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Cirurgiã plástica investigada por morte de paciente que fez lipo já foi denunciada outras vezes

Denunciada por pacientes, médica tem nome envolvido em quatro outros inquéritos policiais

Modificado em 19/09/2024, 00:33

Cirurgiã plástica investigada por morte de paciente que fez lipo já foi denunciada outras vezes

(Reprodução/Lorane Rosique)

A médica Lorena Duarte Rosique, investigada pela Polícia Civil (PC) pela morte de uma paciente que teve complicações após realizar um procedimento cirúrgico com a profissional, tem o nome envolvido em quatro inquéritos policiais por lesão corporal, segundo informações da PC. A Polícia Civil apura se a morte da enfermeira Giselle Dias da Silva Barros, de 42 anos, tem ligação com a lipoaspiração que ela realizou.

Procurada pelo reportagem, a defesa da médica afirmou, na tarde desta sexta-feira (7), em nota, que em todos os casos a equipe da profissional realizou visitas aos pacientes durante o pós-operatório e o contato com os mesmos era constante e direto.

"As acusações e processos abertos contra a cirurgiã são voltadas à responsabilidade pelo resultado, o que nem sempre pode ser garantido, já que o organismo de cada indivíduo tende a reagir de formas diferentes após cirurgias e o resultado final é puramente financeiro, com base inclusive nos direitos da relação de consumo protegidas pelo Código de Defesa do Consumidor", diz um trecho do comunicado (Leia íntegra ao final da reportagem).

Inquéritos

Segundo informações confirmadas pela TV Anhanguera, os quatro inquéritos que envolvem o nome de Lorena Duarte Rosique são de 2021 e 2022 e já foram concluídos. Os autos já foram encaminhados ao poder Judiciário, mas a médica ainda não foi julgada e nem condenada.

Conforme apurado pela TV, entre esses inquéritos estão o de uma vendedora de 29 anos que realizou o procedimento de levantamento dos seios e preenchimento do bumbum com a médica, mas acabou tendo queimaduras.

Outro caso é o de uma técnica de enfermagem que afirma ter tido o bumbum necrosado também depois de passar por um procedimento cirúrgico com a mesma cirurgiã.

Médica já foi proibida de atuar

Em 2022, a médica ficou impedida de exercer a profissão após duas mulheres denunciarem queimaduras, pele necrosada e cicatrizes depois de procedimentos estéticos com a profissional.

A defesa da médica afirma que a suspensão foi ordenada pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), em função da apuração das duas denúncias. Mas que depois que os casos foram esclarecidos, o Conselho Federal de Medicina (CFM) determinou que a profissional tivesse seu registro restabelecido.

Morte de enfermeira

Uma enfermeira morreu após ter complicações durante um procedimento estético, em Goiânia. O delegado João Paulo Gomes conta que Giselle Dias da Silva Barros, de 42 anos, ficou internada em um hospital de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, e morreu nesta quarta-feira (5).

O advogado da médica Lorena Rosique, Eduardo Costa, afirma que a profissional foi informada que a paciente morreu após ter uma pneumonia, que teria sido contraída depois do procedimento cirúrgico. Para o advogado, a possível causa da morte não tem ligação com a cirurgia.

Nota de posicionamento da médica Lorena Duarte Rosique na íntegra

"Nota de esclarecimento

Defesa da médica Lorena Rosique comenta casos anteriores Goiânia, 07 de julho de 2023 - A respeito de casos anteriores envolvendo a médica Lorena Rosique, duas situações devem ser esclarecidas e diferenciadas:

  1. A responsabilidade do profissional por erro médico e a responsabilidade do profissional para o resultado estético contratado. No primeiro caso, em nenhum dos processos se confirmou qualquer erro médico. As acusações e processos abertos contra a cirurgiã são voltadas à responsabilidade pelo resultado, o que nem sempre pode ser garantido, já que o organismo de cada indivíduo tende a reagir de formas diferentes após cirurgias e o resultado final é puramente financeiro, com base inclusive nos direitos da relação de consumo protegidas pelo Código de Defesa do Consumidor. Em função disso, antes de cada procedimento, os pacientes assinam documentos que esclarecem sobre os riscos cirúrgicos, além de serem orientados sobre cicatrizes, quelóides e outros detalhes importantes.
  1. Sobre a acusação de negligência, assim como no caso recente da enfermeira Giselle Dias, a médica sempre se manteve disponível e empregou todos os esforços visando a pronta recuperação dos pacientes atendidos. Em todos os casos, a equipe da profissional realizou visitas aos pacientes durante o pós-operatório e o contato com os mesmos era constante e direto."

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Fuzil, carabina e munições são apreendidos em operação contra investigados por estupro, sequestro e cárcere privado

Ação da Polícia Civil foi realizada em Colinas do Tocantins e dois suspeitos estão foragidos. Segundo delegado, uma adolescente foi vítima dos crimes

Modificado em 21/03/2025, 17:58

Armas de fogo e diversas munições são apreendidas durante operação da Polícia Civil em Colinas do Tocantins

Armas de fogo e diversas munições são apreendidas durante operação da Polícia Civil em Colinas do Tocantins (Divulgação/PCTO)

Duas armas de uso restrito e várias munições foram apreendidas nesta sexta-feira (21) em Colinas do Tocantins, durante uma operação da Polícia Civil. Foram localizados um fuzil, uma pistola, uma carabina e várias munições.

A polícia cumpriu mandados de busca e apreensão em uma casa na zona urbana da cidade e em uma fazenda. A Operação Narke da investiga dois homens pelos crimes de estupro, sequestro e cárcere privado. Os dois estão foragidos.

Segundo o delegado, Jodivan Benevides, a vítima dos crimes foi uma adolescente e por isso mais detalhes sobre o caso serão preservados.

"As investigações continuam, bem como as diligências no sentido de capturar os suspeitos que estão foragidos", disse o delegado.

Veja quais foram os equipamentos apreendidos:

  • uma pistola .40 de uso restrito, com três carregadores
  • um fuzil 5.56 de uso restrito, com cinco carregadores
  • uma carabina calibre 22, com um carregador
  • 110 estojos de munição 5.56
  • 79 estojos de munição .40
  • 11 munições .40 (ponta plana)
  • 19 munições .40 (poly match)
  • 16 munições .40 (ponta oca)
  • 15 estojos de munição calibre 22
  • 308 munições de calibre 22
  • 186 munições 5.56
  • A operação foi deflagrada pela 3ª Delegacia Regional de Colinas, por meio da 41ª e 42ª DPs, com apoio da 2ª Divisão Especializada de Repressão a Narcóticos (Denarc - Araguaína), da 2ª Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP - Araguaína) e do Grupo de Operações Táticas Especiais (GOTE).

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    Empresária morta pelo companheiro com 29 facadas disse para amiga que relacionamento não estava bem, diz delegada

    Mulher teria mencionado a amiga que queria terminar o relacionamento. Leila Portilho de 51 anos foi morta pelo companheiro no dia 10 de março

    Leila Portilho postava nas redes sociais momentos com a família, viagens e declarações ao esposo (Reprodução/Rede social)

    Leila Portilho postava nas redes sociais momentos com a família, viagens e declarações ao esposo (Reprodução/Rede social)

    A empresária Leila Portilho, de 51 anos, morta pelo companheiro com 29 facadas confidenciou a uma amiga que o relacionamento não estava indo bem, informou a delegada do caso Ana Carolina Pedrotti. De acordo com a polícia, Leila foi morta pelo companheiro Gilvan Vieira no dia 10 de março, em Goianésia.

    As investigações apontam que a mulher foi morta na madrugada do dia 10 de março. Na ocasião, o marido dela teria l igado para a família e contado que fez uma "besteira" e após matar a vítima com 29 facadas, ele tirou a própria vida.

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    Entenda o caso

    O crime aconteceu na madrugada do dia 10 de março. Segundo a titular da Delegacia da Mulher (Deam) de Goianésia, Ana Carolina Pedrotti, Gilvan desferiu diversas facadas em Leila e, depois do crime, ele tirou a própria vida. Mas, antes teria ligado para familiares relatando o acontecimento.

    Conforme as investigações, o casal namorava há cerca de um ano e morava junto há cerca de dois meses. Nas redes sociais, constantemente, os dois postavam dezenas de fotos de passeios e viagens que faziam juntos.

    Segundo a Polícia Científica, a provável causa da morte de Leila, que foi atingida com 29 facadas nas regiões do tórax, abdômen e membros, é de choque hipovolêmico devido à perda significativa de sangue e fluidos corporais.

    A investigadora informou que uma testemunha teria trocado mensagens com Leila, um dia antes dela ser morta, ocasião em que a vítima teria mencionado que queria terminar o relacionamento.

    Empresário Gilvan Vieira de Oliveira, de 53 anos, e Leila Portilho, de 51 (Reprodução/Redes sociais)

    Empresário Gilvan Vieira de Oliveira, de 53 anos, e Leila Portilho, de 51 (Reprodução/Redes sociais)

    Quem era a empresária?

    Familiares e amigos descreveram Leila Portilho como uma mulher gentil, amada e trabalhadora. Ela era dona de uma loja de cosméticos em Goianésia e a sua morte gerou comoção no município.

    A empresária deixou dois filhos: uma advogada e um contador. Era no próprio perfil que Leila compartilhava sua paixão pela maternidade, por viagens feitas e o amor que tinha pelo então companheiro, Gilvan Vieira.

    (Colaborou Aline Goulart, g1 Goiás)

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    Funcionário é suspeito de falsificar notas fiscais para desviar mais de R$ 130 mil de empresa

    Investigações começaram quando a empresa percebeu que o funcionário estava cometendo irregularidades, diz Polícia Civil

    Homem é preso suspeito de falsificar notas fiscais em empresa que trabalhava (Divulgação Polícia Civil)

    Homem é preso suspeito de falsificar notas fiscais em empresa que trabalhava (Divulgação Polícia Civil)

    Um homem que trabalhava numa empresa de energia foi preso suspeito de falsificar notas fiscais, nesta sexta-feira (14), em Goiânia. A Polícia Civil (PC) informou que o suspeito gerou um prejuízo superior a R$ 130 mil.

    O nome do suspeito não foi divulgado, por isso a reportagem não conseguiu localizar sua defesa. O nome da empresa também não foi informado. A polícia informou ainda que as investigações continuam.

    Segundo a PC, as investigações começaram quando a própria empresa percebeu que desde o ano passado, o funcionário estava cometendo irregularidades

    As investigações iniciaram após informações da empresa, que detectou irregularidades cometidas por um prestador de serviços, em conluio com outros dois suspeitos, teria gerado notas fiscais fraudulentas para desviar recursos financeiros", contou o delegado Thiago César Oliveira.

    Polícia Civil cumpre mandatos de busca e apreensão (Divulgação/ Polícia Civil)

    Polícia Civil cumpre mandatos de busca e apreensão (Divulgação/ Polícia Civil)

    O investigador disse ainda que o suspeito realizava a emissão de notas fiscais em nome de empresas vinculadas ao seu círculo pessoal, como familiares e amigos, e assim conseguia movimentar os valores desviados.

    Durante as investigações a polícia constatou que o funcionário se aproveitava de uma falha nos sistemas da empresa, duplicando as notas fiscais que já tinham sido aprovadas e em seguida, alterava os valores dos prestadores de serviço.

    As diligências policiais confirmaram vínculos diretos entre os investigados, incluindo parentesco e relações de amizade entre os proprietários das empresas utilizadas exclusivamente para a emissão das notas fraudulentas. Tais empresas não possuem quadro societário ativo, indicando claramente a finalidade criminosa de sua constituição", disse o Thiago César.

    Os agentes cumpriram três mandados de prisão temporária, três de busca e apreensão e bloqueio de bens e valores em Goiânia, Aparecida e Anápolis, ambos na região central do estado.

    Mandados de busca, apreensão e de prisão foram cumpridos em Goiânia, Aparecida e Anápolis (Divulgação/ Polícia Civil)

    Mandados de busca, apreensão e de prisão foram cumpridos em Goiânia, Aparecida e Anápolis (Divulgação/ Polícia Civil)

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    Dupla cria perfil falso de garota de programa para enganar pastor e divulga imagens íntimas dele nas redes, diz polícia

    Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Palmas e Paraíso do Tocantins. Segundo a Polícia Civil, um dos suspeitos é ex-membro da igreja em que a vítima era pastor.

    Modificado em 11/03/2025, 14:52

    Viaturas da Polícia Civil do Tocantins

    Viaturas da Polícia Civil do Tocantins (Reprodução/SSP-TO)

    A Polícia Civil investiga um grupo suspeito de divulgar imagens íntimas de um pastor nas redes sociais. Segundo a investigação, os suspeitos teriam criado o perfil falso de uma garota de programa para enganar a vítima e depois publicaram o conteúdo obtido em páginas de notícia.

    Mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta terça-feira (11) em Palmas e Paraíso do Tocantins. Segundo a investigação, os suspeitos também usaram perfis de notícia para divulgar as imagens e acusar falsamente a vítima de crime (suposto assédio a garota de programa). Mesmo utilizando perfis anônimos, dois suspeitos foram identificados.

    Conforme o delegado Antônio Onofre, os suspeitos têm 26 e 39 anos. Eles não tiveram os nomes divulgados e o g1 não conseguiu contato com a defesa deles.

    A apuração da 6ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC) apontou que um ex-membro de uma igreja em Paraíso do Tocantins, insatisfeito com a administração da instituição religiosa e com o pastor, criou o perfil falso se passando por uma garota de programa.

    "Por meio desse perfil, o indivíduo enganou a vítima, convencendo-a a enviar imagens íntimas. Posteriormente, essas imagens foram divulgadas em portais de notícias na internet com o objetivo claro de desmoralizar o líder religioso e a instituição à qual ele pertence. Além disso, o autor ainda atribuiu falsamente ao líder a prática de um crime que nunca ocorreu", disse o delegado.

    Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos endereços do criador do perfil falso, em Palmas, e do responsável pela divulgação das imagens, que mora em Paraíso. Segundo a Polícia Civil, durante a abordagem, o criador do perfil falso confessou os crimes.

    Durante a Operação Unfollow foram apreendidos dispositivos eletrônicos. O nome da operação significar 'deixar de seguir'. Os policiais também investigam a possível participação de mais pessoas no crime.

    O processo será enviado ao Ministério Público e ao Poder Judiciário para adoção das medidas legais necessárias.