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Dentista causava deformidades havia pelo menos 5 anos, diz polícia

Mulher foi presa preventivamente na terça (30). Polícia já computa 17 vítimas. Profissional ainda responde por cinco processos éticos

Modificado em 17/09/2024, 16:11

Hellen Kacia Matias da Silva: dentista é conduzida para audiência de custódia realizada nesta quarta-feira (31)

Hellen Kacia Matias da Silva: dentista é conduzida para audiência de custódia realizada nesta quarta-feira (31)
 (Wildes Barbosa)

Há pelo menos cinco anos a dentista Hellen Kacia Matias da Silva realiza procedimentos estéticos invasivos, os quais são vedados pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO), que resultam em deformidades em pacientes. É o que apontam as investigações da Polícia Civil do Estado de Goiás (PC-GO) até o momento. A mulher foi presa preventivamente nesta terça-feira (30). A polícia já computa 17 vítimas.

Em abril de 2023, Hellen já havia sido condenada a pagar de indenização de R$ 10 mil a uma paciente por conta de uma necrose no tecido nasal advinda de uma rinomodelação ocorrida em 2017. Na sentença, o juiz responsável, Danilo Luiz Meireles dos Santos, aponta que ficou evidenciada a falha técnica na aplicação do ácido hialurônico. Atualmente, a dentista ainda responde por cinco processos éticos.

Em setembro de 2023, a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon) instaurou um inquérito para apurar as atividades de quatro dentistas que respondiam por vários procedimentos éticos disciplinares. Hellen era uma dessas pessoas. Em novembro, foi cumprido um mandado de busca e apreensão contra esses profissionais. Na ocasião, foram encontrados anestésicos e medicamentos vencidos na clínica de Helen e um celular foi apreendido. "Vários pacientes reclamando do resultado das cirurgias, que tinham ficado deformadas depois das cirurgias", conta a delegada Débora Melo, responsável pela investigação.

Por meio da análise das mensagens descobriu-se que ela realizava cirurgias estéticas proibidas pelo CFO, como alectomia (redução do nariz), retirada de pele excessiva dos olhos (blefaroplastia), lipo de papada (face lifting), dentre outras. Além disso, ela ministrava cursos para que outros profissionais da saúde executem tais cirurgias sob sua "supervisão". Então, foi pedida a prisão preventiva da profissional. Além das vítimas, nesta quarta-feira (31) os funcionários da clínica de Hellen, que foi fechada pela Vigilância Sanitária, foram ouvidos pela PC-GO. A dentista pode ser indiciada por exercício ilegal da profissão, execução de serviço de alta periculosidade e lesão corporal.

Conselhos

Em nota, o Conselho Regional de Odontologia de Goiás (CRO-GO) informou que as medidas administrativas pertinentes estão sendo tomadas obedecendo o devido sigilo aplicável ao caso. O órgão destacou que se coloca à disposição da PC-GO e da população para os esclarecimentos que se fizerem necessários.

Além de Goiás, Hellen também é inscrita em Minas Gerais. Nesta terça, o presidente do Conselho Regional de Odontologia de Minas Gerais (CRO-MG), Raphael Mota, publicou um vídeo nas redes sociais defendendo a dentista. "Os procedimentos por ela realizados estão amparados por duas resoluções que criaram as especialidades de harmonização orofacial e também cirurgia bucomaxilofacial", afirmou.

No site do CRO-GO consta que a profissional é cirurgiã-dentista com especialidade em harmonização orofacial. A resolução CFO-230, de 14 de agosto de 2020, é a responsável por regulamentar as áreas de competência do cirurgião-dentista especialista nessa área. O documento veda ao profissional a realização dos seguintes procedimentos cirúrgicos na face: alectomia, blefaroplastia, cirurgia de castanhares ou lifting de sobrancelhas, otoplastia, rinoplastia e ritidoplastia ou face lifting. A reportagem não conseguiu localizar a assessoria de imprensa do CRO-MG para comentar o assunto até o fechamento desta edição.

Defesa

Em nota, a defesa de Hellen alegou que a prisão dela foi feita de forma arbitrária e que ela não descumpriu a determinação da Justiça que a proibia de realizar cirurgias estéticas faciais após o dia 22 de novembro. Segundo as advogadas Caroline Arantes e Thaís Canedo, que representam a dentista, a Justiça confundiu o procedimento realizado.

Elas argumentam que ela tem a especialização em cirurgia bucomaxilofacial e que, após o dia 22 de novembro, realizou procedimento reparador e não estético. As advogadas alegam falta de lisura nas investigações por conta do vazamento de imagens descontextualizadas e de procedimentos com intercorrências que, de acordo com a defesa, não foram realizados pela dentista.

Vítimas se dizem traumatizadas

As vítimas da dentista Hellen Kacia Matias da Silva lidam com traumas emocionais depois de ficarem com deformidades consequentes de procedimentos cirúrgicos realizados pela profissional. "Todas as pessoas ouvidas são uníssonas no sentido de que depois das cirurgias, dessas que deram errado, elas não querem sair de casa", conta a delegada Débora Melo, responsável pela investigação.

As imagens divulgadas pela Polícia Civil do Estado de Goiás (PC-GO) mostram casos de mulheres com cicatrizes e queloides no rosto, principalmente na região dos olhos, nariz e orelhas. De acordo com a delegada responsável, as marcas também causam dor física nas vítimas. Das pessoas ouvidas pela PC-GO até agora, todas são mulheres, sendo a maioria de origem humilde.

De acordo com a delegada, a maioria das pessoas chegava até Hellen pelas redes sociais. Ela tinha 650 mil seguidores no Instagram, plataforma na qual ela vendia abertamente os procedimentos cirúrgicos, sempre por valores abaixo do mercado. De acordo com Débora, as vítimas contam que Hellen costumava se mostrar muito persuasiva no momento de atrair os clientes, mas intolerante quando eles apresentavam críticas ao trabalho dela. "O que as pessoas relatam é que ela não aceita críticas", pondera.

Considerando o cenário, a delegada aponta que foi um espanto não ter constatado a existência de registros de ocorrência relacionados à dentista. "As vítimas não querem se lembrar do que aconteceu, mas quando se registra a ocorrência, se contribui para uma investigação e para evitar que outras pessoas passem pela mesma coisa", esclarece a delegada responsável. Hellen ainda não foi ouvida pela investigação, mas a PC-GO pretende pedir a interdição definitiva da clínica e a perda do registro profissional da dentista.

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Biometria neonatal: bebês serão identificados dentro da sala de parto de maternidades em Goiás

Protocolo visa evitar a troca de bebês, assim como sequestros e fraudes dentro das unidades de saúde

Modificado em 20/03/2025, 12:45

Coleta de biometria será realizada ainda na sala de parto

Coleta de biometria será realizada ainda na sala de parto (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Os bebês recém-nascidos terão a coleta das impressões digitais ainda na sala do parto e o registro dos dados no sistema da Polícia Civil (PC), em Goiás. A medida, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), visa garantir uma maior segurança para mães e filhos, evitando a troca de bebês, sequestros e fraudes dentro das unidades de saúde.

A coleta já está em fase de implementação no Hospital Estadual e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, em Goiânia. Mas, segundo a Superintendente Adjunta da Superintendência de Identificação Humana da Polícia Civil de Goiás, Bruna França, a expectativa é de que, até outubro deste ano, 10 maternidades da rede pública estadual façam parte do sistema.

A gente vai fazer ampliação para outras maternidades no estado de Goiás, depois as municipais, e as maternidades que tiverem interesse. E essas maternidades terão um selo de "Maternidade Segura" para que os pais possam ter maior confiança em aderência às maternidades", detalhou França, em entrevista à TV Anhanguera.

De acordo com a SES-GO, o projeto "Identificação Neonatal Goiás", será realizada em três etapas, são elas: a coleta inicial da biometria na sala de parto, uma segunda coleta na alta hospitalar, com objetivo de confirmar a identidade do bebê e da mãe, e, por fim, a vinculação dos dados no sistema de identificação civil e início da emissão da Carteira de Identidade Nacional (CIN) do bebê.

Para a diretora operacional do Hospital Estadual e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, Flávia Rosemberg, o protocolo garante mais segurança para mães e seus recém-nascidos.

"A identificação desde o momento zero do nascimento deixa as mães e os RNs mais protegidos", afirmou em entrevista à TV Anhanguera.

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Médico é preso suspeito de abusar de paciente durante exame ginecológico

Segundo Polícia Civil, investigado possui registros criminais por estupro, atentado violento ao puder e assédio sexual. Durante a prisão, ele negou os crimes e disse que mulheres querem "dar ibope" na cidade

Modificado em 20/03/2025, 07:10

À polícia, vítima contou que suspeito fez movimentos 'incompatíveis" durante o toque vaginal

À polícia, vítima contou que suspeito fez movimentos 'incompatíveis" durante o toque vaginal (Divulgação/PC-GO)

Um médico foi preso suspeito de abusar sexualmente de uma paciente de 21 anos durante o exame ginecológico em um hospital de Vicentinópolis, no sul de Goiás. Segundo a Polícia Civil de Goiás (PC-GO), o homem é investigado pelos crimes de violação sexual mediante fraude e importunação sexual.

A reportagem entrou em contato com a defesa do suspeito e com o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), mas houve retorno até a última atualização desta reportagem.

A PC informou que a ocorrência foi feita pela própria vítima. De acordo com a jovem, durante o procedimento do toque vaginal, o médico fez diversas perguntas de cunho sexual. Ele teria indagado se a vítima sentia "orgasmo" com os movimentos que era " feito por ele e "se, durante a relação sexual, ela chegava ao orgasmo".

Além disso, ele teria sugerido "introduzir o pênis na vítima", ao insistir que "se colocasse o pênis na vítima poderia fazer a vítima ter um orgasmo". A PC destacou que os toques e movimentos relatadas pela jovem eram "incompatíveis com a realização técnica do exame".

Reincidente

A investigação revelou ainda que o médico tem registros criminais por estupro, atentado violento ao puder e assédio sexual. A PC destacou que na mesma semana da importunação sexual contra a jovem, o médico teria também assediado sexualmente uma servidora municipal que trabalha na mesma unidade de saúde que ele. Esse caso também está sendo investigado.

A partir da ficha criminal e dos novos relatos contra o suspeito, a polícia acredita que há outros casos e trabalha para identificar possíveis novas vítimas desse médico.

Levantamentos policiais indicam que podem existir outras vítimas do médico, que por medo de represálias, devido à posição social do agressor, não denunciaram. Nesse sentido, foi representado pela prisão preventiva do abusador, acatada pelo Judiciário, após ouvido o MP [Ministério Público]", cita trecho do comunicado da polícia.

Durante a prisão, aos policiais, o suspeito negou os crimes e alegou que as denúncias foram feitas por ele ser médico e que os relatos de abusos sexuais seriam uma tentativa das vítimas de "dar ibope" na cidade. Ele foi encaminhado para o presídio de Pontalina, também no sul goiano, a cerca de 50 km de Vicentinópolis.

A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Vicentinópolis para obter informações se a administração não faz uma análise prévia para a contratação de servidores, especificamente para a área de saúde, e qual será a medida tomada em relação ao servidor público, mas não houve retorno.

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Servidores da Prefeitura de Goiânia são alvos de operação contra fraude no ponto eletrônico

Segundo a Polícia Civil, suspeitos alegaram que pediam aos colegas para bater o ponto quando estavam atrasados. Eles são lotados na Secretaria de Finanças de Goiânia

Modificado em 15/03/2025, 11:27

11 servidores públicos estão sendo investigados por fraudar ponto eletrônico na Secretaria Municipal de Finanças de Goiânia

11 servidores públicos estão sendo investigados por fraudar ponto eletrônico na Secretaria Municipal de Finanças de Goiânia (Divulgação/Polícia Civil)

Onze servidores públicos da Prefeitura de Goiânia foram alvos de uma operação contra fraude no ponto eletrônico. Segundo a Polícia Civil de Goiás, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão na manhã desta sexta-feira (14) contra um grupo suspeito de montar um esquema de falsidade ideológica e estelionato dentro da Secretaria Municipal de Finanças.

Em nota, a Prefeitura de Goiânia disse à reportagem que apoia integralmente todas as investigações conduzidas pela Polícia Civil e que se coloca à disposição da polícia para colaborar com as investigações (leia a nota na íntegra abaixo).

Por não terem os nomes divulgados, à reportagem não conseguiu localizar as defesas dos servidores até a última atualização desta reportagem.

De acordo com o delegado Rômulo Figueiredo de Mattos, sete servidores foram identificados no esquema e faltam identificar outros quatro. A PC suspeita que a fraude no ponto eletrônico durou do início de 2023 até o final de 2024. Rômulo destacou que a fraude foi descoberta durante a apuração de suposta venda de imóveis com documentação falsa por um grupo que foi alvo no ano passado.

A investigação de agora é um desdobramento de uma investigação maior que começou no início de 2024, na qual descobrimos que uma associação criminosa estava vendendo ilegalmente diversos imóveis aqui em Goiânia. Na segunda fase da operação identificamos que um servidor da Prefeitura de Goiânia estava vendendo facilidades para essa associação criminosa. Daí com os materiais apreendidos, documentos e eletrônicos, ao analisar o celular desse servidor constatamos que ele e outros colegas criaram um sistema da necessidade de bater o ponto eletrônico", disse ao POPULAR.

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À polícia, os suspeitos alegaram que pediam aos colegas para bater os pontos eletrônicos deles quando estavam atrasados. No entanto, de acordo com o delegado, mensagens mostraram que quando estavam de férias tinham outro código para o não registro do ponto eletrônico.

Segundo o delegado responsável pelo caso, a operação Le Grand foi realizada para entender se há outras pessoas envolvidas na fraude do ponto eletrônico na Secretaria Municipal de Finanças de Goiânia.

Certo que já está comprovada a fraude. Portanto, a prática dos crimes de falsidade ideológica e de estelionato, por estarem recebendo sem trabalhar", afirma Figueiredo.

Relembre o caso

Em outubro de 2024, a PC realizou uma operação contra o ex-funcionário de uma imobiliária investigado por alterar dados cadastrais de terrenos e aplicar golpes que ultrapassam R$ 800 mil na empresa. De acordo com a Polícia Civil, o suspeito se valia da condição de corretor para acessar informações sobre terrenos, alterar os dados e falsificar assinaturas em transferências de lotes.

Na época, o delegado Caio Menezes disse à reportagem que as investigações já identificaram a venda ilícita de 13 lotes e o suspeito além de fraudar os documentos, recebia os valores pagos pelos compradores que não tinham conhecimento do golpe.

"Primeiro ele alterava o status do terreno dentro do sistema. Por exemplo, se constava que o terreno foi doado, ele mudava para vendido a fim de que as pessoas da administração da empresa não dessem falta do terreno. As pessoas recebiam essas escrituras falsificadas, achavam que estava tudo certo e faziam o pagamento. O suspeito recebia os valores em sua conta que utilizava de argumentos para enganar as vítimas", disse.

A PC, em outubro do ano passado, informou que as investigações iriam continuar para identificar o envolvimento de outras pessoas, inclusive servidores públicos e agentes de cartório.

Nota da Prefeitura de Goiânia

"A Prefeitura de Goiânia apoia integralmente todas as investigações conduzidas pela Polícia Civil do Estado de Goiás. O compromisso da administração municipal é com a transparência, a ética e a correta aplicação dos recursos públicos. A prefeitura se coloca à disposição da PC para colaborar com as investigações."

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Operação prende suspeitos de dar mais de 60 golpes com falsas diárias em pousadas de Pirenópolis

Segundo a investigação, grupo anunciava hospedagem por meio de perfis falsos nas redes sociais

Modificado em 12/03/2025, 13:56

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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), com apoio da Polícia Civil de Goiás (PCGO), deflagrou uma operação contra um grupo suspeito de aplicar mais de 60 golpes em um esquema de fraudes no pagamento antecipado de diárias para falsas pousadas em Pirenópolis. Ao todo foram cumpridos sete mandados de prisão temporária na manhã desta quarta-feira (12), em Goiânia (assista ao vídeo acima).

Como os nomes dos suspeitos não foram divulgados, O POPULAR não conseguiu localizar as defesas deles até a última atualização dessa matéria.

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De acordo com a PCDF, os suspeitos criavam perfis falsos de pousadas de Pirenópolis nas redes sociais, especialmente no Instagram, e ofereciam diárias a preços atraentes.

As pousadas que eram utilizadas como o meio fraudulento dos crimes praticados por essa organização criminosa, elas eram localizadas, principalmente, na região de Pirenópolis. Esse grupo criminoso fraudava e clonava os anúncios das pousadas, por meio do Instagram e sites, se passando por gerentes e proprietários dessas pousadas e recebiam valores dos clientes que pagavam acreditando se tratar da hospedaria verdadeira", disse o delegado Diego Castro em entrevista à TV Anhanguera.

As investigações apontam que os suspeitos já participaram de diversos crimes de estelionato no Distrito Federal, entre 2023 e 2024. Além dos mandados de prisão, também foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão.

Essa é a segunda operação da PCDF que mira golpes de falsas pousadas na cidade de Pirenópolis. A primeira operação, intitulada Operação Pireneus, foi realizada em novembro de 2024 e prendeu três pessoas.

Como funcionava o golpe?

Polícia cumpriu mandados contra grupo suspeito de aplicar mais de 60 golpes em um esquema de fraudes no pagamento antecipado de diárias para falsas pousadas (Divulgação/PCDF)

Polícia cumpriu mandados contra grupo suspeito de aplicar mais de 60 golpes em um esquema de fraudes no pagamento antecipado de diárias para falsas pousadas (Divulgação/PCDF)

De acordo com as investigações da PCDF, os suspeitos fingiam ser donos ou responsáveis legais de hospedagens na cidade turística. O golpe era realizado especialmente no Instagram. Na rede social, eles criavam perfis falsos de pousadas e ofereciam diárias a preços atraentes

Com isso, as vítimas eram induzidas a realizar pagamentos via PIX, após negociações realizadas por meio de mensagens no WhatsApp. O grupo gerava contratos com timbres e logomarcas das pousadas falsas, com o intuito de gerar credibilidade à negociação.

A operação "Sem Reservas" descobriu que, após as vítimas realizarem o pagamento das diárias, eram bloqueadas pelos suspeitos. A polícia destacou ainda que muitos turistas foram até as pousadas e só perceberam a fraude ao chegar em Pirenópolis.

O esquema era realizado a partir de uma estrutura hierarquizada, que envolvia a divisão de tarefas e o uso de diversas contas bancárias e códigos PIX, além de inúmeros perfis falsos nas redes sociais.

Suspeitos criavam perfis falsos de pousadas de Pirenópolis nas redes sociais e ofereciam diárias a preços atraentes (Divulgação/PCGO)

Suspeitos criavam perfis falsos de pousadas de Pirenópolis nas redes sociais e ofereciam diárias a preços atraentes (Divulgação/PCGO)