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Associação de lojistas realiza Feirão Limpa Nome a partir desta segunda em Goiânia

Ação vai até o dia 10 de dezembro. Descontos em multas e juros podem chegar a 100%

Modificado em 20/09/2024, 05:17

A expectativa é de que mais de 15 mil goianos busquem oportunidades de negociação durante o Mutirão Limpa Nome

A expectativa é de que mais de 15 mil goianos busquem oportunidades de negociação durante o Mutirão Limpa Nome (Reprodução/twitter)

Começa nesta segunda-feira (21), o Mutirão Limpa Nome, uma oportunidade para que os consumidores goianos que estão com dívidas em atraso possam negociar seus débitos. A ação será realizada até dia 10 de dezembro e todo o processo é gratuito.

Os descontos em multas e juros podem chegar a 100% e as dívidas podem ser pagas de forma parcelada. Após o pagamento da negociação, a exclusão do nome do cliente do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) é feita em até cinco dias úteis.

Para consultar as dívidas, basta acessar o **site do Mutirão Limpa Nome ** , e em seguida, será direcionado para uma negociação direta com a empresa via WhatsApp. Outra opção é que o cliente se dirija à loja física para tratar presencialmente com o setor de crédito.

Além de estabelecimentos comerciais, participam da ação instituições bancárias e de crédito - Caixa Econômica Federal e Sicoob Centro-Oeste Br. Esta é a 20ª edição do Mutirão Limpa Nome, promovida pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Goiânia.

Empresas ainda podem se inscrever

As lojas que desejam participar do Mutirão Limpa Nome devem fazer a inscrição pelo **site da CDL Goiânia ** pagando uma taxa única de manutenção no valor de R$ 50,00. A expectativa é de que mais de 15 mil goianos busquem oportunidades de negociação durante o Mutirão Limpa Nome.

"Estamos passando por um momento delicado na economia com números recordes de inadimplência. Por outro lado, o mercado tem interesse na oferta de crédito ao consumidor. É por isso que o Mutirão é importante, principalmente nesta época do ano. Com o nome limpo, o cliente consome, o comércio cresce e a economia se movimenta", explica Geovar Pereira, presidente da CDL Goiânia.

Inadimplência em Goiânia supera média nacional

Uma pesquisa divulgada pelo SPC Brasil apontou que o número de consumidores com contas atrasadas em Goiânia cresceu 9,67% em outubro deste ano em comparação ao mesmo período de 2021.

O dado coloca a cidade em primeiro lugar no ranking de inadimplência entre as capitais do Centro-Oeste e supera a média nacional, que alcançou 9,24%.

Nacionalmente, são 64,25 milhões de pessoas negativadas, um novo recorde da série histórica do levantamento, realizado há 8 anos.

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Sem receber da prefeitura, hospital de 70 anos fecha as portas

Unidade com 70 anos de existência no Setor Campinas fornecia 6 leitos de UTI à rede municipal. Diretoria alega dívida de R$ 4 milhões por parte administração municipal

Modificado em 24/01/2025, 06:33

Enfermaria desativada: dos 52 leitos do Hospital Santa Rosa, 18 eram destinados à SMS, sendo 6 de UTI

Enfermaria desativada: dos 52 leitos do Hospital Santa Rosa, 18 eram destinados à SMS, sendo 6 de UTI (Wildes Barbosa / O Popular)

O Hospital Santa Rosa, localizado no Setor Campinas, anunciou o encerramento das atividades depois de 70 anos de existência em Goiânia. De acordo com comunicado divulgado nesta quinta-feira (23), o motivo é a dificuldade financeira decorrente da não quitação de débitos por parte da Prefeitura de Goiânia. Segundo a direção do hospital, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) deve cerca de R$ 4 milhões à unidade de saúde. O Santa Rosa era responsável por ofertar 6 leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) adulto e 12 leitos de enfermaria para a rede municipal de Saúde.

No momento, o hospital já não recebe nenhum novo paciente e as 10 pessoas que ainda estão internadas na unidade de saúde, sendo seis delas via Sistema Único de Saúde (SUS) e quatro via particular, aguardam transferência. A perspectiva é de que as atividades sejam totalmente encerradas nos próximos dias. Ao todo, serão fechados 52 leitos, sendo 10 deles de UTI. Somente a clínica de diagnósticos, que fica ao lado do hospital, será mantida em funcionamento.

Um dos primeiros hospitais de Goiânia, o Santa Rosa foi fundado em 1955. O responsável foi Said Rassi, que se formou na Faculdade Nacional de Medicina, da Universidade do Brasil (RJ), em 1953. O médico estagiou em Cirurgia Geral na Santa Casa do Rio de Janeiro em 1954 e, em seguida, retornou para Goiânia. O hospital foi construído em um local de grande importância histórica para a capital, já que Campinas já existia antes mesmo da fundação de Goiânia. Após o falecimento de Said, o Santa Rosa passou a ser gerido pelos filhos dele: Elias Rassi, Roberto Helou Rassi, Cristiane Rassi da Cruz e Rosa Rassi.

Em nota, a direção da unidade de saúde lamentou o fechamento e explicou que "os diversos esforços empregados não foram suficientes para suplantar os transtornos decorrentes dos débitos da administração municipal". O hospital ainda compadeceu-se dos trabalhadores, fornecedores e prestadores de serviço que serão afetados e agradeceu a confiança dos pacientes que já passaram pela unidade de saúde.

A decisão traz impacto para a rede municipal de Saúde, já que, ao todo, o Santa Rosa ofertava 18 leitos para a SMS. No final do ano passado, a Saúde de Goiânia passou por uma crise justamente por conta da escassez de leitos. Na penúltima semana de novembro de 2024, ao menos quatro pessoas internadas na rede municipal morreram à espera de um leito de UTI. A situação foi normalizada depois da criação de um gabinete de crise e de uma intervenção estadual na Saúde de Goiânia.

Sindicato

Em nota, o Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás (Sindhoesg) lamentou o fechamento do hospital e disse que não se trata de um caso isolado. "Nos últimos anos, outras grandes instituições de saúde de Goiás, como o Hospital Santa Genoveva e o Hospital Lúcio Rebelo, também fecharam suas portas, sucumbindo à crise que afeta o setor e a precarização dos serviços de saúde no estado", destaca trecho da nota.

O Sindhoesg ainda se solidarizou com os proprietários, colaboradores e pacientes do Santa Rosa e informou que "espera que medidas sejam adotadas pelos gestores públicos e pelos compradores de serviços de saúde para evitar que outros hospitais da capital e do interior tenham o mesmo fim."

Prefeitura

Em reportagem publicada nesta segunda-feira (20) mostrou que hospitais, clínicas, laboratórios e entidades filantrópicas que prestam serviço à SMS receberam parte da dívida que se acumulou em cerca de R$ 600 milhões na última gestão municipal. Com recursos recebidos do governo federal na última semana, a Prefeitura efetuou o repasse de R$ 33,5 milhões a cerca de 160 prestadores de serviços do SUS. O prefeito Sandro Mabel (UB) promete que, agora, todos os pagamentos serão feitos "em dia", assim que os valores forem repassados ao Paço. O Santa Rosa não integra essa lista de cerca de 160 prestadores de serviços que receberam repasses.

Em nota, a SMS lamentou o fechamento do hospital e informou que "a prioridade da atual gestão é definir um cronograma de pagamento dos débitos acumulados nos últimos quatro anos, e renegociar os contratos e convênios firmados com a secretaria, em busca de reequilíbrio financeiro, considerando o estado de calamidade orçamentária e da assistência em saúde do município."

A secretaria também lamentou a decisão judicial que bloqueou as contas do Fundo Municipal de Saúde (FMS), o que "inviabiliza qualquer novo repasse tanto ao Hospital Santa Rosa quanto aos demais fornecedores do município". Questionada, a SMS não respondeu se o fechamento dos leitos de UTI do Santa Rosa irão impactar a rede municipal de Saúde.

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SOS VIDAS realiza Mutirão da Saúde neste sábado (21), no setor Aruanã 3

Modificado em 04/11/2024, 08:58

SOS VIDAS realiza Mutirão da Saúde neste sábado (21), no setor Aruanã 3

(Divulgação)

A SOS VIDAS, instituição filantrópica e sem fins lucrativos, realiza neste sábado (21), das 8h às 16h, o Mutirão da Saúde em sua sede, no Setor Aruanã 3, em Goiânia. Para participar não é necessário fazer inscrição, porém as vagas são limitadas.

Durante a programação serão disponibilizados gratuitamente 170 consultas oftalmológicas com doação de 100 óculos, 200 procedimentos odontológicos e ainda doações de cestas básicas. Além disso, no local haverá um espaço kids para as crianças.

Fundada em 2016 e sob direção do pastor Leonardo Martins, ao longo desses anos a institiuição vem realizando diversas ações a fim de ajudar famílias em situação de vulnerabilidade social.

O Instituto SOS VIDAS está localizado na Avenida Acary Passos, no setor Aruanã 3, em frente a academia Family Fitness.

Serviço: SOS VIDAS realiza Mutirão da Saúde Data : Sábado, 21 de setembro
Horário : das 08h às 16h
Local : Sede do Instituto SOS VIDAS: Avenida Acary Passos, Qd. 15, Lt. 01, setor Aruanã 3, em frente a academia Family Fitness e ao lado da Igreja Católica do Residencial Olinda.

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Mutirão terá serviços para pessoas em situação de rua

Modificado em 17/09/2024, 15:52

Mutirão terá serviços para pessoas em situação de rua

(Divulgação)

Goiânia sediará, neste sábado (22) e no próximo (29), a 1ª Edição do Pop Rua Jud TJGO - Mutirão da Cidadania, uma iniciativa do poder judiciário goiano com o objetivo de oferecer serviços essenciais para pessoas em situação de rua.

O evento, promovido Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) por meio do projeto Mais Justiça, ocorrerá em dois locais: no Mercado Aberto na Avenida Paranaíba, hoje, e no Cepal da Vila Abajá, no dia 29, ambos realizados das 15h às 20h.
Vários serviços
Os participantes do mutirão terão acesso a uma ampla gama de serviços, incluindo emissão de documentos, atendimento jurídico, assistência financeira, solicitação de benefícios previdenciários, suporte do Vapt Vupt, atendimento a mulheres, consultório na rua, vacinação, corte de cabelo, barbeiro, cuidados odontológicos e distribuição de itens de higiene. Além de doações de roupas e rodas de conversas sobre vários temas.

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Mutirão da Defensoria planeja atender 2,5 mil pais com filhos sem creche em Goiânia

Ação terá início nesta sexta-feira (16) e vai até domingo (18). Déficit, conforme o Portal da Transparência, é de 9,5 mil vagas

Modificado em 17/09/2024, 16:12

Pais à procura de ajuda no Conselho Tutelar Novo Mundo, na Avenida do Ouro, no Setor Jardim Novo Mundo, em 2023

Pais à procura de ajuda no Conselho Tutelar Novo Mundo, na Avenida do Ouro, no Setor Jardim Novo Mundo, em 2023 (Wesley Costa)

A Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO) espera atender cerca de 2,5 mil famílias que estão aguardam por vagas em creches de Goiânia durante o mutirão de atendimento que terá início nesta sexta-feira (16), e se estende até domingo (18). A ação busca reduzir o déficit de 9,5 mil matrículas nos Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) e Centros de Educação Infantil (CEIs) da capital.

Nos três dias, o atendimento aos interessados será feito por ordem de chegada, a partir das 8 horas, na Unidade Marista da DPE-GO. Neste ano, o mutirão terá um novo formato para que as demandas sejam atendidas de forma extrajudicial, ou seja, sem a necessidade da judicialização. A medida visa a diminuir o tempo de espera para a resposta aos pedidos. Mas, caso não haja retorno da Secretaria Municipal de Educação (SME) em até dez dias úteis, os casos irão à Justiça.

Cerca de 40 defensores e servidores do órgão participam, por dia, do mutirão. Coordenador do Núcleo Especializado em Atuação Extrajudicial (NAE), instituído em julho passado, o defensor público Bruno Malta explica que o sistema que será utilizado mutirão fará automaticamente, após a inclusão dos documentos pessoais dos responsáveis e das crianças, o "requerimento administrativo e uma petição (judicial)". Dessa forma, será possível abreviar o prazo para o trâmite, caso a demanda precise ser judicializada. "Mas vamos analisando caso a caso as alternativas", pondera.

Com a expectativa de receber 2,5 mil famílias, o defensor explica que "seria possível o atendimento de uns 500" pedidos. "(O quantitativo) é baseado no que viemos dialogando com a Prefeitura. Seria em torno de 20% da demanda total do mutirão", destaca. Ele ressalta ainda que o atendimento não será uma garantia da matrícula nas unidades de ensino. "Estamos tentando trazer essa atuação mais resolutiva da Defensoria. Propondo alternativas para o município, e um diálogo aberto e transparente, para que o município também tenha conosco."

Dentre as alternativas elencadas por Malta, está a criação de critérios de priorização para a oferta das vagas. "Famílias monoparentais, crianças com deficiência, exploradas no trabalho infantil e na mendicância, aquelas na faixa de renda de vulnerabilidade, uma série de critérios que está sendo objeto de tratativas com a Prefeitura." Ele explica que as informações serão especificadas nos pedidos, com o objetivo de "mostrar ao município a importância da reavaliação da prioridade." Hoje, as vagas são prioritárias para beneficiários de programas sociais e filhos de mães trabalhadoras.

O fornecimento do passe gratuito para os pais e as crianças, para uso no transporte coletivo, também é visto como alternativa. "Para que busquem e levem os filhos à escola que não esteja próxima de sua residência." Malta também explica que, em tratativas entre a DPE-GO, a SME e a Procuradoria-Geral do Município (PGM), foi informado pela administração que já está em andamento um processo para que seja firmado convênio junto à Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), visando o custeio da passagem.

Conforme a SME, o número da fila para vagas em creches é "flutuante, pois, a cada dia, de acordo com as decisões da própria família em confirmar a vaga solicitada, a contagem é alterada." A pasta confirma que o número atual gira em torno de 9 mil crianças. O total que acrescenta mais 500 na fila é citado por Malta com base na lista de espera para creches públicas disponível no Portal da Transparência da Prefeitura, atualizado no dia 12 de fevereiro.

Para a autônoma Andréia Menezes, de 35 anos, mãe de um menino de 2 anos e 8 meses, a expectativa é de que a procura pela vaga em uma creche seja concluída durante a ação. É o segundo ano consecutivo que ela tenta a matrícula. Em janeiro, quando a reportagem mostrou que a pré-matrícula nas unidades da rede municipal foram abertas, e pais e mães já estavam na fila, ela apontou que o filho estava na 24ª posição.

"Pretendo voltar a trabalhar e não sei como vai ser. Queria ter algo garantido (para voltar ao trabalho). A minha insegurança é me recolocar no mercado de trabalho, e cadê a vaga do menino?", relatou, à época. Sem esperança de obter a matrícula do filho por meio da espera tradicional, a mãe garante que estará nesta sexta-feira (16) na ação da DPE-GO. "Vou ver se consigo. Ainda estamos em fila de espera, esperando conseguir uma vaga", destaca Andréia.

No início do ano passado, a estimativa era de um déficit de 7 mil vagas. Com média diária de 40 reclamações de pais e mães que tentavam matricular os filhos nos Cmeis e CEIs de Goiânia, a DPE-GO realizou um mutirão entre os dias 25 e 27 de janeiro. À época, aponta o coordenador do NAE, foram atendidas 2,2 mil famílias. Após o atendimento, 8,2 mil ações foram ajuizadas entre fevereiro e dezembro, sendo cerca de 90% dos pedidos feitos pela Defensoria.

Ampliação

A SME aponta que tem ampliado a oferta para o ano letivo de 2024, com a abertura de 17.144 novas vagas na educação infantil, totalizando 39.159 matrículas na rede. "Somente nesta gestão, mais de 4 mil vagas foram criadas com ampliação e inauguração de novas unidades", diz, em nota.

A pasta acrescenta que serão geradas mais 380 vagas, ainda neste semestre, com a inauguração do Cmei Barravento e Cmei Vila Santa Helena, em setores homônimos. "Além disso, a SME retomou 12 obras paralisadas em administrações anteriores e há outros 20 novos Cmeis em processo de licitação."

A secretaria ressalta, em referência ao mutirão da DPE-GO, que "qualquer parceria é extremamente importante e está aberta a trabalhar com segmentos da comunidade na busca por melhorias." "A pasta está e estará mobilizada para atender as demandas sob sua responsabilidade", conclui.

O defensor Bruno Malta explica que servidores da SME também irão participar da ação. Entretanto, o foco da administração municipal será analisar as solicitações na próxima semana, visto que o prazo é de dez dias úteis para resposta.