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Pai é preso por alimentar filhos apenas com refrigerante

O menino mais velho precisou arrancar sete dentes que estavam podres

Modificado em 26/09/2024, 00:29

Imagem ilustrativa

Imagem ilustrativa (Pixabay)

Um pai de duas crianças foi preso por alimentá-los apenas com Coca-Cola, em Limoges, na França. As informações são do jornal The Mirror. O homem vai ficar preso por três meses.

De acordo com relatório da justiça, a família não tinha qualquer alimento guardado na casa onde viviam e nem sequer possuía geladeira. Os meninos bebiam apenas Coca-Cola para se alimentar, sendo que excecionalmente comiam bolo.

O filho mais velho, de quatro anos, precisou arrancar sete dentes que estavam podres devido ao excesso de açúcar do refrigerante.

O pai das crianças é analfabeto e estava desempregado. Por conta disso, a família recebia um auxílio do governo. As autoridades o acusam de gastar todo o seu dinheiro em álcool.

Na casa onde viviam, os meninos dormiam num colchão sem cobertores e não tinham brinquedos. Foram levados pelos serviços sociais para um abrigo temporário de acolhimento.

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Agressões e pedido de socorro: o que se sabe sobre suspeito preso por tentativa de feminicídio contra namorada

Delvânia Campelo da Silva, de 50 anos, sofreu diversos ferimentos na cabeça e está internada no HGP. Gilman Rodrigues da Silva, de 47 anos, foi preso por tentativa de feminicídio

Modificado em 05/04/2025, 13:23

Gilman Rodrigues era namorado da vítima, segundo a Polícia Civil

Gilman Rodrigues era namorado da vítima, segundo a Polícia Civil (Reprodução/g1 Tocantins)

A tentativa de feminicídio sofrida por Delvânia Campelo da Silva, de 50 anos, levaram as autoridades a prenderem o namorado dela, Gilman Rodrigues da Silva, de 47 anos, como principal suspeito do crime. Os dois estavam em uma chácara de Caseara e a vítima foi espancada após uma discussão.

A Polícia Civil investiga o caso e o suspeito está preso desde quinta-feira (3) . Veja o que se sabe até o momento sobre a investigação:

Quem é o suspeito?

Gilman Rodrigues da Silva era namorado de Delvânia. A Polícia Civil descobriu durante a investigação do caso que eles começaram a se relacionar no segundo semestre de 2024.

Relatos de pessoas próximas ao casal informaram que a relação era marcada por momentos de violência, geralmente ligadas a ciúmes. Inclusive ocorreu um episódio de agressões durante uma viagem do casal ao Maranhão, segundo testemunhas.

O advogado de defesa de Gilman informou que vai se manifestar no processo.

Quando e onde aconteceu o crime?

De acordo com as informações da Polícia Militar (PM) e da investigação da Polícia Civil, o crime aconteceu em uma chácara localizada na zona rural de Caseara, no dia 22 de março deste ano. O local seria de propriedade de Gilman.

Como Delvânia pediu socorro?

Os policiais apuraram que enquanto estava sendo espancada, Delvânia pediu ajuda pela internet, mandando mensagens em um grupo de WhatsApp que segundo delegado José Lucas Melo, tinha a participação de diversas pessoas da cidade de Caseara.

Delvânia, inclusive, chegou a mandar fotos da mão machucada. Ela teria sido agredida com um cabo de rodo, principalmente na região da nuca. Quando ela desmaiou, Gilman teria fugido do local, segundo a investigação, com destino a Palmas.

Como o suspeito tentou despistar as agressões?

No mesmo grupo de WhatsApp onde Delvânia pediu ajuda para escapar das agressões, Gilman teria enviado mensagens 'desmentindo' a namorada, tranquilizando os participantes e afirmando que estaria tudo bem.

"O senhor Gilman também manda mensagem nesse grupo tranquilizando a população afirmando que não estava acontecendo nada, que a mulher estava descontrolada. Esse comportamento foi importante porque ele coibiu a intervenção de terceiros", explicou o delegado José Lucas Melo.

Qual o estado de saúde da vítima?

Delvânia sofreu vários ferimentos pelo corpo, principalmente na cabeça. Um caseiro a encontrou e a Polícia Militar foi chamada para ir ao local. A equipe acionou uma ambulância.

Ela chegou a ser atendida em um hospital da cidade, mas devido à gravidade dos ferimentos, foi transferida para o Hospital Geral de Palmas (HGP) no dia 23 de março.

Nesta sexta-feira (4), a Secretaria de Estado da Saúde do Tocantins (SES-TO) informou que Delvânia segue sob os cuidados médicos da equipe multiprofissional do HGP.

Quando o suspeito se apresentou à polícia?

Somente no dia 23 de março o caso foi registrado na Central de Atendimento à Mulher 24h, em Palmas. Depois foi encaminhado à Delegacia de Paraíso do Tocantins para início da investigação.

Três dias após as agressões, no dia 25 de março, Gilman se apresentou na delegacia de Paraíso, acompanhado de um advogado. Ele prestou depoimento e, por não estar em situação de flagrante, foi liberado.

Na versão de Gilman, ele agiu em legítima defesa. Mas de acordo com o delegado José Lucas, o primeiro depoimento apresentou diversas divergências com relação à dinâmica das agressões.

"Se ele alega que estava sendo agredido, é um comportamento que é contraditório ao de mandar mensagem no Whatsapp afirmando que a situação está tranquila, acalmando as pessoas que recebem essas imagens e retardando que alguém compareça no local", considerou o delegado.

Quando o suspeito foi preso?

O cumprimento de mandado de prisão preventiva, que havia sido pedido pela polícia à Justiça, aconteceu na quinta-feira (3). Ele foi informado sobre a ordem no momento em que estava na delegacia para prestar o novo depoimento sobre o caso.

O delegado informou que no momento da prisão Gilman preferiu se manter em silêncio. Ele foi levado à Unidade Penal de Paraíso do Tocantins, onde está à disposição do Poder Judiciário.

Para pedir a prisão, a polícia considerou a quantidade de golpes recebidos pela vítima e a fuga do suspeito após o espancamento, situações que levaram ao pedido de prisão. Outro ponto considerado pela investigação foi sobre um registro de ocorrência por violência doméstica contra a ex-mulher do suspeito, o que significa que ele seria reincidente na prática de agressões contra mulheres.

Qual crime ele está respondendo?

O caso está sendo apurado pela 5ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Paraíso do Tocantins e 54ª Delegacia de Polícia Civil de Caseara. Gilman vai responder pelo crime de tentativa de feminicídio.

"Nos próximos dias o inquérito será concluído e encaminhado ao Ministério Público para a adoção das medidas legais cabíveis", afirmou o delegado em entrevista coletiva realizada após a prisão do suspeito.

Se condenado, a pena prevista para o crime pode chegar a 40 anos, segundo a autoridade.

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Médico é preso suspeito de abusar de paciente durante exame ginecológico

Segundo Polícia Civil, investigado possui registros criminais por estupro, atentado violento ao puder e assédio sexual. Durante a prisão, ele negou os crimes e disse que mulheres querem "dar ibope" na cidade

Modificado em 20/03/2025, 07:10

À polícia, vítima contou que suspeito fez movimentos 'incompatíveis" durante o toque vaginal

À polícia, vítima contou que suspeito fez movimentos 'incompatíveis" durante o toque vaginal (Divulgação/PC-GO)

Um médico foi preso suspeito de abusar sexualmente de uma paciente de 21 anos durante o exame ginecológico em um hospital de Vicentinópolis, no sul de Goiás. Segundo a Polícia Civil de Goiás (PC-GO), o homem é investigado pelos crimes de violação sexual mediante fraude e importunação sexual.

A reportagem entrou em contato com a defesa do suspeito e com o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), mas houve retorno até a última atualização desta reportagem.

A PC informou que a ocorrência foi feita pela própria vítima. De acordo com a jovem, durante o procedimento do toque vaginal, o médico fez diversas perguntas de cunho sexual. Ele teria indagado se a vítima sentia "orgasmo" com os movimentos que era " feito por ele e "se, durante a relação sexual, ela chegava ao orgasmo".

Além disso, ele teria sugerido "introduzir o pênis na vítima", ao insistir que "se colocasse o pênis na vítima poderia fazer a vítima ter um orgasmo". A PC destacou que os toques e movimentos relatadas pela jovem eram "incompatíveis com a realização técnica do exame".

Reincidente

A investigação revelou ainda que o médico tem registros criminais por estupro, atentado violento ao puder e assédio sexual. A PC destacou que na mesma semana da importunação sexual contra a jovem, o médico teria também assediado sexualmente uma servidora municipal que trabalha na mesma unidade de saúde que ele. Esse caso também está sendo investigado.

A partir da ficha criminal e dos novos relatos contra o suspeito, a polícia acredita que há outros casos e trabalha para identificar possíveis novas vítimas desse médico.

Levantamentos policiais indicam que podem existir outras vítimas do médico, que por medo de represálias, devido à posição social do agressor, não denunciaram. Nesse sentido, foi representado pela prisão preventiva do abusador, acatada pelo Judiciário, após ouvido o MP [Ministério Público]", cita trecho do comunicado da polícia.

Durante a prisão, aos policiais, o suspeito negou os crimes e alegou que as denúncias foram feitas por ele ser médico e que os relatos de abusos sexuais seriam uma tentativa das vítimas de "dar ibope" na cidade. Ele foi encaminhado para o presídio de Pontalina, também no sul goiano, a cerca de 50 km de Vicentinópolis.

A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Vicentinópolis para obter informações se a administração não faz uma análise prévia para a contratação de servidores, especificamente para a área de saúde, e qual será a medida tomada em relação ao servidor público, mas não houve retorno.

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Homem é preso por esfaquear companheira e ir esperar vítima receber alta de hospital, diz PM

Vítima teve ferimentos no braço e pescoço. Equipe médica do hospital informou à Polícia Militar sobre a localização do suspeito

Modificado em 11/03/2025, 16:45

Viaturas da Polícia Militar

Viaturas da Polícia Militar (Reprodução/2º BPM)

Um homem de 36 anos foi preso por suspeita de tentar matar a própria companheira com golpes de arma branca. O crime aconteceu em Guaraí, na região centro-norte do estado. Após a agressão, o suspeito teria ficado nas proximidades do hospital esperando a vítima receber alta, segundo a polícia.

Conforme a Polícia Militar (PM), a vítima tem 40 anos e sofreu perfurações no braço e no pescoço. Ela deu entrada no Hospital Regional de Guaraí na segunda-feira (10).

A PM foi chamada pela equipe do hospital, informando que o suspeito estava nas proximidades da unidade de saúde esperando a mulher receber alta e sair. Após buscas na região, o homem foi localizado na Praça do Povo e acabou preso.

Suspeito e vítima foram levados para a Central de Flagrantes do município. Segundo a PM, o suspeito tem várias passagens pela polícia, incluindo lesão corporal, ameaça, danos, furto e descumprimento de medida protetiva.

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Três pessoas são suspeitas de registrar falso roubo de caminhão e semirreboque para receber seguro, diz polícia

Dois homens e uma mulher foram indiciados após investigação da 91ª Delegacia de Araguaçu. Eles teriam mentido em depoimentos, segundo a polícia

Viatura da Polícia Civil do Tocantins

Viatura da Polícia Civil do Tocantins (Divulgação/Polícia Civil do Tocantins)

Dois homens e uma mulher foram indiciados por suspeita de tentarem dar o 'golpe do seguro'. De acordo com a polícia, eles teriam informado, de forma falsa, o roubo de um caminhão-trator e semirreboque na TO-343, em Araguaçu, depois pedido para a seguradora para receber o dinheiro. O grupo vai responder por estelionato, falsa comunicação de crime e associação criminosa.

Os nomes dos suspeitos não foram divulgados por isso a reportagem não conseguiu contato da defesa.

De acordo com a Polícia Civil, o caso começou a ser investigado pela 91ª Delegacia de Araguaçu após um motorista de caminhão registrar uma ocorrência de assalto na rodovia. Ele relatou que na noite de 22 de maio de 2022 foi abordado por uma caminhonete com homens armados, que o obrigaram a parar o caminhão. Ao parar, o veículo teria sido levado pelos criminosos.

Pouco tempo depois, o motorista foi até a 13ª Central de Atendimento da Polícia Civil, em Alvorada, e disse que caminhão trator havia sido encontrado e recuperado pela Polícia Militar na cidade de Figueirópolis, mas o semirreboque ainda estava desaparecido.

Durante a investigação foi descoberto que o mesmo veículo tinha outros dois registros de roubo: um do dia em 4 de março de 2021, em Paranaíba (MT), e outro de 4 de outubro do mesmo ano, em Jussara (GO).

A Polícia Civil ainda descobriu que na época dos primeiros roubos um homem e uma mulher se apresentaram como donos do caminhão-trator e do semirreboque. Durante as investigações do roubo no Mato Grosso, os dois teriam alegado que venderam o conjunto mecânico para uma transportadora no início de 2022.

Ainda segundo a polícia, o veículo agora está em nome de uma transportadora do Mato Grosso, que tentou pedir o seguro pelo roubo do semirreboque, mas a seguradora não liberou por haver indícios de fraude no pedido.

A investigação também descobriu que o motorista que alegou ter sido assaltado na rodovia tocantinense teria envolvimento com simulações de sinistros e pedidos de indenização fraudulentos e responde a uma ação penal na Comarca de Goiânia (GO).

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o delegado Bruno Boaventura, titular da 91ª DP, explicou que a mulher e o homem mentiram com relação à venda dos veículos e por afirmarem que não conheciam o motorista. Para a polícia, filho da mulher e o motorista possuem 'vínculos criminosos'.

A polícia credita que os três fazem parte de uma associação criminosa que tinha como objetivo simular furtos e roubos de veículos para conseguir vantagens, o que caracteriza o 'golpe do seguro'.

O inquérito foi concluído com o indiciamento dos três suspeitos. O procedimento foi remetido ao Poder Judiciário e ao Ministério Público para a adoção das medidas legais cabíveis.