Geral

Repelente some das prateleiras em Goiânia

Aumento dos casos de dengue faz demanda pelo produto triplicar nas drogarias e consumidor ter dificuldade para encontrar algumas marcas, que já limitaram os pedidos

Modificado em 17/09/2024, 16:12

Gelcimar Galdino, gerente de farmácia em Goiânia: poucas marcas nas prateleiras e estoque em baixa

Gelcimar Galdino, gerente de farmácia em Goiânia: poucas marcas nas prateleiras e estoque em baixa
 (Wildes Barbosa)

A disparada nos casos de dengue em Goiás e no Brasil provocou uma verdadeira corrida às farmácias e supermercados em busca de repelentes para afastar o Aedes aegypti. Em alguns estabelecimentos, a demanda chegou a triplicar desde o início do ano e as marcas mais procuradas estão bem mais difíceis de se encontrar. Algumas distribuidoras chegaram a racionar as entregas do produto, limitando a quantidade a poucas unidades por CNPJ.

O Ministério da Saúde já reportou mais de 1 milhão de casos prováveis e confirmados de dengue nas primeiras oito semanas deste ano, com 214 mortes. Em Goiás, os casos notificados somam 75.683, um aumento de 176% sobre o mesmo período de 2023, com 31 mortes. Com o agravamento da situação, as vendas de repelentes para evitar a picada do mosquito transmissor da doença dispararam em todas as redes farmacêuticas procuradas.

O grupo Raia Drogasil registrou um aumento de 246,6% nas vendas na comparação entre a metade deste mês de fevereiro e todo o mês de janeiro deste ano. O Grupo DPSP, dono das redes Pacheco e São Paulo, já anunciou que teve alta de 200% na procura por repelentes neste mês, em comparação com o mesmo período do ano passado. Na Ultrafarma, houve alta de 70% nas vendas entre janeiro e fevereiro deste ano e de 90% na comparação com o mesmo período do de 2023.

Em Goiânia, o gerente da drogaria Qualifarma, Gelcimar Galdino, informa que a procura por repelentes aumentou pelo menos 50% desde o início deste ano. Ele conta que lotes que chegam de várias marcas geralmente acabam rápido e os distribuidores não conseguem mais repor. "Está difícil encontrar as marcas mais procuradas, principalmente os repelentes feitos à base de icaridina, a mais recomendada pelos médicos pelo maior efeito repelente", diz.

De acordo com Galdino, esta escassez já se refletiu nos preços do produto, que tiveram uma alta de 20% e 30% na média. Atualmente, a drogaria tem apenas três marcas disponíveis e o estoque está 30% mais baixo que o normal. A procura é maior por mulheres grávidas e para crianças. "Estamos sempre buscando os representantes para tentar fazer reposições", garante.

Limitação

Na drogaria Gynmed, a procura por repelentes cresceu entre 70% e 80% e as marcas mais procuradas estão em falta nos fornecedores, como informa a farmacêutica Jaquielly Faria Oliveira. Segundo Jaquielly, com os estoques baixos, a empresa contacta as distribuidoras e é informada de que o produto está em falta. Com isso, os pedidos foram limitados.

A farmacêutica informa que, no caso dos repelentes, algumas marcas estão limitando as entregas em apenas 12 unidades por CNPJ. "Também está faltando álcool em gel, que está limitado a apenas seis unidades por drogaria", conta Jaquielly. Outro produto que já está em falta, segundo ela, são os testes para Covid, também por conta do aumento de casos.

David Fernando Xavier, gerente da Farmácia Ideal, confirma que a procura cresceu bem acima do esperado e praticamente triplicou neste ano. Segundo ele, as farmácias passaram por um período de dificuldade de abastecimento, com várias marcas estavam faltando nas distribuidoras. "Hoje, a oferta está melhor do que há 10 ou 15 dias", afirma. Apesar da ruptura no fornecimento, ele diz que os preços foram mantidos, sem grandes altas, como ocorreu na época da Covid. "A procura por álcool em gel e máscaras também aumentou muito", diz.

Para o Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Estado de Goiás (Sincofarma-GO), João Aguiar, confirma que houve uma certa ruptura no fornecimento, mas que já voltou à normalidade, depois que as indústrias aumentaram a produção. "Chegamos a ficar sem as marcas mais procuradas durante um período", ressalta. Ele explica que alguns repelentes são mais indicados que outros, como os de icaridina, pela maior capacidade de repelir, mas que os demais também funcionam bem.

Os supermercados da capital tiveram um aumento de 20% a 30% na venda do produto. O presidente da Associação Goiana de Supermercados (Agos), Sirlei Antônio do Couto, conta que houve uma procura maior por repelentes e inseticidas de vários tipos, como produtos espirais, eletrônicos, loções líquidas e em creme e citronela.

Mas o presidente garante que os supermercados estão abastecidos. Com o crescimento das vendas, o proprietário da rede goiana de supermercados Super Zé, José Elias de Paula, conta que resolveu até aumentar o espaço nas gôndolas para esses produtos.

Geral

Goiás registra mais de 4 mil casos de dengue em janeiro e tem 15 cidades em situação de emergência, diz Saúde

Estado tem 5.689 casos confirmados nesta terça-feira e outros 12.777 em investigação

Modificado em 04/02/2025, 14:01

Mosquito Aedes aegypti é o transmissor da dengue, zika e chikungunya

Mosquito Aedes aegypti é o transmissor da dengue, zika e chikungunya (Raul Santana/Fiocruz)

Goiás registrou mais de 4 mil casos de dengue em janeiro deste ano e tem 15 cidades em situação de emergência, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO (confira a lista abaixo). Nesta terça-feira (4), o estado tem 5.689 casos confirmados e outros 12.777 em investigação. A SES-GO informou que neste momento, não há decreto de emergência em nível estadual.

Já iniciamos as visitas em alguns municípios que estão com o número de casos acima do esperado. Nessas visitas vão pessoas especializadas para identificar, junto com a equipe local, quais são as principais dificuldades com o objetivo de melhorar a qualidade da assistência, tentar conter ou diminuir a transmissão e ter números melhores, com menos óbitos e casos", explicou a subsecretária de Vigilância em Saúde da SES-GO, Flúvia Amorim.

O número de casos ainda é menor comparado ao mesmo período de 2024, quando foram registrados 12.479 casos. Ao POPULAR , a superintendente de Vigilância Epidemiológica e Imunização da SES-GO, Dra. Cristina Laval, explicou que o motivo de tantos casos no ano passado foi a inversão do sorotipo da dengue, quando o sorotipo 2 passou a ser mais frequente.

"75% dessas amostras no ano de 2024 foi do sorotipo 2. Então a possibilidade de haver uma explosão de casos dessas pessoas que não haviam tido contato ainda com o sorotipo 2 fez com que houvesse essa situação que vivenciamos em 2024. E a se você tem um grande número de casos, consequentemente você tem mais casos graves e óbitos. O que a gente tem observado agora no início de 2025 esse cenário permanece o mesmo. O sorotipo mais frequente tem sido o 2. Se permanecer essa situação, com certeza nós vamos ter um cenário bem mais tranquilo do que nós tivemos em 2024, que foi a nossa pior epidemia", ressalta Cristina.

Monitoramento

De acordo com a SES-GO, o importe é continuar monitorando porque apesar do cenário mostrar que o sorotipo mais prevalente nesse ano continua sendo o sorotipo 2, da mesma forma que foi em 2024, existe agora uma circulação maior do sorotipo 3 em estados que fazem fronteira com Goiás.

"Isso é preocupante porque o sorotipo 3, desde 2008, nós não temos uma circulação expressiva dele. Então, a gente tem aí uma população toda exposta a esse sorotipo 3, o que pode levar ao aumento do número de casos. Nós também já tivemos, nesse ano de 2025, o isolamento do sorotipo 3, mesmo que de forma isolada em poucos municípios, mas ele está circulando. Por isso o monitoramento importante para que a gente vá acompanhando se vai acontecer uma inversão sorológica em 2025 ou nos próximos anos. Esse monitoramento da vigilância é extremamente importante para a gente acompanhar esse cenário epidemiológico", afirma Cristina.

Situação de emergência

A SES-GO informou que os municípios em emergência são aqueles que estão acima do limite máximo esperado do ponto de vista de incidência, que são o número de casos por 100 mil habitantes, e que estão acima desse limite máximo esperado por pelo menos mais de quatro semanas consecutivas. Assim, o monitoramento é mais importante ainda nesses municípios, porque é necessário acompanhar com a vigilância laboratorial se esses casos são realmente dengue ou se são de outra arbovirose para apoiar esses municípios nas suas à de prevenção e controle.

"Esse limite máximo esperado, assim como a média móvel, é baseado num acompanhamento, num monitoramento de uma série histórica dos últimos 10 anos, onde eu tenho então essa média móvel do número de casos que foram confirmados e tem os desvios padrões que me levam para o limite máximo esperado. Quando no momento atual eu tenho um número de casos notificados que ultrapassa esse limite máximo esperado, me acende um alerta de que esses municípios podem estar ou em alerta ou em emergência. Confira abaixo as cidades que estão em situação de emergência em Goiás:

  1. Iporá (778 casos);
  2. Itapuranga (216 casos);
  3. Itapaci (209 casos);
  4. Faina (187 casos);
  5. Diorama (126 casos);
  6. Caçu (102 casos);
  7. Mozarlândia (94 casos);
  8. Guarinos (80 casos);
  9. Americano do Brasil (63 casos);
  10. Cromínia (46 casos);
  11. Mundo Novo (45 casos);
  12. Brazabrantes (42 casos);
  13. Santo Antônio de Goiás (37 casos);
  14. Mossâmedes (29 casos);
  15. Davinópolis (21 casos).

Alerta X Emergência

De acordo com a SES-GO, emergência é quando tem pelo menos quatro semanas consecutivas acima desse limite e alerta é quando o número ultrapassa esse limite, mas na outra semana ele já abaixa desse limite, não é de forma sustentada.

Prevenção

A SES-GO explica que durante os períodos chuvosos os focos de proliferação são ampliados, destacando a urgência de medidas preventivas para conter a expansão desses focos. Por isso, é importante limpar e verificar regularmente esses pontos que podem acumular água. Além do uso de repelentes e vacina.

As principais medidas preventivas é evitar que o mosquito nasça. Tirar 10 minutos por semana e verificar se em casa tem algum recipiente acumulando água. Se cada um fizer isso a gente consegue diminuir o índice de infestação e transmissão. Outra forma de prevenção muito importante é a vacinação. Em Goiás a vacina está disponível para todas as crianças e adolescentes de 6 a 16 anos", afirma Flúvia.

Morte

O POPULAR mostrou que Goiás registrou a primeira morte por dengue em 2025 na cidade de Heitorai, no centro goiano. Em 2024, o estado registrou 414 mortes por dengue, com outras 53 ainda sob investigação. No ano anterior, foram 58 óbitos confirmados. No Brasil, a doença matou 6.041 pessoas em 2024.

Sorotipos

A dengue possui quatro sorotipos, em geral, denominados DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4, ou sorotipos 1, 2, 3 e 4, que podem causar quadros leves ou graves, onde pode ocorrer o choque hipovolêmico ou o acometimento direto de vários órgãos como fígado, cérebro e coração. A preocupação da SES-GO em relação a circulação do sorotipo 3 se dá porque ele não circula no país desde 2008, dessa forma a população não possui defesa (imunidade) para esse sorotipo.

A SES-GO informou que em 2025 foi identificado o sorotipo 3 da dengue em Anápolis. No entanto, ele é relativo a um paciente residente no estado do Mato Grosso e que estava momentaneamente na cidade com a doença. Foi feita a identificação, coleta, exames pela secretaria, mas o caso é contabilizado para o estado do Mato Grosso, uma vez que a notificação é feita a partir do domicílio de residência, e não de ocorrência.

Geral

Mais de 7 mil casos de dengue são notificados em menos de um mês em Goiás

O crescimento de casos no Estado tem motivado ações pela Secretaria Estadual de Saúde

Pneus se espalham em meio a outros resíduos pela Rua das Samambaias, no Parque Primavera, em Aparecida de Goiânia (Wildes Barbosa / O Popular)

Pneus se espalham em meio a outros resíduos pela Rua das Samambaias, no Parque Primavera, em Aparecida de Goiânia (Wildes Barbosa / O Popular)

Neste primeiro mês de 2025, já foram notificados 7,2 mil casos de dengue em todo o Estado, sendo uma morte confirmada em Heitoraí, na região central do Estado. Trata-se da professora Damiana Gonçalves, de 58 anos, que faleceu no dia 4 de janeiro. O óbito estava sob investigação pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO), mas foi confirmado apenas no fim de semana. Conforme a pasta, a paciente não possuía comorbidades. Além dessa, outras seis mortes estão em análise para identificar se a causa foi de fato a dengue. Quatro são de pacientes de Goiânia, um de Mozarlândia e um de São Simão.

Mozarlândia é um dos 14 municípios que estão em situação de emergência pela alta incidência da doença (veja quadro) . A capital não é listada dentre as cidades em fase emergencial dentro do plano de contingência da SES-GO, que engloba ainda as fases mais brandas de alerta e preparação, diante de uma metodologia diferente. No plano de contingência da pasta estadual, a fase de emergência é ativada "quando a taxa de incidência de casos suspeitos ultrapassa o limite superior do diagrama de controle por quatro semanas epidemiológicas consecutivas".

O crescimento de casos no Estado tem motivado ações pela SES-GO. A pasta aponta que tem distribuído a todos os municípios bombas costais, inseticidas e medicamentos para hidratação e controle do quadro febril.

"Também vai expandir outra iniciativa para monitoramento do mosquito transmissor da dengue: o Projeto de Armadilhas de Oviposição (ovitrampas).A estratégia, que já estava em funcionamento de maneira piloto em dez municípios, será levada a todas as demais cidades goianas, com a aquisição dos materiais necessários pela pasta de saúde. A iniciativa visa monitorar a densidade da população do vetor, norteando as ações de controle da proliferação do mosquito", cita.

"As armadilhas de oviposição simulam condições ideais para que o mosquito deposite seus ovos. Elas são formadas por um recipiente com água parada, que atrai o mosquito, e uma palheta de madeira, que facilita a postura dos ovos pelas fêmeas. Os ovos se prendem a palheta, que semanalmente é retirada por agentes de endemias e enviada para análise no Laboratório Estadual de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen-GO). Além de identificar a incidência do Aedes na região, a partir da contagem dos ovos, os exames no Lacen-GO permitem descobrir qual o sorotipo da dengue está circulando no local", complementa a pasta.

Geral

Circulação de sorotipo 3 da dengue causa preocupação em Goiás

Governo repassa orientações aos municípios goianos relacionadas à prevenção de doenças em decorrência das enchentes, com atenção especial ao mosquito Aedes aegypti e à leptospirose

Modificado em 18/01/2025, 11:36

Com enchentes, mosquito Aedes aegypti volta a ser motivo de preocupação

Com enchentes, mosquito Aedes aegypti volta a ser motivo de preocupação (Pixabay)

Nesta sexta-feira (17), o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), repassou orientações aos municípios goianos relacionadas à prevenção de doenças em decorrência das enchentes. Ele chamou a atenção para a dengue, mas também destacou a importância das prefeituras se atentarem para a leptospirose, tétano e acometimentos gastrointestinais.

A dengue tem sido um ponto de alerta porque o sorotipo 3 da doença voltou a circular em Goiás depois de anos com predominância dos sorotipos 1 e 2. "Já foi identificado esse sorotipo 3 em três cidades: Anápolis, Goiatuba e Rio Verde", alertou Caiado. O período do ano com maior transmissão da doença ocorre nos meses mais chuvosos porque o mosquito que é o vetor da doença, o Aedes aegypti, se reproduz na água parada.

A superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO), Flúvia Amorim, explica que a pasta tem adotado estratégias para controlar a disseminação do mosquito e eliminar criadouros. "Neste ano, vamos começar a utilizar, junto com os municípios, a borrifação residual intradomiciliar. Antigamente, só fazíamos do lado de fora. Agora, para locais com grandes aglomerados de pessoas, temos a possibilidade dessa borrifação residual", esclarece.

Na última semana, a SES-GO ainda recebeu cerca de 140 mil doses da vacina contra a dengue. Os imunizantes, enviados pelo Ministério da Saúde, são direcionados para crianças e adolescentes com idade entre 6 e 16 anos. "Comece (o esquema vacinal) o mais rápido possível", apela Flúvia, já que a adesão à vacinação pelo público-alvo tem sido abaixo do esperado.

IcEconomia

Emprego

Rede de Farmácias Nissei abre 250 novas vagas de emprego em Goiás e no DF

A sétima maior rede de farmácias do Brasil vai inaugurar 29 novas lojas no Centro-Oeste no mês de outubro; saiba como se candidatar

Modificado em 04/11/2024, 08:58

Rede de Farmácias Nissei abre 250 novas vagas de emprego em Goiás e no DF

(Divulgação)

Sétima maior rede de farmácias do Brasil, segundo levantamento da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), a Nissei chega ao Centro-Oeste com a inauguração de 25 lojas em Goiás e 4 Distrito Federal.

As unidades são antigos pontos da Drogaria Santa Marta, adquiridos pela Nissei em agosto por R$ 30,1 milhões, através de UPI - conceito utilizado no processo de leilão de empresas em recuperação judicial no Brasil, no qual se adquire um determinado número de lojas (pontos) de uma rede, sem as dívidas.

Fundada no Paraná na década de 1980, a Nissei também opera em São Paulo e Santa Catarina, somando mais de 430 unidades na rede. Com a abertura das novas lojas, a Nissei oferta 250 vagas de emprego e grande parte já para início no mês de outubro.

As oportunidades são em Goiás nos seguintes municípios: Goiânia, Anápolis, Trindade, Quirinópolis, Senador Canedo, Santa Helena de Goiás, Caldas Novas e Mineiros, além de Brasília-DF.

As vagas disponíveis são para as áreas: Assistentes de Loja I e II, Analistas de Loja e Auxiliar de Serviços Gerais. O processo seletivo inicia dia 23 de setembro e a candidatura é neste site .

A empresa oferece assistência médica, auxílio desenvolvimento, plano de carreira, programa de treinamentos, seguro de vida, salário compatível com o mercado, vale refeição e vale transporte.

"Somos uma rede consolidada, com 38 anos de história no Paraná, Santa Catarina e São Paulo, somando mais de 430 lojas. Estamos muito felizes com a oportunidade de expandir para o Centro-Oeste, uma região muito importante na economia do nosso país. Além disso, queremos levar aos moradores de Goiás e do Distrito Federal o atendimento qualificado, que é a marca registrada da Nissei e o nosso conceito de drugstore. Por isso, o nosso slogan diz 'mais que farmácia', e temos orgulho de prestar um atendimento completo que nos diferencia Brasil a fora", afirma o CEO da Nissei, Alexandre Maeoka.

As lojas, foram completamente remodeladas e receberam um investimento de 25 milhões de reais para atingir o padrão de excelência da Nissei. Elas começam a ser inauguradas em 1º de outubro.

Nas farmácias, os clientes vão encontrar o tradicional conceito de drugstore da rede, com uma linha completa de medicamentos, produtos de higiene, beleza, perfumaria e um amplo portfólio de mercearia. São mais de 18 mil itens disponíveis. A conveniência responde por uma fatia que varia de 9% a 12% das vendas da rede, montante significativo em comparação à concorrência.

Farmaclin
Os serviços oferecidos pelo Farmaclin são classificados em três níveis: básico, intermediário e avançado. Todos as farmácias da Nissei oferecem serviços básicos, como aferição de pressão e aplicação de injetáveis; as lojas com serviços intermediários realizam, adicionalmente, a colocação de brincos e testes de glicemia; e as unidades com serviços avançados incluem análises clínicas e imunizações.

A Nissei conta com farmacêuticos clínicos especializados que realizam atendimento individualizado e oferecem aos clientes orientações e acompanhamentos em diversas áreas, como calendário de vacinas, exames preventivos, acompanhamento e controle de doenças, entre outros pontos.

A rede ainda oferta serviços de compre e retire, e-commerce e com o Club de Vantagens, no qual os clientes cadastrados têm acesso a descontos exclusivos.

Aquisições estratégicas
A compra das unidades da Drogaria Santa Marta foi a terceira aquisição da Nissei desde 2022. Há dois anos, a rede paranaense adquiriu a conterrânea Merco Soluções em Saúde, referência na distribuição de medicamentos de alta complexidade, nutrição e vacinas para os canais público e privado, estratégia que foi ao encontro do objetivo da Nissei de ser reconhecida como um hub de saúde.

Já em 2023, venceu o leilão para a aquisição de 36 pontos de venda da Poupafarma, porta de entrada da Nissei na baixada santista e na capital paulista. Essas lojas foram colocadas em operação 90 dias após a finalização do certame, que hoje soma mais de 100 lojas no estado de São Paulo, onde opera desde 2015.

A Nissei também possui seis marcas próprias, que somam mais de 100 produtos: Aishy (cuidados com a pele), Fresha (higiene íntima), Cuidmais (produtos para mães e bebês), VIDUP (polivitamínicos e suplementos), Uni Buni Tê (acessórios de beleza, cutelaria e banho) e Goood+ (snacks).

No Paraná, a rede detém a liderança do setor farmacêutico, com participação de mercado de 18%. Em São Paulo, o market share é de 6%. Por fim, em Santa Catarina, a participação é de 4% no segmento.