Um homem registrou um boletim de ocorrência em que afirma ter comprado 30 gramas de maconha de um traficante e não ter recebido a droga. Na comunicação, realizada em 28 de fevereiro à Delegacia Virtual de Goiânia (GO), ele diz que o vendedor "agiu de má-fé".

No BO, o homem afirma que fez um contato via WhatsApp com o vendedor e combinou a compra da droga por R$ 210. Após realizar o pagamento, o homem não teria respondido mais às mensagens e não fez a entrega.

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À Folha de S.Paulo, o delegado Humberto Teófilo, da Central Geral de Flagrantes de Goiânia, classificou a ocorrência como absurda.

Ele pede providências da polícia, dizendo que nesse tipo de relação entre usuário e traficante tem que ter boa-fé, e que muitos usuários estão sendo enganados", diz.

Conforme o delegado, não há crime de estelionato nesse caso, pois não existe relação comercial entre usuário e traficante.

Vender drogas é crime previsto no artigo 33 da Lei de Drogas. É lamentável um cidadão fazer toda essa narrativa em uma ocorrência oficial da Polícia Civil e ainda, com a maior cara de pau, pedir providências", afirma.

De acordo com Teófilo, o homem que registrou o boletim de ocorrência já foi identificado e intimado a depor no sábado (22) e responderá por falsa comunicação de crime.

A polícia também investigará o suposto vendedor por tráfico de drogas, mesmo que a maconha não tenha sido entregue.

A Polícia Federal prendeu na quinta-feira (20), em São Lourenço (MG), um dosparticipantes dos ataques de 8 de janeiro de 2023. O homem, condenado a 17 anos de prisão, furtou uma réplica da Constituição de 1988 da sede do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo a Polícia Federal, ele estava foragido e foi preso com a ajuda da Polícia Militar de Minas Gerais.

O homem foi condenado pelos crimes de abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, deterioração de patrimônio tombado e associação criminosa armada.

Além da prisão, ele foi condenado a pagar,junto com os outros envolvidos, uma indenização de R$ 30 milhões por danos morais coletivos.

Em imagens que circularam no 8 de janeiro, Marcelo Fernandes Lima aparece em cima da escultura "A Justiça", em frente ao STF, enrolado na bandeira do Brasil e segurando a Constituição furtada.

A réplica, levada do salão branco do tribunal, foi devolvida ao STF pelo Ministério da Justiça poucos dias após o ataque. Ela foi entregue a um homem à polícia de Varginha (MG).

O exemplar original da Constituição que faz parte do acervo do STF não foi alvo dos golpistas e permanece no Museu da Suprema Corte, na praça dos Três Poderes, em Brasília.

Um homem de 44 anos morreu em uma troca de tiros com a Polícia Militar dentro do Cemitério Santana, em Goiânia. De acordo com a PM, o homem era foragido da Justiça do Paraná por homicídio e teria ameaçado a ex-companheira de morte.

O caso aconteceu na madrugada de terça-feira (4), no Setor dos Funcionários. Ao POPULAR, a PM informou que a equipe do 38º Batalhão recebeu uma ligação informando que estava tendo uma ameaça de morte dentro de uma casa e os policiais foram até o local. Porém, ao chegar à casa o suspeito não estava e os policiais foram informados de que ele estava no cemitério.

Conforme a PM, a equipe foi até o cemitério e encontrou o suspeito portando uma pistola. Os policiais tentaram conversar com o homem que começou a atirar contra a equipe. Então os militares revidaram e atingiram o suspeito, que chegou a ser socorrido pelos bombeiros, mas não resistiu.

O pai do pequeno Salomão Rodrigues Faustino, de 2 anos, que morreu após ser esquecido dentro de um carro em Nerópolis , na Região Metropolitana de Goiânia, disse ao Daqui que a família está desolada. Segundo a Polícia Civil, a dona da creche onde a criança era matriculada, Flaviane Gabrielly Lima, é a suspeita de deixar o menino preso no veículo por cerca de quatro horas. Ela foi presa e deve passar por audiência de custódia nesta quarta-feira (19).

Estamos desolados, em resumo, pois era tudo que tínhamos. No fundo eu sei o quanto ela [Flaviane] também está sofrendo, não tanto quanto nós, mas sei que ela está sofrendo", afirmou Vilmar Faustino.

O Daqui não conseguiu localizar a defesa de Flaviane até a última atualização desta reportagem.

Entenda o caso

O caso aconteceu na tarde de terça-feira (18). De acordo com a polícia, Flaviane, que também era encarregada de buscar e levar o menino para o berçário, entrou no estabelecimento e esqueceu Salomão dentro do veículo. Ao perceber o erro, ela tentou socorrer o menino e chamou os bombeiros, mas a criança não resistiu.

"Recebemos a notícia através de uma ligação do hospital quando chegamos recebemos a notícia do óbito", afirmou o pai.

À TV Anhanguera, o delegado responsável pelo caso, André Fernandes, disse que Flaviane afirmou em depoimento que havia marcado uma reunião com três novas famílias no berçário e, por isso, teria se distraído, esquecendo Salomão dentro do carro. O menino foi levado ao Hospital Sagrado Coração de Jesus, mas já chegou sem vida. A Polícia Científica foi acionada para investigar as circunstâncias da morte.

Tentou fugir

A polícia informou que após a confirmação da morte de Salomão, Flaviane tentou fugir da cidade, mas foi localizada e presa em Itaberaí. À polícia, ela justificou que temia represálias e não sabia como reagir diante da tragédia.

Conforme a polícia, o marido de Flaviane, que a acompanhava, também foi ouvido, mas não chegou a ser preso. Funcionários do berçário e os pais do menino também prestaram depoimento para ajudar na investigação.

'Flaviane adorava Salomão'

Apesar da tragédia, o pai de Salomão afirma que Flaviane adorava Salomão e é uma pessoa maravilhosa que não merece ser exposta. "Nossa relação com a Flaviane é maravilhosa, ela adorava ele, tratava super bem e ele amava ela. Ela quem buscava e levava ele. Apesar de tudo ela não merece ser exposta dessa forma", disse Vilmar.

O velório de salomão acontece nesta quarta na sala de velórios Senap. O enterro deve acontecer no Cemitério Municipal de Nerópolis.

Uma idosa de 72 anos ficou cega de um dos olhos após ser atacada com uma garrafa por uma mulher de 35 anos enquanto aguardava atendimento em uma mercearia de Anápolis, a 55 km de Goiânia. Segundo a Polícia Civil, a suspeita já havia atacado outros dois idosos na mesma semana e foi presa em flagrante. Câmeras de segurança registraram a agressão (assista acima).

Essa mulher agrediu, na mesma semana, pelo menos outros dois idosos da região, um idoso de 80 anos com golpes de tijolo, sofreu lesões leves, e uma outra senhora de 78 anos que caminhava pela região com uma neta, que recebeu vários chutes", explicou o delegado Manoel Vanderic, titular da Delegacia Especializada no Atendimento ao Idoso (DEAI).

Por não ter o nome divulgado, O POPULAR não conseguiu localizar a defesa da suspeita para que se posicionasse até a última atualização desta matéria.

O caso aconteceu na segunda-feira (3), no Bairro Vivian Park, mas a suspeita foi presa na terça-feira (4). Conforme o delegado, a suspeita é usuária de drogas e havia fugido de casa e estava escondida em uma unidade de saúde desativada da cidade. Ela circulava pela região e agredindo aleatoriamente as vítimas, sem qualquer motivação aparente.

No caso de terça, imagens mostram quando a idosa aguardava atendimento na mercearia ao lado de outra pessoa. Em seguida, a suspeita chega atacando a vítima com a garrafa (assista acima).

A idosa fica sem reação enquanto é agredida e um homem entra no meio para tentar conter a agressão. A pessoa que estava dentro da mercearia abre a grade e coloca a idosa e o homem para dentro.

A PC informou que a idosa foi socorrida, passou por cirurgia, mas perdeu definitivamente a visão do olho atingido. A suspeita foi presa e indiciada pelo crime de lesão corporal grave. Ela pode pegar uma pena de até 8 anos de reclusão.