gilvan Vieira.

    (Colaborou Aline Goulart, g1 Goiás)