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Israel testa volta do turismo e permite entrada de grupos de vacinados

As autoridades do país acreditam que a limitação é a melhor forma de monitorar o avanço da pandemia

Modificado em 21/09/2024, 01:00

Israel testa volta do turismo e permite entrada de grupos de vacinados

(Pixabay)

Israel começou neste domingo (23) a reabrir suas fronteiras para turistas. A entrada, no entanto, só é permitida para pequenos grupos de pessoas completamente imunizadas contra a Covid-19.

As autoridades do país acreditam que a limitação é a melhor forma de monitorar o avanço da pandemia e impedir a disseminação de novas variantes.

Por isso, o governo israelense desenvolveu um programa piloto que prevê a entrada, até 15 de junho, de 20 grupos de 5 a 30 turistas de países como Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha.

Outros 20 grupos foram selecionados para ficarem de prontidão, caso um dos selecionados não atenda às condições israelenses.

Uma das condições impostas por Israel é que todos os turistas estejam imunizados com vacinas aprovadas pela EMA (Agência Europeia do Medicamento) e FDA (Food and Drug Administration, a agência regulatória dos Estados Unidos). Os turistas ainda devem apresentar um teste PCR negativo antes de embarcar.

Até este momento, foram aprovadas pelos Estados Unidos as vacinas de Pfizer/BioNTech, Moderna e Janssen. A União Europeia também aprovou os 3 imunizantes e autorizou ainda o uso do da AstraZeneca.

A ministra do Turismo de Israel, Orit Farkash-Hacohen, afirmou que o país trabalha para permitir que mais viajantes possam entrar e, assim, "reabilitar a indústria do turismo e trazer centenas de milhares de pessoas de volta ao mercado de trabalho".

A ideia é aumentar o número de grupos em meados de junho e permitir que turistas individuais comecem a visitar o país em julho.

Com mais de 59% da população completamente vacinada, Israel registrou queda de 99% no número de mortes diárias por covid-19 desde o pico de óbitos, no começo de 2021. Aos poucos, o país volta à vida pré-pandemia. Em 19 de abril, o governo de Israel desobrigou o uso de máscaras em locais públicos.

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Covid 5 anos: sequelas da pandemia seguem vivas

Em 26 de março de 2020, morria a primeira vítima do coronavírus em Goiás. Viúvo e filhas de Maria Lopes ainda choram a perda devido à doença que devastou centenas de milhares de famílias no Brasil

Irmãs Iara e Sandra celebram a vida de seu pai, Paulo Alves de Souza, 1º paciente do HCamp na pandemia (Wildes Barbosa / O Popular)

Irmãs Iara e Sandra celebram a vida de seu pai, Paulo Alves de Souza, 1º paciente do HCamp na pandemia (Wildes Barbosa / O Popular)

Cinco anos depois, ainda é difícil aos familiares de Maria Lopes de Souza recordar o momento de sua partida após a infecção pelo Sars-CoV-2, que por muito tempo foi chamado de "novo coronavírus", surgido na China. A técnica de enfermagem aposentada, então com 66 anos, moradora de Luziânia, município do Entorno do Distrito Federal, foi a primeira vítima fatal da Covid-19 em Goiás. Naquele 26 de março de 2020, o Brasil já registrava 76 mortes, mas ainda havia um cenário de incertezas. No Estado, as autoridades de saúde buscavam respostas para delinear a melhor forma de atendimento à população. A perplexidade pairava Brasil afora.

A assistente social Sandra de Souza, 46, filha caçula de Maria Lopes, busca na memória os dias que antecederam a morte da mãe. "Estávamos com muito medo, as escolas tinham parado de funcionar e nós orientamos nossos pais a ficarem isolados na fazenda, sem receber ninguém." No dia 13 de março, o Decreto 9.633/2020 definiu a situação de emergência na saúde pública em Goiás e a partir daí vieram sucessivos decretos determinando isolamentos. Sandra conta que no final da primeira quinzena de março a mãe foi a uma igreja. "Acreditamos que foi o local da contaminação, porque ela não saía de casa."

O mal-estar respiratório de Maria e do marido Paulo Alves de Souza, então com 72 anos, alertou os filhos. "Pensamos em pneumonia, mas estranhamos porque ficaram doentes juntos", relata Sandra. Levaram o casal a uma unidade de pronto atendimento (UPA), onde foi medicado. Como a febre de Maria não cedeu, ela se dirigiu a um hospital privado de Luziânia e o médico a encaminhou para a UPA do Jardim Ingá, por entender que a unidade pública estaria mais preparada para casos daquele vírus desconhecido. "Ela ficou na sala vermelha e lá não tinha tomografia. Minha irmã a levou para um hospital particular de Valparaíso e o exame deu sugestivo de Covid", lembra a filha.

Maria Lopes de Souza: vítima da doença e do negacionismo (Divulgação)

Maria Lopes de Souza: vítima da doença e do negacionismo (Divulgação)

"Foi aterrorizante. Cinco anos depois é difícil falar nisso. Enquanto tentávamos entender o que estava acontecendo, agarrados a qualquer fio de esperança, o que recebíamos era desinformação. Diziam que era exagero, que era só uma "gripezinha" e que o medo era infundado." Maria Lopes foi transferida para Goiânia e internada no Hospital de Doenças Tropicais (HDT), então a unidade referência para atender infectados pelo novo coronavírus. Ela morreu na madrugada do dia 26, um dia após a internação. As autoridades de saúde anunciaram o óbito ressaltando que se tratava de uma paciente com comorbidades.

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Ao saber da morte da mulher, Paulo começou a passar mal e foi levado para a UPA do Jardim Ingá e de lá para Goiânia, tornando-se o paciente inaugural do primeiro Hospital de Campanha (HCamp) para enfrentamento da nova doença, montado em 14 dias no antigo Hospital do Servidor Público, que nunca tinha funcionado. "Era tudo novo e foi muito sofrido para a família. As pessoas evitavam contato conosco. Não passavam na calçada de nossas casas. Até parentes tinham receio. Na época, eu não conseguia falar no assunto", lembra a filha. Paulo ficou internado por seis dias. Sua alta foi muito comemorada pelos servidores, mas psicologicamente o motorista aposentado estava devastado.

"Ele se recuperou rapidinho, mas ficou depressivo. Até hoje, quando toca no assunto, chora", afirma a filha. Paulo não ficou com sequelas da Covid-19 e, aos 77 anos, continua morando na propriedade rural da família. Ele e Maria tiveram três filhos (Iara, Luis Carlos e Sandra), nove netos e dois bisnetos. "Há cinco anos, a Covid-19 mudou o mundo. Para nós, é uma mudança que tem nome, tem rosto e tem ausência. Nossa mãe é uma das vítimas dessa doença que muitos insistiram em negar. A nossa perda não foi só um número. Foi um vazio que nunca mais se preencheu. O que dói não é só a perda, mas a maneira como tudo aconteceu. Além da dor de ver quem a gente ama partir, tivemos que enfrentar o peso da negação, do descaso e da mentira."

Para enfrentar o luto, Sandra decidiu homenagear a mãe criando dois perfis em redes sociais -- @oamorquefica -- que, juntos, somam 1 milhão de seguidores. Neles, além de amor, ela fala de ausência e de resiliência. "A dor persiste, a saudade sufoca e a revolta ainda arde. Nossa mãe não foi só uma estatística, foi amor, foi história e foi vida. Ela foi tirada de nós por um vírus e por um sistema que preferiu fechar os olhos para a verdade", enfatiza.

Relações desfeitas pelo vírus

Marcada pela dor, a história de Maria e Paulo Lopes de Souza, até então um anônimo casal de Luziânia, se soma a muitas outras que vieram depois. No dia 12 de março, data em que o Brasil registrou a primeira morte por Covid-19, o músico Roberto Célio Pereira da Silva, o Xexéu, vestiu uma camiseta com a inscrição "Cláudia-se" para uma de suas apresentações. Foi a forma que encontrou para homenagear a afilhada e amiga Cláudia Garcia, cantora que morreu aos 49 anos no dia 26 de fevereiro de 2021. "Hoje chorei muito", contou ao POPULAR. Cláudia foi aliada de Xexéu na criação do projeto Adote a Arte que forneceu alimentos e material de limpeza ao pessoal da cultura que ficou sem trabalho durante a pandemia.

O músico Xexéu mostra no celular a foto com a amiga e cantora Cláudia Vieira, vítima da Covid-19 em fevereiro de 2021 (Diomício Gomes / O Popular)

O músico Xexéu mostra no celular a foto com a amiga e cantora Cláudia Vieira, vítima da Covid-19 em fevereiro de 2021 (Diomício Gomes / O Popular)

Xexéu e a mulher Daniela foram contaminados. Ele chegou a ficar internado com 50% do pulmão comprometido e caiu em tristeza profunda após a morte de Cláudia Garcia. Mas não deixou seu propósito esmorecer. Mobilizou amigos e fez a diferença, assim como outros colegas do meio cultural, entre eles o músico Carlos Brandão e o artista circense Maneco Maracá, que também lideraram iniciativas semelhantes. "Estimo que 15 mil cestas tenham sido distribuídas pelo Adote a Arte no auge da pandemia e depois", afirma. Xexéu lembra ainda que os artistas foram uma espécie de agentes de saúde naquele período tenebroso. "As lives -- apresentações online -- salvaram muita gente da depressão."

Quase dez meses após Goiás ter sido apresentado oficialmente à pandemia e suas consequências sanitárias, econômicas e emocionais, a capital passou por um momento espinhoso. Aos 71 anos, o ex-governador Maguito Vilela morreu no dia 13 de janeiro de 2021 em decorrência das sequelas da Covid. Em agosto do ano anterior, o político havia perdido duas irmãs em Jataí para a doença. Maguito já estava internado quando foi eleito para administrar Goiânia com 52% dos votos no segundo turno das eleições de 2020. Tomou posse de forma virtual e se licenciou do cargo. A gestão da capital pelos quatro anos seguintes ficaria a cargo do vice, Rogério Cruz.

No tribunal

A técnica judiciária Ariony Chaves de Castro, responsável pelo centro de memória do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (TRT-GO), fez da dor uma catarse. Em outubro de 2020, ela viu a Covid levar a cunhada, o irmão, os sogros dele. Em 2021, perdeu a irmã. "O Tribunal ficou fechado, mas trabalhei todos os dias. Foi o período em que mais produzi.Em alguns dias, eu sentava no chão e chorava muito. Tinha muito medo de morrer e deixar meu filho, então com 16 anos. O que me salvou foi a minha fé."

Servidora do TRT, Ariony Chaves, que perdeu 5 pessoas da familia para a Covid, fez documentário sobre a pandemia no tribunal: “O que me salvou foi a minha fé” ( Wesley Costa / O Popular)

Servidora do TRT, Ariony Chaves, que perdeu 5 pessoas da familia para a Covid, fez documentário sobre a pandemia no tribunal: “O que me salvou foi a minha fé” ( Wesley Costa / O Popular)

Ariony produziu o documentário A Repercussão da Pandemia de Covid-19 no TRT-GO, em que mostra as providências para manter o serviço jurisdicional e depoimentos de servidores e magistrados atingidos pela doença. A produção foi exibida no Festival Internacional de Cinema Ambiental (Fica) e concorre este ano ao Prêmio CNJ do Poder Judiciário.

Foi em 2021 que foi registrado o maior número de óbitos pela doença, em razão da chegada da variante ômicron, uma mutação do coronavírus. O produtor Felipe Jorge Kopanakis acompanhou em Goiânia o sofrimento do pai de 81 anos, que ficou cinco dias intubado antes de morrer, em maio daquele ano. Ele vivia em Niterói (RJ) e colaborou na produção do filme Mulheres & Covid, assinado pela irmã Fernanda Kopanakis e Ivan de Angelis, uma parceria com a Fiocruz. Depois disso, se cadastrou na Associação de Vítimas e Familiares de Vítimas da Covid (Avico). "A Covid impactou todo mundo. Fui me aprofundando no tema e vejo que um dos grandes problemas da sociedade brasileira é esquecer o passado. Houve uma onda de desinformação e mentiras, precisamos lutar contra isso."

Membro de uma organização não governamental que atua com cinema e literatura em escolas públicas às margens dos rios Guaporé, Amazonas e Negro, na Amazônia, Jorge Kopanakis conta que após a pandemia só conseguiu voltar à região em 2024. "O impacto da Covid nessas comunidades distantes foi imenso. Já existe um isolamento natural porque não têm estradas. Para chegar a Manaus, é preciso pegar uma voadora (tipo de barco comum na Amazônia) e viajar 12 horas. Ninguém chegava e as pessoas foram morrendo. Teve um professor que morreu por falta de oxigênio." O produtor pretende se dedicar a um documentário sobre vacinação. "A taxa vacinal do País caiu. Estamos negando a ciência."

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Israel ataca Gaza e encerra cessar-fogo com o Hamas

Ataque pôs fim a trégua em vigor desde janeiro em Gaza

Modificado em 18/03/2025, 09:50

Chefe do Estado-Maior de Israel, Maj. Gen. Eyal Zamir; Chefe do Serviço de Segurança Geral, Ronen Bar; e Comandante da Força Aérea, Maj. Gen. Tomer Bar, no fosso da Força Aéreai sraelense, comandando os ataques noturnos em Gaza

Chefe do Estado-Maior de Israel, Maj. Gen. Eyal Zamir; Chefe do Serviço de Segurança Geral, Ronen Bar; e Comandante da Força Aérea, Maj. Gen. Tomer Bar, no fosso da Força Aéreai sraelense, comandando os ataques noturnos em Gaza (Divulgação/IDF)

O cessar-fogo entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza colapsou na madrugada desta terça (18), com ataques renovados do Estado judeu a posições do grupo terrorista na região que deixaram mais de 400 mortos.

A operação, segundo as IDF (Forças de Defesa de Israel, na sigla inglesa), irá continuar e se expandir além dos ataques aéreos até aqui.

Há sinal de novas ofensivas terrestres, após a saída parcial das forças de Tel Aviv do território árabe a partir da trégua que entrou em vigor em 19 de janeiro. Os militares ordenaram a retirada de moradores de algumas áreas da faixa, sugerindo novos ataques.

Houve a usual troca de acusações acerca das responsabilidades. O Hamas afirmou que os ataques foram uma violação unilateral do cessar-fogo, e Israel disse que os terroristas "se recusaram repetidamente a soltar nossos reféns e rejeitaram todas as propostas recebidas pelo enviado do presidente dos Estados Unidos, Steve Witkoff".

Segundo o Hamas, ao menos 413 pessoas morreram e 660 ficaram feridos nos ataques, que começaram às 2h (20h de segunda em Brasília). Houve ataques em todos os pontos principais da região: a capital homônima, Deir al-Balah, Khan Yunis e Rafah.

O ataque foi recebido com protestos pelo Kremlin, que expressou preocupação com a estabilidade regional e as baixas civis. A Turquia manteve sua posição crítica e acusou Tel Aviv de genocídio. Já o alto comissário da ONU para direitos humanos, Volker Turk, se disse "horrorizado" com a ação de Israel.

Há uma movimentação de negociadores americanos e árabes para tentar ressuscitar a trégua, o que não pode ser descartado, mas o fato é que o colapso coloca um grande ponto de interrogação sobre o futuro da região.

A instabilidade é visível em vários pontos: em Gaza, nas escaramuças recentes no Líbano, em novos ataques israelenses em sua ocupação de uma faixa no sul da Síria e no embate direto entre EUA e rebeldes houthis no mar Vermelho e no Iêmen.

Tudo aponta para a pressão de Donald Trump sobre o Irã, patrocinador dos rivais de Israel e de Washington no Oriente Médio, algo que será aplaudido pelo premiê Binyamin Netanyahu ---cuja permanência no poder parece atrelada à sua capacidade de manter Israel em pé de guerra.

Israel vinha sinalizando que retomaria os ataques ao Hamas nas últimas semanas. No centro da crise há a questão do futuro político tanto do Hamas quanto do governo de Netanyahu.

Os radicais são colocados como carta fora do baralho em qualquer transição no território que comandam desde o cisma com a facção que governa a Cisjordânia, a Autoridade Nacional Palestina, em 2007. Foram massacrados militarmente, mas retém poderio como força de guerrilha.

Ao dificultar o prosseguimento dos termos do acordo com Tel Aviv, a chamada fase 2, o Hamas tenta ganhar tempo. Foi assim durante o processo de libertação inicial dos reféns, com ameaças de renovação das hostilidades frequentes.

Já Netanyahu faz o mesmo por outros motivos. Do ponto de vista doméstico, o fracasso em dar sequência ao processo de libertação dos reféns tomados pelo Hamas em 7 de outubro de 2023, ataque que disparou a guerra, o pressiona por um lado.

Do outro, a ultradireita que o sustenta no Parlamento cobra o endurecimento com os palestinos. O premiê ganhou musculatura com a volta de Trump ao poder, com seu plano delirante de remover os palestinos de Gaza para tornar as ruínas num empreendimento imobiliário à beira-mar.

Netanyahu vive também uma guerra interna contra o chefe do Shin Bet, o serviço de segurança interna que participou com a IDF da nova operação, Ronen Bar. O premiê chegou a anunciar que recomendou a remoção do diretor por falta de confiança.

As Forças Armadas também estão num processo de transição, com um novo chefe de Estado-Maior, Eyal Zamir. A ideia de retomar ações grandes com suas forças descansadas após dois meses pode ser tentadora para suas pretensões.

Tudo isso embaralhou as cartas na região, forçando atores como países árabes a se mexer, pressionados por Washington para receber boa parte dos mais de 2 milhões de moradores de Gaza. Egito e Jordânia protestaram e o sauditas buscaram algum protagonismo, mas até aqui nada aconteceu além de propostas de reconstrução vagas.

Na dita fase 1, foram libertados 25 dos 251 reféns tomados no 7 de Outubro. Outros 8 corpos foram liberados pelo Hamas. Ainda há 59 cativos em Gaza, um número incerto deles de mortos. Em troca, até aqui cerca de 2.000 palestinos foram soltos de prisões em Israel.

A fase 2 previa o fim da desocupação de Gaza pelos israelenses, mas eles seguem em faixas fronteiriças, e a libertação dos reféns remanescentes. Tel Aviv chegou a propor no começo do mês uma nova trégua, de 50 dias, para fazer tais arranjos, mas o Hamas rejeitou.

Netanyahu passou a segurar a entrada de ajuda humanitária na região, piorando ainda mais a situação já dramática na faixa. De lado a lado, houve testes de estresse, com ataques pontuais. Agora, a região volta à incerteza.

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Websérie mostra destinos turísticos secretos em Goiás

Produção incentivada pela Lei Paulo Gustavo revela maravilhas ocultas do estado. Assista no canal Vida de Mochila no YouTube

Modificado em 17/09/2024, 16:34

Caiapônia

Caiapônia (Divulgação)

Você sabia que Goiás abriga destinos tão secretos que poucos já ouviram falar? A nova websérie "Goiás: O Coração do Brasil" convida você a embarcar em uma aventura para descobrir esses locais incríveis e pouco explorados.

Realizada com recursos da Lei Paulo Gustavo do governo federal e operacionalizada pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura, a série promete revelar as maravilhas ocultas do estado.

Com episódios já disponíveis no canal Vida de Mochila no YouTube , a websérie, conduzida pelos viajantes Richard Oliveira Silva e Lanna Sanches Dogo, percorre três das 12 regiões turísticas do Mapa do Turismo Goiás. Aqui estão alguns dos destinos revelados:
Serranópolis : Lar de um sítio arqueológico de 12 mil anos, Serranópolis surpreende com suas pinturas rupestres, cachoeiras de águas cristalinas e abrigos de pedras. O episódio inclui depoimentos de Élio Amorim, guia e geógrafo, e da artesã Alcione, que ensina o artesanato local de capim do brejo.
Chapadão do Céu : No Parque Nacional da Chapada das Emas, uma das últimas áreas remanescentes de Cerrado intocado no Brasil, você pode vivenciar um safári emocionante e o fenômeno da bioluminescência das larvas de vaga-lume. O guia Aluísio Cabral compartilha sua paixão pela preservação do Cerrado.
Caiapônia : Conhecida por suas cachoeiras gigantes, como a São Domingos e a Santa Helena, Caiapônia é um paraíso para os amantes de trilhas desafiadoras e águas cristalinas. O Estado do Goiás já é conhecido pelas tantas cachoeiras incríveis que tem, e essa cidade vai com certeza ajudar ainda mais nessa fama.
Paraúna : O misticismo das formações rochosas do Parque Estadual de Paraúna, como a Serra das Galés e a Ponte de Pedra, encanta os visitantes. A série também explora a vinícola Serra das Galés e as lendas locais que beiram o realismo mágico.
Mambaí : A "farmácia do Cerrado", Mambaí oferece uma experiência única com suas plantas medicinais, fervedouros e cavernas. O episódio destaca a importância da preservação ambiental e a tradição local no uso de plantas medicinais.
Terra Ronca : Explore o maior complexo de cavernas da América Latina no Parque Estadual da Terra Ronca. Com mais de 100 grutas catalogadas e lendas que permeiam a região, este destino é um patrimônio tanto ambiental quanto cultural.

Cada episódio é uma porta de entrada para lugares mágicos e histórias que merecem ser contadas e vividas. A websérie "Goiás: O Coração do Brasil" não é apenas uma viagem visual, mas um convite para valorizar as riquezas do estado de Goiás.
Vida de Mochila
Criado em 2014, o canal Vida de Mochila nasceu com o objetivo de inspirar e apoiar pessoas a viajarem de maneira transformadora. O canal promove a ideia de repensar o estilo de vida e se conectar profundamente com as histórias das comunidades locais. Richard Oliveira Silva e Lanna Sanches Dogo incentivam seus seguidores a saírem das rotas turísticas tradicionais para desbravar o novo, conhecendo novas formas de viver e enxergar a vida. Através de suas viagens, eles mostram como é possível ter experiências enriquecedoras em contato direto com as culturas e as pessoas dos lugares que visitam, promovendo um turismo mais consciente e significativo.

Sobre a Produção
"Goiás: O Coração do Brasil" é uma produção independente que celebra o estado de Goiás, utilizando tecnologia de ponta, incluindo drones, para capturar imagens aéreas deslumbrantes. A série também inclui entrevistas com moradores locais e especialistas, proporcionando uma visão autêntica e rica sobre a história e as tradições do Cerrado. O projeto foi realizado com recursos da Lei Paulo Gustavo do governo federal operacionalizado pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura.

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Goiânia ganha rota sertaneja com 10 bares e 21 shows

Iniciativa será lançada nesta quinta-feira (4) e busca fomentar o turismo local e impulsionar bares e restaurantes da capital

Modificado em 17/09/2024, 16:30

Goiânia ganha rota sertaneja com 10 bares e 21 shows

(Divulgação)

Com o título de Capital Sertaneja do país, Goiânia dá mais um passo para homenagear o estilo musical. É a Rota Sertaneja, iniciativa que será lançada nesta quinta-feira (4), às 18 horas, durante a Expo Turismo, no Centro de Convenções de Goiânia.

Entre o meses de agosto e outubro deste ano, 10 bares e restaurantes da cidade vão oferecer 21 shows. Nos dias dedicados ao evento, não será cobrado couvert artístico. Além de aproveitar as apresentações musicais, o público poderá degustar petiscos que foram criados especialmente para a rota com preços promocionais.

A iniciativa é da Abrasel, Sindibares e Agetul e também busca fomentar o turismo local e impulsionar bares e restaurantes da capital.

Para os organizadores, essa será uma oportunidade para turistas e moradores locais conhecerem diferentes cenários do sertanejo.

Os bares participantes são: Bahrem RP, Bahrem Eldorado, Bar e Restaurante Pilão, Tela Quente Bar, Arizona Cervejaria, Village Trinta e Três, Botequim Agora, Cumpadi Bar e Restaurante, Tribos do Espeto, Black Ball Snooker Bar e Piry Cozinha Nordestina.

A programação com shows será divulgada nos próximos dias.