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Conheça o sapo que solta veneno pelas costas e cobra rara encontrados no Cerrado; vídeo

Segundo biólogo, bioma tem a savana com a maior biodiversidade do mundo. Animais foram identificados na Serra do Tombador, em Cavalcante

Modificado em 19/09/2024, 00:18

Com a maior biodiversidade do mundo, a savana do Cerrado abriga uma fauna e flora com muitas belezas e peculiaridades. Na região da Serra do Tombador, em Cavalcante, no nordeste do estado, um grupo de pesquisadores encontrou dezenas de espécies de répteis e anfíbios venenosos. As descobertas incluem uma cobra rara e um sapo que solta veneno ao contrair glândulas nas costas (assista acima).

Responsável pela pesquisa e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN), o biólogo Reuber Brandão explicou ao g1 que o sapo, da espécie Rhaebo guttatus, usa a toxina como uma estratégia de defesa contra predadores. Ele é originário da Amazônia e, segundo o especialista, chegou na Serra do Tombador por causa do vale do Rio Tocantins.

"Ele tem a capacidade de esguichar toxinas a partir da contração voluntária de suas glândulas da pele. Apesar do folclore popular dizer que sapos jogam veneno, isso não ocorre com as espécies que comumente estão no Cerrado", disse o biólogo.

Segundo o biólogo, a ciência ainda não tem completo conhecimento sobre quais compostos químicos compõem as toxinas da maioria dos anfíbios e como elas atuam nos organismos. "Os anfíbios representam um enorme recurso para biotecnologia", contou.

Já a cobra, que tem o nome científico de Apostolepis sanctaeritae, é uma espécie de coral-falsa. Segundo o biólogo, apenas 10 animais dessa espécie são conhecidos no país. "Ela tem hábitos subterrâneos e tem pouquíssimos exemplares. Por ser muito rara, pouco sabemos sobre a espécie", disse o pesquisador.

A expedição realizada pelos pesquisadores foi uma parceria com o Instituto Boitatá, com o apoio da Fundação Grupo O Boticário. Durante a pesquisa, os pesquisadores registraram 755 animais de 34 espécies de anfíbios. Segundo o biólogo, outras espécies chamaram a atenção dos pesquisadores durante o estudo (veja fotos abaixo).

Ameerega flavopicta, sapo que tem alta toxidade na pele

Ameerega flavopicta, sapo que tem alta toxidade na pele (Arquivo pessoal/Reuber Brandão)

Macho adulto do Rhaebo gutattus, espécie de sapo capaz de esguichar veneno pelas costas

Macho adulto do Rhaebo gutattus, espécie de sapo capaz de esguichar veneno pelas costas (Arquivo pessoal/Reuber Brandão)

Cobra Apostolepis sanctaeritae, espécie endêmica do Cerrado, rara e conhecida de poucas localidades

Cobra Apostolepis sanctaeritae, espécie endêmica do Cerrado, rara e conhecida de poucas localidades (Arquivo pessoal/Lucas Gaehwiller)

Allobates goianus, espécie rara e ameaçada, na Serra do Tombador, em Cavalcante

Allobates goianus, espécie rara e ameaçada, na Serra do Tombador, em Cavalcante ( Arquivo pessoal/Vinícius Guerra)

Serpente Imantodes Cenchroa, na Serra do Tombador, em Cavalcante, Goiás

Serpente Imantodes Cenchroa, na Serra do Tombador, em Cavalcante, Goiás ( Arquivo pessoal/Reuber Brandão)

Ameerega flavopicta, sapo que tem alta toxidade na pele

Ameerega flavopicta, sapo que tem alta toxidade na pele (Arquivo pessoal/Reuber Brandão)

Geral

Onça-parda recebe dentes de titânio em instituto de Goiás

Lana foi sedada para a cirurgia e o procedimento durou cerca de uma hora e meia. Os resultados do tratamento serão documentados em estudos científicos

Lana recebendo próteses de titânio nos dentes caninos (Reprodução/TV Anhanguera)

Lana recebendo próteses de titânio nos dentes caninos (Reprodução/TV Anhanguera)

A onça-parda Lana recebeu próteses de titânio nos dentes caninos em um procedimento inovador realizado pelo Instituto Nex, em Corumbá de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. Em entrevista à TV Anhanguera, o dentista veterinário Floriano Pinheiro, disse que a técnica nunca havia sido aplicada em felinos selvagens e explicou que a onça foi sedada para a cirurgia, que durou cerca de uma hora e meia.

Primeiro realizamos o tratamento do canal exposto pelas fraturas e, em seguida, fizemos o escaneamento da cavidade oral para obter um modelo impresso em 3D, utilizado na fabricação das próteses de titânio", detalhou o dentista veterinário.

A equipe responsável pelo procedimento foi composta por veterinários e cirurgiões-dentistas. Ao final da cirurgia, Lana já conseguia se alimentar normalmente com seus novos dentes.

Mesmo vivendo em cativeiro no Instituto Nex, a onça acabou fraturando os dentes caninos do lado direito. Diante disso, os especialistas optaram pela prótese de titânio, um material amplamente utilizado em odontologia humana por ser resistente, leve e altamente compatível com o organismo. No entanto, essa foi a primeira vez que a técnica foi aplicada em um felino selvagem.

O Instituto Nex afirmou que os resultados do tratamento serão documentados em estudos científicos para auxiliar na recuperação de outras onças que não podem ser reintroduzidas na natureza.Floriano Pinheiro destacou que o grande diferencial desse procedimento foi o uso da tecnologia de escaneamento 3D.

Pela primeira vez conseguimos capturar com precisão os mínimos detalhes da cavidade oral desses animais. Antigamente, a moldagem era feita com um material à base de silicone, mas agora podemos garantir um ajuste muito mais perfeito", explicou o dentista veterinário.

A equipe responsável pelo procedimento foi composta por veterinários e cirurgiões-dentistas (Reprodução/TV Anhanguera)

A equipe responsável pelo procedimento foi composta por veterinários e cirurgiões-dentistas (Reprodução/TV Anhanguera)

Geral

Aragarças registra maior temperatura do país, diz Inmet

Cidade goiana registrou 41,9°C, e, segundo o Inmet, a alta temperatura é resultado de uma onda de calor

Onda de calor em Goiás

Onda de calor em Goiás (Wildes Barbosa/O Popular)

O município de Aragarças, no oeste de Goiás, registrou a temperatura mais alta do Brasil nesta sexta-feira (7), atingindo 41,9°C, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Até as 15h, a cidade já marcava 40,7°C, chegando ao pico de 41,9°C no final do dia. O segundo maior registro ocorreu em Porto Murtinho, no Mato Grosso do Sul, com 39,4°C (veja a lista no final do texto).

De acordo com a coordenadora regional do Inmet, Elizabete Alves Ferreira, uma frente fria pode trazer chuvas isoladas neste sábado (8) e domingo (9), mas não será suficiente para derrubar a onda de calor que mantém as temperaturas elevadas em Goiás.

A frente fria não consegue romper esse bloqueio, então aqui no estado vai influenciar apenas trazendo mais umidade e facilitando algumas chuvas de forma isolada. No sábado e domingo as temperaturas não vão ficar tão elevadas por aqui, mas é só realmente a questão do vento. As temperaturas aqui não vão baixar", afirma Elizabete.

Na manhã deste sábado (8), o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo) emitiu um alerta para o estado, destacando o risco de novas elevações nas temperaturas máximas nos próximos dias, devido à chegada de mais uma onda de calor.

Confira as cinco maiores temperaturas de sexta-feira (7):

  • Aragarças (GO) - 41,9°C
  • Porto Murtinho (MS) - 39,4°c
  • Santiago (RS) - 38,7°C
  • Quaraí (RS) - 38,2°C
  • São Borja (RS) - 38,2°C
  • Orientações para período de seca

    Para manter a hidratação e a proteção do corpo durante o período seco, o Ministério da Saúde (MS) recomenda uma série de cuidados. Confira alguns a seguir:

  • Aumentar a ingestão de água ou de sucos de frutas naturais, sem adição de açúcar, mesmo sem ter sede;
  • Evitar bebidas alcoólicas e com elevado teor de açúcar;
  • Fazer refeições leves, pouco condimentadas e mais frequentes;
  • Crianças, idosos e pessoas com alguma comorbidade podem não sentir sede. Ofereça-lhes água.
  • Evitar a exposição direta ao sol, em especial, de 10h às 16h;
  • Diminuir os esforços físicos e repousar frequentemente em locais com sombra, frescos e arejados;
  • Em veículos sem ar-condicionado, deixar as janelas abertas;
  • Não deixar crianças ou animais em veículos estacionados.
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    Cobra de 'bigode' e que vive em árvores: biólogos descobrem nova espécie de serpente no cerrado tocantinense

    Materiais da nova espécie foram coletados em 2017, no Tocantins, e foram comparados com outras espécies já existentes ao longo dos últimos anos. A cobra não é peçonhenta, segundo especialistas

    Modificado em 22/02/2025, 13:16

    Nova espécie de cobra-papagaio é descoberta no Tocantins (Leandro Alves da Silva / Divulgação)

    Nova espécie de cobra-papagaio é descoberta no Tocantins (Leandro Alves da Silva / Divulgação)

    Uma nova espécie de cobra-papagaio foi descoberta no Tocantins e em Minas Gerais. Com cores vibrantes de verde, branco e amarelo, a Leptophis mystacinus é encontrada apenas no bioma cerrado. Seu nome faz referência à faixa preta que percorre a cabeça, próximo aos olhos e acima da boca, formando uma espécie de 'bigode', segundo os pesquisadores.

    O biólogo Diego Santana é um dos pesquisadores que trabalhou na descoberta da serpente mystacinus. Em conversa com o g1, ele explicou como foi feito o estudo que identificou a espécie e a diferença entre ela e as outras cobras do grupo Leptophis. Como a descoberta da mystacinus é recente, outros estudos devem ser feitos para saber mais sobre seu comportamento. Segundo o biólogo, a cobra não é peçonhenta .

    Antes da nova espécie ser identificada, apenas 19 do gênero eram catalogadas em todo o mundo, sendo que cinco são encontradas no Brasil. A descoberta foi realizada a partir de comparações de materiais coletados no Tocantins em 2017, com outros 1.625 espécimes.

    "O professor Nelson [um dos pesquisadores envolvidos] e eu, analisamos vários materiais que estavam tombados em museus de zoologia, em coleções zoológicas. Esse material fica nessas instituições. E os meus alunos coletaram alguns exemplares, esses do Tocantins, em 2017. E o professor Nelson veio para Campo Grande entre 2021 e 2022. E aí quando ele chegou aqui a gente começou a avaliar esse material", disse.

    Segundo o artigo científico 'Uma nova espécie de cobra-papagaio, Leptophis (Serpentes: Colubridae) do Cerrado brasileiro', publicado na revista PeerJ, a cobra-papagaio é encontrada no México, América Central e do Sul. No Tocantins, a nova espécie foi identificada na região norte e central do estado, nas cidades de Araguaína, Caseara e Pium .

    "Essa espécie até agora é conhecida só para áreas de cerrado. Só que no Tocantins tem uma área que é de cerrado, mas é numa área de transição. Na transição entre o cerrado e a amazônia que é ali em Caseara. Mas as áreas que a gente pegou esse bicho foi em áreas de cerrado", explicou.

    Leptophis mystacinus é a nova espécie identificada das cobras-papagaio (Leandro Alves da Silva / Divulgação)

    Leptophis mystacinus é a nova espécie identificada das cobras-papagaio (Leandro Alves da Silva / Divulgação)

    A espécie é uma serpente e pode estar presente em outros estados da região centro-oeste do país. "A gente acredita que ela possa ocorrer no meio do caminho, então deve ter ido no leste do Mato Grosso. Ela provavelmente deve ocorrer em Goiás também. No nosso artigo a gente encontrou exemplares para o Tocantins e Minas, e sabemos que tem registros para Goiás e para o leste do Mato Grosso", explicou Diego.

    "A gente conhece pouco, ela acabou de ser nomeada, então agora começam os estudos ecológicos, os estudos de comportamento. Ela pertence a um grupo de serpentes e não é peçonhenta. Elas são mais fininhas mesmo, porque elas são um tipo de cobra cipó também, tanto que tem gente que chama elas de cobra-cipó. Ela tem outros nomes como cobra-papagaio, ela também é conhecida como cobra-cipó verde ou azulão-boia", explicou.

    Essa serpente se chama colubridae e são conhecidas por viverem em árvores. Seus parentes mais distantes, que são da mesma família, são as cobras caninana e papa-pinto.

    A gente sabe que as serpentes desse gênero, as cobras-papagaios, no geral, gostam de comer lagartos, algumas aves pequenas também, e elas dormem nas árvores. Elas até ficam no chão também, podem rastejar no chão, mas elas sobem nas árvores também, que chamam de serpente arborícola", disse o biólogo.

    O nome científico da cobra deriva do grego e faz referência a faixa preta que fica acima da boca. Desse forma, a identificação dela vem de mystax, que significa 'lábio superior' ou 'bigode' e do sufixo latino inus, que significa 'semelhança' ou 'pertencente a'. Segundo o biólogo, é justamente esse bigode que a diferencia de outras espécies como ahaetulla e dibernardoi.

    "Além disso, ela também tem uma faixa preta escura depois do olho (pós-ocular) que vai até o corpo dela. Nas outras quando tem essa faixa é um menor e mais discreta", explicou.

    Todas as cobras-papagaios possuem a coloração verde, com uma faixa branca, marcas pretas e algumas vezes amareladas. Conforme Diego, os padrões dessas colorações variam de acordo com a espécie.

    Veja quem são os pesquisadores envolvidos na descoberta:

  • Nelson R. Albuquerque
  • Roullien H. Martins
  • Priscila S. Carvalho
  • Donald B. Shepard
  • Diego J. Santana
  • Cobra-papagaio é a nova espécie descoberta no Tocantins (Leandro Alves da Silva / Divulgação)

    Cobra-papagaio é a nova espécie descoberta no Tocantins (Leandro Alves da Silva / Divulgação)

    Geral

    Óleo derramado em córrego pode contaminar praia e lago de Palmas, diz Guarda Ambiental

    Cerca de 10 mil litros de óleo foram descartados em córrego e atingiram o Parque Cesamar. Segundo especialistas da área ambiental, os danos são irreversíveis

    Modificado em 24/01/2025, 16:05

    Corpo de Bombeiros Militar instala barreira de contenção em córrego para evitar que mancha de óleo se espalhe (FMA/Divulgação)

    Corpo de Bombeiros Militar instala barreira de contenção em córrego para evitar que mancha de óleo se espalhe (FMA/Divulgação)

    A mancha de óleo que se espalhou pelo Córrego Brejo Comprido, que passa dentro do Parque Cesamar, pode chegar ao Lago de Palmas e ainda há o risco de contaminar a água que chega até municípios vizinhos. A informação é da Gerência Ambiental da Guarda Metropolitana de Palmas (GMP).

    "Se vier uma chuva de grande volume hoje, por exemplo, toda essa mancha de óleo, todo esse resíduo, tomará destino rumo ao lago da usina de Lajeado. Nós temos um risco iminente e que pode se agravar mais ainda", afirmou o inspetor Adalberto Bernardo, da Gerência Ambiental da GMP.

    O descarte irregular de cerca de 10 mil litros de óleo aconteceu na noite de quarta-feira (22). Na manhã desta sexta-feira (24), equipes de vários órgãos ambientais foram enviadas até a foz do Córrego Brejo Comprido para monitorar a qualidade da água, que corre em direção ao Lago de Palmas e Praia das Arnos.

    A prefeitura afirma que a empresa EHL despejou o produto em uma galeria pluvial. A empresa alega que houve uma falha operacional e que após identificar a ocorrência, imediatamente, iniciou os trabalhos de remoção dos resíduos (veja nota abaixo).

    Vazamento de óleo no Córrego Brejo Comprido (Matheus Dias/ TV Anhanguera)

    Vazamento de óleo no Córrego Brejo Comprido (Matheus Dias/ TV Anhanguera)

    Biodiversidade ameaçada

    Durante a tarde de quinta-feira (23), funcionários da empresa tentaram amenizar a situação utilizando baldes para captar a água contaminada pelo óleo. O material foi colocado em galões. Entretanto, segundo especialistas ambientais, os danos causados são irreversíveis.

    "Toda a fauna, inclusive a aquática, será comprometida de forma direta ou indireta", comentou o inspetor.

    O parque abriga diversas espécies de animais terrestres e aquáticos, como capivaras, pirarucus e jacarés. O risco de mortandade está sendo monitorado pela Fundação de Meio Ambiente de Palmas (FMA), pelo Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama). Até esta sexta-feira (24) não foi registrada morte de animais.

    Uma barreira de contenção foi instalada no córrego, ainda dentro do Parque Cesamar, pelo Corpo de Bombeiros, para tentar evitar o avanço da mancha. Nesse momento, o empenho das equipes está em minimizar os danos à biodiversidade do parque.

    O presidente da FMA, Isac Braz da Cunha, explicou que uma parte do óleo decantou e ficou depositada no fundo do córrego. O órgão deve fazer um planejamento estratégico para a retirada desses resíduos.

    "Com o passar das chuvas a tendência é o lago baixar o nível. Já temos pontos assoreados que dá pra ver onde tá essa mancha. Já tem um projeto para desassorear o lago e, se for detectado mancha, vamos começar de imediato a articulação junto à Secretaria de Obras", disse o presidente.

    Manchas de óleo são vistas dentro do Parque Cesamar (Matheus Dias/ TV Anhanguera)

    Manchas de óleo são vistas dentro do Parque Cesamar (Matheus Dias/ TV Anhanguera)

    Investigação

    A Polícia Civil investiga o caso e a Perícia Científica foi chamada para analisar a situação. Caso seja comprovado a autoria, a empresa pode receber multa entre R$ 5 mil e R$ 50 milhões, conforme a Lei de Crimes Ambientais.

    Conforme apurado pela Guarda Metropolitana, a empresa EHL teria utilizado três caminhões pipas de sucção para retirar o óleo de uma galeria pluvial durante a noite.

    A Prefeitura de Palmas afirmou que o óleo estaria em um tanque de contenção no pátio da empresa e teria sido transferido para um caminhão que, em seguida, fez o descarte na galeria pluvial da Avenida NS-10, próximo ao Parque do Povo.

    Nota da empresa EHL

    A EHL informa que após identificar a ocorrência, imediatamente, tomou todas as medidas, ainda ontem, dia 22, às 19h, iniciando os trabalhos de remoção dos resíduos, com o acompanhamento de engenheiros ambientais, juntamente com órgãos ambientais, para garantir o cumprimento das normas vigentes.

    A empresa reforça que não houve descarte de material na galeria pluvial e sim falha operacional no pátio da empresa.